Um filme angustiante. [spoiler] A Cleo é de uma doçura que nos desespera. A Cleo aceita tudo. Tudo o que impõem a ela. Os tratamentos grosseiros de seus patrões, o trabalho praticamente escravo, o abandono paternal por parte do cara com quem ela tinha um relacionamento. Ela não esboça desespero, só submissão as intempéries que aparecem em sua vida. Quando ela engravida, sua alma submissa é tao latente, que você não percebe se ela quer ou não o bebê. O único momento em que ela solta algo de dentro dela, é na praia, num lapso de desespero que sai do âmago e ela desabafa dizendo que não queria o bebê. É dolorido. Porque o que se vê é a realidade: o pensamento crítico, questionador, que reclama, que não se permite aceitar tudo, é privilégio. Cleo foi destituída desse direito e vive em função de uma família de classe média aos pedaços, e sem sua vida própria. Fiquei agoniada do começo ao fim. Filme fantástico e que incomoda o tempo inteiro. [spoiler/] Além disso, belíssima fotografia.
Uma professora minha das Ciências Sociais uma vez disse: "o estupro faz parte das guerras, porque é arma de guerra. Mostra poder, dominação". Esse filme retrata um dos tantos e infelizes exemplos disso.
O símbolo da mulher como propriedade e somente isso, fica latente em vários momentos. E acho que isso é o que mais sufoca. Os machismos se dão das mais diversas formas. Somado ao impacto cultural, é um filme sufocante a maior parte do tempo, de dar um aperto no peito, da naturalização disso. Assim como nós mulheres ocidentais também naturalizamos os machismos daqui, sem perceber o quão nocivo eles são.
Quando me refiro à questão simbólica, é no modo pelo qual a primeira esposa é tratada: como uma roupa velha, ou um produto que ele ja cansou de usar. A casa da primeira esposa está completamente abandonada, como se fosse o porão cheio de coisas que não se usam mais, enquanto a primeira esposa usufrui tudo da melhor qualidade, porque ela é a propriedade nova do patriarca. Todas as mulheres são suas propriedades e serventes, inclusive suas filhas. E o final é triste, porque reforça como esse machismo é naturalizado. O fato de nós ocidentais conseguirmos ver isso com clareza, é por puro impacto de diferença de culturas. Pois a nossa é tão problemática quanto, porem, com suas particularidades distintas, as quais também naturalizamos por muita saudade vezes. Ainda assim, a filha mais velha tinha nela uma potência e um incômodo sobre toda aquela situação. Assim como a própria mãe, mesmo numa situação que desumaniza, também teve e quase foi banida pela postura de enfrentamento ao marido. O que se vê, é que elas foram condicionadas por esse caminho, pelos contextos de vida, pelas situações todas. Mas não significa em nenhum momento, que aceitaram de fato
Parece que ficou muito forçado pra ser diferentão, só que erraram a receita do bolo e ficou bem fraco. Pra quem comparou com Donnie Darko: Donnie Darko >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Super Dark Times.
Angustiante. Um filme digno de muitas reflexões. Seja sobre punitivismo, seja sobre sadismo (do psicólogo e tb dos guardas), seja sobre a servidão voluntária, sobre poder, sobre os mecanismos de controle e disciplina e os limites de experimentos científicos. Dá pra fazer uma baita discussão em cima dele.
Caramba! Me surpreendi com as avaliações. Fazia muito tempo que eu não via um filme de terror que realmente angustiava. O jogo de câmeras, a sensação de sempre ter algo ou alguém na casa, o clima, achei uma construção muito boa. Não entendo porque a maioria das pessoas não gostaram, mas gosto é gosto. Eu sou muito chata com filme de terror, mas fazia tempo que eu não assistia um filme tão envolvente nessa linha. Gostei muito.
No final, quando ela consegue "vencer" Babadook, ele não morre, mas fica no sótão, no mesmo sótão onde ela guarda as coisas do marido morto.
Não há muitas similaridades com nossa mente? Com os nossos "demônios"? É preciso muita sensibilidade para entender o caminho traçado por esse filme, acho. A depressão, a apatia, a ansiedade etc. Gostei muito.
