A violência tão extremada, tão gráfica e espetacular, não passa de uma cócega. Doce Vingança ao final de contas, com todos os seus estupros, seus pintos castrados, olhos comidos e rostos derretidos em ácido, é um filme cor-de-rosa para garotinhas saltitantes.
Pois não decepcionou. Tecnicamente Rango é irrepreensível, e graficamente complexo. O roteiro exige um universo de personagens e ambientes castigados pelo sol e pela falta de água, pela vivência em um terra hostil. Ao mesmo tempo, há uma ligação muito forte com dois gêneros, que trazem elementos muito específicos e quase conflitantes, que é o faroeste e o infantil. Mas o longa se supera ao conseguir criar personagens que conseguem ser divertidos, interessantes, e ao mesmo tempo sofridos e longe de serem fofos. Rango não vai ser campeão de vendas de bonecos, isso é certo. E, pra ser sincero, não deve agradar todos os públicos. Crianças, principalmente, tendem a ficar muito inquietas na cadeira nesse tipo de filme.
O tema é deveras pesado, e este aqui é, como já foi dito, um filme sobre comediantes, e não uma comédia como o grande público esperaria (o que justifica facilmente seu fracasso nas bilheterias e o fato de ter chegado ao Brasil direto para as locadoras). Há, claro, os textos divertidíssimos e inspiradíssimos de Apatow, e somos recompensados com algumas pérolas humorísticas ao longo dos longos 150 minutos de filme (uma comédia tradicional dificilmente sobreviveria a essa metragem), mas o diferencial de seu novo trabalho é mesmo o retrato de quem vive para fazer rir, nas horas em que não está à frente do palco ou das câmeras. Somos apresentados a profissionais ou amadores, que fazem desde o simples stand-up (algo que hoje é uma febre deplorável graças a ferramentas como o YouTube, e Funny People sabe criticar essa variedade de comédia de uma maneira discreta e inteligente) até atores internacionalmente famosos, na figura de Simmons.
O mais interessante em uma análise sobre O Turista é o fato de que o filme tinha absolutamente tudo para dar certo. Além da presença de Depp e Jolie – mais do que estrelas, atores competentes –, a produção trazia no comando o alemão Florian Henckel Von Donnersmarck, responsável pelo belíssimo A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen, 2008), e um roteiro assinado pelo próprio diretor, por Christopher McQuarrie, vencedor do Oscar por Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995), e Julian Fellowes, também vencedor do Oscar por Assassinato em Gosford Park (Gosford Park, 2001). O que, então, deu errado? Como tanto talento unido conseguiu construir uma obra tão irregular? Onde foi que o trem saiu dos trilhos?
Jogo de Poder situa sua narrativa logo após o ataque do World Trade Center. Com isso, o filme ganha na caracterização do momento vivido no País e torna mais verossímil a atitude dos personagens. Com o distanciamento do tempo, é possível perceber a paranóia que se instaurou nos EUA. Esse sentimento da população era inflado pelos discursos de Bush (sempre apelando para o conflito) e pela imprensa (geralmente optando pelo espetáculo em vez da informação).
Na primeira conversa no bar, por exemplo, os amigos de Plame e Wilson revelam insegurança e desconhecimento dos fatos. Um deles diz que sente medo de levar os filhos para a Disney. O outro, generaliza a figura dos iraquianos em seres de turbante sentados na primeira fila do avião, com uma sacola ao lado. Mais à frente, num jantar, os mesmos amigos, comparam Hussein a Hitler. Não deve ter sido fácil residir nos EUA naqueles dias.
Preciso no modo de apresentar a distância espaço-temporal entre os dois, sem nunca deixar que a situação pareça ridícula ou inverosímil (apesar de ser), o diretor Alejandro Agresti faz, em seu primeiro filme em língua inglesa, um trabalho preciso e tocante: não se limitando a ser apenas uma historinha de amor entre os dois, o filme aproveita para discutir, através do ótimo roteiro de David Auburn, coisas do dia-a-dia comum a qualquer pessoa. Se entregando de forma sutil aos clichês do gênero, o filme tem o seu diferencial: ao contrário dos famosos romances impossíveis, Kate e Alex podem ficar juntos, desde que um deles saiba como superar essa distância temporal de dois anos que os separam.
