Tirando as coincidências narrativas e o papel Lisa Mishima ser reduzido a uma convenção do roteiro, a trama é sensacional principalmente no tom e na progressão, o final fecha perfeito e condizente com a trama e com profundidade. Há defeitos? Sim. Mas não prejudica o resultado final.
Se não fosse o fan service bobo no começo seria muito melhor que Evangelion. Os personagens são palpáveis assim como o romance do protagonista, que de longe supera muitos romances de muitos animes (talvez o melhor que eu tenha visto até hoje nesse tipo de mídia). Você compra o amor dos dois,
e o episódio da 02 bebê é de longe o ponto alto do anime.
O final poderia ter sido melhor? Em algumas partes mal construídas, sim. Como a 02 robô ou os outros aliens que apareceram sem construção de roteiro nenhuma, mas não deixa de ser satisfatório o final dos dois. Fui com expectativa baixa e gostei.
Infinitamente melhor que a pior temporada que é a 8°
Quando Michael apareceu foi o momento chave, não tem como ele não roubar a cena. Ver a evolução de Dwight nessa última season também foi sensacional e como mudou sua relação com Jim.
Como Pam disse: The Office é justamente sobre as coisas simples da vida que são belas. Daquela beleza que existe naquela fase da vida que você está, que por mais que pareça chata, um dia lá na frente será chamada "dos bons e velhos tempos". E que no fundo, por mais que você torcesse pra passar logo, até que dá saudade.
Vale pela nostalgia e por não ter consigo assistir na época, mas o sound effects que eles passaram a usar no jogo e nas mídias de CDZ ficou irritante. O plano não faz muito sentido, mas a luta de Shaka paga tudo isso(quase o único cavaleiro de ouro com lore um pouco explorada). Outro detalhe é Shion que dá uma breve aparição e que é mais explorado no lost canvas. Finalmente entendemos porque o mestre ancião não fazia NADA nas outras sagas.
Curiosidade: Aldebaran no mangá morre para Sorento de Sirene porque no mangá não há a saga de Asgard e no anime eles conectaram as histórias.
Essa saga de Asgard apesar de ser spin-off é praticamente cânone. Trouxe uma profundidade ao personagens pela liberdade narrativa que não tinha na saga do santuário por ter que se fiel ao mangá.
Lembro que 10 ou mais anos depois eu lembrava perfeitamente da história de siegfried que sem dúvida é um dos cavaleiros mais carismáticos de todas as sagas.
Twin Peaks foi uma euforia coletiva durante sua transmissão televisa nos anos 90, eu posso dizer que respeito sua importância por trás, mas não que gosto ou aprecio.
Sua trama que gira em torno do mistério do assassinato de Laura Palmer que pra mim, perde a seriedade narrativa quando observamos personagens canastrões que beiram o ridículo e com atuações que parecem novelas de emissoras de média receita.
Entendo ser um marco televiso, principalmente pela primeira vez que se tem um diretor renomado do cinema dirigindo algo na Tv, mas nem os aspectos "lynchianos" conseguiram me agradar. A atmosfera é única coisa que me fez terminar, junto aos mistérios e as estranhezas daquele local.
Mas pra mim a trama entra em desconexo com a seriedade dos personagens
Evito dar nota a coisas assim: que são muito datadas a um marco específico, referências técnicas importantes ( cidadão Kane e afins) ou que precisam de um contexto específico histórico pra entender sua importância.
Acho importante dar uma chance de conhecer, mas não funcionou pra mim
É um shounen battle de qualidade. Tem um mix de Naruto, Bleach e Yu Yu Hakusho. A maioria das convenções de gênero estão presentes. Eu senti que o anime melhora bastante da metade pro final, que muda consideravelmente quando uns personagens aparecem e uma dinâmica é adicionada entre eles. Só sinto que falta o toque que deixaria ele exclusivo e não só uma mistura bem feita de ingredientes de anime. Talvez isso mude posteriormente.