Um filme doce, um filme leve e ao mesmo tempo, de tocar o coração. A sensibilidade de Van Gogh é demonstrada com maestria nesse belíssimo filme, que é pura poesia.
Que filme incrível. Sempre gosto quando a abordagem de temas tão fundamentais e necessários, são explicitados através do olhar das crianças. Porque de fato, a sensibilidade infantil consegue captar as descobertas de um mundo tão defeituoso com muito mais atenção. Mas o contraponto vantajoso, é também o oposto: as crianças também são mais sensíveis a conseguirem crer que lutar vale a pena.
Do começo até a metade, é ótimo. Inclusive você cria muitas expectativas sobre o que tá rolando. Se é real, se não é; porém, da metade pro fim o filme fica chato, lento e previsível. Mais do mesmo. De qualquer forma, vale a distração.
A solidão e as reflexões feitas na solidão. Acho que se trata muito disso. Contudo, fiquei com a sensação que ficou tudo um pouco na superficialidade. Pelo menos, pela descrição do filme (no cinema, não no filmow, que tá péssima rs), parecia ser algo mais profundo, mas que não me despertou essa profundidade no decorrer do filme.
Tirou o meu fôlego. Além de toda essa história, põe em questionamento a questão da punição. Para aqueles que se interessam sobre a questão do encarceramento, esse filme é muito interessante. Prisão para quem? Porque, afinal, sádicos e cruéis estavam ali, libertos, pagos para torturar, livremente.
O que se vê não é sobre a veracidade da história. O que se vê são duas pessoas extremamente ambiciosas e vaidosas. De um lado, Gerald, que se considera um pesquisador nato, alguém original etc.; e de outro, um jornalista sedento por algo diferente, que possa lhe render bons frutos, que é egocêntrico; vê-se a vaidade do jornalista nos mínimos detalhes, seja em seu comportamento, seja em sua casa com diversas fotos dele mesmo, seja num momento em que ele num diálogo com Gerald, tem de fundo um de seus livros. São lados distintos de uma mesma moeda. Se Gay é um jornalista tão grande, por que não verificou a veracidade das datas? Acredito que seja pelo fato de que ele estava cego em sua ambição e queria acreditar naquela história com o pouco de verdade que tinha em mãos. É um documentário interessante, porque no fim, percebe-se que não importa se é verdade ou se é mentira. O que importa é como foi construída a relação muito incomum desses dois personagens e com base em que ela acontece e se fortalece. A história, pelo menos ao meu ver, torna-se secundária diante da relação construída entre os dois.
Senti falta de muitas coisas e acho que exagerou em outras. No filme, Marx é retratado como um gênio que sempre soube de tudo, e isso é complicado, porque até ele chegar no auge, foi um grande processo de aprendizado. Por exemplo, no primeiro encontro de Marx e Proudhon, nitidamente se vê um Marx "superior" ao Proudhon. Transformar um pensador (Marx) que tem sim grande importância, principalmente acerca de sua teoria econômica, em um mito inigualável, demonstra grande parcialidade, principalmente nessa rachadura com anarquistas. Marx, antes de criticar Proudhon, admirava Proudhon por ser o único até então a ter grande conhecimento de teoria econômica; inclusive, para criticá-lo, precisou antes conhecê-lo e precisou aprender com ele. Além disso, esperei ver a relação de Marx e Bakunin, que praticamente foi apagada. Um outro ponto: não conheço Weitling, mas construíram ali uma figura extremamente caricata, o que me incomodou porque pareceu fugir um pouco da realidade. Fui ler mais sobre ele, para entender como seu pensamento era composto e vi que envolvia cristianismo, populismo e comunismo e que chegou a escrever um livro que até foi elogiado pelo Marx. Apesar de ser muito criticado pelos marxistas, também foi considerado um dos fundadores do comunismo alemão - se alguém souber mais sobre ele e puder compartilhar, ficarei grata-. Se ele teve alguma importância, por que construir o personagem daquela forma tão arrogante e caricata? A narrativa me incomodou por isso, porque todos ao redor de Marx são tratados com menos importância, e acredito que muitos ali foram também relevantes no trajeto da esquerda, de alguma forma. Gosto mais quando há críticas ao invés de construir uma noção de herói. Acredito que seria bem mais bacana se a narrativa mostrasse um Marx se desenvolvendo intelectualmente e não como se já tivesse nascido daquele jeito e o resto é resto. No mais, bacana que logo no começo do filme mostra-se um pouco do que fez Engels, sobre seu estudo da classe trabalhadora da Inglaterra. De fato, seu estudo etnográfico contribuiu e muito em sua época e foi algo inovador.
