Se tem Spielberg na produção e uma criança protagonista, uma coisa é certa: vem emoção por aí. Isto é previsível, tanto quanto a história que será contada. O público interessado em filmes que buscam alguma redenção ou algo sobre reconciliação terá nesse Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) uma bela pedida, uma vez que, além disso, ainda contarão com um humor leve, efeitos especiais poderosos, um drama condensado e protagonistas queridos. Funciona em sua proposta, só. Os robôs até lembram mini-Transformers, mas felizmente o longa não atende a veia masturbatória de Michael Bay. É feito para a família e não coloca cenas de caráter libidinoso, porém não economiza nos ângulos exaltando as coxas de Evangeline Lilly.
Desenrolando-se como um novo Falcão - O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) – Stallone corre o risco de perder seu lugar na sessão da tarde para esse –, Gigantes de Aço é diversão familiar garantida embora convencional e pra lá de presumida. Tem Hugh Jackman novamente num papel que muito pouco lhe exige, cativando o público por seu carisma e rememorando resquícios do mutante Wolverine. Em “Gigantes de Aço” não se engrandece, divide a responsabilidade com o jovem Dakota Goyo (o “Thor” jovem) que segura bem o teimoso Max. A motivação do garoto é curiosa e compreendida por sua idealização paterna, figura ausente em toda a vida, surgindo repentinamente buscando não a guarda do pequeno, mas a grana provinda de sua recusa a ele.
Funcionando também como um exercício de motivação – o “você pode” proferido deve empolgar –, o filme impulsionará comoção no público, não somente pela proposta inocente, mas pela energia de sua narração. Movimentadíssimo, o trabalho usa o melhor do motion capture para dar veracidade aos robôs. A mixagem de som é outro atributo significativo. Nas cenas de combate, ouvimos as latarias amassarem junto aos movimentos das ferragens se revirando. Nessa disputa vigente ao melhor estilo Rocky Balboa, o resgate de um sonho se concretiza com Charlie Kenton voltando a fazer o que sempre gostou: lutar. A glorificação se dá nesse retorno aos ringues e na possibilidade de criar um lutador poderoso e um vencedor para a vida.
Pode-se dizer que o resultado foi apenas razoável. Água para Elefantes, mesmo com sua parcela de deslizes e longe de ser particularmente memorável, ainda é um filme competente, capaz de entreter em muito do que oferece. Escrito por Richard LaGravenese (roteirista com bons trabalhos em seu currículo) a partir do livro de Sara Gruen, a obra sofre de um grande problema: o verdadeiro núcleo da história jamais funciona. Água para Elefantes é, em essência, uma história de amor e, infelizmente, ela não somente é mal conduzida como Robert Pattinson e Reese Witherspoon também não conseguem convencer como um casal. Por outro lado, boa parte daquilo que gira em torno do romance entre Jacob e Marlena, desde a recriação de época aos personagens coadjuvantes, é bem realizado, fazendo com que as apresentações secundárias de Água para Elefantes se tornem muito mais interessantes do que a atração principal.
O grande charme de Besouro Verde é justamente a falta de cárater com que se lança no mundo dos super-heróis. Enquanto a maioria dos personagens clássicos, como Superman e o Homem-Aranha, surgem para combater a criminalidade e levar um pouco de justiça aos fracos e oprimidos, Brit Reid desvirtua essa ordem ao 'dessacralizar' a lógica do herói, expondo maquinalmente a parte fútil deste processo. Enquanto Clark Kent e Peter Parker, ambos jornalistas, vivem uma sub-relação com a mídia, precisando intervir nas mentiras envolvendo suas identidades secretas, Brit está um passo a frente, consciente da necessidade de criar seus próprios factóides e erguendo sobre si uma aura de ambiguidade, livre para agir sem nenhuma coerência aparente. Preocupados apenas em fazer barulho e escolher a máscara correta, Brit e Kato começam sua jornada partindo de própositos nada nobres, para só além alcançar a iluminação dos verdadeiros heróis. Se filmes de herói nada têm de novidade – mesmo que Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2010) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Vs The World, 2010) tenham lá seu frescor -, Besouro Verde consegue alguma simpatia ao lançar a disputa entre um esquema old school de ser temido, representado por Chudnosfy (Christoph Waltz) e seu bando de pequenos marginais, contra Brit e Kato que unem gadgets tecnológicos e poder midiático para serem respeitados no mundo do crime.
