Eu tava levando fé, porém me decepcionou bastante. A melhor atuação é a do Michael C. Hall, mas ainda assim incomoda. Achei péssimo o roteiro e tal, meu Deus, muito ruim. Então não dá para saber se as atuações em geral que foram fracas demais ou o roteiro e situações que foram forçadas mesmo. Me deu um pouco de vergonha alheia pelo Daniel, mas eu ainda acredito nele, acredito que pode ser melhor, então colocarei culpa na direção - mas já não sei se ele daria conta de um papel forte ou qualquer desafio do tipo. Pra mim não funcionou. É uma pena, um desperdício de tema, personagens, atores. Mas apesar desse filme ser quase uma ofensa, qualquer coisinha da geração beat e dessa trindade iluminada já faz o tempo não ter sido gasto em vão, então ok.
Dos que vi, achei o menos legal do Emir Kusturica. Mas ainda dá um frio na barriga (como quando ouvimos uma música pela primeira vez e ela é tão aconchegante que parece que a conhecemos desde sempre) e tem aquele encanto que só ele sabe ter, um encanto que não consigo explicar. Algo de cômico, algo de triste, algo de singelo, algo de bonito, com algumas coisas aleatórias e surreais, que se encaixam tão bem que criam juntas uma espécie de quadro, e são quadros inesquecíveis. Ele passa uma sensação tão única que eu achava que era só comigo. Foi ainda mais incrível quando li (em outros filmes) comentários sobre mais ou menos isso que sinto sobre os filmes do Emir. Queria saber qual o segredo desse cara. Pena que tem poucos filmes, mas sou grata por conhecê-lo!
Ps: Impagável a cena do soldado cantando The End do The Doors! E que amor esse cachorro hiperativo e esse gato que parece o frajola, hahaha.
Nunca uma série mexeu tanto comigo, me deu palpitações e me fez ficar realmente confusa quanto a qual lado eu estava, com o que eu faria em determinada situação, etc. Não sei se serve aqui, mas do modo em que eu entendo a expressão, "mind-blowing" nunca se encaixou tão bem pra resumir algo. É genial, perigosamente atraente e insana.
Sentirei muita falta do Walt, Jesse e ah, todos os personagens deixaram saudades e é uma bênção pensar que, apesar de ter acabado e não ter novos episódios, a série tá disponível para ser vista sempre que a gente quiser. Porque eu sempre experimentei a sensação de um buraco no peito depois terminar uma série, mas além disso sinto já uma sensação muito forte de abstinência. Mas o melhor é saber que revendo só ficará melhor, porque sei que tem muita coisa ainda para descobrir, enxergar, etc. Essa série é uma coisa de MESTRE.
Ele conseguiu não ser pego e conseguiu não ser derrubado pelo câncer. Ele foi o que o matou. No final, o sorriso, aquele carinho pelo laboratório, aqueles olhos de "remember my name"... fim triste e melancólico, mas não podia ser diferente. Chave de ouro.
Já me ganhou pela crueza do início e pela trilha sonora delicada. O roteiro me prendeu muito e a história é muito original e perigosamente bonita. E que atuação é essa desse menino? O garoto tem falas quase nulas e ainda assim consegue se expressar graciosamente bem. Seja através do olhar, das mãos, passos... olfato. O olfato é um sentido tão pouco desenvolvido nos humanos, e tão complicado de dizer em palavras (tais que são sem dúvida importante guia, fonte de magia, mas inútil muitas vezes diante do inefável), porém... teve certos momentos que quase pude sentir o cheiro desse filme (ruins ou bons). É uma coisa louca isso, um acordo mágico, um segredo.
O filme é tão sensorial e performático que lembra uma peça de teatro em alguns aspectos. A forma que o menino se salva desde recém nascido até o final parece um tanto quanto exagerada, burlesca, até tragicômica. Mas esse universo é retratado com tanta delicadeza e poesia que aceitamos com certa naturalidade chocante. E, falando em chocante, e teatral...
O final. Esse final foi tão estupendo (nunca usei essa palavra antes, eu acho, mas se encaixa perfeitamente aqui) que sinceramente não sei o que sentir sobre ele por enquanto. Um dos finais mais interessantes que já vi.
Tanto a sufocante (mas linda) cena dos "devoradores" do mercado de peixe, como a da orgia pública. Aquela mega orgia foi uma coisa linda de se ver. Nunca imaginei que uma orgia pudesse ser tão amável. Não tive vontade de rir nem achei nojenta e nem qualquer outro sentimento que poderia despertar nessas circunstâncias, a não ser que foi bonita pra caramba. Diante de um menino que quase foi crucificado, parece que todo o povo voltou ao jardim do Éden, sem medo ou vergonha de nudez. Daí já não sei se sinto isso como algo bonito ou uma profanação... e porque não ambos?
