Não é nem sendo redundante, mas Jujutsu Kaisen é um emaranhado de ideias shounens que funcionaram anteriormente sem nenhuma originalidade. É incrível o desleixo com "roteiro" aqui, é simplesmente justificativas pra os heróis lutarem e pronto.
Até mesmo a explicações de como funcionam os poderes são desconexas e confusas. Não consigo ver alma nesse projeto. O ponto positivo dele é o design dos personagens e produção extremamente de qualidade, mas pra mim é a representação do medíocre.
No 5 é forçar demais entrar numa fábrica e sair "de boa". Mas no 6 é impossível as coincidências narrativas. Já começa que a maconha vai parar milagrosamente na mão do Djamba que também por um milagre o Biriba encontra o camarote (guiado por um cachorro espiritual e justificado por ser o "destino" que na verdade é só um facilitador de roteiro.)
E aí no momento que é pra ser o ápice do episódio o que rola? Exatamente. Um discurso por mais que seja verdadeiro é colocado de uma forma piegas, e que não faz o menor sentido por dois pontos: quem poderia provar que foi roubado é justamente a True Green que é uma fábrica toda cheia de câmera e drone, e não o Biriba, já que o argentino cultiva em um lugar artesanal que possivelmente não tem câmera alguma, pois se tivesse era muito mais fácil processar por furto do que invadir uma fábrica no interior de Goiás. Coisa de roteirista amador ou preguiçoso.
No entanto, o mensagem final é passada sem problemas. Se esse episódios fossem esquecidos, além de alguns diálogos fracos, é uma série pertinente brasileira,
Tirando o fato do anime parecer se alongar mais do que precisa, com micro revelações que chegam a irritar, o ritmo do mangá é bem melhor do que o aspecto tv size que o anime teve que adotar. Porém, não tira o mérito de ser um estudo de personagem fantástico, principalmente, as discussões que podem ser levadas sobre Johan. A propaganda anticomunista é algo que, além de não buscar uma discussão sobre, é completamente gratuita e não acrescenta nada à série.
Acho que todos deveriam dar uma chance com as devidas ressalvas.
Principalmente quando Ciro chega no meio da noite e pede ajuda a uma família aleatória e ele ajuda por nada. Ou do final que eu achava que ia ser semelhante do da vida real que Gennaro vai preso e morre na cadeia.
Mas definitivamente uma série sensacional pelo background do mundo do crime e da máfia de Camorra
O maior mérito desse anime é conseguir passar uma história profunda em apenas 11 episódios e ainda criar um vínculo com os personagens ao ponto de ver partilhar momentos da vida. Além de trazer pra animação sua própria linguagem em frenesi, vivenciamos a introspecção de cada personagem principal.
Smile tem sua catarse final ao finalmente encontrar seu lugar e não em corresponder as expectativas dos outros, em seu plot em saber que seu apelido era esse porque ele sempre sorria jogando.
Wenge finalmente passa a entender o avião de volta à casa de sua mãe como um regresso a seu verdadeiro lar. Kazama por fim entende o verdadeiro objetivo pelo qual se deve amar um esporte; vencer é importante, mas não é tudo. E Peco que no final parece ser o personagem mais importante é a figura do herói , que leva essa mensagem a todos eles ao mudar significativamente suas vidas.
Dado ao status cult de "melhor anime de todos os tempos" fiquei curioso em visitar e inclusive permanecer até o final do anime. Foi uma longa jornada, raramente consigo assistir animes extensos (geralmente vou pro mangá), mas esse decidi assistir os 110 episódios.
Realmente, a trama dele foge muito do convencional do que estamos acostumados a ver em tramas asiáticas. Não há fan service, não há nenhuma previsibilidade, e é cercada por decisões maduras e justificáveis. Seu maior mérito, pra mim, está na verossimilidade com a realidade política do mundo moderno. Como já citaram aqui embaixo, "política, demasiada política.
