É um filme com uma boa produção e com uma característica interessante, que é o fato de ser inteiramente falado em aramaico e latim, promovendo mais fidelidade à história que está sendo contada. Porém, ele se resume à uma exposição do sofrimento ao qual Jesus foi submetido, se sustentando em uma dramaticidade que de tão excessiva, acaba passando por cima do objetivo de impactar através da tortura explícita, e faz com que o filme se torne cansativo por não apresentar mais conteúdo. Jesus realmente é uma das figuras mais populares da história do mundo, mas isso não serve como motivo para a contextualização do que está sendo retratado se fazer desnecessária. Em diversos momentos, me peguei pensando na possibilidade de alguém estar vendo o filme e se perguntando: "Ok, mas o que aconteceu para tamanha crueldade estar sendo direcionada para essa pessoa?". Esses fatos limitam a obra apenas ao seu nicho, fazendo com que seja difícil para pessoas não pertencentes ao seu público-alvo conseguirem se relacionar com ela. Da mesma forma que adaptações de romances ou best-sellers não devem ser construídas partindo do pressuposto de que o público teve contato com o material base, a leitura da bíblia também não deveria ser um "pré-requisito" para conseguirmos nos conectar com um filme.
É um filme com uma energia muito marcante. Ele termina e você continua se sentindo como se ainda estivesse vendo-o. Não me pareceu muito claro o porquê daquela história estar sendo contada, mas por alguma razão, eu gostei de estar ali acompanhando a mesma. Talvez seja sobre isso.
Recentemente, a terceira temporada de Castlevania estreou e eu resolvi rever a série do início pra poder ficar com a história fresca na minha cabeça. Após terminar de rever a primeira temporada, acabei me lembrando de quando o anime estreou na Netflix em 2017. Na época, eu vi apenas o primeiro episódio, e não dei mais atenção para ele. Em seguida, me lembrei de quando a segunda temporada saiu, e eu fui convencido a assistir o restante da primeira para poder contemplar a mesma. Hoje, após terminar de rever a segunda, me lembrei também de como eu não me arrependo nem um pouco disso.
Definitivamente, Castlevania é um exemplo de que é possível fazer uma adaptação decente de um jogo. A primeira temporada, embora pequena, já funcionava por servir como uma introdução para algo maior que está por vir. E a segunda temporada simplesmente não decepciona, porque consegue atender à todas as expectativas que foram criadas, e ainda vai além.
A animação é ainda mais bonita do que na primeira temporada, trazendo mais planos abertos dos cenários, e o roteirista Warren Elis nos entrega um universo expandido, com um Drácula mais complexo, personagens bem desenvolvidos e uma trama articulada. Uma produção brilhante da Netflix, que infelizmente, me parece não estar entre as mais conhecidas da plataforma, as quais em grande maioria, ficam famosas mesmo sendo medíocres. O destaque fica para o episódio 7, que é um espetáculo à parte.
Obs: A batalha travada ao som de Bloody Tears por Trevor, Sypha e Adrian quando eles entram no castelo do Drácula, é uma das melhores cenas de toda a série.
Com certeza, uma das aventuras mais bem escritas que eu já vi. O universo que conhecemos no filme anterior é expandido e o vilão que serve como eixo para a verdadeira história da trilogia nos é apresentado. Destaque para toda a sequência de ação na Isla Cruces e para o final com consequências que fazem o filme seguinte ser praticamente impossível de não ser conferido.
Já havia assistido quando eu era mais novo, e embora não tivesse desgostado, eu o tinha no meu imaginário apenas como "aquele filme em que o navio afunda, e que tem a música da Céline Dion". Hoje, muitos anos depois, eu o revi, e não consigo descrever o impacto que estou sentindo agora.
A partir da perspectiva da personagem fictícia Rose, acompanhamos a narração dos eventos que antecederam o naufrágio do famoso RMS Titanic. Em meio à isso, Cameron nos mostra em tela um retrato da arrogância humana que existiu por detrás de um dos maiores desastres marítimos da história, e ainda retrata de forma sutil questões como a desigualdade entre classes e o papel da mulher no início do século 20.
