É perceptível a imaturidade de um cineasta iniciante, querendo mostrar/provar pra todo mundo que aprendeu direitinho o ofício e tentando fazer algo diferenciado. No caso aqui, isso não chega a ser um demérito. Muito da sua estética marcante em filmes futuros já era vista aqui, como cenas musicadas tipo videoclipe ou slow motion estiloso, mas de certa forma, ainda tudo muito cru. E tá tudo bem. Esse estilo meio nouvelle vague, meio John Cassavetes colou bem com os filmes iniciais do Scorsese, algo que perdurou por uns bons anos.
Sempre esquecido entre seus filmes, mas não menos importante (ou inferior) que seus clássicos.
Assisti "Filme Demência" pela primeira vez em junho de 2016, na Cinemateca Brasileira, em película. Depois, nunca mais, lembrava zero desde então - mas lembro que gostei.
Rever essa obra-prima do Carlão foi como assistir pela primeira vez. De certa forma é um filme bem especial, pois me lembra a (boa) época em que eu era estagiário no escritório do Fomento ao Cinema da Secretaria de Cultura de São Paulo (que depois virou a SpCine), e o diretor do escritório era Eder Manzini, justamente o produtor e editor* do filme (e amigo do diretor). Eder faleceu naquele mês em que assisti. Infelizmente, não tive a oportunidade de conversar com ele sobre a sessão.
Uma revisão mórbida e ao mesmo tempo nostálgica. Ver o protagonista perambulando por aquelas ruas vazias de São Paulo (exatamente na mesma região onde ficava o prédio da Secretaria de Cultura, no "centro velho" de São Paulo) me proporciona até uma identificação com ele.
Ah, e o filme continua excelente. Gosto mais hoje do que da primeira vez. Um dos grandes da década de 80 e talvez o melhor do meu xará.
*curiosidade: Eder Manzini também editou o clássico atemporal "Cinderela Baiana", seu último trabalho na área. Por alguma razão, depois deste filme, ele largou o ofício e passou a se dedicar a projetos mais tranquilos e burocráticos, como fomentar e apoiar a produção de cinema em São Paulo.
Lembra um pouco o David Cronenberg ainda maduro, naquele experimentalismo do seu início de carreira, assim como David Lynch em seu filme de estreia, "Eraserhead". Também vi alguma ou outra semelhança no cinema marginal do Brasil dos anos 70, principalmente Andrea Tonacci e seu "Bang Bang". Sem contar que os efeitos práticos aqui, os realizados em stop-motion, também se assemelham ao trabalho de Jan Švankmajer. Deve ser uma feliz coincidência e o diretor Shinya Tsukamoto provavelmente nem assistiu a esses filmes na época...
Por vezes soa cansativo em sua (suposta) tentativa de chocar, dando a impressão que vi a mesma cena poucos minutos antes. Soa maçante em certo ponto do filme, excessivo. É como se Tsukamoto não soubesse o que botar na história durante a produção e repetir o que deu certo pra encher barriga. É nessas horas que agradeço pelo filme ser curto.
Ainda assim, esses detalhes não anulam o fato de "Tetsuo, o Homem de Ferro" ser uma das maiores e mais provocantes obras da década de 80, um filme que se sustenta mais pelo uso de símbolos do que nos diálogos, mantendo sua coerência mesmo com os poréns citados no parágrafo anterior. Fora que é um espetáculo visual à parte: a transformação do homem - que é consumido pelo metal - não deve em nada à cenas gore envolvendo mutações em "A Mosca" ou "O Enigma do Outro Mundo".
Provavelmente o melhor filme sobre a relação entre ser humano e máquina.
Não me lembra em nada a Pixar que fez Monstros S.A., Soul, Toy Story 3, Valente ou Os Incríveis (ainda seu melhor filme).