Há alguns anos, milhares de crianças japonesas foram parar nos hospitais com epilepsia fotossensitiva, após assistirem a uma seqüência do desenho animado Pokémon. Com Transformers: A Vingança dos Derrotados, é provável que mais gente vá parar nos centros médicos pela mesma e simples razão: o espectador estará sujeito a todo tipo de stress mental que um produto audiovisual pode produzir em som e imagem por intermináveis duas horas e meia de projeção.
E o filme é quase uma decepção. Se a direção inventiva de Burton funciona, com ângulos e tomadas sensacionais, se a música de Danny Elfman, eterno parceiro de Burton, é caprichada, se a direção de arte é maravilhosa - vencedora do Oscar, o roteiro deixa a desejar - e muito. Confuso, perdido e extremamente arrastado, nada é explicado direito, e tudo acontece sem maiores detalhamentos. Os personagens, excetuando o Coringa (inesquecível performance de Nicholson), são mal desenvolvidos, inclusive o do próprio Homem-Morcego. Se em uma produção do tipo esperamos uma edição ágil, forte, envolvente, é exatamente o contrário que acontece. Uma pena. Ainda bem que podemos contar com a deslumbrante Kim Basinger no elenco, na pele da jornalista Vicki Vale, que se envolve com o Morcegão. Em compensação, temos a monstruosa Jerry Hall, esposa de Mick Jagger, em um papel... monstruoso. Mas mesmo sendo cheio de falhas, o filme foi um sucesso, e continua sendo ponto de referência quando o assunto são heróis dos quadrinhos. Michael Keaton. Um grande erro. Keaton é feio, baixinho, um anti-Batman, por assim dizer.
Para começo de conversa, a história foi bem atualizada: no original, a mãe de Daniel mudava de cidade por causa de uma oportunidade de emprego no ramo dos computadores, emergentes até então. Nesta refilmagem, nada mais justo do que a mãe agora se mude para a China, líder das projeções econômicas mundiais e representando bem a globalização. Por se passar em um país exótico e milenar, há muitas belezas a serem exploradas, não tão comuns a nós, meros ocidentais. Nessa vertente, o filme acerta em cheio ao trazer inúmeras imagens fantásticas do país, como o treino na grande Muralha da China ou visitas a templos simplesmente inacreditáveis, tanto no solo como em montanhas belíssimas. É daqueles filmes orgásticos visualmente, em que é praticamente possível sentir os cheiros da terra e da chuva, que dão vontade de estar lá, junto aos personagens, vivendo no mesmo lugar que eles. É, acima de tudo, para ser sentido.
O primeiro Toy Story foi um marco no cinema em 1995, sendo o primeiro longa feito 100% por computação. Sua continuação veio em 1999, mais de 10 anos atrás, e embora sejam sucessos de bilheteria, não são os mais populares dos filmes da Pixar. Ainda assim, assistindo ao terceiro filme, percebemos que os envolvidos têm uma relação especial com Woody, Buzz, e todos os personagens do quarto do Andy. E é impressionante constatar que os filmes evoluíram muito. O primeiro é divertido, e apresenta os personagens. O segundo fortalece a nossa relação com eles, faz com que nos importemos. O terceiro é o perfeito equilíbrio entre todos os elementos que fizeram de Toy Story um sucesso. Seja pelo valor emocional, as cenas de aventura ou os diálogos sempre inspirados que dão personalidades aos bonecos.