O episódio que mais demonstra isso é na guerra em Vermilion, em que Dado ao status cult de "melhor anime de todos os tempos" fiquei curioso em visitar e inclusive permanecer até o final do anime. Foi uma longa jornada, raramente consigo assistir animes extensos (geralmente vou pro mangá), mas esse decidi assistir os 110 episódios.
Realmente, a trama dele foge muito do convencional do que estamos acostumados a ver em tramas asiáticas. Não há fan service, não há nenhuma previsibilidade, e é cercada por decisões maduras e justificáveis. Seu maior mérito, pra mim, está na verossimilidade com a realidade política do mundo moderno. Como já citaram aqui embaixo, "política, demasiada política.
O episódio que mais demonstra isso é na guerra em Vermilion em que Oberstein aconselha o imperador a não salvar o planeta pra moldar a opinião pública contra a dinastia do Goldenbaum. Coisa que ,por exemplo, os EUA já fez demasiadas vezes e até hoje faz. A guerra da Rússia fomentada pela mesma em prol de diminuir a imagem da Rússia na mídia internacional.
Sem falar nas demasiadas citações célebres do Yang: " Poder político é como esgoto, é algo que você não quer estar inserido, mas não pode viver sem."
É gigantesco a quantidade de discussões que podem ser utilizadas com o anime. Inclusive sobre eugenismo da dinastia Goldenbaum e ascensão fascista.
Porém, diante de tantos esse episódios há falta de um real desenvolvimento de certos personagens, conhecemos eles, mas falta profundidade. Diante de 110 episódios seria fácil abordar de uma forma mais incisiva e ampla pelo menos os principais. As personagens femininas que já são poucas, são limitadas a fazer papeis românticos com personagens importantes. Claro que há aqui e ali certa participação, até excepcionalmente em decisões importantes, mas de modo geral não. O narrador também é uma figura que incomoda, ele explica demais, até mesmo quando não precisa.
por fim, não é um anime pra todo mundo. É extenso, político e reflexivo. Mas entendo perfeitamente o status que ganhou na comunidade que o ama.
Atlanta voltou após tanto tempo se mostrando necessária a cada época que era lançada. Evidente a crítica inclusive a grandes marcas e a alta sociedade que passaram a adotar um discurso velado do racismo e falsa representatividade.
O episódio 6 mostra claramente como o próprio sistema trata de englobar e retirar o protagonismo das pessoas negras. A "amiga" de Darius compra o restaurante e "embranquece" retirando toda identidade e transformando completamente em produto nichado. Além da mudança do comercial assim como aconteceu na vida real. Transformar o Blacks lives matters em All lives matters. Velando o discurso racista justificando em inclusão.
Mas depois de tanto tempo você sente falta de ver mais seus personagens, e nessa temporada alguns episódios por melhores que sejam você sente podeira vê-los mais. Outra coisa foi que fizeram com a Van. Pareceu que o roteiro ficou perdido sem saber o que fazer com ela e tornou-a insuportável.
Beleza visual estonteante com episódios verdadeiramente bons e até melhores que os da segunda, mas nenhum ainda que tire o trono da primeira com o episódio zima blue. Acho interessante a liberdade autoral que provavelmente os diretores tiveram ao realizar suas curtas, pra mim esse é o maior diferencial da série.
Sakimichi no apollon é um daqueles animes que deixa seu coração encharcado.
É irônico a sensação da nostalgia de algo que nunca foi vivido diretamente por nós.
Todos tivemos nosso primeiro amor que no ensinou mesmo que da forma mais estranha possível o que é sentimento. Tivemos aquela amizade que começou da maneira mais improvável possível e foi se fortalecendo. Dos momentos passados juntos, memórias e lembranças. Ver sakimichi no apollon é como ver aquela fotografia dos bons e velhos tempos. De momentos que são simples e rotineiros, mas os mais importantes, por estarmos juntos.