Pensei que meu desinteresse em animação falaria mais alto na recepção negativa, mas pelo contrário, vi de muita boa vontade. Porém, não tenho paciência pra drama de adolescente e essa vibe tik-tokzada.
De impressionante mesmo, somente as evoluções técnicas no visual 3D (textura dos cabelos, tecidos, essas coisas).
Lembra muito O Silêncio do Lago, de 1988. Incluindo seu desfecho.
Me impressionou bastante na primeira vez que vi, quando estreou. Porém, o "remake" caiu um pouco depois ver o "original". Mas ainda é um grande filme, com um desempenho notável de Hugh Jackman e Paul Dano. E a fotografia "tarkovskiana" do Roger Deakins é praticamente um personagem ali, uma das melhores dos últimos anos.
"A Vida de Brian" e "O Cálice Sagrado" são os filmes mais populares e elogiados do MP, mas "O Sentido da Vida" sempre será o meu preferido (talvez por ter sido o primeiro filme que vi deles). Aqui eles tacam o foda-se como nunca fizeram antes. O mais engraçado, o mais improvável e o mais insano filme do grupo inglês.
Um filme sobre olhares - de flertes, decepções, lamentações, admiração, desejo, medo, ciúme... E todos esses olhares se encontram na cena das danças no bar, uma dos melhores momentos do cinema dos últimos anos.
Provavelmente o melhor filme da década de 2000 (certamente um dos 10 melhores).
"Bom Trabalho" é o filme mais celebrado da Claire Denis. Mas "35 Doses de Rum" sempre vai mexer mais comigo. É como se eu fizesse parte daquilo tudo.
Life lessons (Martin Scorsese) - 7,5 Life Without Zoë (Francis Ford Coppola) - 5,0 Oedipus Wrecks (Woody Allen) - 6,5
E nada me tira da cabeça que Tarantino escolheu Rosanna Arquette pra fazer Pulp Fiction depois de ver o curta do Scorsese... quem viu entende o porquê.
O filme colorido mais bonito do Woody Allen (visualmente falando).
Vittorio Storaro, sem muito esforço, comprova que ainda é o maior diretor de fotografia vivo em atividade.
E claro, Kate Winslet em mais uma performance excelente, talvez sua melhor performance até agora.
E o filme é tão bom que nem Justin Timberlake atrapalha. Só consigo ver ele como alguém que tenta ser ator. Assim como outros artistas da música, só consegue papéis no cinema por ser quem é. Se esforça e só.
O melhor filme de M. Night Shyamalan não dirigido por Shyamalan. Nem parece que o diretor é o mesmo Frank Darabont que cometeu os subestimados e chorosos Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre.
Não é tão ofensivo como pintam por aí. O que não quer dizer que seja bom. Só é igual a qualquer filme genérico que sai dia sim, outro também. Não faz feio aos Guardiões da Galáxia e Esquadrão Suicida da vida. Farinha do mesmo saco.
Martin Scorsese disse certa vez (segundo Bong Joon-Ho) que, "quanto mais pessoal for seu filme, mais criativo ele é".
Acredito que essa pérola cai muito bem para Retratos Fantasmas, a mais nova obra-prima de Kleber Mendonça Filho, certamente o mais cinéfilo, estudioso e apaixonado pela sétima arte entre os cineastas brasileiros. Nosso Peter Bogdanovich.
Uma espécie de Cinema Paradiso mais intimista e documental, Retratos também soa como um filme bem pessoal - quando falo isso, refiro a mim mesmo, como espectador, cinéfilo, pesquisador de cinema e colecionador de filmes em mídia física. Certamente é pessoal para Kleber, isso fica bem explícito durante o filme todo. Mas acho que se ele acerta em cheio um espectador, creio que o filme de cinema deixa de ser dele e passa a ser do público, e creio eu que sua intenção pode ter sido essa também.