Aliás, é uma história cheia de contradições. Não sabia se queria que a Laura se salvasse, ou se fosse capturada finalmente. Não sabia se torcia pelo sucesso do garoto ou para que fosse pego de uma vez. E já não sei, até agora, se queria o menino morto também ou se sinto pena, medo, admiração, empatia - ou tudo isso junto. Ou nada disso.
Bom pra caramba. Sedutor, elegante e imundo. Geoffrey Rush numa atuação diabólica e, sinceramente, tentadora. Kate Winslet perfeita como sempre, e Joaquin Phoenix nem se fala.
Só fiquei triste com a morte da Madeleine. Digo, queria pelo menos que o Coulmier e ela pudessem ter concretizado o amor (ou algo assim) antes disso acontecer. Mas ah, se essa era a condição de ver um pouquinho de um Joaquin insano, valeu totalmente a pena. Aqueles olhos...
E atenção também para esse pôster, parece que o Marquês está guiando Madeleine. E não esteve? Lindo pôster. Aliás, eu sempre achei que era o Alan Rickman ali, hahaha. Faria um belo de um Marquês de Sade, também, mas Rush não deixou a desejar.
INSANO. Não há um acontecimento ou episódio dispensável em Breaking Bad, isso é óbvio... mas os últimos cinco episódios dessa temporada me deixaram sem fôlego. Temporada incrível. O desenvolvimento dos personagens e da trama é tão foda que me deixa sem palavras.
Ok, não sem bem o que comentar, é um turbilhão de coisas que vem na minha cabeça depois dessa season finale, mas preciso desabafar. HAHAH A frase "I am not in danger, Skyler. I am the danger." resume esse cara complexo que é o Walt White. Mas ele é tão perigoso quanto carismático, e a gente esquece isso. É uma coisa clara, mas só a partir do acontecimento da morte de Jane, algo em mim despertou e eu percebi que em Breaking Bad a gente assiste alguém se tornando um vilão, um cara nada bom e não há motivos morais para torcer por ele. Mas na real ele sempre teve essa sementinha. O câncer nos toca e comove, e por isso foi uma triste desculpa para tudo desandar. Mas há tempos o crime de Walt deixou de ser meio de sobrevivência para parecer ganância, mas nem ganância agora é. É que depois do mergulho de cabeça, isso não tem mais volta porque não sei mais o quanto de Walt há em Heisenberg.
E o Jesse, no meio de tudo isso, é uma vítima do próprio White, assim como sua família e todos a sua volta. Isso me corta o coração, mas é genial. A relação entre os dois é bem complexa, porque o Walt gosta e zela pelo Jesse, a cena dele no dia seguinte da briga dos dois é uma prova disso, mas ele é um ser tão egoísta e perdido na linha tênue do "mal necessário" que pra protegê-lo/tê-lo por perto/ter sua ajuda, ele mente para o Jesse, e o manipula totalmente inúmeras vezes, chegando a extremos como envenenar aquele garotinho.
Essa série é um show de atuações, e o Aaron Paul sempre consegue me emocionar, e a cena da crise de riso do Walt foi de arrepiar. Foi insano! INSANO!
Agora que vou pra quinta temporada, não sei MESMO o que esperar sobre o fim, e ao mesmo tempo que quero saber logo, não queria acabar. Até porque algo me diz que não será um final feliz, mas torço muito por isso. Sempre evito cair no clichê, mas essa série balança tanto minhas estruturas e vai para lugares e questões tão desconfortáveis que, olha, hahaha.
Como é bom ver um filme cheio de estrelas, só atuação monstro. Eu achei que seria puxado mais para o humor que para o drama, e por fim me saiu um filme bem emocionante. É, parente é serpente. Algumas coisas são clichês, mas isso faz parte de todo álbum de família né? Gostei do final e fiquei chocada ao saber que a atriz que faz a Jean é a menina de Pequena Miss Sunshine. Tô me sentindo velha pra caramba.
Como não se apaixonar pelo Phoenix? Ele faz com que atuar de maneira espetacular pareça fácil, flua naturalmente. E a história do filme vale nota máxima também, é extremamente original e sensível, faz a gente perceber o amor com outros recursos, outros sentidos.
E pensar que o artificial também está mais do que presente em encontros e reencontros pessoalmente. Um exemplo disso é o encontro do Theodore com a personagem da Olivia Wilde. Ela cobra uma atenção e firmeza num relacionamento recém sugerido, algo que soa totalmente natural porque estamos acostumados à isso, porém se pararmos para pensar, é algo totalmente automático e teatral. Se isso é normal, namorar um sistema operacional deveria nos causar tanta estranheza? Por outro lado, gostei muito também do modo em que o filme mostra que entre as pessoas "reais" haverá sempre instabilidade, altos e baixos, não é sempre que poderemos ver os encantos do mundo - mas na realidade são nesses momentos inusitados que tudo fica ainda mais bonito.