Uma obra grandiosa, merecidamente aclamada e detentora de uma das histórias de romance mais marcantes de todos os tempos.
Série ambientada no Bronx dos anos 70 que utiliza de forma brilhante o nascimento da cultura hip-hop como cenário para falar sobre diversos assuntos, desde as questões intimistas e familiares vividas por cada personagem, até as questões sociais, raciais, políticas e econômicas do contexto onde eles vivem.
Algumas coisas me incomodaram, como por exemplo, a relação entre Mylene e Books. O casal composto pelos dois não funciona pra mim, visto que Mylene age praticamente o tempo inteiro como se estivesse disposta a criar problemas na relação, e Books, por sua vez, é um garoto muito inteligente, mas acaba por se submeter à todas as projeções de controle de Mylene, continuando a correr atrás de uma pessoa que aparenta não respeitar os seus sonhos ou entender os seus dilemas.
Mas, em suma, a história é muito cativante e tem as suas potenciais falhas compensadas com momentos bastante decisivos, e que muitas vezes proporcionam reflexões importantes de forma natural, algo que nos faz perceber que estamos diante de um trabalho sensível e representativo, mas que não foi executado de forma pretensiosa para isso. Destaque também para a primorosa trilha sonora.
É realmente lamentável que tenha sido cancelada. A série claramente tinha sido projetada para seguir por um caminho que foi interrompido, sendo esta a principal razão para a notável inferioridade da "segunda temporada", que me aparenta ser nada mais que uma reunião do restante do material que já tinha sido produzido, editado de maneira a entregar aquele suposto "final". Por fim, acaba sendo uma experiência um pouco frustrante, já que temos uma primeira temporada que vale a pena ser vista, ao mesmo tempo em que não nos foi entregue um desfecho que faça jus à mesma.
Não é o melhor e nem o pior filme sobre a temática. Tinha potencial para ser mais profundo, mas ainda assim ele consegue provocar algumas reflexões válidas.
Assisti hoje, mais de 10 anos depois de ter visto pela primeira vez na casa dos meus avós. Show absurdamente bem produzido, Shania dispensa comentários.
Fiquei impressionado por ter assistido a série até aqui sem saber que o Steve Carell iria sair. Quando iniciei essa temporada, eu ainda estava achando que o mesmo iria voltar após alguns episódios, até que acabei lendo que o contrato dele realmente havia acabado na sétima temporada.
Claramente a falta do Michael Scott é sentida na série, e não só por parte do espectador. A produção também acabou sendo afetada por isso, já que podemos ver aqui uma temporada inteira onde o problema "Quem vai substituir o Steve Carell?" não foi solucionado, e a constante falta de definição de quem é/vai ser o novo gerente é sentida mesmo que, supostamente, o escolhido para ocupar o seu lugar na série tenha sido o Andy, interpretado pelo Ed Helms.
Entre os novos atores, quem se destaca é o James Spader, que já havia roubado a cena desde os últimos 2 episódios da temporada anterior. O arco de seu personagem, Robert California, começa melhor do que termina, visto que aos poucos, o seu ar misterioso e enigmático (que talvez seja a sua característica mais marcante), vai se enfraquecendo. Mas ainda assim, o personagem se mantém no tom adequado, já que essa mudança ocorre de forma natural ao longo dos episódios.
No fim das contas, é possível notar algo positivo em meio à tudo isto. Embora tenha decaído, a série ainda continua executando de forma apropriada algumas de suas outras características, fato este que muito se deve ao restante do elenco principal, que como sempre se sai muito bem, e consequente, acaba por provar que a riqueza em The Office não está resumida unicamente à presença do Steve.
Que obra-prima. É de uma sensibilidade e de uma agressividade simultânea que fica difícil falar sobre. Finalmente podemos ver uma obra entregando um retrato coerente e palpável da nova geração, escancarando na tela todos os detalhes e complexidades da realidade com a qual a juventude do século 21 se relaciona. Mais uma produção primorosa da HBO, com direção de arte, fotografia, trilha sonora e atuações impecáveis.