Há aproximadamente três anos, o Cinema ganhou um improvável herói de ação: o irlandês Liam Neeson. Na verdade, o respeitado ator já havia participado de outras produções do gênero – normalmente interpretando o mentor do protagonista, como em Star Wars Episódio I - A Ameaça Fantasma (Star Wars Episode I – The Phanton Menace, 1999) e em Batman Begins (idem, 2005) –, mas foi o razoavelmente divertido Busca Implacável (Taken, 2011) que o colocou como astro de thrillers que em outros tempos seriam estrelados por astros consideravelmente menos talentosos do que Neeson. O surpreendente sucesso do filme não passou despercebido diante dos olhos gananciosos dos executivos hollywoodianos que, além de já estarem programando uma sequência da produção, escalaram o ator como o mocinho em uma produção semelhante àquele trabalho de Pierre Morel: este divertido Desconhecido (Unknown, 2011).
O ideal de liberdade proposto é brilhante. A fotografia de Andrew Lesnie enaltece os animais no meio da cidade. A trilha de Patrick Doyle reforça cenas de combate e ameniza nos momentos mais ternos. A vista que César tinha do sótão era um símbolo de sua condição enquanto um animal que, embora tivesse limitações espaciais, gozava de liberdade. Seu desenho na parede após enjaulado e a marca deixada em placas representando a janela a qual passava horas observando virou estigma de sua gana e de todos os outros animais que almejavam libertação, o que reside numa crítica direta ao uso de animais como cobaias em experimentos, levando-os a morte ou rendendo-lhes severas cicatrizes. Nessa origem, tem início uma guerra cujo resultado é conhecido por quem assistiu aos outros filmes da série. O homem coadjuva os protagonistas símios, são eles as vítimas de nossa ordem moral. A natureza se confronta com o interesse e não é ela quem perde.
Bem, Pra começar vi esse filme em uma locadora q ficava do outro lado da cidade. Convenço um amigo a entrar nessa jornada de alugar o filme. no dia seguinte lah vamos nos de bike de baixo de um SOL escaldante d+ 48º graus. Foi uma aventura e tanto, aconteceu de tudo: Pneu furou =[ fomos perseguidos por cachorros raivosos q parecia mais bestas do demônio =/ A locadora estava fechada e abriria 2hrs + tarde. Com o filme em mãos voltamos o + depressa possivel, pois não aguentavamos de expectativa de ver ao filme, chegando em casa juntamos grana e COCA-COLA 2 litros e 2 PASTEIS DE BELEM e degustamos enquanto começava os creditos iniciais do filme. Dai pra frente q o trem desandou de vez, meu colega engasgou com o pastel apos ver a cena dos ORCS q parecia mais sombras de pessoas do alem, Eu ao tentar salvar meu amigo não acreditei no q vi naquela tela de 20 Polegadas =/ um desenho muito escroto q me tirou totalmente a fome =[. Passamos a fita cassete pra frente pois não aguentavamos de angustia e pra finalizar o filme acaba sem terminar. Moral da historia: Isso q da ser tão fã de Senhor dos Aneis e não me arrependo de nada. \o\ Com vcs o testemunho do meu amigo:
Muito antes de Os Incríveis, já era possível perceber como o diretor Brad Bird é um tremendo viciado em super-heróis com este O Gigante de Ferro, seu primeiro longa metragem. Claramente inspirado em filmes como Guerra dos Mundos (o antigo) e O Dia em que a Terra Parou (que alguns podem até considerar um plágio), Bird construiu uma bela mensagem anti-guerra e um retrato de como o ser humano pode ser irracional com coisas que desconhece. Nada de novo, mas um “nada de novo” extremamente gostoso de se acompanhar, principalmente porque não se fazem mais animações tradicionais assim, leves de se assistir e sem os maneirismos de época irritantes, que apenas servem para datar os filmes em questão, e com um conteúdo bom o suficiente para causar um bom papo entre pais e filhos ao término do longa.