A melhor coisa do filme é o Bale. De resto, achei uma história aparentemente pretensiosa, mas que não se garante, com atuações em sua maioria afetadas e verborrágicas (tipo em O Lado Bom da Vida) e clima bastante irregular. Enfim, não funcionou comigo. Foi um sufoco acabar o filme.
Podiam ter aproveitado mais o Viggo Mortensen como Old Bull Lee (pra mim, um dos melhores e mais loucos personagens do livro), podiam ter deixado o Carlo menos lamentoso, mas o que me deixou mais decepcionada foi o Dean. Esperava-o menos saudável e mais enlouquecido. Garrett Hedlund tem uma aura bacana e sua voz é bonita, mas para o mito de Dean Moriarty, imagino o tempo todo uma voz rouca completamente viva, apaixonada e impressionável, olhos energéticos e inquietos sem destino algum e cabeça concordando com tudo "sim, sim, sim", como um vagabundo sagrado que era. Isso sem contar que o filme focou mais no sexo que na estrada propriamente dita. Mas claro que há pontos positivos também. Me arrepiava com trechos e momentos quase retirados das páginas do On the Road, e Sam Riley me cativou como Sal. Aliás, esse cara é foda, já não bastava viver nas telas o Ian Curtis, agora vive Sal Paradise!
Enfim, não me tocou muito, mas também não achei nenhum lixo. On the Road é um livro difícil de se adaptar, porque a beleza dele está nos detalhes e na descrição, na narração (que ficaria exagerada e quase que incoerente numa forma de arte onde o maior dos vários recursos é o visual). Mas sabe, qualquer pontinha de algo de On the Road já vale a pena.
Essa série me deixa sem palavras. Acabei essa temporada com pena, pois estou retardando ao máximo chegar ao "final". Mas ao mesmo tempo tenho uma vontade louca de sair devorando episódios, pois cada vez fica ainda maior essa bola de neve que é Breaking Bad. Três temporadas até então igualmente inteligentes e geniais. Não sei escolher minha temporada preferida até agora, mas acho que fico com esta. O desenvolvimento dos personagens merece muito destaque, e a profundidade de como isso é feito é o maior mérito da série.
Gosto muito da relação do Walt com o Jesse. É uma mistura de zelo egoísta (por parte do Walt) com, apesar das implicâncias, uma dose alta de respeito por parte do Jesse. Foi foda ver como o Jesse vem adquirindo culhões, mas sem virar um insano e perder a humanidade, sensibilidade e a capacidade de se chocar. Sobre Walt, já não sei o que dizer. Em certos momentos é meu herói, em outros, principalmente na morte da Jane, é um vilão egoísta e amoral que até me faz confundir meus próprios valores. É uma série perigosa.
Odiei esse protagonista cretino, mas o clima anos 60 compensa, e o final é bem curioso. Vale também pelo show do The Yardbirds, o solo do Jimmy e o Beck imitando o Pete Townshend.
Steve McQueen é o cara. Ainda não assisti "Hunger", mas "Shame" me conquistou de primeira e "12 Years a Slave" não me decepcionou. A história é muito triste, principalmente sabendo que é baseada em fatos reais, e Chiwetel Ejiofor soube transmitir muito bem a emoção e sensação de injustiça de seu personagem Solomon. Aliás, todo o elenco está de parabéns, e que elenco! Brad, Sarah Paulson, Paul Dano (que sabe ser nojento quando quer, heim?) e meu querido Benedict Cumberbatch. Sem falar na revelação Lupita Nyong'o, que além de belíssima, é uma ótima atriz. Vale citar também a trilha sonora, achei maravilhosa.
Jared é um artista completo, abençoado tanto na música quanto no cinema. Mesmo em outros papéis, consideravelmente menores, na minha opinião ele se destaca. É um cara muito versátil, e se entrega totalmente ao personagem. E, mesmo o acompanhando há um tempo, ele sempre consegue me surpreender. Ele e o Matthew estão de arrepiar, desde a primeira visão de seus físicos. A história do filme assusta, principalmente sabendo que é biográfica. Enfim, um filmão, digno de todo prestígio. Agora é só esperar pelos Oscars desses dois.
Faz uns dez minutos que tô olhando pra tela do computador e nem sei o que comentar. Temporada genial, como sempre, parece que foi um presente para os fãs depois de tanto tempo de espera. Ri demais, chorei também. Cara, essa série mexe com meus sentimentos.