A cerne do anime é marcar a sensação de uma etapa da vida que a gente sabe que passa, que pode parecer horrível em certos momentos, mas que lá no final... A gente até que sente saudade.
Achei que os pesos das discussões da primeira temporada foram deixadas de lado em prol de uma trama focada na Rue, é compreensível, mas não deixa de baixar a qualidade em relação disso. Mas acho que os maiores pontos negativos são os furos de roteiro.
A mala de droga aparentemente ficou sem resolução nenhuma, Rue simplesmente fugiu do local e foi isso. Kat e McKay haviam terminado, mas nem parecem ter namorado um dia ou ela ter feito um ABORTO. Que fosse tratado com normalidade, mas pelo menos discutisse mais de uma forma séria. 8 episódios foram poucos e tem muita coisa inacabada. Espero que a terceira temporada não ignore mais pontos cruciais.
Eu achava realmente que Kendall iria se transformar pelo menos 1% do que o pai era, principalmente com toda raiva e ódio que suas atitudes estavam remetidas. Essa confiança emulada, que por vezes a própria fotografia esbanjava fotos em paralelos de ambos os personagens. O próprio enredo faz acreditar que Kendall estava, por vez, saindo de sua casca. Tolo engano.
Todas suas fragilidades estavam ocultas por uma falsa luta ideológica que ele criou. Pouco se importava com o abuso, traumas criados ou com as vidas das mulheres. Ele queria um tiro certeiro, tinha, mas errou. Sua mira foi boa, mas não contava com mil homens que se jogariam pra defender Logan. Chega ser ironicamente kafkiano um homem do sistema preso em sua própria roda de brinquedo.
E por mais que sua relação frágil com a família, no final da temporada vemos o amago da relação dos três irmãos contra a figura autoritária do pai. Esperança que dura, o tempo mínimo possível, ao ser vencida pelo cansaço do Logan em criar filhos que poderia suceder ele. Incrível como as únicas vezes e o mínimo de de afeto possível (como na cena com Tom) parecem extremamente pesados quando acontecem. Era um personagem muito difícil de se fazer sem parecer forçado, sem parecer orgânico ou emulado. Tudo isso devido aos anos de experiência à frente dos filhos. São crianças lutando com um adulto.
E mesmo não fazendo parte do jogo, é impossível não dizer: todos os que assistem, vivem e até os que estão ao seu lado se sentem intimidados pela força autoritária de Logan Roy.
Trançando paralelos com O Inferno de Dante e Abismo nietzschiano. Incrível com o enredo é bem feito e levado a sério, principalmente quando chega na parte de Nanachi e tudo se amarra.
A história de Mitty é cruel e tão palpável. Espero que não se perca na trama final
O episódio 12 o ápice da misantropia. Kino diz "Não precisa" remetendo a semelhança podre de todos os seres humanos terem a mesma ideologia, apenas a diferença de condição social ou política. Anime diferenciado, cheio de nuances e filosofias sobre a vida e humanidade. O episódio do trabalho é a cerne do existencialismo e como a precisamos de algo pra dar sentido.
O último episódio, por mais que a trama não seja linear temporalmente, Kino pelo menos faz com que a menina se sinta realizada antes de aceitar seu destino.
Acho que não abordar muito o passado dela e ela ser mais uma espectadora quase que como nós traz um "mistério" que dá identidade ao anime. Não precisamos de muitas respostas. Só precisamos estar na estrada com ela.
Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?
Sonny Boy, por fim, é um anime que retrata uma etapa de nossa vida tão recorrente: o fim da adolescência e início da vida adulta. É como se naquele emaranhado de sentimentos -muito confusos, pessimistas e alguns dotados de esperança- fossem extraídos e colocados em tela.
A estranheza é um elemento narrativo recorrente, mas o melhor é a identificação idiossincrática que cada pessoa irá possuir.