A culpa causa delírios. O efeito dominó de um ato orgulhoso e egoísta que gerou terríveis consequências foi bem demonstrado nesse filme. A assombração da culpa aparece personificada nos mortos. Muito bom. Quero ler o conto!
Essa narrativa que o Stephen King traz em seus livros foi muito bem absorvida no filme. A tensão, a angústia, os cortes voltados à lembranças, tão típico de SK, apareceu de uma forma muito boa no filme. Eu gostei muito. E tomei vários sustos também hahaha
O Fotógrafo de Mauthausen
3.8 127 Assista AgoraA perspectiva de análise desse filme é magnífica, porque importa: é fundamental a memória, para evitar repetir erros do passado.
A Cor Púrpura
4.4 1,4K Assista AgoraUm filme com mulheres sensacionais, tanto as personagens como as atrizes que as interpretam.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraUm filme angustiante.
[spoiler] A Cleo é de uma doçura que nos desespera. A Cleo aceita tudo. Tudo o que impõem a ela. Os tratamentos grosseiros de seus patrões, o trabalho praticamente escravo, o abandono paternal por parte do cara com quem ela tinha um relacionamento. Ela não esboça desespero, só submissão as intempéries que aparecem em sua vida. Quando ela engravida, sua alma submissa é tao latente, que você não percebe se ela quer ou não o bebê. O único momento em que ela solta algo de dentro dela, é na praia, num lapso de desespero que sai do âmago e ela desabafa dizendo que não queria o bebê.
É dolorido. Porque o que se vê é a realidade: o pensamento crítico, questionador, que reclama, que não se permite aceitar tudo, é privilégio. Cleo foi destituída desse direito e vive em função de uma família de classe média aos pedaços, e sem sua vida própria. Fiquei agoniada do começo ao fim. Filme fantástico e que incomoda o tempo inteiro. [spoiler/]
Além disso, belíssima fotografia.
Creep
3.1 505 Assista AgoraO Boça versão psicopata.
Só a cena final
da machadada que foi boa.
Agnus Dei
4.1 272 Assista AgoraUma professora minha das Ciências Sociais uma vez disse: "o estupro faz parte das guerras, porque é arma de guerra. Mostra poder, dominação". Esse filme retrata um dos tantos e infelizes exemplos disso.
Tempestade de Areia
3.4 79O símbolo da mulher como propriedade e somente isso, fica latente em vários momentos. E acho que isso é o que mais sufoca. Os machismos se dão das mais diversas formas. Somado ao impacto cultural, é um filme sufocante a maior parte do tempo, de dar um aperto no peito, da naturalização disso. Assim como nós mulheres ocidentais também naturalizamos os machismos daqui, sem perceber o quão nocivo eles são.
Quando me refiro à questão simbólica, é no modo pelo qual a primeira esposa é tratada: como uma roupa velha, ou um produto que ele ja cansou de usar. A casa da primeira esposa está completamente abandonada, como se fosse o porão cheio de coisas que não se usam mais, enquanto a primeira esposa usufrui tudo da melhor qualidade, porque ela é a propriedade nova do patriarca. Todas as mulheres são suas propriedades e serventes, inclusive suas filhas. E o final é triste, porque reforça como esse machismo é naturalizado. O fato de nós ocidentais conseguirmos ver isso com clareza, é por puro impacto de diferença de culturas. Pois a nossa é tão problemática quanto, porem, com suas particularidades distintas, as quais também naturalizamos por muita saudade vezes. Ainda assim, a filha mais velha tinha nela uma potência e um incômodo sobre toda aquela situação. Assim como a própria mãe, mesmo numa situação que desumaniza, também teve e quase foi banida pela postura de enfrentamento ao marido. O que se vê, é que elas foram condicionadas por esse caminho, pelos contextos de vida, pelas situações todas. Mas não significa em nenhum momento, que aceitaram de fato
Desaparecida
2.6 159 Assista AgoraNossa, horrível esse filme! Atuações horrorosas, desfecho previsível, juro, fiquei com raiva por ter perdido meu tempo assistindo isso.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraGloria Pires está impecável.