Não sei como conseguem reclamar dessa temporada. Tá lindamente equilibrada. Esses últimos episódios tem sido maravilhosos e muito humanos. Se TWD fosse só ação não teríamos tanto prazer em ver episódios como esse oitavo. E que episódio. Nem sei o que comentar (e olho que vi ontem, mas não consegui absorver tudo). Só chorei.
A morte do Hershel foi triste demais, ele era um dos melhores da série. E foi tão bonita a cena do discurso do Rick embargado de emoção, e o Hershel sorrindo pra ele, orgulhoso.
A Michonne estava maravilhosa, aproveitou bem a oportunidade, eu nem acreditei! Só dava eu gritando "MENTIRAAAA" quando ela feriu daquela maneira o Governador.
Falando nisso... o Governador é um personagem que cresceu demais nessa temporada. Ele sempre foi demais, mas o episódio 6 (eu acho) que mostrou ele tão frágil me fez vê-lo com outros olhos. Não tem como não entender a loucura dele. Claro que entender não é sinônimo de aceitar ou concordar, mas é assim, as pessoas tem reações diferentes. Quantos Governadores teríamos num apocalipse zumbi? Tinha ficado até feliz quando ele "adotou" a Megan, porque dá pra ver que ele é um leão que perdeu os filhotes, e que ele faria tudo pra proteger a filha (ou a Megan). Afinal, como diz Dexter "é uma selva lá fora". Mas claro que isso não justifica ele ser sádico, então ele mereceu morrer (espero que tenha morrido MESMO). Aliás, a forma que ele morreu foi o máximo. Michonne mereceu essa oportunidade, e foi lindo e triste ver que era a Lily vindo com a arma pra atirar nele. A cena da Lily com a Megan morta nos braços me arrepiou, à proposito. Essa série em si é muito sádica, gente. :~
Enfim, todo mundo está de parabéns mesmo, todas as atuações e tal. As cenas do Daryl também me fizeram vibrar, e as duas menininhas "salvando" o Tyreese foi o máximo.
Mas a melhor cena do episódio sem dúvidas (pra mim, ao menos) foi do Rick. O Andrew é um PUTA ator, desde a primeira temporada via isso. Todo o elenco está de parabéns, mas ele protagonizou as cenas que mais me emocionaram, principalmente a cena que ele fica sabendo da morte da Lori. E ele nesse episódio se superou. Quando ele e o Governador começam a lutar eu já comecei a ficar com os olhos cheios d'água. Mas ele se supera quando tá todo machucado e encontra o Carl, e depois eles encontram o bercinho da Judith (que eu sinceramente não consigo acreditar que esteja morta :~). A cena do Carl descontando naquele zumbi foi muito dolorosa, e mais ainda quando o Rick tenta contê-lo. Essa cena eu não consigo tirar da cabeça.
Enfim, será muito difícil esperar até fevereiro agora. :~
Eu tô com o Rick nessa última decisão. Essa sim é uma decisão para proteger o grupo. Na verdade, evitou coisa até pior (como intriga da pesada no grupo). Certamente o Tyreese iria querer matá-la e o grupo todo iria se dividir ou não a aceitariam de volta, como o próprio Rick falou. E se a Carol tivesse demonstrado arrependimento, tenho certeza que ele daria mais uma chance a ela. A morte de duas pessoas não cabia a ela - tanto é que ela não evitou que outras pessoas se infectassem. A Carol, no momento, era uma ameaça ao resto do grupo. Sobre o Rick ter matado o Shane, foi numa situação diferente e com certeza ele já recuperou (ou tenta recuperar) a humanidade que ele vinha perdendo ao decorrer das temporadas anteriores. Mas é interessante pensar que essa situação na série levante tantas opiniões diferentes sobre o assunto, porque em questão de sobrevivência a gente começa a confundir o que é certo e o que é errado, o que vale a pena e o que não vale. Não que eu seja dona da verdade, longe disso. Mas até então consigo compreender o que a Carol fez, mas não concordo.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraEssa capa é lindíssima, tão intensa quanto o filme.
Versos de um Crime
3.6 666 Assista AgoraEu tava levando fé, porém me decepcionou bastante. A melhor atuação é a do Michael C. Hall, mas ainda assim incomoda. Achei péssimo o roteiro e tal, meu Deus, muito ruim. Então não dá para saber se as atuações em geral que foram fracas demais ou o roteiro e situações que foram forçadas mesmo. Me deu um pouco de vergonha alheia pelo Daniel, mas eu ainda acredito nele, acredito que pode ser melhor, então colocarei culpa na direção - mas já não sei se ele daria conta de um papel forte ou qualquer desafio do tipo. Pra mim não funcionou. É uma pena, um desperdício de tema, personagens, atores. Mas apesar desse filme ser quase uma ofensa, qualquer coisinha da geração beat e dessa trindade iluminada já faz o tempo não ter sido gasto em vão, então ok.