Espécie de Waking Life nipônico com final lindo e sútil, da transição de uma etapa da vida que um dia todo homem viverá
Protagonista em vez de ajudar muita gente com o dinheiro pela culpa que sentia simplesmente agiu: "Foda-se?" Ajudou duas pessoas, pintou o cabelo de vermelho (?). O velho estar vivo e a justificativa achei fraquíssima e nada do que já não se espera. Não que não fosse plausível, mas já estava desde do início exposta de forma clara que era só isso mesmo.
Ambientação boa demais. Se Tim Burton fizesse um anime, seria desse jeito. Finalizarei a obra no mangá. Porém uma coisa de Soul Eater tem de sobra é personangem bom, mas vilões sem carisma nenhum e isso se perdura até o final.
Jujutsu Kaisen (2ª Temporada)
4.3 61 Assista AgoraNão é nem sendo redundante, mas Jujutsu Kaisen é um emaranhado de ideias shounens que funcionaram anteriormente sem nenhuma originalidade. É incrível o desleixo com "roteiro" aqui, é simplesmente justificativas pra os heróis lutarem e pronto.
Até mesmo a explicações de como funcionam os poderes são desconexas e confusas. Não consigo ver alma nesse projeto. O ponto positivo dele é o design dos personagens e produção extremamente de qualidade, mas pra mim é a representação do medíocre.
Legend of The Galactic Heroes - 2022 (4ª Temporada)
4.2 1Esse remake tá tão bom que já tô com vontade de reassistir o original
Superman: A Série Animada (1ª Temporada)
3.9 9 Assista AgoraEpisódio do Lobo é o melhor disparado
Pico da Neblina (2ª Temporada)
4.0 15 Assista AgoraHá, inegavelmente, uma queda na qualidade de alguns episódios em relação ao roteiro, Principalmente, nos episódios 5 e 6.
No 5 é forçar demais entrar numa fábrica e sair "de boa". Mas no 6 é impossível as coincidências narrativas. Já começa que a maconha vai parar milagrosamente na mão do Djamba que também por um milagre o Biriba encontra o camarote (guiado por um cachorro espiritual e justificado por ser o "destino" que na verdade é só um facilitador de roteiro.)
E aí no momento que é pra ser o ápice do episódio o que rola? Exatamente. Um discurso por mais que seja verdadeiro é colocado de uma forma piegas, e que não faz o menor sentido por dois pontos: quem poderia provar que foi roubado é justamente a True Green que é uma fábrica toda cheia de câmera e drone, e não o Biriba, já que o argentino cultiva em um lugar artesanal que possivelmente não tem câmera alguma, pois se tivesse era muito mais fácil processar por furto do que invadir uma fábrica no interior de Goiás. Coisa de roteirista amador ou preguiçoso.
No entanto, o mensagem final é passada sem problemas. Se esse episódios fossem esquecidos, além de alguns diálogos fracos, é uma série pertinente brasileira,
Monster
4.6 132Tirando o fato do anime parecer se alongar mais do que precisa, com micro revelações que chegam a irritar, o ritmo do mangá é bem melhor do que o aspecto tv size que o anime teve que adotar. Porém, não tira o mérito de ser um estudo de personagem fantástico, principalmente, as discussões que podem ser levadas sobre Johan. A propaganda anticomunista é algo que, além de não buscar uma discussão sobre, é completamente gratuita e não acrescenta nada à série.
Acho que todos deveriam dar uma chance com as devidas ressalvas.
8,5
Uma Família da Pesada (1ª Temporada)
4.2 103 Assista Agoraembora seja baseada completamente no Simpsons, prefiro infinitamente.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraGirls get it doneeeeeeeeeeee
Gomorra (5ª Temporada)
4.0 13Se manteve o mesmo padrão de qualidade, porém num nível aquém em determinados aspectos.