Sobre Nise: são as pessoas sensíveis que mudam o mundo. Maravilhosa.
Tempos Obscuros
3.3 266Parece que ficou muito forçado pra ser diferentão, só que erraram a receita do bolo e ficou bem fraco.
Pra quem comparou com Donnie Darko: Donnie Darko >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Super Dark Times.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraTinha potencial, mas que finalzinho fraco... É um bom filme. Só. O final foi forçado.
O Experimento de Aprisionamento de Stanford
3.8 332 Assista AgoraAngustiante.
Um filme digno de muitas reflexões. Seja sobre punitivismo, seja sobre sadismo (do psicólogo e tb dos guardas), seja sobre a servidão voluntária, sobre poder, sobre os mecanismos de controle e disciplina e os limites de experimentos científicos. Dá pra fazer uma baita discussão em cima dele.
O Último Capítulo
2.0 340 Assista AgoraCaramba! Me surpreendi com as avaliações. Fazia muito tempo que eu não via um filme de terror que realmente angustiava. O jogo de câmeras, a sensação de sempre ter algo ou alguém na casa, o clima, achei uma construção muito boa. Não entendo porque a maioria das pessoas não gostaram, mas gosto é gosto. Eu sou muito chata com filme de terror, mas fazia tempo que eu não assistia um filme tão envolvente nessa linha. Gostei muito.
O Babadook
3.5 2,0KA simbologia por trás desse filme é muito bacana. É algo que vai além de Babadook.
No final, quando ela consegue "vencer" Babadook, ele não morre, mas fica no sótão, no mesmo sótão onde ela guarda as coisas do marido morto.
Não há muitas similaridades com nossa mente? Com os nossos "demônios"? É preciso muita sensibilidade para entender o caminho traçado por esse filme, acho. A depressão, a apatia, a ansiedade etc. Gostei muito.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraUm filme doce, um filme leve e ao mesmo tempo, de tocar o coração. A sensibilidade de Van Gogh é demonstrada com maestria nesse belíssimo filme, que é pura poesia.
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraQue filme incrível. Sempre gosto quando a abordagem de temas tão fundamentais e necessários, são explicitados através do olhar das crianças. Porque de fato, a sensibilidade infantil consegue captar as descobertas de um mundo tão defeituoso com muito mais atenção. Mas o contraponto vantajoso, é também o oposto: as crianças também são mais sensíveis a conseguirem crer que lutar vale a pena.
O Convite
3.3 1,1KDo começo até a metade, é ótimo. Inclusive você cria muitas expectativas sobre o que tá rolando. Se é real, se não é; porém, da metade pro fim o filme fica chato, lento e previsível. Mais do mesmo. De qualquer forma, vale a distração.
Daphne
3.1 16 Assista AgoraA solidão e as reflexões feitas na solidão. Acho que se trata muito disso. Contudo, fiquei com a sensação que ficou tudo um pouco na superficialidade. Pelo menos, pela descrição do filme (no cinema, não no filmow, que tá péssima rs), parecia ser algo mais profundo, mas que não me despertou essa profundidade no decorrer do filme.
Alcatraz: Fuga Impossível
4.0 526 Assista AgoraTirou o meu fôlego.
Além de toda essa história, põe em questionamento a questão da punição. Para aqueles que se interessam sobre a questão do encarceramento, esse filme é muito interessante. Prisão para quem? Porque, afinal, sádicos e cruéis estavam ali, libertos, pagos para torturar, livremente.