A Vida é um Milagre
3.8 22Dos que vi, achei o menos legal do Emir Kusturica. Mas ainda dá um frio na barriga (como quando ouvimos uma música pela primeira vez e ela é tão aconchegante que parece que a conhecemos desde sempre) e tem aquele encanto que só ele sabe ter, um encanto que não consigo explicar. Algo de cômico, algo de triste, algo de singelo, algo de bonito, com algumas coisas aleatórias e surreais, que se encaixam tão bem que criam juntas uma espécie de quadro, e são quadros inesquecíveis. Ele passa uma sensação tão única que eu achava que era só comigo. Foi ainda mais incrível quando li (em outros filmes) comentários sobre mais ou menos isso que sinto sobre os filmes do Emir. Queria saber qual o segredo desse cara. Pena que tem poucos filmes, mas sou grata por conhecê-lo!
Ps: Impagável a cena do soldado cantando The End do The Doors! E que amor esse cachorro hiperativo e esse gato que parece o frajola, hahaha.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraALL HAIL THE KING!
Nunca uma série mexeu tanto comigo, me deu palpitações e me fez ficar realmente confusa quanto a qual lado eu estava, com o que eu faria em determinada situação, etc. Não sei se serve aqui, mas do modo em que eu entendo a expressão, "mind-blowing" nunca se encaixou tão bem pra resumir algo. É genial, perigosamente atraente e insana.
Sentirei muita falta do Walt, Jesse e ah, todos os personagens deixaram saudades e é uma bênção pensar que, apesar de ter acabado e não ter novos episódios, a série tá disponível para ser vista sempre que a gente quiser. Porque eu sempre experimentei a sensação de um buraco no peito depois terminar uma série, mas além disso sinto já uma sensação muito forte de abstinência. Mas o melhor é saber que revendo só ficará melhor, porque sei que tem muita coisa ainda para descobrir, enxergar, etc. Essa série é uma coisa de MESTRE.
Ele conseguiu não ser pego e conseguiu não ser derrubado pelo câncer. Ele foi o que o matou. No final, o sorriso, aquele carinho pelo laboratório, aqueles olhos de "remember my name"... fim triste e melancólico, mas não podia ser diferente. Chave de ouro.
We WILL remember your name.
Perfume: A História de um Assassino
4.0 2,2KJá me ganhou pela crueza do início e pela trilha sonora delicada. O roteiro me prendeu muito e a história é muito original e perigosamente bonita. E que atuação é essa desse menino? O garoto tem falas quase nulas e ainda assim consegue se expressar graciosamente bem. Seja através do olhar, das mãos, passos... olfato. O olfato é um sentido tão pouco desenvolvido nos humanos, e tão complicado de dizer em palavras (tais que são sem dúvida importante guia, fonte de magia, mas inútil muitas vezes diante do inefável), porém... teve certos momentos que quase pude sentir o cheiro desse filme (ruins ou bons). É uma coisa louca isso, um acordo mágico, um segredo.
O filme é tão sensorial e performático que lembra uma peça de teatro em alguns aspectos. A forma que o menino se salva desde recém nascido até o final parece um tanto quanto exagerada, burlesca, até tragicômica. Mas esse universo é retratado com tanta delicadeza e poesia que aceitamos com certa naturalidade chocante. E, falando em chocante, e teatral...
O final. Esse final foi tão estupendo (nunca usei essa palavra antes, eu acho, mas se encaixa perfeitamente aqui) que sinceramente não sei o que sentir sobre ele por enquanto. Um dos finais mais interessantes que já vi.
Tanto a sufocante (mas linda) cena dos "devoradores" do mercado de peixe, como a da orgia pública. Aquela mega orgia foi uma coisa linda de se ver. Nunca imaginei que uma orgia pudesse ser tão amável. Não tive vontade de rir nem achei nojenta e nem qualquer outro sentimento que poderia despertar nessas circunstâncias, a não ser que foi bonita pra caramba. Diante de um menino que quase foi crucificado, parece que todo o povo voltou ao jardim do Éden, sem medo ou vergonha de nudez. Daí já não sei se sinto isso como algo bonito ou uma profanação... e porque não ambos?
Aliás, é uma história cheia de contradições. Não sabia se queria que a Laura se salvasse, ou se fosse capturada finalmente. Não sabia se torcia pelo sucesso do garoto ou para que fosse pego de uma vez. E já não sei, até agora, se queria o menino morto também ou se sinto pena, medo, admiração, empatia - ou tudo isso junto. Ou nada disso.
Agora vou é atrás do livro!