Nunca fui pra Recife (ainda não), mas os registros de Kleber, seja em posts no Instagram, depoimentos, seus outros filmes e esse documentário, me trazem uma sensação de acolhimento que me faz pensar que pertenço a aquele lugar (à cidade, às ruas, às casas, os prédios, os cinemas), ou até mesmo já ter visitado todos aqueles espaços culturais, inclusive os que foram dominados por seitas evangélicas. Me senti como um fantasma que habita aqueles cinemas mortos. Um fantasma que poderia viver ali para sempre, tranquilamente.
Cinema é massa. Faz a gente pensar cada coisa boba. E boa.
Quem Bate à Minha Porta?
3.4 54 Assista AgoraPrimeiro longa de Martin Scorsese.
É perceptível a imaturidade de um cineasta iniciante, querendo mostrar/provar pra todo mundo que aprendeu direitinho o ofício e tentando fazer algo diferenciado. No caso aqui, isso não chega a ser um demérito. Muito da sua estética marcante em filmes futuros já era vista aqui, como cenas musicadas tipo videoclipe ou slow motion estiloso, mas de certa forma, ainda tudo muito cru. E tá tudo bem. Esse estilo meio nouvelle vague, meio John Cassavetes colou bem com os filmes iniciais do Scorsese, algo que perdurou por uns bons anos.
Sempre esquecido entre seus filmes, mas não menos importante (ou inferior) que seus clássicos.
Um dos melhores filmes de estreia na direção.
Filme Demência
4.1 42 Assista AgoraAssisti "Filme Demência" pela primeira vez em junho de 2016, na Cinemateca Brasileira, em película. Depois, nunca mais, lembrava zero desde então - mas lembro que gostei.
Rever essa obra-prima do Carlão foi como assistir pela primeira vez. De certa forma é um filme bem especial, pois me lembra a (boa) época em que eu era estagiário no escritório do Fomento ao Cinema da Secretaria de Cultura de São Paulo (que depois virou a SpCine), e o diretor do escritório era Eder Manzini, justamente o produtor e editor* do filme (e amigo do diretor).
Eder faleceu naquele mês em que assisti. Infelizmente, não tive a oportunidade de conversar com ele sobre a sessão.
Uma revisão mórbida e ao mesmo tempo nostálgica.
Ver o protagonista perambulando por aquelas ruas vazias de São Paulo (exatamente na mesma região onde ficava o prédio da Secretaria de Cultura, no "centro velho" de São Paulo) me proporciona até uma identificação com ele.
Ah, e o filme continua excelente. Gosto mais hoje do que da primeira vez.
Um dos grandes da década de 80 e talvez o melhor do meu xará.
*curiosidade: Eder Manzini também editou o clássico atemporal "Cinderela Baiana", seu último trabalho na área. Por alguma razão, depois deste filme, ele largou o ofício e passou a se dedicar a projetos mais tranquilos e burocráticos, como fomentar e apoiar a produção de cinema em São Paulo.
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 562Um nada de nada. Pura reciclagem que, no fim, sai igual a qualquer outro filme de terror hypado que lançam ano sim, ano também.
Déjà vu.
Muitos compararam a "Sinais", de Shyamalan.
Xingar o filme do indiano é baixaria.
Gracinha
3.8 23Gracinha >>>>> Lemonade
Super Xuxa contra Baixo Astral
2.7 529 Assista AgoraSuper Xuxa >>>>>>>>>>>>>> Labirinto.
E adoro as cenas de merchan, com zero sutileza.
É praticamente um anti-cinema nessas partes.
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 136Lembra um pouco o David Cronenberg ainda maduro, naquele experimentalismo do seu início de carreira, assim como David Lynch em seu filme de estreia, "Eraserhead". Também vi alguma ou outra semelhança no cinema marginal do Brasil dos anos 70, principalmente Andrea Tonacci e seu "Bang Bang". Sem contar que os efeitos práticos aqui, os realizados em stop-motion, também se assemelham ao trabalho de Jan Švankmajer. Deve ser uma feliz coincidência e o diretor Shinya Tsukamoto provavelmente nem assistiu a esses filmes na época...