Principalmente quando Ciro chega no meio da noite e pede ajuda a uma família aleatória e ele ajuda por nada. Ou do final que eu achava que ia ser semelhante do da vida real que Gennaro vai preso e morre na cadeia.
Mas definitivamente uma série sensacional pelo background do mundo do crime e da máfia de Camorra
Ping Pong The Animation
4.6 17O maior mérito desse anime é conseguir passar uma história profunda em apenas 11 episódios e ainda criar um vínculo com os personagens ao ponto de ver partilhar momentos da vida. Além de trazer pra animação sua própria linguagem em frenesi, vivenciamos a introspecção de cada personagem principal.
Smile tem sua catarse final ao finalmente encontrar seu lugar e não em corresponder as expectativas dos outros, em seu plot em saber que seu apelido era esse porque ele sempre sorria jogando.
Wenge finalmente passa a entender o avião de volta à casa de sua mãe como um regresso a seu verdadeiro lar. Kazama por fim entende o verdadeiro objetivo pelo qual se deve amar um esporte; vencer é importante, mas não é tudo. E Peco que no final parece ser o personagem mais importante é a figura do herói , que leva essa mensagem a todos eles ao mudar significativamente suas vidas.
Legend of the Galactic Heroes
4.8 22 Assista AgoraDado ao status cult de "melhor anime de todos os tempos" fiquei curioso em visitar e inclusive permanecer até o final do anime. Foi uma longa jornada, raramente consigo assistir animes extensos (geralmente vou pro mangá), mas esse decidi assistir os 110 episódios.
Realmente, a trama dele foge muito do convencional do que estamos acostumados a ver em tramas asiáticas. Não há fan service, não há nenhuma previsibilidade, e é cercada por decisões maduras e justificáveis. Seu maior mérito, pra mim, está na verossimilidade com a realidade política do mundo moderno. Como já citaram aqui embaixo, "política, demasiada política.
O episódio que mais demonstra isso é na guerra em Vermilion, em que Dado ao status cult de "melhor anime de todos os tempos" fiquei curioso em visitar e inclusive permanecer até o final do anime. Foi uma longa jornada, raramente consigo assistir animes extensos (geralmente vou pro mangá), mas esse decidi assistir os 110 episódios.
Realmente, a trama dele foge muito do convencional do que estamos acostumados a ver em tramas asiáticas. Não há fan service, não há nenhuma previsibilidade, e é cercada por decisões maduras e justificáveis. Seu maior mérito, pra mim, está na verossimilidade com a realidade política do mundo moderno. Como já citaram aqui embaixo, "política, demasiada política.
O episódio que mais demonstra isso é na guerra em Vermilion em que Oberstein aconselha o imperador a não salvar o planeta pra moldar a opinião pública contra a dinastia do Goldenbaum. Coisa que ,por exemplo, os EUA já fez demasiadas vezes e até hoje faz. A guerra da Rússia fomentada pela mesma em prol de diminuir a imagem da Rússia na mídia internacional.
Sem falar nas demasiadas citações célebres do Yang: " Poder político é como esgoto, é algo que você não quer estar inserido, mas não pode viver sem."
É gigantesco a quantidade de discussões que podem ser utilizadas com o anime. Inclusive sobre eugenismo da dinastia Goldenbaum e ascensão fascista.
Porém, diante de tantos esse episódios há falta de um real desenvolvimento de certos personagens, conhecemos eles, mas falta profundidade. Diante de 110 episódios seria fácil abordar de uma forma mais incisiva e ampla pelo menos os principais. As personagens femininas que já são poucas, são limitadas a fazer papeis românticos com personagens importantes. Claro que há aqui e ali certa participação, até excepcionalmente em decisões importantes, mas de modo geral não. O narrador também é uma figura que incomoda, ele explica demais, até mesmo quando não precisa.
por fim, não é um anime pra todo mundo. É extenso, político e reflexivo. Mas entendo perfeitamente o status que ganhou na comunidade que o ama.
nota 8.8
Atlanta (3ª Temporada)
4.4 84Atlanta voltou após tanto tempo se mostrando necessária a cada época que era lançada. Evidente a crítica inclusive a grandes marcas e a alta sociedade que passaram a adotar um discurso velado do racismo e falsa representatividade.