O filme está classificado como terror, mas a real é que é difícil até entender o que de fato esse filme é. Jordan Peele está à nossa frente, eu nunca assisti algo parecido. E assistir uma só vez não é suficiente, porque ainda falta muito pra digerir.
O único defeito desse filme é que ele acaba. Não percam por nada a chance de ver Alita no cinema. Hoje eu tive uma das maiores experiências cinematográficas da minha vida, e só posso dar os meus mais sinceros agradecimentos ao Robert Rodriguez e ao James Cameron por realizarem esta obra-prima.
Não vi o filme ainda, mas fiquei um pouco incomodado ao acessar a página: essa sinopse do filmow está contando um spoiler ou aquilo é algo que já se sabe desde os minutos iniciais do filme?
***Me corrijam caso algo errado sobre o roteiro estiver escrito aqui***
Vou dividir meu comentário em parte crítica e parte pessoal.
Parte Crítica: Frozen é um filme que simplesmente, apenas funciona. Não é "o filme", como muitos consideram. Achei uma produção comum, com alguns pequenos erros no roteiro (como o fato de Elsa ir até as montanhas a pé em apenas uma noite e Ana não conseguir nem chegar á cavalo até lá durante um dia inteiro). Ainda assim, Frozen não é ruim e te deixa satisfeito ao terminar de assistí-lo. Destaque para 3 coisas: - A trilha sonora é envolvente em alguns momentos, porém entediante em outros, devido á exageros por parte da duração e da aparição de algumas músicas no filme. "Let it Go" é escassa, pobre e sem graça, e pra mim, não merecia o Oscar de melhor canção. - A parte sentimental do filme fica por conta mesmo é da música "Você quer brincar na neve?", que cumpre muito bem o seu papel ao mostrar o dilema interno de Ana, ainda criança e sem compreender sua separação da irmã, até chegar na sua fase adulta, além de apresentar uma evolução cronológica resumida do que acontece durante todo esse período na vida das meninas, a morte de seus pais e a frustração contida dentro de Elsa, que ainda não consegue ter total controle sobre seus poderes (Elsa também demonstra um certo trauma em relação ás recomendações de seu pai, "encobrir, não sentir, não deixar saber"). - Frozen sofre com o problema do humor em comparação á outras produções da Disney, é fato. Na sua forma natural, mostra um lado humorístico muito infantil e sem graça. A saída do filme para este problema seria o Olaf, que viria a ser o personagem capaz de quebrar esse gelo, o que infelizmente, não acontece. Olaf é engraçado (não sempre), porém, é muito resumido na história e aparece apenas a partir da metade do filme, deixando a desejar este aspecto da produção, na minha opnião.
Parte pessoal: Sinceramente, não entendo como as pessoas podem achar este filme tão "perfeito" e adorar tanto a música "Let it Go". Frozen é cheio de "errinhos" no roteiro, que incluem: reviravoltas sem sentido, passagem do tempo desorganizada em algumas partes, 2 ou 3 músicas fora de hora, desenvolvimento apressado, etc. O filme realmente, não é ruim, mas ouvir pessoas dizerem que choraram no final, me deixa surpreendido, de verdade, sendo que a única parte do filme que pode trazer á tona o pensamento da possibilidade de chorar ou não é a parte em que "Você quer brincar na neve?" toca. Por fim, não condeno a produção e deixo minha nota num adequado "bom" (3,0).
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraO cinema coreano não para de me encantar.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraÉ um filme com uma boa produção e com uma característica interessante, que é o fato de ser inteiramente falado em aramaico e latim, promovendo mais fidelidade à história que está sendo contada.
Porém, ele se resume à uma exposição do sofrimento ao qual Jesus foi submetido, se sustentando em uma dramaticidade que de tão excessiva, acaba passando por cima do objetivo de impactar através da tortura explícita, e faz com que o filme se torne cansativo por não apresentar mais conteúdo. Jesus realmente é uma das figuras mais populares da história do mundo, mas isso não serve como motivo para a contextualização do que está sendo retratado se fazer desnecessária. Em diversos momentos, me peguei pensando na possibilidade de alguém estar vendo o filme e se perguntando: "Ok, mas o que aconteceu para tamanha crueldade estar sendo direcionada para essa pessoa?".