Por vezes soa cansativo em sua (suposta) tentativa de chocar, dando a impressão que vi a mesma cena poucos minutos antes. Soa maçante em certo ponto do filme, excessivo. É como se Tsukamoto não soubesse o que botar na história durante a produção e repetir o que deu certo pra encher barriga. É nessas horas que agradeço pelo filme ser curto.
Ainda assim, esses detalhes não anulam o fato de "Tetsuo, o Homem de Ferro" ser uma das maiores e mais provocantes obras da década de 80, um filme que se sustenta mais pelo uso de símbolos do que nos diálogos, mantendo sua coerência mesmo com os poréns citados no parágrafo anterior. Fora que é um espetáculo visual à parte: a transformação do homem - que é consumido pelo metal - não deve em nada à cenas gore envolvendo mutações em "A Mosca" ou "O Enigma do Outro Mundo".
Provavelmente o melhor filme sobre a relação entre ser humano e máquina.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554Não me lembra em nada a Pixar que fez Monstros S.A., Soul, Toy Story 3, Valente ou Os Incríveis (ainda seu melhor filme).
Pensei que meu desinteresse em animação falaria mais alto na recepção negativa, mas pelo contrário, vi de muita boa vontade.
Porém, não tenho paciência pra drama de adolescente e essa vibe tik-tokzada.
De impressionante mesmo, somente as evoluções técnicas no visual 3D (textura dos cabelos, tecidos, essas coisas).
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraLembra muito O Silêncio do Lago, de 1988. Incluindo seu desfecho.
Me impressionou bastante na primeira vez que vi, quando estreou. Porém, o "remake" caiu um pouco depois ver o "original". Mas ainda é um grande filme, com um desempenho notável de Hugh Jackman e Paul Dano. E a fotografia "tarkovskiana" do Roger Deakins é praticamente um personagem ali, uma das melhores dos últimos anos.
O Sentido da Vida
4.0 327 Assista Agora"A Vida de Brian" e "O Cálice Sagrado" são os filmes mais populares e elogiados do MP, mas "O Sentido da Vida" sempre será o meu preferido (talvez por ter sido o primeiro filme que vi deles). Aqui eles tacam o foda-se como nunca fizeram antes. O mais engraçado, o mais improvável e o mais insano filme do grupo inglês.
E também o melhor filme de Terry Gillian.
35 Doses de Rum
3.8 16Um filme sobre olhares - de flertes, decepções, lamentações, admiração, desejo, medo, ciúme... E todos esses olhares se encontram na cena das danças no bar, uma dos melhores momentos do cinema dos últimos anos.
Provavelmente o melhor filme da década de 2000 (certamente um dos 10 melhores).
"Bom Trabalho" é o filme mais celebrado da Claire Denis. Mas "35 Doses de Rum" sempre vai mexer mais comigo. É como se eu fizesse parte daquilo tudo.
O Conde
3.2 95Ideia boa, condução mediana.
Parece tudo, menos com um filme do Pablo Larraín.
Jardim dos Desejos
3.3 12Outro trabalho com recepção mista de Paul Schrader... Outra pequena obra-prima.
Encerra sua trilogia "da redenção" com chave de ouro.
Perdita Durango
3.5 31Falam tanto que Iglesia é uma espécie de Tarantino espanhol... tá mais pra Robert Rodriguez. Pelo menos nesse filme.
Contos de Nova York
3.5 267 Assista AgoraLife lessons (Martin Scorsese) - 7,5
Life Without Zoë (Francis Ford Coppola) - 5,0
Oedipus Wrecks (Woody Allen) - 6,5
E nada me tira da cabeça que Tarantino escolheu Rosanna Arquette pra fazer Pulp Fiction depois de ver o curta do Scorsese... quem viu entende o porquê.