Olha, minha primeira postagem porque realmente achei o filme muito estranho. Alguns simbolismos como a maçã (paraíso), o homem e mulher no fim andando a cavalo (adão e eva), a luz se apagando (fim da esperança) etc deu para pegar, mas a sequencia da história é muito mal produzida. Não entendi o "Eu Existo" muito falado no filme, tentei ligar ao "Penso, logo existo" ou "Existo porque insisto" mas não tem muita explicação. Sobre o Croatoan li aqui e acho que tem relação. As sombras de entes queridos chamando também não tem muita explicação... Enfim, não gostei porque existem muitos mistérios sem muita correlação e o final é simplesmente um "entenda o que quiser". A lição da história é a única coisa que importa a Anderson, que caminha até ela aos tropeços, passando pelo humor involuntário (a velha que some e deixa a dentadura) e pela franca pieguice de seu final pretensamente universalista. Mistério da Rua 7 consegue até fazer Adam Sandler parecer uma pessoa melhor, porque, convenhamos, é muito pedante sugerir que o mundo vai acabar porque o comediante continua levando multidões ao cinema, como faz o início metalinguístico do filme.
Não tem problema se Adam Sandler for recusado no céu. Depois deste filme ele terá sempre um canto no meu coração.
Vou estudar mais sobre o filme e assistir de novo tentando não dormir dessa vez, o que será um avanço!
É impressionante como Adam Sandler consegue atingir graus cada vez maiores de atuação. A dimensionalidade de seus personagens se altera a cada filme e sua face abobalhada nos faz realmente crer que existe todo tipo de gente no mundo. Pode-se até considerar que o ator será lembrado como o panaca supremo da história do cinema.
Para o bem ou para o mal, para o deleite de alguns ou para o desespero de outros, as histórias em quadrinhos dominaram os cinemas. No entanto, esse status é recente. Até pouco tempo, as adaptações de gibis eram vistas com receio, uma vez que boa parte das tentativas até então eram produções de segundo nível (salvo exceções, claro). Tudo mudou com X-Men – O Filme (X-Men, 2000). O trabalho de Bryan Singer acertou em cheio ao trazer o universo fantástico dos quadrinhos para o “mundo real”, em uma trama inteligente, com metáforas sobre a tolerância e o preconceito, personagens carismáticos e, claro, uma produção de primeiro nível, com cenas de ação bem construídas e efeitos especiais convincentes. Logo em seguida, vieram o excelente X-Men 2 (X2, 2003), o bom X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) e o decepcionante spin-off X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine, 2009).
Wolverine, personagem já estigmatizado pela pele e músculos de Hugh Jackman, nasceu nas histórias em quadrinhos da Marvel e acabou se tornando um dos mutantes mais queridos do universo dos X-Men. A arrogância e violência que transbordava nas HQs fora suavizada na pele de Jackman, ator australiano que deve seu sucesso ao papel do mutante, e que é claramente o protagonista dos filmes anteriores da franquia. Em X-Men Origens: Wolverine, temos a história do mutante detalhada em mais de 100 minutos de muita ação frenética, que quase nunca é justificada pelo fiapo de enredo sobre qual o filme é desenvolvido.
X-Men Origens: Wolverine é isso, um combinado de fórmulas bastante utilizadas pelo cinema comercial que, incrivelmente, ainda funcionam com o grande público, sempre priorizando a ação descerebrada, mesmo sem conteúdo algum, em um filme do gênero. É por isso que a maior das fórmulas vai continuar a funcionar por ainda muito tempo: se a indústria faz e o público aprova, pra quê mudar?
Ao sair da sessão de Homem-Aranha 3, tinha a certeza que ele não era tão bom quanto seus defensores dizem, mas também não tão ruim quanto seus detratores acusam. Comparando com os outros da franquia de Sam Raimi, diria que este tem o pior roteiro, mas as melhores cenas de ação e efeitos especiais; o que, convenhamos, é o que mais se espera de um filme de ação. Os filmes do Homem-Aranha são divertidos, têm ação, sabem convencer, mas só porque sempre tiveram um roteiro melhor elaborado do que outros filmes de herói, muitas pessoas esperavam algo diferente dessa vez.
Três vilões, cada um com suas motivações para matar o Aranha, e um Peter Parker cheio de conflitos internos para resolver em um único filme. Legal, né? Nem tanto.
Homem-Aranha 3 padece das sinas de alguns filmes mal feitos. A primeira, o vilão melhor que o mocinho, ou seja, a estória que envolve o Homem-Areia é mais interessante do que as agruras de pobretão fodido do Peter Parker. Segunda, o coadjuvante rouba a cena. Assim, James Franco está muito melhor no filme do que Tobey Maguire. E assim caminha Spiderman 3, de tropeço em tropeço, roteiro ruim, pesadamente para o final, fazendo-se sentir suas duas horas e tanto de duração.