Contos Proibidos do Marquês de Sade
3.9 424Bom pra caramba. Sedutor, elegante e imundo. Geoffrey Rush numa atuação diabólica e, sinceramente, tentadora. Kate Winslet perfeita como sempre, e Joaquin Phoenix nem se fala.
Só fiquei triste com a morte da Madeleine. Digo, queria pelo menos que o Coulmier e ela pudessem ter concretizado o amor (ou algo assim) antes disso acontecer. Mas ah, se essa era a condição de ver um pouquinho de um Joaquin insano, valeu totalmente a pena. Aqueles olhos...
E atenção também para esse pôster, parece que o Marquês está guiando Madeleine. E não esteve? Lindo pôster. Aliás, eu sempre achei que era o Alan Rickman ali, hahaha. Faria um belo de um Marquês de Sade, também, mas Rush não deixou a desejar.
Breaking Bad (4ª Temporada)
4.7 1,2K Assista AgoraINSANO. Não há um acontecimento ou episódio dispensável em Breaking Bad, isso é óbvio... mas os últimos cinco episódios dessa temporada me deixaram sem fôlego. Temporada incrível. O desenvolvimento dos personagens e da trama é tão foda que me deixa sem palavras.
Ok, não sem bem o que comentar, é um turbilhão de coisas que vem na minha cabeça depois dessa season finale, mas preciso desabafar. HAHAH A frase "I am not in danger, Skyler. I am the danger." resume esse cara complexo que é o Walt White. Mas ele é tão perigoso quanto carismático, e a gente esquece isso. É uma coisa clara, mas só a partir do acontecimento da morte de Jane, algo em mim despertou e eu percebi que em Breaking Bad a gente assiste alguém se tornando um vilão, um cara nada bom e não há motivos morais para torcer por ele. Mas na real ele sempre teve essa sementinha. O câncer nos toca e comove, e por isso foi uma triste desculpa para tudo desandar. Mas há tempos o crime de Walt deixou de ser meio de sobrevivência para parecer ganância, mas nem ganância agora é. É que depois do mergulho de cabeça, isso não tem mais volta porque não sei mais o quanto de Walt há em Heisenberg.
E o Jesse, no meio de tudo isso, é uma vítima do próprio White, assim como sua família e todos a sua volta. Isso me corta o coração, mas é genial. A relação entre os dois é bem complexa, porque o Walt gosta e zela pelo Jesse, a cena dele no dia seguinte da briga dos dois é uma prova disso, mas ele é um ser tão egoísta e perdido na linha tênue do "mal necessário" que pra protegê-lo/tê-lo por perto/ter sua ajuda, ele mente para o Jesse, e o manipula totalmente inúmeras vezes, chegando a extremos como envenenar aquele garotinho.
Essa série é um show de atuações, e o Aaron Paul sempre consegue me emocionar, e a cena da crise de riso do Walt foi de arrepiar. Foi insano! INSANO!
Agora que vou pra quinta temporada, não sei MESMO o que esperar sobre o fim, e ao mesmo tempo que quero saber logo, não queria acabar. Até porque algo me diz que não será um final feliz, mas torço muito por isso. Sempre evito cair no clichê, mas essa série balança tanto minhas estruturas e vai para lugares e questões tão desconfortáveis que, olha, hahaha.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraFazia muito tempo que eu não me divertia tanto com um filme, há tantos diálogos e o filme é longo, porém sinceramente não vi passar essas três horas.
Ri demais principalmente na cena em que eles tomam aquela droga e o efeito vem mais tarde, meu Deus, cena GENIAL.
E puta que pariu, o Leonardo DiCaprio está INCRÍVEL, sem palavras!
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraComo é bom ver um filme cheio de estrelas, só atuação monstro. Eu achei que seria puxado mais para o humor que para o drama, e por fim me saiu um filme bem emocionante. É, parente é serpente. Algumas coisas são clichês, mas isso faz parte de todo álbum de família né? Gostei do final e fiquei chocada ao saber que a atriz que faz a Jean é a menina de Pequena Miss Sunshine. Tô me sentindo velha pra caramba.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraComo não se apaixonar pelo Phoenix? Ele faz com que atuar de maneira espetacular pareça fácil, flua naturalmente. E a história do filme vale nota máxima também, é extremamente original e sensível, faz a gente perceber o amor com outros recursos, outros sentidos.