Kieslowski sua série é indulgente, pretensiosa e um disfarce raso de um roteiro prepotente que se acha genial. 10 horas que poderiam ser 5 ou menos. Os modelos morais questionados quase não chegam a ser dúbios e não levam tanta reflexão assim.
Achei um desperdício; havia tanta coisa nos "decálogos" que poderiam ser questionados inclusive contradições cristãs. Finais que poderiam ser abertos, personagens menos simplórios, e tramas mais contundentes, no fim não passa de slow cinema com status cult.
E não se trata de idiossincrasia. O que faz a percepção coletiva dela ser uma série genial é o status que Kubrick deu ao ocidente a obra, que no fim não passa de uma sopa morna existencial.
Durante toda trama perdura principalmente traços fortes da cultura dos samurais do Japão. Os pontos mais fortes além dos designs do personagens ( e imponentes como os hashiras) é que os demônios não são unilaterais. A maioria tem um arco que faz você compreender que nem mesmo os piores demônios são 100% puro mal e isso da uma profundidade importante que o anime precisava.
A história tem tudo pra ser redondinha, principalmente quando posteriormente tiver alguma relação do pai de Tanjiro com o demônio principal da história e de suas motivações. E os personagens pilares são extremamente carismáticos. Zenitsu é tão inseguro e medroso que chega a ser engraçado ( mas acredito que muita gente vai odiar ele) e Inosuke é tão louco e descompromissado com as coisas ao redor que a dinâmica dos três é divertidíssima.
o episódio final foi muito fofo, aff. Uma despedida que encerrou nossa visita a cidade de gravity falls, foi como visitar nossas férias de verão na infância, cheia de magia e e aventura. A trilha sonora e o texto do final emociona demais
Estou quase confirmando minha teoria de que Roman foi abusado em algum momento da infância. Principalmente pelas nuances da edição relacionado com o velório do Mo. O final do quarto episódio intercalando com o início foi sensacional, em que que Kendall coloca sua cabeça no vidro que o pai mandou colocar pra que evitasse um suicídio
O episódio 5 foi como estar pisando em ovos. Aquele jantar onde tudo que se falava parecia causar um furacão do outro lado do mundo. E Shiv erroneamente tenta passar pelo orgulho do pai sem sucesso. Destaque pra dualidade de Roman que apesar de ser egocêntrico até o limite, sexualmente gosta de ser xingado e humilhado. (seria reflexo pelas brincadeiras de infância?) O que menos podia se esperar é que Kendall tivesse tanta influência no trato com Pierce e como Shiv foi acertada no coração quando o pai colocou todo acordo em risco por não querer que fosse do jeito que matriarca da outra família queria. Eu senti o desespero de Shiv em mim. E o prazer que Logan teve quando venceu o trato mesmo assim.
E no final subiu as escadas sozinho, sem nem despedir de todos os seus brinquedos do teatro.
ps: Season finale foi primoroso. Por mais que Tom estivesse puto ( e finalmente conseguiu se impor a Shiv) não conseguiu um confronto direto com Logan.( aquela cena do frango é hilária)
Kendall deu literalmente um beijo de Judas no pai, e diante da situação de fragilidade na season inteira parecia realmente que ele ia aceitar o acordo. No entanto, acho que finalmente ele percebeu que o pai aproveita de sua fragilidade pra fazê-lo de um mero instrumento. Foi ai que o roteiro brilhou, depois do início da season ser o Kendall se retratar ao vivo sendo submisso ao pai, o ultimo episódio é justamente o contrário.
Mal posso esperar para a tempestade que vem por ai. E até o Logan provavelmente, já que deu um leve sorrisinho antes do take final. Indicando o ato dúbio em ser completamente atacado por seu filho e ao mesmo tempo telo finalmente transformado no "assassino" que tanto queria.