Infelizmente (ou felizmente, partindo do ponto de que isso é muito sadio) as comparações com Homem-Aranha são inevitáveis. E podemos notar logo a diferença entre o que foi gasto com a publicidade dos dois filmes. Enquanto Homem-Aranha recebia uma apoio de marketing invejável com a Sony Pictures por detrás de si, Demolidor não fez tanto estrondo assim na mídia ao chegar no circuito nacional. Mal propagandas nas maiores redes de TV eram vistas...
Algumas cenas no filme são muito bem feitas, outras nem tanto. A primeira seqüência real de ação do filme, onde vemos o demolidor arrasar e demonstrar suas habilidades e aptidões físicas num bar de Nova York ficaram muito mal filmadas. O ambiente, escuro demais, fez com que a cena ficasse muito desgastada, e o diretor Mark Steven Johnson ainda se preocupou muito em demonstrar a cegueira de Matt durante essas mesma cena. Foi realmente uma cena mal gravada e editada, entretanto, o mesmo Mark Johnson se redime ao gravar a ultima cena de ação do filme, o encontro entre Matt e Fisk, que apesar de também ser num ambiente escuro, é muito melhor editada. Os efeitos visuais da “visão” de Matt não atrapalham a cena como aconteceu na primeira luta, pelo contrario, só a deixa mais bela ainda.
Quando Brad Bird, diretor de Os Incríveis, foi questionado sobre a semelhança entre os poderes de seus personagens com os de O Quarteto Fantástico, da Marvel, sua resposta foi curta e grossa: "esperem o filme deles saírem e me digam qual é o melhor". Bom, mesmo que isso não seja uma desculpa para plágio, o tempo passou e todos os temores, infelizmente, se concretizaram. O Quarteto Fantástico não é apenas uma bomba, mas também um dos piores filmes de heróis de todos os tempos. Um produto fraco, sem consistência, com inúmeros problemas em todas as áreas, que é desesperadamente vendido como um dos grandes filmes de verão pela 20th Century Fox.
É fácil entender o porquê de, financeiramente, o filme ir bem. O público está cada vez menos exigente, e uma fórmula básica parece ter sido encontrada pelos produtores para agradar em cheio esse tipo de público. O primeiro ponto é a comédia, que faz as pessoas rirem com situações teoricamente cotidianas dos personagens. Imagine o Coisa tentando evitar que um suicida pule de uma ponte, o Homem Tocha participando de uma corrida no gelo, a Mulher Invisível sendo reconhecida na rua... Enfim, tudo é muito estranho, piorado ainda mais pelos imbecis diálogos da produção.
Tecnicamente é um trabalho decente, embora se levarmos em conta o tamanho do orçamento pode ser chamado de medíocre, no máximo. Algumas tomadas em computação gráfica são muito fracas, e o filme em muitos momentos não se parece muito melhor do que um videogame de última geração. A trilha sonora é bem interessante, tentando criar um tom épico inexistente para o filme. Acaba engrandecendo as cenas de forma muito positiva, embora não as salva de jeito nenhum. Fora a trilha, a parte sonora é apenas um grande amontoado de sons desconexos e exagerados, tudo para tentar aumentar o impacto visual. Novamente, mera tentativa.
Eis aqui um filme que causou um frisson enorme e, ao mesmo tempo, foi aclamado pelo público geral e massacrado por boa parte da crítica. A performance cinematográfica de Armageddon é, ainda hoje, algo muito discutido em uma roda de amigos e/ou críticos. Você encontrará gente que ama a produção e que a odeia com todas as forças. Difícil mesmo é encontrar alguém que fique em um meio termo. Como eu, por exemplo.
Gigantes de Aço
3.7 2,5KSe tem Spielberg na produção e uma criança protagonista, uma coisa é certa: vem emoção por aí. Isto é previsível, tanto quanto a história que será contada. O público interessado em filmes que buscam alguma redenção ou algo sobre reconciliação terá nesse Gigantes de Aço (Real Steel, 2011) uma bela pedida, uma vez que, além disso, ainda contarão com um humor leve, efeitos especiais poderosos, um drama condensado e protagonistas queridos. Funciona em sua proposta, só. Os robôs até lembram mini-Transformers, mas felizmente o longa não atende a veia masturbatória de Michael Bay. É feito para a família e não coloca cenas de caráter libidinoso, porém não economiza nos ângulos exaltando as coxas de Evangeline Lilly.