O episódio 6 mostra claramente como o próprio sistema trata de englobar e retirar o protagonismo das pessoas negras. A "amiga" de Darius compra o restaurante e "embranquece" retirando toda identidade e transformando completamente em produto nichado. Além da mudança do comercial assim como aconteceu na vida real. Transformar o Blacks lives matters em All lives matters. Velando o discurso racista justificando em inclusão.
Mas depois de tanto tempo você sente falta de ver mais seus personagens, e nessa temporada alguns episódios por melhores que sejam você sente podeira vê-los mais. Outra coisa foi que fizeram com a Van. Pareceu que o roteiro ficou perdido sem saber o que fazer com ela e tornou-a insuportável.
Episódio muitos bons, mas alguns inconsistentes.
Gomorra (2ª Temporada)
4.4 16Chega ser irônico e paradoxal a antítese da vida e morte
na season finale com Pietro sendo morto no nascimento de seu neto homônimo
8.5/10
Amor, Morte e Robôs (Volume 3)
4.1 344 Assista AgoraBeleza visual estonteante com episódios verdadeiramente bons e até melhores que os da segunda, mas nenhum ainda que tire o trono da primeira com o episódio zima blue. Acho interessante a liberdade autoral que provavelmente os diretores tiveram ao realizar suas curtas, pra mim esse é o maior diferencial da série.
Sakamichi no Apollon
4.5 50Sakimichi no apollon é um daqueles animes que deixa seu coração encharcado.
É irônico a sensação da nostalgia de algo que nunca foi vivido diretamente por nós.
Todos tivemos nosso primeiro amor que no ensinou mesmo que da forma mais estranha possível o que é sentimento. Tivemos aquela amizade que começou da maneira mais improvável possível e foi se fortalecendo. Dos momentos passados juntos, memórias e lembranças. Ver sakimichi no apollon é como ver aquela fotografia dos bons e velhos tempos. De momentos que são simples e rotineiros, mas os mais importantes, por estarmos juntos.
A cerne do anime é marcar a sensação de uma etapa da vida que a gente sabe que passa, que pode parecer horrível em certos momentos, mas que lá no final... A gente até que sente saudade.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 541Achei que os pesos das discussões da primeira temporada foram deixadas de lado em prol de uma trama focada na Rue, é compreensível, mas não deixa de baixar a qualidade em relação disso. Mas acho que os maiores pontos negativos são os furos de roteiro.
A mala de droga aparentemente ficou sem resolução nenhuma, Rue simplesmente fugiu do local e foi isso. Kat e McKay haviam terminado, mas nem parecem ter namorado um dia ou ela ter feito um ABORTO. Que fosse tratado com normalidade, mas pelo menos discutisse mais de uma forma séria. 8 episódios foram poucos e tem muita coisa inacabada. Espero que a terceira temporada não ignore mais pontos cruciais.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (2ª Temporada)
4.4 94Tirando algumas conveniências narrativas, mantém o padrão de qualidade do anime
Succession (3ª Temporada)
4.4 190Eu achava realmente que Kendall iria se transformar pelo menos 1% do que o pai era, principalmente com toda raiva e ódio que suas atitudes estavam remetidas. Essa confiança emulada, que por vezes a própria fotografia esbanjava fotos em paralelos de ambos os personagens. O próprio enredo faz acreditar que Kendall estava, por vez, saindo de sua casca. Tolo engano.
Todas suas fragilidades estavam ocultas por uma falsa luta ideológica que ele criou. Pouco se importava com o abuso, traumas criados ou com as vidas das mulheres. Ele queria um tiro certeiro, tinha, mas errou. Sua mira foi boa, mas não contava com mil homens que se jogariam pra defender Logan. Chega ser ironicamente kafkiano um homem do sistema preso em sua própria roda de brinquedo.