Esses fatos limitam a obra apenas ao seu nicho, fazendo com que seja difícil para pessoas não pertencentes ao seu público-alvo conseguirem se relacionar com ela. Da mesma forma que adaptações de romances ou best-sellers não devem ser construídas partindo do pressuposto de que o público teve contato com o material base, a leitura da bíblia também não deveria ser um "pré-requisito" para conseguirmos nos conectar com um filme.
A Cidade Onde Envelheço
3.6 130 Assista AgoraÉ um filme com uma energia muito marcante. Ele termina e você continua se sentindo como se ainda estivesse vendo-o.
Não me pareceu muito claro o porquê daquela história estar sendo contada, mas por alguma razão, eu gostei de estar ali acompanhando a mesma.
Talvez seja sobre isso.
Castlevania (2ª Temporada)
4.2 189Recentemente, a terceira temporada de Castlevania estreou e eu resolvi rever a série do início pra poder ficar com a história fresca na minha cabeça. Após terminar de rever a primeira temporada, acabei me lembrando de quando o anime estreou na Netflix em 2017. Na época, eu vi apenas o primeiro episódio, e não dei mais atenção para ele. Em seguida, me lembrei de quando a segunda temporada saiu, e eu fui convencido a assistir o restante da primeira para poder contemplar a mesma. Hoje, após terminar de rever a segunda, me lembrei também de como eu não me arrependo nem um pouco disso.
Definitivamente, Castlevania é um exemplo de que é possível fazer uma adaptação decente de um jogo. A primeira temporada, embora pequena, já funcionava por servir como uma introdução para algo maior que está por vir. E a segunda temporada simplesmente não decepciona, porque consegue atender à todas as expectativas que foram criadas, e ainda vai além.
A animação é ainda mais bonita do que na primeira temporada, trazendo mais planos abertos dos cenários, e o roteirista Warren Elis nos entrega um universo expandido, com um Drácula mais complexo, personagens bem desenvolvidos e uma trama articulada. Uma produção brilhante da Netflix, que infelizmente, me parece não estar entre as mais conhecidas da plataforma, as quais em grande maioria, ficam famosas mesmo sendo medíocres. O destaque fica para o episódio 7, que é um espetáculo à parte.
Obs: A batalha travada ao som de Bloody Tears por Trevor, Sypha e Adrian quando eles entram no castelo do Drácula, é uma das melhores cenas de toda a série.
Piratas do Caribe: O Baú da Morte
3.9 872 Assista AgoraCom certeza, uma das aventuras mais bem escritas que eu já vi.
O universo que conhecemos no filme anterior é expandido e o vilão que serve como eixo para a verdadeira história da trilogia nos é apresentado.
Destaque para toda a sequência de ação na Isla Cruces e para o final com consequências que fazem o filme seguinte ser praticamente impossível de não ser conferido.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraJá havia assistido quando eu era mais novo, e embora não tivesse desgostado, eu o tinha no meu imaginário apenas como "aquele filme em que o navio afunda, e que tem a música da Céline Dion". Hoje, muitos anos depois, eu o revi, e não consigo descrever o impacto que estou sentindo agora.
A partir da perspectiva da personagem fictícia Rose, acompanhamos a narração dos eventos que antecederam o naufrágio do famoso RMS Titanic. Em meio à isso, Cameron nos mostra em tela um retrato da arrogância humana que existiu por detrás de um dos maiores desastres marítimos da história, e ainda retrata de forma sutil questões como a desigualdade entre classes e o papel da mulher no início do século 20.
Uma obra grandiosa, merecidamente aclamada e detentora de uma das histórias de romance mais marcantes de todos os tempos.
O Ovo
4.2 2Incrível.
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Esta é simplesmente uma das coisas mais inacreditáveis que eu já assisti em toda a minha vida.