Roda Gigante
3.3 309O filme colorido mais bonito do Woody Allen (visualmente falando).
Vittorio Storaro, sem muito esforço, comprova que ainda é o maior diretor de fotografia vivo em atividade.
E claro, Kate Winslet em mais uma performance excelente, talvez sua melhor performance até agora.
E o filme é tão bom que nem Justin Timberlake atrapalha. Só consigo ver ele como alguém que tenta ser ator. Assim como outros artistas da música, só consegue papéis no cinema por ser quem é. Se esforça e só.
O Nevoeiro
3.5 2,6K Assista AgoraO melhor filme de M. Night Shyamalan não dirigido por Shyamalan.
Nem parece que o diretor é o mesmo Frank Darabont que cometeu os subestimados e chorosos Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre.
E que final desesperador...
Morbius
2.3 521Não é tão ofensivo como pintam por aí. O que não quer dizer que seja bom. Só é igual a qualquer filme genérico que sai dia sim, outro também.
Não faz feio aos Guardiões da Galáxia e Esquadrão Suicida da vida. Farinha do mesmo saco.
Descartável. Pelo menos é curto.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraMedíocre, infantilóide, bobo e fofo.
Não gosto de filmes fofos.
Só é visualmente bonito. O 3D realista engana em muitas cenas, fazendo a gente pensar que todo aquele ambiente é real.
Songs for Drella
3.8 5O "Stop Making Sense" dos anos 90, só que mais intimista.
Letra e Música
3.5 1,1K Assista AgoraPoP! Goes my heart >>>>>>>>> Shallow.
Era uma Vez na América
4.3 531 Assista AgoraÉ o que "O Irlandês" poderia ser e não foi.
(ps: o filme do Scorsese é ótimo. Mas o último trabalho do Leone é uma obra-prima)
The Great Buster
4.0 7Um documentário apenas correto, parece até aqueles extras de dvd (que não deixam de ser documentários, claro).
Podia ser mais do que é, considerando quem dirigiu.
Quem conhece a história do biografado acaba nem se surpreendendo.
Vale por algumas cenas de clássicos do Keaton exibidas em (provavelmente) 4K.
Retratos Fantasmas
4.2 231Martin Scorsese disse certa vez (segundo Bong Joon-Ho) que, "quanto mais pessoal for seu filme, mais criativo ele é".
Acredito que essa pérola cai muito bem para Retratos Fantasmas, a mais nova obra-prima de Kleber Mendonça Filho, certamente o mais cinéfilo, estudioso e apaixonado pela sétima arte entre os cineastas brasileiros. Nosso Peter Bogdanovich.
Uma espécie de Cinema Paradiso mais intimista e documental, Retratos também soa como um filme bem pessoal - quando falo isso, refiro a mim mesmo, como espectador, cinéfilo, pesquisador de cinema e colecionador de filmes em mídia física. Certamente é pessoal para Kleber, isso fica bem explícito durante o filme todo. Mas acho que se ele acerta em cheio um espectador, creio que o filme de cinema deixa de ser dele e passa a ser do público, e creio eu que sua intenção pode ter sido essa também.
Nunca fui pra Recife (ainda não), mas os registros de Kleber, seja em posts no Instagram, depoimentos, seus outros filmes e esse documentário, me trazem uma sensação de acolhimento que me faz pensar que pertenço a aquele lugar (à cidade, às ruas, às casas, os prédios, os cinemas), ou até mesmo já ter visitado todos aqueles espaços culturais, inclusive os que foram dominados por seitas evangélicas. Me senti como um fantasma que habita aqueles cinemas mortos. Um fantasma que poderia viver ali para sempre, tranquilamente.
Cinema é massa.
Faz a gente pensar cada coisa boba. E boa.
AIR: A História Por Trás do Logo
3.6 244Se as postagens de superação ou auto-ajuda do LinkedIn virassem filmes, eles seriam como esse aqui.