E por mais que sua relação frágil com a família, no final da temporada vemos o amago da relação dos três irmãos contra a figura autoritária do pai. Esperança que dura, o tempo mínimo possível, ao ser vencida pelo cansaço do Logan em criar filhos que poderia suceder ele. Incrível como as únicas vezes e o mínimo de de afeto possível (como na cena com Tom) parecem extremamente pesados quando acontecem. Era um personagem muito difícil de se fazer sem parecer forçado, sem parecer orgânico ou emulado. Tudo isso devido aos anos de experiência à frente dos filhos. São crianças lutando com um adulto.
E mesmo não fazendo parte do jogo, é impossível não dizer: todos os que assistem, vivem e até os que estão ao seu lado se sentem intimidados pela força autoritária de Logan Roy.
Made in Abyss (1ª Temporada)
4.4 64Trançando paralelos com O Inferno de Dante e Abismo nietzschiano. Incrível com o enredo é bem feito e levado a sério, principalmente quando chega na parte de Nanachi e tudo se amarra.
A história de Mitty é cruel e tão palpável. Espero que não se perca na trama final
Kino no Tabi
4.6 14O episódio 12 o ápice da misantropia. Kino diz "Não precisa" remetendo a semelhança podre de todos os seres humanos terem a mesma ideologia, apenas a diferença de condição social ou política. Anime diferenciado, cheio de nuances e filosofias sobre a vida e humanidade. O episódio do trabalho é a cerne do existencialismo e como a precisamos de algo pra dar sentido.
O último episódio, por mais que a trama não seja linear temporalmente, Kino pelo menos faz com que a menina se sinta realizada antes de aceitar seu destino.
Acho que não abordar muito o passado dela e ela ser mais uma espectadora quase que como nós traz um "mistério" que dá identidade ao anime. Não precisamos de muitas respostas. Só precisamos estar na estrada com ela.
Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?
Platinum End
2.7 9tosco, mal escrito e patético. Digno de pena.
Bungou Stray Dogs (2ª Temporada)
4.0 14Continua divertidíssimo. As referências mais globais, Lovecraft .... Fritzgerald, e
terminou com Dostoievski
Algumas coisas não são construídas, porém não prejudica o ritmo do anime
Sonny Boy
3.9 13Sonny Boy, por fim, é um anime que retrata uma etapa de nossa vida tão recorrente: o fim da adolescência e início da vida adulta. É como se naquele emaranhado de sentimentos -muito confusos, pessimistas e alguns dotados de esperança- fossem extraídos e colocados em tela.
A estranheza é um elemento narrativo recorrente, mas o melhor é a identificação idiossincrática que cada pessoa irá possuir.
Espécie de Waking Life nipônico com final lindo e sútil, da transição de uma etapa da vida que um dia todo homem viverá
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraThey Shoot Horses, Don't They?+ Battle Royale 2000.
Achei o ritmo muito bom, mas o desfecho foi bem fraco.
Protagonista em vez de ajudar muita gente com o dinheiro pela culpa que sentia simplesmente agiu: "Foda-se?" Ajudou duas pessoas, pintou o cabelo de vermelho (?). O velho estar vivo e a justificativa achei fraquíssima e nada do que já não se espera. Não que não fosse plausível, mas já estava desde do início exposta de forma clara que era só isso mesmo.
Acho que o final tem muito dedo de produtora....
Soul Eater
4.2 67 Assista AgoraAmbientação boa demais. Se Tim Burton fizesse um anime, seria desse jeito. Finalizarei a obra no mangá. Porém uma coisa de Soul Eater tem de sobra é personangem bom, mas vilões sem carisma nenhum e isso se perdura até o final.
Ex: tem vilão mais merda que o Noah?