E pensar que o artificial também está mais do que presente em encontros e reencontros pessoalmente. Um exemplo disso é o encontro do Theodore com a personagem da Olivia Wilde. Ela cobra uma atenção e firmeza num relacionamento recém sugerido, algo que soa totalmente natural porque estamos acostumados à isso, porém se pararmos para pensar, é algo totalmente automático e teatral. Se isso é normal, namorar um sistema operacional deveria nos causar tanta estranheza? Por outro lado, gostei muito também do modo em que o filme mostra que entre as pessoas "reais" haverá sempre instabilidade, altos e baixos, não é sempre que poderemos ver os encantos do mundo - mas na realidade são nesses momentos inusitados que tudo fica ainda mais bonito.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraA melhor coisa do filme é o Bale. De resto, achei uma história aparentemente pretensiosa, mas que não se garante, com atuações em sua maioria afetadas e verborrágicas (tipo em O Lado Bom da Vida) e clima bastante irregular. Enfim, não funcionou comigo. Foi um sufoco acabar o filme.
Na Estrada
3.3 1,9KPodiam ter aproveitado mais o Viggo Mortensen como Old Bull Lee (pra mim, um dos melhores e mais loucos personagens do livro), podiam ter deixado o Carlo menos lamentoso, mas o que me deixou mais decepcionada foi o Dean. Esperava-o menos saudável e mais enlouquecido. Garrett Hedlund tem uma aura bacana e sua voz é bonita, mas para o mito de Dean Moriarty, imagino o tempo todo uma voz rouca completamente viva, apaixonada e impressionável, olhos energéticos e inquietos sem destino algum e cabeça concordando com tudo "sim, sim, sim", como um vagabundo sagrado que era. Isso sem contar que o filme focou mais no sexo que na estrada propriamente dita. Mas claro que há pontos positivos também. Me arrepiava com trechos e momentos quase retirados das páginas do On the Road, e Sam Riley me cativou como Sal. Aliás, esse cara é foda, já não bastava viver nas telas o Ian Curtis, agora vive Sal Paradise!
Enfim, não me tocou muito, mas também não achei nenhum lixo. On the Road é um livro difícil de se adaptar, porque a beleza dele está nos detalhes e na descrição, na narração (que ficaria exagerada e quase que incoerente numa forma de arte onde o maior dos vários recursos é o visual). Mas sabe, qualquer pontinha de algo de On the Road já vale a pena.
Breaking Bad (3ª Temporada)
4.6 840Essa série me deixa sem palavras. Acabei essa temporada com pena, pois estou retardando ao máximo chegar ao "final". Mas ao mesmo tempo tenho uma vontade louca de sair devorando episódios, pois cada vez fica ainda maior essa bola de neve que é Breaking Bad. Três temporadas até então igualmente inteligentes e geniais. Não sei escolher minha temporada preferida até agora, mas acho que fico com esta. O desenvolvimento dos personagens merece muito destaque, e a profundidade de como isso é feito é o maior mérito da série.
Gosto muito da relação do Walt com o Jesse. É uma mistura de zelo egoísta (por parte do Walt) com, apesar das implicâncias, uma dose alta de respeito por parte do Jesse. Foi foda ver como o Jesse vem adquirindo culhões, mas sem virar um insano e perder a humanidade, sensibilidade e a capacidade de se chocar. Sobre Walt, já não sei o que dizer. Em certos momentos é meu herói, em outros, principalmente na morte da Jane, é um vilão egoísta e amoral que até me faz confundir meus próprios valores. É uma série perigosa.
Blow-Up: Depois Daquele Beijo
3.9 370 Assista AgoraOdiei esse protagonista cretino, mas o clima anos 60 compensa, e o final é bem curioso. Vale também pelo show do The Yardbirds, o solo do Jimmy e o Beck imitando o Pete Townshend.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KSteve McQueen é o cara. Ainda não assisti "Hunger", mas "Shame" me conquistou de primeira e "12 Years a Slave" não me decepcionou. A história é muito triste, principalmente sabendo que é baseada em fatos reais, e Chiwetel Ejiofor soube transmitir muito bem a emoção e sensação de injustiça de seu personagem Solomon. Aliás, todo o elenco está de parabéns, e que elenco! Brad, Sarah Paulson, Paul Dano (que sabe ser nojento quando quer, heim?) e meu querido Benedict Cumberbatch. Sem falar na revelação Lupita Nyong'o, que além de belíssima, é uma ótima atriz. Vale citar também a trilha sonora, achei maravilhosa.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraJared é um artista completo, abençoado tanto na música quanto no cinema. Mesmo em outros papéis, consideravelmente menores, na minha opinião ele se destaca. É um cara muito versátil, e se entrega totalmente ao personagem. E, mesmo o acompanhando há um tempo, ele sempre consegue me surpreender. Ele e o Matthew estão de arrepiar, desde a primeira visão de seus físicos. A história do filme assusta, principalmente sabendo que é biográfica. Enfim, um filmão, digno de todo prestígio. Agora é só esperar pelos Oscars desses dois.
E ah, adorei T.Rex na trilha sonora!