A ação é praticamente ininterrupta, de forma que as duas horas e meia do filme passam passar rápido. Como o filme é dirigido por Michael Bay, os atores interpretam mal, os diálogos são ruins, há uma deliberada e nem um pouco sutil manipulação sentimentalóide de instintos básicos. Mas, sinceramente, isso importa pouco, pois não é essa a intenção do filme e fica claro desde o início: o que se espera é muita adrenalina, perseguições, batidas, efeitos, explosões. O diretor parece ter fetiche com essa violência toda, a um quê de sexual na maneira com ele filma suas máquinas, inclusive as de carne e osso. Sai roteiro e entra a marcação de movimentos, para os atores contracenarem com o nada.
Essa inteligência explica a forma como a amizade entre os dois seres mais polarizados daquele mundo acontece. De forma fluente e convincente, ambos se aproximam e, de uma maneira ou outra, aquela improvável relação leva o filme a frente e continua nos divertindo – para as crianças, antes disso a fita pode ser até amedrontadora. Não que seja um defeito: não tratá-las com piadas bobas e imbecis é um dos grandes méritos da animação ao criar um clima de conflito bastante verossímil entre as duas espécies. Em sua metade infantilizada, ainda há ação de qualidade e comédia, que não deixa todo mundo tenso o tempo inteiro, principalmente pelo conflito "do ser" de Soluço no meio em que vive e o modo como as outras crianças reagem aos dragões, contrapondo com o aprendizado mais palpável que Soluço tem sobre os seres, graças a sua aproximação com eles.
Antes de maiores e talvez desnecessárias explicações, convém dizer que o filme já começa jogando todos nós à deriva, inclusive Cobb. Daí pra frente é preciso bastante atenção, já que o roteiro vai desenrolando seu novelo aos poucos, ao mesmo tempo em que encobre algumas questões com uma densa camada de fumaça, intercalada às várias camadas dessa incrível lasanha de sonhos forjada por um time de especialistas: arquitetos, atores, químicos e golpistas baratos.
Se há algo que torna o cinema de Nolan diferente é a forma com que ele trata o espectador. Em todos os seus filmes, há um intenso cuidado com a trama e personagens, algo cada vez mais raro de encontrar. Suas obras primam pela inteligência e por uma abordagem voltada exclusivamente à história. O cineasta jamais subestima a inteligência do espectador; pelo contrário, empurra a platéia a momentos de reflexão.
Dessa vez, o buraco é muito mais embaixo do que apenas contar uma história divertida. E se você pudesse apagar de sua memória toda uma recordação, seja aquele animal de estimação falecido recentemente ou, ainda pior, esquecer aquela pessoa que você mais amou na vida e recentemente lhe causou uma mágoa? Se isso fosse possível, imagine quantas pessoas iriam apagar outras simplesmente por impulso, raiva passageira? Imaginem quantos filhos não iriam apagar seus pais das cabeças, quantas namoradas iriam apagar namorados por besteiras (e vice-versa) ou quanta história de diversas pessoas iriam sumir por ser muito mais fácil esquecer do que tentar vencer obstáculos?
Eu não li "All Star Superman", minha visão é de que está assistindo uma animação de uma história totalmente original. Achei a animação bem legal e tudo, mas, se comparado com as outras feitas do universo DC, deixa bem a desejar. História bem fraquinha e tramas muito rápidas, mudam de tema sem a menor explicação. Acho que vale mais pra que leu a HQ, pra quem não leu fica uma sensação de pontas soltas. Só vale pela diversão!
Transformers: O Lado Oculto da Lua
3.2 1,9K Assista AgoraNão gostei do Finalzinho =/
o filme fechou sem sentido algum.
Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
2.8 1,1K Assista AgoraInteressante.²
Doce Vingança
3.4 2,4K Assista AgoraA violência tão extremada, tão gráfica e espetacular, não passa de uma cócega. Doce Vingança ao final de contas, com todos os seus estupros, seus pintos castrados, olhos comidos e rostos derretidos em ácido, é um filme cor-de-rosa para garotinhas saltitantes.