Desenrolando-se como um novo Falcão - O Campeão dos Campeões (Over the Top, 1987) – Stallone corre o risco de perder seu lugar na sessão da tarde para esse –, Gigantes de Aço é diversão familiar garantida embora convencional e pra lá de presumida. Tem Hugh Jackman novamente num papel que muito pouco lhe exige, cativando o público por seu carisma e rememorando resquícios do mutante Wolverine. Em “Gigantes de Aço” não se engrandece, divide a responsabilidade com o jovem Dakota Goyo (o “Thor” jovem) que segura bem o teimoso Max. A motivação do garoto é curiosa e compreendida por sua idealização paterna, figura ausente em toda a vida, surgindo repentinamente buscando não a guarda do pequeno, mas a grana provinda de sua recusa a ele.
Funcionando também como um exercício de motivação – o “você pode” proferido deve empolgar –, o filme impulsionará comoção no público, não somente pela proposta inocente, mas pela energia de sua narração. Movimentadíssimo, o trabalho usa o melhor do motion capture para dar veracidade aos robôs. A mixagem de som é outro atributo significativo. Nas cenas de combate, ouvimos as latarias amassarem junto aos movimentos das ferragens se revirando. Nessa disputa vigente ao melhor estilo Rocky Balboa, o resgate de um sonho se concretiza com Charlie Kenton voltando a fazer o que sempre gostou: lutar. A glorificação se dá nesse retorno aos ringues e na possibilidade de criar um lutador poderoso e um vencedor para a vida.
Esperar para Sempre
3.3 995Valeu pela trilha sonora =]
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraPode-se dizer que o resultado foi apenas razoável. Água para Elefantes, mesmo com sua parcela de deslizes e longe de ser particularmente memorável, ainda é um filme competente, capaz de entreter em muito do que oferece. Escrito por Richard LaGravenese (roteirista com bons trabalhos em seu currículo) a partir do livro de Sara Gruen, a obra sofre de um grande problema: o verdadeiro núcleo da história jamais funciona. Água para Elefantes é, em essência, uma história de amor e, infelizmente, ela não somente é mal conduzida como Robert Pattinson e Reese Witherspoon também não conseguem convencer como um casal. Por outro lado, boa parte daquilo que gira em torno do romance entre Jacob e Marlena, desde a recriação de época aos personagens coadjuvantes, é bem realizado, fazendo com que as apresentações secundárias de Água para Elefantes se tornem muito mais interessantes do que a atração principal.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraMuito Bacana =]
Podia ter ido ver no cinema =/
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista Agora+/-
O Besouro Verde
2.7 1,1K Assista AgoraO grande charme de Besouro Verde é justamente a falta de cárater com que se lança no mundo dos super-heróis. Enquanto a maioria dos personagens clássicos, como Superman e o Homem-Aranha, surgem para combater a criminalidade e levar um pouco de justiça aos fracos e oprimidos, Brit Reid desvirtua essa ordem ao 'dessacralizar' a lógica do herói, expondo maquinalmente a parte fútil deste processo. Enquanto Clark Kent e Peter Parker, ambos jornalistas, vivem uma sub-relação com a mídia, precisando intervir nas mentiras envolvendo suas identidades secretas, Brit está um passo a frente, consciente da necessidade de criar seus próprios factóides e erguendo sobre si uma aura de ambiguidade, livre para agir sem nenhuma coerência aparente. Preocupados apenas em fazer barulho e escolher a máscara correta, Brit e Kato começam sua jornada partindo de própositos nada nobres, para só além alcançar a iluminação dos verdadeiros heróis.
Se filmes de herói nada têm de novidade – mesmo que Kick Ass - Quebrando Tudo (Kick Ass, 2010) e Scott Pilgrim Contra o Mundo (Scott Pilgrim Vs The World, 2010) tenham lá seu frescor -, Besouro Verde consegue alguma simpatia ao lançar a disputa entre um esquema old school de ser temido, representado por Chudnosfy (Christoph Waltz) e seu bando de pequenos marginais, contra Brit e Kato que unem gadgets tecnológicos e poder midiático para serem respeitados no mundo do crime.
Gostei da homenagem ao Bruce Lee =]
Sangue e Honra
3.4 180gostei da trilha sonora
=]
Desconhecido
3.6 1,0K Assista AgoraThriller genérico, mas de razoável eficiência.
