História forte e pesada, pouco abordada em filmes que exploram os campos de concentração nazistas. Porém, esperava um pouco mais de emoção na trama, um pouco mais de proximidade.
Acredito que minha expectativa não foi 100% atendida provavelmente por uma dificuldade típica que diretores & cia encontram ao adaptar uma peça de teatro para o cinema. Bent ainda carrega em seu roteiro, em sua fotografia e até mesmo em algumas atuações toda a carga do teatro da peça de Martin Sherman.
Bent merece certo destaque por ser um dos poucos filmes que abordam os gays nos campos de concentração nazista. Ouso dizer que é indispensável para quem procura material sobre o assunto.
Justamente as cenas que as atrizes principais reclamaram, sobretudo em cima do que Léa Seydoux contou depois, foram as que mais me incomodaram. Várias vezes me senti vendo um soft pornô lésbico dirigido por um homem abusivo, sem sentir entrosamento das atrizes nestas cenas. Neste aspecto, o filme em nada é diferente dos trocentos filmes lésbicos que só rodam em cima de cenas de sexo, de fetichização e sexualização de lésbicas.
No mais, a fotografia como um todo é algo que me encanta neste filme e super combina com o ritmo lento do filme. Outro potno forte é que o filme toca bastante na questão de se assumir e sair do armário, da pressão psicológica que pessoas próximas fazem e o quanto certos estigmas da sociedade pesam na gente. Ganha minha preferência em cima da atuação da Adèle e da Léa.
Um filme que trata o assunto da homossexualidade de duas garotas na adolescência de uma forma doce, fora do usual (e incômodo) ponto de vista fortemente sexualizado que muitos filmes com o mesmo tema carregam. Sinto falta de mais filmes LGBT, sobre tudo sobre lésbicas, que não apelem para um roteiro de forte fetichização ou sexualização.
Doce, porém, levanta a velha problemática do armário, da aceitação, enfim, muitos pontos que receberam um toque carinhoso sem ficarem piegas.
Prós: a fotografia levemente granulada e de cores mais pálidas, o olhar de Daniela sobre o tema geral do filme e a temática em si girando entorno de religiosidade cega ferrando com a vida das pessoas.
Contra: o roteiro não é tão forte quanto o tema. Em alguns momentos me senti assistindo um misto de filme adolescente que se perde na trama. Dá um soninho.
Tiroteio, explosões e uma história perdida no meio. Me lembrou um pouco o enredo dos filmes dos anos 80 e 90 sempre estrelados pelo Arnold Swarzenegger. E muito me lembrou os duelos multiplayer do homônimo jogo no qual foi baseado: tiroteio, explosões, bagunça e pouca história para contar.
Bent
3.8 206História forte e pesada, pouco abordada em filmes que exploram os campos de concentração nazistas. Porém, esperava um pouco mais de emoção na trama, um pouco mais de proximidade.
Acredito que minha expectativa não foi 100% atendida provavelmente por uma dificuldade típica que diretores & cia encontram ao adaptar uma peça de teatro para o cinema. Bent ainda carrega em seu roteiro, em sua fotografia e até mesmo em algumas atuações toda a carga do teatro da peça de Martin Sherman.
Bent merece certo destaque por ser um dos poucos filmes que abordam os gays nos campos de concentração nazista. Ouso dizer que é indispensável para quem procura material sobre o assunto.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3KJustamente as cenas que as atrizes principais reclamaram, sobretudo em cima do que Léa Seydoux contou depois, foram as que mais me incomodaram. Várias vezes me senti vendo um soft pornô lésbico dirigido por um homem abusivo, sem sentir entrosamento das atrizes nestas cenas. Neste aspecto, o filme em nada é diferente dos trocentos filmes lésbicos que só rodam em cima de cenas de sexo, de fetichização e sexualização de lésbicas.
No mais, a fotografia como um todo é algo que me encanta neste filme e super combina com o ritmo lento do filme. Outro potno forte é que o filme toca bastante na questão de se assumir e sair do armário, da pressão psicológica que pessoas próximas fazem e o quanto certos estigmas da sociedade pesam na gente. Ganha minha preferência em cima da atuação da Adèle e da Léa.
First Girl I Loved
3.0 74Um filme que trata o assunto da homossexualidade de duas garotas na adolescência de uma forma doce, fora do usual (e incômodo) ponto de vista fortemente sexualizado que muitos filmes com o mesmo tema carregam. Sinto falta de mais filmes LGBT, sobre tudo sobre lésbicas, que não apelem para um roteiro de forte fetichização ou sexualização.
Doce, porém, levanta a velha problemática do armário, da aceitação, enfim, muitos pontos que receberam um toque carinhoso sem ficarem piegas.
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraPrós: a fotografia levemente granulada e de cores mais pálidas, o olhar de Daniela sobre o tema geral do filme e a temática em si girando entorno de religiosidade cega ferrando com a vida das pessoas.
Contra: o roteiro não é tão forte quanto o tema. Em alguns momentos me senti assistindo um misto de filme adolescente que se perde na trama. Dá um soninho.
Companhia de Herois: O Filme
2.9 36Tiroteio, explosões e uma história perdida no meio. Me lembrou um pouco o enredo dos filmes dos anos 80 e 90 sempre estrelados pelo Arnold Swarzenegger. E muito me lembrou os duelos multiplayer do homônimo jogo no qual foi baseado: tiroteio, explosões, bagunça e pouca história para contar.
O Milagre Veio do Espaço
3.6 161 Assista AgoraDeve ter sido o filme que mais assisti na infância, especialmente na Sessão da Tarde. Tem uma história simples (e fofinha) e ao mesmo tempo cativante.