Rango
3.6 1,6K Assista AgoraPois não decepcionou. Tecnicamente Rango é irrepreensível, e graficamente complexo. O roteiro exige um universo de personagens e ambientes castigados pelo sol e pela falta de água, pela vivência em um terra hostil. Ao mesmo tempo, há uma ligação muito forte com dois gêneros, que trazem elementos muito específicos e quase conflitantes, que é o faroeste e o infantil. Mas o longa se supera ao conseguir criar personagens que conseguem ser divertidos, interessantes, e ao mesmo tempo sofridos e longe de serem fofos. Rango não vai ser campeão de vendas de bonecos, isso é certo. E, pra ser sincero, não deve agradar todos os públicos. Crianças, principalmente, tendem a ficar muito inquietas na cadeira nesse tipo de filme.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraO melhor dos filmes dos X-men
O Stan Lee não parece nos filmes dos X-men sera pq?
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista AgoraTrilha Sonora sensacional. Radiohead ❤
Tá Rindo do Quê?
2.5 805 Assista AgoraO tema é deveras pesado, e este aqui é, como já foi dito, um filme sobre comediantes, e não uma comédia como o grande público esperaria (o que justifica facilmente seu fracasso nas bilheterias e o fato de ter chegado ao Brasil direto para as locadoras). Há, claro, os textos divertidíssimos e inspiradíssimos de Apatow, e somos recompensados com algumas pérolas humorísticas ao longo dos longos 150 minutos de filme (uma comédia tradicional dificilmente sobreviveria a essa metragem), mas o diferencial de seu novo trabalho é mesmo o retrato de quem vive para fazer rir, nas horas em que não está à frente do palco ou das câmeras. Somos apresentados a profissionais ou amadores, que fazem desde o simples stand-up (algo que hoje é uma febre deplorável graças a ferramentas como o YouTube, e Funny People sabe criticar essa variedade de comédia de uma maneira discreta e inteligente) até atores internacionalmente famosos, na figura de Simmons.
O Turista
3.3 3,3K Assista AgoraO mais interessante em uma análise sobre O Turista é o fato de que o filme tinha absolutamente tudo para dar certo. Além da presença de Depp e Jolie – mais do que estrelas, atores competentes –, a produção trazia no comando o alemão Florian Henckel Von Donnersmarck, responsável pelo belíssimo A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen, 2008), e um roteiro assinado pelo próprio diretor, por Christopher McQuarrie, vencedor do Oscar por Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995), e Julian Fellowes, também vencedor do Oscar por Assassinato em Gosford Park (Gosford Park, 2001). O que, então, deu errado? Como tanto talento unido conseguiu construir uma obra tão irregular? Onde foi que o trem saiu dos trilhos?
Jogo de Poder
3.4 221 Assista AgoraJogo de Poder situa sua narrativa logo após o ataque do World Trade Center. Com isso, o filme ganha na caracterização do momento vivido no País e torna mais verossímil a atitude dos personagens. Com o distanciamento do tempo, é possível perceber a paranóia que se instaurou nos EUA. Esse sentimento da população era inflado pelos discursos de Bush (sempre apelando para o conflito) e pela imprensa (geralmente optando pelo espetáculo em vez da informação).
Na primeira conversa no bar, por exemplo, os amigos de Plame e Wilson revelam insegurança e desconhecimento dos fatos. Um deles diz que sente medo de levar os filhos para a Disney. O outro, generaliza a figura dos iraquianos em seres de turbante sentados na primeira fila do avião, com uma sacola ao lado. Mais à frente, num jantar, os mesmos amigos, comparam Hussein a Hitler. Não deve ter sido fácil residir nos EUA naqueles dias.
Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros
3.9 1,7K Assista Agora1º Filme q vi no cinema ^^,
A Casa do Lago
3.6 1,6K Assista AgoraPreciso no modo de apresentar a distância espaço-temporal entre os dois, sem nunca deixar que a situação pareça ridícula ou inverosímil (apesar de ser), o diretor Alejandro Agresti faz, em seu primeiro filme em língua inglesa, um trabalho preciso e tocante: não se limitando a ser apenas uma historinha de amor entre os dois, o filme aproveita para discutir, através do ótimo roteiro de David Auburn, coisas do dia-a-dia comum a qualquer pessoa. Se entregando de forma sutil aos clichês do gênero, o filme tem o seu diferencial: ao contrário dos famosos romances impossíveis, Kate e Alex podem ficar juntos, desde que um deles saiba como superar essa distância temporal de dois anos que os separam.
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,4K Assista AgoraHá alguns anos, milhares de crianças japonesas foram parar nos hospitais com epilepsia fotossensitiva, após assistirem a uma seqüência do desenho animado Pokémon. Com Transformers: A Vingança dos Derrotados, é provável que mais gente vá parar nos centros médicos pela mesma e simples razão: o espectador estará sujeito a todo tipo de stress mental que um produto audiovisual pode produzir em som e imagem por intermináveis duas horas e meia de projeção.
Batman
3.5 831 Assista AgoraE o filme é quase uma decepção. Se a direção inventiva de Burton funciona, com ângulos e tomadas sensacionais, se a música de Danny Elfman, eterno parceiro de Burton, é caprichada, se a direção de arte é maravilhosa - vencedora do Oscar, o roteiro deixa a desejar - e muito. Confuso, perdido e extremamente arrastado, nada é explicado direito, e tudo acontece sem maiores detalhamentos. Os personagens, excetuando o Coringa (inesquecível performance de Nicholson), são mal desenvolvidos, inclusive o do próprio Homem-Morcego. Se em uma produção do tipo esperamos uma edição ágil, forte, envolvente, é exatamente o contrário que acontece. Uma pena. Ainda bem que podemos contar com a deslumbrante Kim Basinger no elenco, na pele da jornalista Vicki Vale, que se envolve com o Morcegão. Em compensação, temos a monstruosa Jerry Hall, esposa de Mick Jagger, em um papel... monstruoso. Mas mesmo sendo cheio de falhas, o filme foi um sucesso, e continua sendo ponto de referência quando o assunto são heróis dos quadrinhos. Michael Keaton. Um grande erro. Keaton é feio, baixinho, um anti-Batman, por assim dizer.
Karatê Kid
3.2 1,7K Assista AgoraPara começo de conversa, a história foi bem atualizada: no original, a mãe de Daniel mudava de cidade por causa de uma oportunidade de emprego no ramo dos computadores, emergentes até então. Nesta refilmagem, nada mais justo do que a mãe agora se mude para a China, líder das projeções econômicas mundiais e representando bem a globalização. Por se passar em um país exótico e milenar, há muitas belezas a serem exploradas, não tão comuns a nós, meros ocidentais. Nessa vertente, o filme acerta em cheio ao trazer inúmeras imagens fantásticas do país, como o treino na grande Muralha da China ou visitas a templos simplesmente inacreditáveis, tanto no solo como em montanhas belíssimas. É daqueles filmes orgásticos visualmente, em que é praticamente possível sentir os cheiros da terra e da chuva, que dão vontade de estar lá, junto aos personagens, vivendo no mesmo lugar que eles. É, acima de tudo, para ser sentido.
O Lobisomem
2.9 1,0K Assista AgoraHorrivel
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraO primeiro Toy Story foi um marco no cinema em 1995, sendo o primeiro longa feito 100% por computação. Sua continuação veio em 1999, mais de 10 anos atrás, e embora sejam sucessos de bilheteria, não são os mais populares dos filmes da Pixar. Ainda assim, assistindo ao terceiro filme, percebemos que os envolvidos têm uma relação especial com Woody, Buzz, e todos os personagens do quarto do Andy. E é impressionante constatar que os filmes evoluíram muito. O primeiro é divertido, e apresenta os personagens. O segundo fortalece a nossa relação com eles, faz com que nos importemos. O terceiro é o perfeito equilíbrio entre todos os elementos que fizeram de Toy Story um sucesso. Seja pelo valor emocional, as cenas de aventura ou os diálogos sempre inspirados que dão personalidades aos bonecos.