Voyeur
3.0 57O que se vê não é sobre a veracidade da história. O que se vê são duas pessoas extremamente ambiciosas e vaidosas. De um lado, Gerald, que se considera um pesquisador nato, alguém original etc.; e de outro, um jornalista sedento por algo diferente, que possa lhe render bons frutos, que é egocêntrico; vê-se a vaidade do jornalista nos mínimos detalhes, seja em seu comportamento, seja em sua casa com diversas fotos dele mesmo, seja num momento em que ele num diálogo com Gerald, tem de fundo um de seus livros. São lados distintos de uma mesma moeda. Se Gay é um jornalista tão grande, por que não verificou a veracidade das datas? Acredito que seja pelo fato de que ele estava cego em sua ambição e queria acreditar naquela história com o pouco de verdade que tinha em mãos.
É um documentário interessante, porque no fim, percebe-se que não importa se é verdade ou se é mentira. O que importa é como foi construída a relação muito incomum desses dois personagens e com base em que ela acontece e se fortalece. A história, pelo menos ao meu ver, torna-se secundária diante da relação construída entre os dois.
O Jovem Karl Marx
3.6 272 Assista AgoraSenti falta de muitas coisas e acho que exagerou em outras. No filme, Marx é retratado como um gênio que sempre soube de tudo, e isso é complicado, porque até ele chegar no auge, foi um grande processo de aprendizado. Por exemplo, no primeiro encontro de Marx e Proudhon, nitidamente se vê um Marx "superior" ao Proudhon. Transformar um pensador (Marx) que tem sim grande importância, principalmente acerca de sua teoria econômica, em um mito inigualável, demonstra grande parcialidade, principalmente nessa rachadura com anarquistas. Marx, antes de criticar Proudhon, admirava Proudhon por ser o único até então a ter grande conhecimento de teoria econômica; inclusive, para criticá-lo, precisou antes conhecê-lo e precisou aprender com ele. Além disso, esperei ver a relação de Marx e Bakunin, que praticamente foi apagada. Um outro ponto: não conheço Weitling, mas construíram ali uma figura extremamente caricata, o que me incomodou porque pareceu fugir um pouco da realidade. Fui ler mais sobre ele, para entender como seu pensamento era composto e vi que envolvia cristianismo, populismo e comunismo e que chegou a escrever um livro que até foi elogiado pelo Marx. Apesar de ser muito criticado pelos marxistas, também foi considerado um dos fundadores do comunismo alemão - se alguém souber mais sobre ele e puder compartilhar, ficarei grata-. Se ele teve alguma importância, por que construir o personagem daquela forma tão arrogante e caricata? A narrativa me incomodou por isso, porque todos ao redor de Marx são tratados com menos importância, e acredito que muitos ali foram também relevantes no trajeto da esquerda, de alguma forma.
Gosto mais quando há críticas ao invés de construir uma noção de herói. Acredito que seria bem mais bacana se a narrativa mostrasse um Marx se desenvolvendo intelectualmente e não como se já tivesse nascido daquele jeito e o resto é resto.
No mais, bacana que logo no começo do filme mostra-se um pouco do que fez Engels, sobre seu estudo da classe trabalhadora da Inglaterra. De fato, seu estudo etnográfico contribuiu e muito em sua época e foi algo inovador.
Taxidermia: Histórias Grotescas
3.4 345 Assista AgoraNão achei perturbador. Achei tosco e apelativo. Entendi que haviam críticas por trás, mas não consegui me envolver com o filme, só consegui rir.
Principalmente quando o cara tá se masturbando e a galinha dá uma bicadinha no amigo hahahahahahahahahahahhahahahahahaa
1922
3.2 798 Assista AgoraA culpa causa delírios. O efeito dominó de um ato orgulhoso e egoísta que gerou terríveis consequências foi bem demonstrado nesse filme. A assombração da culpa aparece personificada nos mortos. Muito bom. Quero ler o conto!
Jogo Perigoso
3.5 1,1K Assista AgoraEssa narrativa que o Stephen King traz em seus livros foi muito bem absorvida no filme. A tensão, a angústia, os cortes voltados à lembranças, tão típico de SK, apareceu de uma forma muito boa no filme. Eu gostei muito. E tomei vários sustos também hahaha
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraEu ri muito! Filmaço. Aquele cachorro é o melhor do filme HAHAHAHAHA