Fragilidade de Kendall é estonteante. Ao mesmo tempo que ele anda sobre a sombra do pai e a todo tempo querendo agrada-lo ele nunca consegue dar uma resposta a altura. Nas relações que ele tem na empresa tenta copiar a agressividade do Logan só que de maneira errada. É como se ele estivesse tentando apresentar um personagem que não funciona. E não funciona quando não é autêntico. Na primeira oportunidade Kendall adota uma postura de submissão, abaixa a guarda e é acertado de novo. Essa falta de segurança afasta confiança de companheiros como a própria Gerri, que no 4° episódio preferiu apoiar o Logan debilitado do que o Kendall. O próprio " fuck off" do Logan é imitado pelo Kendall.
A mesma insegurança e necessidade de auto-afirmaçao acontece com o Tom que tenta comprar respeito do patriarca da família da maneira mais errada possível. No episódio 1 vemos o presente dele sendo dado a criança que assistiu o jogo da família. Completamente caro, mas sem valor algum. No entanto, o Tom sente a necessidade de humilhar pessoas que sejam mais fracas que ele, pra tentar restabelecer o ego ferido por todas suas outras relações. E o Greg é o que sofre sendo o capacho e primo distante da família. Mesmo que previamente não consiga estabelecer uma abordagem direta de humilhação ele usa o tom (kkkkk) de comédia pra dar coragem a essa ridicularização e pequeno gosto de controle. O que acontece erroneamente também, já que o Greg não adquire confiança nas palavras do Tom, não sente fidelidade e muito menos respeito por sua decisões. Decorre então que a informção " dos corpos " é atribuída a guru Gerri , gerando um conflito interno de desconfiança entre Tom e Shevi. Shevi no entanto parece ser a mais controlada dos irmãos, tanto que ela consegue manipular ( mesmo que pequeno) o Greg nos episódios iniciais.
O Roman já é o mais diferente dos irmãos. O que ele peca em suas relações é justamente o fato de sua prepotência, superioridade e ego inflamado. Ele também não adquire respeito, já que intimidação retrai a confiança até mesmo de " fracos" como o Greg que se recusa a trazer os envelopes no episódio 2. O sexo também é uma característica de auto-afirmação do Roman, que a todo tempo precisa controlar suas relações e afastar que se sente atraído. A humilhação pode dar uma falsa sensação de controle temporária, mas a longo prazo só lhe dará uma facada pelas costas. Os trejeitos do Roman também mostram que ele sempre tá acima das coisas, andando no banco acima de todos no hospital , por exemplo.
Connor permanecia um incógnita até o episódio 4, mas se mostrou um sádico no backstage do baile. Explosivo e também dependente da auto-afirmação do pai. E com um discurso nojento anti-intervencionista de políticas afirmativas. Assim como a empresa de seu pai apresenta na mídia uma idéia de representatividade na empresa que não existe, e apenas homens brancos saem da sala de reunião.
Acho que foi a série que mais representou meu "slice of life", principalmente com a identificação com Lindsay. Coração partido por não ter mais episódios.
A temporada toda tem sido muito experimental. Episódios sem diálogos. Bottle episódios fazendo referências a Sopranos e entre outros.
Mas o episódio 7 foge da curva até agora. Digno de um filme hitchcockiano. Filmado em widescreen. Separado em atos.
A simbologia do renascimento de Elliot ligado a um frame com uma árvore de natal no fundo, quadros de pirâmides egípcias contracenando com Vera e relação de poder que ele exerce e deseja.
Todos fechados em uma sala imersa a uma tempestade que oscila ao corroborar com o momento status quo atual. Não uma simples sala. A própria mente conturbada de Elliot. Que por fim, foi libertada.
Sem dúvida a série que me fez ver que Amazon está muito melhor que a Netflix.
Mas reduzi-la a isso seria tolice. Em toda a série permeia um ar onírico nos quais estamos familiarizados. Aos que assistira Waking Life, cinematograficamente; Aos sonos dos justos, através dos sonhos. A rotoscopia permitiu esse efeito, que não é gratuito e além de auxiliar a série em muitos momentos (como realçar o peso da maquiagem na irmã da Alma, por exemplo) lhe da uma identidade visual incrível.