The Get Down (1ª Temporada)
4.5 417 Assista AgoraSérie ambientada no Bronx dos anos 70 que utiliza de forma brilhante o nascimento da cultura hip-hop como cenário para falar sobre diversos assuntos, desde as questões intimistas e familiares vividas por cada personagem, até as questões sociais, raciais, políticas e econômicas do contexto onde eles vivem.
Algumas coisas me incomodaram, como por exemplo, a relação entre Mylene e Books. O casal composto pelos dois não funciona pra mim, visto que Mylene age praticamente o tempo inteiro como se estivesse disposta a criar problemas na relação, e Books, por sua vez, é um garoto muito inteligente, mas acaba por se submeter à todas as projeções de controle de Mylene, continuando a correr atrás de uma pessoa que aparenta não respeitar os seus sonhos ou entender os seus dilemas.
Mas, em suma, a história é muito cativante e tem as suas potenciais falhas compensadas com momentos bastante decisivos, e que muitas vezes proporcionam reflexões importantes de forma natural, algo que nos faz perceber que estamos diante de um trabalho sensível e representativo, mas que não foi executado de forma pretensiosa para isso. Destaque também para a primorosa trilha sonora.
É realmente lamentável que tenha sido cancelada. A série claramente tinha sido projetada para seguir por um caminho que foi interrompido, sendo esta a principal razão para a notável inferioridade da "segunda temporada", que me aparenta ser nada mais que uma reunião do restante do material que já tinha sido produzido, editado de maneira a entregar aquele suposto "final". Por fim, acaba sendo uma experiência um pouco frustrante, já que temos uma primeira temporada que vale a pena ser vista, ao mesmo tempo em que não nos foi entregue um desfecho que faça jus à mesma.
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraNão é o melhor e nem o pior filme sobre a temática. Tinha potencial para ser mais profundo, mas ainda assim ele consegue provocar algumas reflexões válidas.
Destaque para a sequência final com o texto do Carl Sagan.
Shania Twain: Up! Live in Chicago
4.6 2Assisti hoje, mais de 10 anos depois de ter visto pela primeira vez na casa dos meus avós.
Show absurdamente bem produzido, Shania dispensa comentários.
The Office (8ª Temporada)
4.0 302Fiquei impressionado por ter assistido a série até aqui sem saber que o Steve Carell iria sair. Quando iniciei essa temporada, eu ainda estava achando que o mesmo iria voltar após alguns episódios, até que acabei lendo que o contrato dele realmente havia acabado na sétima temporada.
Claramente a falta do Michael Scott é sentida na série, e não só por parte do espectador. A produção também acabou sendo afetada por isso, já que podemos ver aqui uma temporada inteira onde o problema "Quem vai substituir o Steve Carell?" não foi solucionado, e a constante falta de definição de quem é/vai ser o novo gerente é sentida mesmo que, supostamente, o escolhido para ocupar o seu lugar na série tenha sido o Andy, interpretado pelo Ed Helms.
Entre os novos atores, quem se destaca é o James Spader, que já havia roubado a cena desde os últimos 2 episódios da temporada anterior. O arco de seu personagem, Robert California, começa melhor do que termina, visto que aos poucos, o seu ar misterioso e enigmático (que talvez seja a sua característica mais marcante), vai se enfraquecendo. Mas ainda assim, o personagem se mantém no tom adequado, já que essa mudança ocorre de forma natural ao longo dos episódios.
No fim das contas, é possível notar algo positivo em meio à tudo isto. Embora tenha decaído, a série ainda continua executando de forma apropriada algumas de suas outras características, fato este que muito se deve ao restante do elenco principal, que como sempre se sai muito bem, e consequente, acaba por provar que a riqueza em The Office não está resumida unicamente à presença do Steve.
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892Que obra-prima. É de uma sensibilidade e de uma agressividade simultânea que fica difícil falar sobre.
Finalmente podemos ver uma obra entregando um retrato coerente e palpável da nova geração, escancarando na tela todos os detalhes e complexidades da realidade com a qual a juventude do século 21 se relaciona. Mais uma produção primorosa da HBO, com direção de arte, fotografia, trilha sonora e atuações impecáveis.
Ah, e só para destacar:
Todos estão falando da Zendaya e com total razão, mas a performance do Jacob Elordi na cena em que o Nate briga com o pai é uma coisa de outro mundo.