Sherlock (3ª Temporada)
4.6 634 Assista AgoraFaz uns dez minutos que tô olhando pra tela do computador e nem sei o que comentar. Temporada genial, como sempre, parece que foi um presente para os fãs depois de tanto tempo de espera. Ri demais, chorei também. Cara, essa série mexe com meus sentimentos.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraA Léa Seydoux tá a cara da Cássia Eller nesse filme.
Paul Walker: rue de Russie: traverser!
3.9 1Senti um quê Lynchiano.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraNão sei como conseguem reclamar dessa temporada. Tá lindamente equilibrada. Esses últimos episódios tem sido maravilhosos e muito humanos. Se TWD fosse só ação não teríamos tanto prazer em ver episódios como esse oitavo. E que episódio. Nem sei o que comentar (e olho que vi ontem, mas não consegui absorver tudo). Só chorei.
A morte do Hershel foi triste demais, ele era um dos melhores da série. E foi tão bonita a cena do discurso do Rick embargado de emoção, e o Hershel sorrindo pra ele, orgulhoso.
A Michonne estava maravilhosa, aproveitou bem a oportunidade, eu nem acreditei! Só dava eu gritando "MENTIRAAAA" quando ela feriu daquela maneira o Governador.
Falando nisso... o Governador é um personagem que cresceu demais nessa temporada. Ele sempre foi demais, mas o episódio 6 (eu acho) que mostrou ele tão frágil me fez vê-lo com outros olhos. Não tem como não entender a loucura dele. Claro que entender não é sinônimo de aceitar ou concordar, mas é assim, as pessoas tem reações diferentes. Quantos Governadores teríamos num apocalipse zumbi? Tinha ficado até feliz quando ele "adotou" a Megan, porque dá pra ver que ele é um leão que perdeu os filhotes, e que ele faria tudo pra proteger a filha (ou a Megan). Afinal, como diz Dexter "é uma selva lá fora". Mas claro que isso não justifica ele ser sádico, então ele mereceu morrer (espero que tenha morrido MESMO). Aliás, a forma que ele morreu foi o máximo. Michonne mereceu essa oportunidade, e foi lindo e triste ver que era a Lily vindo com a arma pra atirar nele. A cena da Lily com a Megan morta nos braços me arrepiou, à proposito. Essa série em si é muito sádica, gente. :~
Enfim, todo mundo está de parabéns mesmo, todas as atuações e tal. As cenas do Daryl também me fizeram vibrar, e as duas menininhas "salvando" o Tyreese foi o máximo.
Mas a melhor cena do episódio sem dúvidas (pra mim, ao menos) foi do Rick. O Andrew é um PUTA ator, desde a primeira temporada via isso. Todo o elenco está de parabéns, mas ele protagonizou as cenas que mais me emocionaram, principalmente a cena que ele fica sabendo da morte da Lori. E ele nesse episódio se superou. Quando ele e o Governador começam a lutar eu já comecei a ficar com os olhos cheios d'água. Mas ele se supera quando tá todo machucado e encontra o Carl, e depois eles encontram o bercinho da Judith (que eu sinceramente não consigo acreditar que esteja morta :~). A cena do Carl descontando naquele zumbi foi muito dolorosa, e mais ainda quando o Rick tenta contê-lo. Essa cena eu não consigo tirar da cabeça.
Enfim, será muito difícil esperar até fevereiro agora. :~
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraEssa série tá me fazendo gostar de Química mais que toda minha vida escolar.
The Walking Dead (4ª Temporada)
4.1 1,6K Assista AgoraEu tô com o Rick nessa última decisão. Essa sim é uma decisão para proteger o grupo. Na verdade, evitou coisa até pior (como intriga da pesada no grupo). Certamente o Tyreese iria querer matá-la e o grupo todo iria se dividir ou não a aceitariam de volta, como o próprio Rick falou. E se a Carol tivesse demonstrado arrependimento, tenho certeza que ele daria mais uma chance a ela. A morte de duas pessoas não cabia a ela - tanto é que ela não evitou que outras pessoas se infectassem. A Carol, no momento, era uma ameaça ao resto do grupo. Sobre o Rick ter matado o Shane, foi numa situação diferente e com certeza ele já recuperou (ou tenta recuperar) a humanidade que ele vinha perdendo ao decorrer das temporadas anteriores. Mas é interessante pensar que essa situação na série levante tantas opiniões diferentes sobre o assunto, porque em questão de sobrevivência a gente começa a confundir o que é certo e o que é errado, o que vale a pena e o que não vale. Não que eu seja dona da verdade, longe disso. Mas até então consigo compreender o que a Carol fez, mas não concordo.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraAnsi( )sa
Versos de um Crime
3.6 666 Assista AgoraMuito ansiosa.