Alma é de longe a personagem mais cativante, cheia de camadas dentro de um ambiente não favorável a sua personalidade. (Quem tem pais super-protetores vai se identificar)
Com a psicodelia é impossível não lembrar a influência Huxleyana e de Blake, das portas da percepção e da infinidade de vida que existe dentro do nosso mundo. Aldous em sua obra explanou sobre o paraíso do esquizofrênicos (algo como o que a Alma estaria visitando). E não há como não notar essa influência quando o Pai dela relaciona os grandes Xãmas com a conectividade com o divino, evolução espiritual e o atingimento do outro plano.
A cena final da temporada terminou de forma impecável. Na hora certa. Sem entregar nada do que estar por vir.
Ariano Suassuna era um gênio. Não só em sua obra original como nessa adaptação é refletido a cerne do nordeste e de seu sertanejo. Do povo sofrido que não perde a felicidade e a fé por mais que a vida seja sofrida.
Não se perde a oportunidade também de refletir as relações de poder e hierarquia enraizadas da colonização portuguesa e influência católicas, preponderante até hoje. A mudança de um Jesus como uma imagem europeia de homem branco para verdadeiramente pra um de pele escura é revolucionária até hoje.
Tudo isso em um enredo leve, cômico e eficaz que não perde o ritmo até o final. E que quando se presta atenção é capaz de ouvir até mesmo o Ariano falar aquelas mesma palavras.
O que mais interessa é psique dos personagens em si e seus conflitos pessoais. O mistério no entanto serve apenas como uma justificativa. Achei o plot fraco. O que mais prejudica a série é o personagem principal que é facilmente odiável no mau sentido. Não tem um carisma de um House, por exemplo.
Tem personagens cativantes, porém episódios muitos desnecessários. A história não é complexa e até entendo que não seja. Ed foi muito mal desenvolvido. A história de Spike é bem curta e a de Jet é a melhor. Eu senti que faltou um propósito em si.
O que mais chama atenção é dos "vilões" (dentro do possível) são pessoas que não se adequaram ao sistema ao ponto que se sentiram como se sua humanidade fosse suprimida. O livre arbítrio versus o homem máquina. Um sistema tão " benéfico" pode significar o fim do homem? Isso já fora abordado no cinema em " Laranja mecânica" e na série da Netflix " Love , Death and robots".
Você aceitaria um sistema sabendo que quem comanda ele é podre? Por mais que ele trouxesse uma paz social? Não é muito diferente de nossa realidade, sendo que as elites econômicas são podres. O fato é: nunca existirá sistema perfeito. E temos que estar alertas para não sermos coagidos a aceitar injustiças.
Gostei das citações que acompanham o anime como as de Orwell, Weber, Phillip Dick, Wiliam Gibson, Platão, Rosseau, Focault, Jonata Swift. Mas senti que foram mais referências e não um embasamento em si.
As dúvidas que me restaram foram: Por que a família real hesitou tanto em se isolar? Como o coruja sabe de Armin e Mikasa se eles nem nasceram? Viagem no tempo? E o grupo de Reiner é filiado aos Marleys? Se não, qual o significado por trás do objetivo de extinguir a raça humana de dentro das muralhas?
A cena de Armin foi linda demais. Tanto do sacrifício quanto a do mar.
Zankyou no Terror
4.3 96Tirando as coincidências narrativas e o papel Lisa Mishima ser reduzido a uma convenção do roteiro, a trama é sensacional principalmente no tom e na progressão, o final fecha perfeito e condizente com a trama e com profundidade. Há defeitos? Sim. Mas não prejudica o resultado final.