Transformers
3.4 1,3K Assista AgoraA ação é praticamente ininterrupta, de forma que as duas horas e meia do filme passam passar rápido. Como o filme é dirigido por Michael Bay, os atores interpretam mal, os diálogos são ruins, há uma deliberada e nem um pouco sutil manipulação sentimentalóide de instintos básicos. Mas, sinceramente, isso importa pouco, pois não é essa a intenção do filme e fica claro desde o início: o que se espera é muita adrenalina, perseguições, batidas, efeitos, explosões. O diretor parece ter fetiche com essa violência toda, a um quê de sexual na maneira com ele filma suas máquinas, inclusive as de carne e osso. Sai roteiro e entra a marcação de movimentos, para os atores contracenarem com o nada.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraEssa inteligência explica a forma como a amizade entre os dois seres mais polarizados daquele mundo acontece. De forma fluente e convincente, ambos se aproximam e, de uma maneira ou outra, aquela improvável relação leva o filme a frente e continua nos divertindo – para as crianças, antes disso a fita pode ser até amedrontadora. Não que seja um defeito: não tratá-las com piadas bobas e imbecis é um dos grandes méritos da animação ao criar um clima de conflito bastante verossímil entre as duas espécies. Em sua metade infantilizada, ainda há ação de qualidade e comédia, que não deixa todo mundo tenso o tempo inteiro, principalmente pelo conflito "do ser" de Soluço no meio em que vive e o modo como as outras crianças reagem aos dragões, contrapondo com o aprendizado mais palpável que Soluço tem sobre os seres, graças a sua aproximação com eles.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraAntes de maiores e talvez desnecessárias explicações, convém dizer que o filme já começa jogando todos nós à deriva, inclusive Cobb. Daí pra frente é preciso bastante atenção, já que o roteiro vai desenrolando seu novelo aos poucos, ao mesmo tempo em que encobre algumas questões com uma densa camada de fumaça, intercalada às várias camadas dessa incrível lasanha de sonhos forjada por um time de especialistas: arquitetos, atores, químicos e golpistas baratos.
O Grande Truque
4.2 2,0K Assista AgoraSe há algo que torna o cinema de Nolan diferente é a forma com que ele trata o espectador. Em todos os seus filmes, há um intenso cuidado com a trama e personagens, algo cada vez mais raro de encontrar. Suas obras primam pela inteligência e por uma abordagem voltada exclusivamente à história. O cineasta jamais subestima a inteligência do espectador; pelo contrário, empurra a platéia a momentos de reflexão.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraDessa vez, o buraco é muito mais embaixo do que apenas contar uma história divertida. E se você pudesse apagar de sua memória toda uma recordação, seja aquele animal de estimação falecido recentemente ou, ainda pior, esquecer aquela pessoa que você mais amou na vida e recentemente lhe causou uma mágoa? Se isso fosse possível, imagine quantas pessoas iriam apagar outras simplesmente por impulso, raiva passageira? Imaginem quantos filhos não iriam apagar seus pais das cabeças, quantas namoradas iriam apagar namorados por besteiras (e vice-versa) ou quanta história de diversas pessoas iriam sumir por ser muito mais fácil esquecer do que tentar vencer obstáculos?
Grandes Astros: Superman
3.7 154 Assista AgoraEu não li "All Star Superman", minha visão é de que está assistindo uma animação de uma história totalmente original. Achei a animação bem legal e tudo, mas, se comparado com as outras feitas do universo DC, deixa bem a desejar. História bem fraquinha e tramas muito rápidas, mudam de tema sem a menor explicação. Acho que vale mais pra que leu a HQ, pra quem não leu fica uma sensação de pontas soltas. Só vale pela diversão!
Rock Star
3.7 401Muito bom esse filme ^^,
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista AgoraMuito Bom \o\