Há aproximadamente três anos, o Cinema ganhou um improvável herói de ação: o irlandês Liam Neeson. Na verdade, o respeitado ator já havia participado de outras produções do gênero – normalmente interpretando o mentor do protagonista, como em Star Wars Episódio I - A Ameaça Fantasma (Star Wars Episode I – The Phanton Menace, 1999) e em Batman Begins (idem, 2005) –, mas foi o razoavelmente divertido Busca Implacável (Taken, 2011) que o colocou como astro de thrillers que em outros tempos seriam estrelados por astros consideravelmente menos talentosos do que Neeson. O surpreendente sucesso do filme não passou despercebido diante dos olhos gananciosos dos executivos hollywoodianos que, além de já estarem programando uma sequência da produção, escalaram o ator como o mocinho em uma produção semelhante àquele trabalho de Pierre Morel: este divertido Desconhecido (Unknown, 2011).
Querido John
3.3 2,4K Assista Agora+/-
O Lobisomem
2.9 1,0K Assista Agora=[
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraO ideal de liberdade proposto é brilhante. A fotografia de Andrew Lesnie enaltece os animais no meio da cidade. A trilha de Patrick Doyle reforça cenas de combate e ameniza nos momentos mais ternos. A vista que César tinha do sótão era um símbolo de sua condição enquanto um animal que, embora tivesse limitações espaciais, gozava de liberdade. Seu desenho na parede após enjaulado e a marca deixada em placas representando a janela a qual passava horas observando virou estigma de sua gana e de todos os outros animais que almejavam libertação, o que reside numa crítica direta ao uso de animais como cobaias em experimentos, levando-os a morte ou rendendo-lhes severas cicatrizes. Nessa origem, tem início uma guerra cujo resultado é conhecido por quem assistiu aos outros filmes da série. O homem coadjuva os protagonistas símios, são eles as vítimas de nossa ordem moral. A natureza se confronta com o interesse e não é ela quem perde.
Há uma cena durante os créditos que fecha o longa ilustremente.
O Senhor dos Anéis
3.2 119Bem, Pra começar vi esse filme em uma locadora q ficava do outro lado da cidade. Convenço um amigo a entrar nessa jornada de alugar o filme. no dia seguinte lah vamos nos de bike de baixo de um SOL escaldante d+ 48º graus. Foi uma aventura e tanto, aconteceu de tudo: Pneu furou =[ fomos perseguidos por cachorros raivosos q parecia mais bestas do demônio =/ A locadora estava fechada e abriria 2hrs + tarde. Com o filme em mãos voltamos o + depressa possivel, pois não aguentavamos de expectativa de ver ao filme, chegando em casa juntamos grana e COCA-COLA 2 litros e 2 PASTEIS DE BELEM e degustamos enquanto começava os creditos iniciais do filme. Dai pra frente q o trem desandou de vez, meu colega engasgou com o pastel apos ver a cena dos ORCS q parecia mais sombras de pessoas do alem, Eu ao tentar salvar meu amigo não acreditei no q vi naquela tela de 20 Polegadas =/ um desenho muito escroto q me tirou totalmente a fome =[. Passamos a fita cassete pra frente pois não aguentavamos de angustia e pra finalizar o filme acaba sem terminar.
Moral da historia: Isso q da ser tão fã de Senhor dos Aneis e não me arrependo de nada.
\o\
Com vcs o testemunho do meu amigo:
O Gigante de Ferro
4.1 507 Assista AgoraMuito antes de Os Incríveis, já era possível perceber como o diretor Brad Bird é um tremendo viciado em super-heróis com este O Gigante de Ferro, seu primeiro longa metragem. Claramente inspirado em filmes como Guerra dos Mundos (o antigo) e O Dia em que a Terra Parou (que alguns podem até considerar um plágio), Bird construiu uma bela mensagem anti-guerra e um retrato de como o ser humano pode ser irracional com coisas que desconhece. Nada de novo, mas um “nada de novo” extremamente gostoso de se acompanhar, principalmente porque não se fazem mais animações tradicionais assim, leves de se assistir e sem os maneirismos de época irritantes, que apenas servem para datar os filmes em questão, e com um conteúdo bom o suficiente para causar um bom papo entre pais e filhos ao término do longa.