Darling in the FranXX
3.7 35Se não fosse o fan service bobo no começo seria muito melhor que Evangelion. Os personagens são palpáveis assim como o romance do protagonista, que de longe supera muitos romances de muitos animes (talvez o melhor que eu tenha visto até hoje nesse tipo de mídia). Você compra o amor dos dois,
e o episódio da 02 bebê é de longe o ponto alto do anime.
O final poderia ter sido melhor? Em algumas partes mal construídas, sim. Como a 02 robô ou os outros aliens que apareceram sem construção de roteiro nenhuma, mas não deixa de ser satisfatório o final dos dois. Fui com expectativa baixa e gostei.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Infinitamente melhor que a pior temporada que é a 8°
Quando Michael apareceu foi o momento chave, não tem como ele não roubar a cena. Ver a evolução de Dwight nessa última season também foi sensacional e como mudou sua relação com Jim.
Como Pam disse: The Office é justamente sobre as coisas simples da vida que são belas. Daquela beleza que existe naquela fase da vida que você está, que por mais que pareça chata, um dia lá na frente será chamada "dos bons e velhos tempos". E que no fundo, por mais que você torcesse pra passar logo, até que dá saudade.
That's what she said
Os Cavaleiros do Zodíaco: Hades, A Saga do Santuário (1ª …
4.4 159 Assista AgoraVale pela nostalgia e por não ter consigo assistir na época, mas o sound effects que eles passaram a usar no jogo e nas mídias de CDZ ficou irritante. O plano não faz muito sentido, mas a luta de Shaka paga tudo isso(quase o único cavaleiro de ouro com lore um pouco explorada). Outro detalhe é Shion que dá uma breve aparição e que é mais explorado no lost canvas. Finalmente entendemos porque o mestre ancião não fazia NADA nas outras sagas.
Curiosidade: Aldebaran no mangá morre para Sorento de Sirene porque no mangá não há a saga de Asgard e no anime eles conectaram as histórias.
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saga 2: Asgard)
4.1 113 Assista AgoraEssa saga de Asgard apesar de ser spin-off é praticamente cânone. Trouxe uma profundidade ao personagens pela liberdade narrativa que não tinha na saga do santuário por ter que se fiel ao mangá.
Lembro que 10 ou mais anos depois eu lembrava perfeitamente da história de siegfried que sem dúvida é um dos cavaleiros mais carismáticos de todas as sagas.
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraO melhor foi o final, pois o que fazia os russos serem tão bons era a coletividade em partilhar o jogo. Beth, finalmente, não estava mais sozinha.
Mare of Easttown
4.4 656 Assista Agora5 estrelas cravadão.
O final poético demais, duas mães que perderam tudo e a redenção de Mare subindo as escadas finalmente pra se perdoar pela morte do filho.
Twin Peaks (1ª Temporada)
4.5 526Twin Peaks foi uma euforia coletiva durante sua transmissão televisa nos anos 90, eu posso dizer que respeito sua importância por trás, mas não que gosto ou aprecio.
Sua trama que gira em torno do mistério do assassinato de Laura Palmer que pra mim, perde a seriedade narrativa quando observamos personagens canastrões que beiram o ridículo e com atuações que parecem novelas de emissoras de média receita.
Entendo ser um marco televiso, principalmente pela primeira vez que se tem um diretor renomado do cinema dirigindo algo na Tv, mas nem os aspectos "lynchianos" conseguiram me agradar. A atmosfera é única coisa que me fez terminar, junto aos mistérios e as estranhezas daquele local.
Mas pra mim a trama entra em desconexo com a seriedade dos personagens
Evito dar nota a coisas assim: que são muito datadas a um marco específico, referências técnicas importantes ( cidadão Kane e afins) ou que precisam de um contexto específico histórico pra entender sua importância.