O Caso dos Irmãos Naves
4.2 87 Assista AgoraImpressionante pela temática abordada considerando a época na qual foi produzido. Um filme corajoso e importante por gerar reflexões tão atuais.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraObra-prima.
Ele Está de Volta
3.8 681Genial.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraO filme está classificado como terror, mas a real é que é difícil até entender o que de fato esse filme é. Jordan Peele está à nossa frente, eu nunca assisti algo parecido. E assistir uma só vez não é suficiente, porque ainda falta muito pra digerir.
Curiosidade:
Só eu chorei com aquela sequência do confronto final?
Alita: Anjo de Combate
3.6 813 Assista AgoraO único defeito desse filme é que ele acaba.
Não percam por nada a chance de ver Alita no cinema.
Hoje eu tive uma das maiores experiências cinematográficas da minha vida, e só posso dar os meus mais sinceros agradecimentos ao Robert Rodriguez e ao James Cameron por realizarem esta obra-prima.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraImpecável.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraQue filme lindo.
Ao Cair da Noite
3.1 976 Assista AgoraUm filme de drama vendido como filme de terror.
Este sim foi o maior erro.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraNão vi o filme ainda, mas fiquei um pouco incomodado ao acessar a página: essa sinopse do filmow está contando um spoiler ou aquilo é algo que já se sabe desde os minutos iniciais do filme?
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista Agora***Me corrijam caso algo errado sobre o roteiro estiver escrito aqui***
Vou dividir meu comentário em parte crítica e parte pessoal.
Parte Crítica: Frozen é um filme que simplesmente, apenas funciona. Não é "o filme", como muitos consideram. Achei uma produção comum, com alguns pequenos erros no roteiro (como o fato de Elsa ir até as montanhas a pé em apenas uma noite e Ana não conseguir nem chegar á cavalo até lá durante um dia inteiro).
Ainda assim, Frozen não é ruim e te deixa satisfeito ao terminar de assistí-lo.
Destaque para 3 coisas:
- A trilha sonora é envolvente em alguns momentos, porém entediante em outros, devido á exageros por parte da duração e da aparição de algumas músicas no filme. "Let it Go" é escassa, pobre e sem graça, e pra mim, não merecia o Oscar de melhor canção.
- A parte sentimental do filme fica por conta mesmo é da música "Você quer brincar na neve?", que cumpre muito bem o seu papel ao mostrar o dilema interno de Ana, ainda criança e sem compreender sua separação da irmã, até chegar na sua fase adulta, além de apresentar uma evolução cronológica resumida do que acontece durante todo esse período na vida das meninas, a morte de seus pais e a frustração contida dentro de Elsa, que ainda não consegue ter total controle sobre seus poderes (Elsa também demonstra um certo trauma em relação ás recomendações de seu pai, "encobrir, não sentir, não deixar saber").
- Frozen sofre com o problema do humor em comparação á outras produções da Disney, é fato. Na sua forma natural, mostra um lado humorístico muito infantil e sem graça. A saída do filme para este problema seria o Olaf, que viria a ser o personagem capaz de quebrar esse gelo, o que infelizmente, não acontece.
Olaf é engraçado (não sempre), porém, é muito resumido na história e aparece apenas a partir da metade do filme, deixando a desejar este aspecto da produção, na minha opnião.
Parte pessoal: Sinceramente, não entendo como as pessoas podem achar este filme tão "perfeito" e adorar tanto a música "Let it Go". Frozen é cheio de "errinhos" no roteiro, que incluem: reviravoltas sem sentido, passagem do tempo desorganizada em algumas partes, 2 ou 3 músicas fora de hora, desenvolvimento apressado, etc. O filme realmente, não é ruim, mas ouvir pessoas dizerem que choraram no final, me deixa surpreendido, de verdade, sendo que a única parte do filme que pode trazer á tona o pensamento da possibilidade de chorar ou não é a parte em que "Você quer brincar na neve?" toca. Por fim, não condeno a produção e deixo minha nota num adequado "bom" (3,0).