Mistério da Rua 7
2.0 964O Filmow podia ter a opção "PIORES FILMES QUE JÁ VI".
kkkkkkkkkkkkk
Mistério da Rua 7
2.0 964Olha, minha primeira postagem porque realmente achei o filme muito estranho. Alguns simbolismos como a maçã (paraíso), o homem e mulher no fim andando a cavalo (adão e eva), a luz se apagando (fim da esperança) etc deu para pegar, mas a sequencia da história é muito mal produzida. Não entendi o "Eu Existo" muito falado no filme, tentei ligar ao "Penso, logo existo" ou "Existo porque insisto" mas não tem muita explicação. Sobre o Croatoan li aqui e acho que tem relação. As sombras de entes queridos chamando também não tem muita explicação...
Enfim, não gostei porque existem muitos mistérios sem muita correlação e o final é simplesmente um "entenda o que quiser".
A lição da história é a única coisa que importa a Anderson, que caminha até ela aos tropeços, passando pelo humor involuntário (a velha que some e deixa a dentadura) e pela franca pieguice de seu final pretensamente universalista. Mistério da Rua 7 consegue até fazer Adam Sandler parecer uma pessoa melhor, porque, convenhamos, é muito pedante sugerir que o mundo vai acabar porque o comediante continua levando multidões ao cinema, como faz o início metalinguístico do filme.
Não tem problema se Adam Sandler for recusado no céu. Depois deste filme ele terá sempre um canto no meu coração.
Vou estudar mais sobre o filme e assistir de novo tentando não dormir dessa vez, o que será um avanço!
O Paizão
3.4 689 Assista AgoraÉ impressionante como Adam Sandler consegue atingir graus cada vez maiores de atuação. A dimensionalidade de seus personagens se altera a cada filme e sua face abobalhada nos faz realmente crer que existe todo tipo de gente no mundo. Pode-se até considerar que o ator será lembrado como o panaca supremo da história do cinema.
Hooligans
3.8 529 Assista Agora\o\
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraPara o bem ou para o mal, para o deleite de alguns ou para o desespero de outros, as histórias em quadrinhos dominaram os cinemas. No entanto, esse status é recente. Até pouco tempo, as adaptações de gibis eram vistas com receio, uma vez que boa parte das tentativas até então eram produções de segundo nível (salvo exceções, claro). Tudo mudou com X-Men – O Filme (X-Men, 2000). O trabalho de Bryan Singer acertou em cheio ao trazer o universo fantástico dos quadrinhos para o “mundo real”, em uma trama inteligente, com metáforas sobre a tolerância e o preconceito, personagens carismáticos e, claro, uma produção de primeiro nível, com cenas de ação bem construídas e efeitos especiais convincentes. Logo em seguida, vieram o excelente X-Men 2 (X2, 2003), o bom X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006) e o decepcionante spin-off X-Men Origens: Wolverine (X-Men Origins: Wolverine, 2009).
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraWolverine, personagem já estigmatizado pela pele e músculos de Hugh Jackman, nasceu nas histórias em quadrinhos da Marvel e acabou se tornando um dos mutantes mais queridos do universo dos X-Men. A arrogância e violência que transbordava nas HQs fora suavizada na pele de Jackman, ator australiano que deve seu sucesso ao papel do mutante, e que é claramente o protagonista dos filmes anteriores da franquia. Em X-Men Origens: Wolverine, temos a história do mutante detalhada em mais de 100 minutos de muita ação frenética, que quase nunca é justificada pelo fiapo de enredo sobre qual o filme é desenvolvido.
X-Men Origens: Wolverine é isso, um combinado de fórmulas bastante utilizadas pelo cinema comercial que, incrivelmente, ainda funcionam com o grande público, sempre priorizando a ação descerebrada, mesmo sem conteúdo algum, em um filme do gênero. É por isso que a maior das fórmulas vai continuar a funcionar por ainda muito tempo: se a indústria faz e o público aprova, pra quê mudar?
Homem-Aranha 3
3.1 1,5K Assista AgoraAo sair da sessão de Homem-Aranha 3, tinha a certeza que ele não era tão bom quanto seus defensores dizem, mas também não tão ruim quanto seus detratores acusam. Comparando com os outros da franquia de Sam Raimi, diria que este tem o pior roteiro, mas as melhores cenas de ação e efeitos especiais; o que, convenhamos, é o que mais se espera de um filme de ação. Os filmes do Homem-Aranha são divertidos, têm ação, sabem convencer, mas só porque sempre tiveram um roteiro melhor elaborado do que outros filmes de herói, muitas pessoas esperavam algo diferente dessa vez.
Três vilões, cada um com suas motivações para matar o Aranha, e um Peter Parker cheio de conflitos internos para resolver em um único filme. Legal, né? Nem tanto.