Acho importante dar uma chance de conhecer, mas não funcionou pra mim
Jujutsu Kaisen (1ª Temporada)
4.4 154 Assista AgoraÉ um shounen battle de qualidade. Tem um mix de Naruto, Bleach e Yu Yu Hakusho. A maioria das convenções de gênero estão presentes. Eu senti que o anime melhora bastante da metade pro final, que muda consideravelmente quando uns personagens aparecem e uma dinâmica é adicionada entre eles. Só sinto que falta o toque que deixaria ele exclusivo e não só uma mistura bem feita de ingredientes de anime. Talvez isso mude posteriormente.
The Office (8ª Temporada)
4.0 303Os "substitutos" insuportáveis de Michael fizeram a qualidade cair muito. Robert Califórnia é detestável e a britânica tbm
O Decálogo
4.7 108Kieslowski sua série é indulgente, pretensiosa e um disfarce raso de um roteiro prepotente que se acha genial. 10 horas que poderiam ser 5 ou menos. Os modelos morais questionados quase não chegam a ser dúbios e não levam tanta reflexão assim.
Achei um desperdício; havia tanta coisa nos "decálogos" que poderiam ser questionados inclusive contradições cristãs. Finais que poderiam ser abertos, personagens menos simplórios, e tramas mais contundentes, no fim não passa de slow cinema com status cult.
E não se trata de idiossincrasia. O que faz a percepção coletiva dela ser uma série genial é o status que Kubrick deu ao ocidente a obra, que no fim não passa de uma sopa morna existencial.
Talking Heads infinitamente superior.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba (1ª Temporada)
4.4 252 Assista Agora22 e 23 melhores episódios
Durante toda trama perdura principalmente traços fortes da cultura dos samurais do Japão. Os pontos mais fortes além dos designs do personagens ( e imponentes como os hashiras) é que os demônios não são unilaterais. A maioria tem um arco que faz você compreender que nem mesmo os piores demônios são 100% puro mal e isso da uma profundidade importante que o anime precisava.
A história tem tudo pra ser redondinha, principalmente quando posteriormente tiver alguma relação do pai de Tanjiro com o demônio principal da história e de suas motivações. E os personagens pilares são extremamente carismáticos. Zenitsu é tão inseguro e medroso que chega a ser engraçado ( mas acredito que muita gente vai odiar ele) e Inosuke é tão louco e descompromissado com as coisas ao redor que a dinâmica dos três é divertidíssima.
Gravity Falls (2ª Temporada)
4.7 117o episódio final foi muito fofo, aff. Uma despedida que encerrou nossa visita a cidade de gravity falls, foi como visitar nossas férias de verão na infância, cheia de magia e e aventura. A trilha sonora e o texto do final emociona demais
Succession (2ª Temporada)
4.5 228 Assista AgoraEstou quase confirmando minha teoria de que Roman foi abusado em algum momento da infância. Principalmente pelas nuances da edição relacionado com o velório do Mo. O final do quarto episódio intercalando com o início foi sensacional, em que que Kendall coloca sua cabeça no vidro que o pai mandou colocar pra que evitasse um
suicídio
O episódio 5 foi como estar pisando em ovos. Aquele jantar onde tudo que se falava parecia causar um furacão do outro lado do mundo. E Shiv erroneamente tenta passar pelo orgulho do pai sem sucesso. Destaque pra dualidade de Roman que apesar de ser egocêntrico até o limite, sexualmente gosta de ser xingado e humilhado. (seria reflexo pelas brincadeiras de infância?) O que menos podia se esperar é que Kendall tivesse tanta influência no trato com Pierce e como Shiv foi acertada no coração quando o pai colocou todo acordo em risco por não querer que fosse do jeito que matriarca da outra família queria. Eu senti o desespero de Shiv em mim. E o prazer que Logan teve quando venceu o trato mesmo assim.
E no final subiu as escadas sozinho, sem nem despedir de todos os seus brinquedos do teatro.
ps: Season finale foi primoroso. Por mais que Tom estivesse puto ( e finalmente conseguiu se impor a Shiv) não conseguiu um confronto direto com Logan.( aquela cena do frango é hilária)
Kendall deu literalmente um beijo de Judas no pai, e diante da situação de fragilidade na season inteira parecia realmente que ele ia aceitar o acordo. No entanto, acho que finalmente ele percebeu que o pai aproveita de sua fragilidade pra fazê-lo de um mero instrumento. Foi ai que o roteiro brilhou, depois do início da season ser o Kendall se retratar ao vivo sendo submisso ao pai, o ultimo episódio é justamente o contrário.
Mal posso esperar para a tempestade que vem por ai. E até o Logan provavelmente, já que deu um leve sorrisinho antes do take final. Indicando o ato dúbio em ser completamente atacado por seu filho e ao mesmo tempo telo finalmente transformado no "assassino" que tanto queria.
Épico
Succession (1ª Temporada)
4.2 261Sucession é análise das relações de poder.
Fragilidade de Kendall é estonteante. Ao mesmo tempo que ele anda sobre a sombra do pai e a todo tempo querendo agrada-lo ele nunca consegue dar uma resposta a altura. Nas relações que ele tem na empresa tenta copiar a agressividade do Logan só que de maneira errada. É como se ele estivesse tentando apresentar um personagem que não funciona. E não funciona quando não é autêntico. Na primeira oportunidade Kendall adota uma postura de submissão, abaixa a guarda e é acertado de novo. Essa falta de segurança afasta confiança de companheiros como a própria Gerri, que no 4° episódio preferiu apoiar o Logan debilitado do que o Kendall. O próprio " fuck off" do Logan é imitado pelo Kendall.
A mesma insegurança e necessidade de auto-afirmaçao acontece com o Tom que tenta comprar respeito do patriarca da família da maneira mais errada possível. No episódio 1 vemos o presente dele sendo dado a criança que assistiu o jogo da família. Completamente caro, mas sem valor algum. No entanto, o Tom sente a necessidade de humilhar pessoas que sejam mais fracas que ele, pra tentar restabelecer o ego ferido por todas suas outras relações. E o Greg é o que sofre sendo o capacho e primo distante da família. Mesmo que previamente não consiga estabelecer uma abordagem direta de humilhação ele usa o tom (kkkkk) de comédia pra dar coragem a essa ridicularização e pequeno gosto de controle. O que acontece erroneamente também, já que o Greg não adquire confiança nas palavras do Tom, não sente fidelidade e muito menos respeito por sua decisões. Decorre então que a informção " dos corpos " é atribuída a guru Gerri , gerando um conflito interno de desconfiança entre Tom e Shevi. Shevi no entanto parece ser a mais controlada dos irmãos, tanto que ela consegue manipular ( mesmo que pequeno) o Greg nos episódios iniciais.
O Roman já é o mais diferente dos irmãos. O que ele peca em suas relações é justamente o fato de sua prepotência, superioridade e ego inflamado. Ele também não adquire respeito, já que intimidação retrai a confiança até mesmo de " fracos" como o Greg que se recusa a trazer os envelopes no episódio 2. O sexo também é uma característica de auto-afirmação do Roman, que a todo tempo precisa controlar suas relações e afastar que se sente atraído. A humilhação pode dar uma falsa sensação de controle temporária, mas a longo prazo só lhe dará uma facada pelas costas. Os trejeitos do Roman também mostram que ele sempre tá acima das coisas, andando no banco acima de todos no hospital , por exemplo.
Connor permanecia um incógnita até o episódio 4, mas se mostrou um sádico no backstage do baile. Explosivo e também dependente da auto-afirmação do pai. E com um discurso nojento anti-intervencionista de políticas afirmativas. Assim como a empresa de seu pai apresenta na mídia uma idéia de representatividade na empresa que não existe, e apenas homens brancos saem da sala de reunião.
Freaks and Geeks (1ª Temporada)
4.6 546 Assista AgoraAcho que foi a série que mais representou meu "slice of life", principalmente com a identificação com Lindsay. Coração partido por não ter mais episódios.