Homem-Aranha 3 padece das sinas de alguns filmes mal feitos. A primeira, o vilão melhor que o mocinho, ou seja, a estória que envolve o Homem-Areia é mais interessante do que as agruras de pobretão fodido do Peter Parker. Segunda, o coadjuvante rouba a cena. Assim, James Franco está muito melhor no filme do que Tobey Maguire. E assim caminha Spiderman 3, de tropeço em tropeço, roteiro ruim, pesadamente para o final, fazendo-se sentir suas duas horas e tanto de duração.
Demolidor: O Homem sem Medo
2.7 1,0K Assista AgoraInfelizmente (ou felizmente, partindo do ponto de que isso é muito sadio) as comparações com Homem-Aranha são inevitáveis. E podemos notar logo a diferença entre o que foi gasto com a publicidade dos dois filmes. Enquanto Homem-Aranha recebia uma apoio de marketing invejável com a Sony Pictures por detrás de si, Demolidor não fez tanto estrondo assim na mídia ao chegar no circuito nacional. Mal propagandas nas maiores redes de TV eram vistas...
Algumas cenas no filme são muito bem feitas, outras nem tanto. A primeira seqüência real de ação do filme, onde vemos o demolidor arrasar e demonstrar suas habilidades e aptidões físicas num bar de Nova York ficaram muito mal filmadas. O ambiente, escuro demais, fez com que a cena ficasse muito desgastada, e o diretor Mark Steven Johnson ainda se preocupou muito em demonstrar a cegueira de Matt durante essas mesma cena. Foi realmente uma cena mal gravada e editada, entretanto, o mesmo Mark Johnson se redime ao gravar a ultima cena de ação do filme, o encontro entre Matt e Fisk, que apesar de também ser num ambiente escuro, é muito melhor editada. Os efeitos visuais da “visão” de Matt não atrapalham a cena como aconteceu na primeira luta, pelo contrario, só a deixa mais bela ainda.
Quarteto Fantástico
2.8 912 Assista AgoraQuando Brad Bird, diretor de Os Incríveis, foi questionado sobre a semelhança entre os poderes de seus personagens com os de O Quarteto Fantástico, da Marvel, sua resposta foi curta e grossa: "esperem o filme deles saírem e me digam qual é o melhor". Bom, mesmo que isso não seja uma desculpa para plágio, o tempo passou e todos os temores, infelizmente, se concretizaram. O Quarteto Fantástico não é apenas uma bomba, mas também um dos piores filmes de heróis de todos os tempos. Um produto fraco, sem consistência, com inúmeros problemas em todas as áreas, que é desesperadamente vendido como um dos grandes filmes de verão pela 20th Century Fox.
É fácil entender o porquê de, financeiramente, o filme ir bem. O público está cada vez menos exigente, e uma fórmula básica parece ter sido encontrada pelos produtores para agradar em cheio esse tipo de público. O primeiro ponto é a comédia, que faz as pessoas rirem com situações teoricamente cotidianas dos personagens. Imagine o Coisa tentando evitar que um suicida pule de uma ponte, o Homem Tocha participando de uma corrida no gelo, a Mulher Invisível sendo reconhecida na rua... Enfim, tudo é muito estranho, piorado ainda mais pelos imbecis diálogos da produção.
Van Helsing: O Caçador de Monstros
3.3 1,1K Assista AgoraTecnicamente é um trabalho decente, embora se levarmos em conta o tamanho do orçamento pode ser chamado de medíocre, no máximo. Algumas tomadas em computação gráfica são muito fracas, e o filme em muitos momentos não se parece muito melhor do que um videogame de última geração. A trilha sonora é bem interessante, tentando criar um tom épico inexistente para o filme. Acaba engrandecendo as cenas de forma muito positiva, embora não as salva de jeito nenhum. Fora a trilha, a parte sonora é apenas um grande amontoado de sons desconexos e exagerados, tudo para tentar aumentar o impacto visual. Novamente, mera tentativa.
Armageddon
3.5 1,1KEis aqui um filme que causou um frisson enorme e, ao mesmo tempo, foi aclamado pelo público geral e massacrado por boa parte da crítica. A performance cinematográfica de Armageddon é, ainda hoje, algo muito discutido em uma roda de amigos e/ou críticos. Você encontrará gente que ama a produção e que a odeia com todas as forças. Difícil mesmo é encontrar alguém que fique em um meio termo. Como eu, por exemplo.