Friends (10ª Temporada)
4.7 930"Vamos tomar algum café?
Claro, onde?"
aaaaaaaaaaaaaaaa </3
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 369A temporada toda tem sido muito experimental. Episódios sem diálogos. Bottle episódios fazendo referências a Sopranos e entre outros.
Mas o episódio 7 foge da curva até agora. Digno de um filme hitchcockiano. Filmado em widescreen. Separado em atos.
A simbologia do renascimento de Elliot ligado a um frame com uma árvore de natal no fundo, quadros de pirâmides egípcias contracenando com Vera e relação de poder que ele exerce e deseja.
Todos fechados em uma sala imersa a uma tempestade que oscila ao corroborar com o momento status quo atual. Não uma simples sala. A própria mente conturbada de Elliot. Que por fim, foi libertada.
Undone (1ª Temporada)
4.3 133 Assista AgoraSem dúvida a série que me fez ver que Amazon está muito melhor que a Netflix.
Mas reduzi-la a isso seria tolice. Em toda a série permeia um ar onírico nos quais estamos familiarizados. Aos que assistira Waking Life, cinematograficamente; Aos sonos dos justos, através dos sonhos. A rotoscopia permitiu esse efeito, que não é gratuito e além de auxiliar a série em muitos momentos (como realçar o peso da maquiagem na irmã da Alma, por exemplo) lhe da uma identidade visual incrível.
Alma é de longe a personagem mais cativante, cheia de camadas dentro de um ambiente não favorável a sua personalidade. (Quem tem pais super-protetores vai se identificar)
Com a psicodelia é impossível não lembrar a influência Huxleyana e de Blake, das portas da percepção e da infinidade de vida que existe dentro do nosso mundo. Aldous em sua obra explanou sobre o paraíso do esquizofrênicos (algo como o que a Alma estaria visitando). E não há como não notar essa influência quando o Pai dela relaciona os grandes Xãmas com a conectividade com o divino, evolução espiritual e o atingimento do outro plano.
A cena final da temporada terminou de forma impecável. Na hora certa. Sem entregar nada do que estar por vir.
Lembrem-se, menos é mais.
O Auto da Compadecida
4.7 222Ariano Suassuna era um gênio. Não só em sua obra original como nessa adaptação é refletido a cerne do nordeste e de seu sertanejo. Do povo sofrido que não perde a felicidade e a fé por mais que a vida seja sofrida.
Não se perde a oportunidade também de refletir as relações de poder e hierarquia enraizadas da colonização portuguesa e influência católicas, preponderante até hoje. A mudança de um Jesus como uma imagem europeia de homem branco para verdadeiramente pra um de pele escura é revolucionária até hoje.
Tudo isso em um enredo leve, cômico e eficaz que não perde o ritmo até o final. E que quando se presta atenção é capaz de ouvir até mesmo o Ariano falar aquelas mesma palavras.
" Não sei, só sei que foi assim."
O Alienista (1ª Temporada)
4.0 281 Assista AgoraO que mais interessa é psique dos personagens em si e seus conflitos pessoais. O mistério no entanto serve apenas como uma justificativa. Achei o plot fraco. O que mais prejudica a série é o personagem principal que é facilmente odiável no mau sentido. Não tem um carisma de um House, por exemplo.
Cowboy Bebop
4.6 252 Assista AgoraTem personagens cativantes, porém episódios muitos desnecessários. A história não é complexa e até entendo que não seja. Ed foi muito mal desenvolvido. A história de Spike é bem curta e a de Jet é a melhor. Eu senti que faltou um propósito em si.
O traço é lindo de morrer.
Psycho-Pass (1ª Temporada)
4.4 84O que mais chama atenção é dos "vilões" (dentro do possível) são pessoas que não se adequaram ao sistema ao ponto que se sentiram como se sua humanidade fosse suprimida. O livre arbítrio versus o homem máquina. Um sistema tão " benéfico" pode significar o fim do homem? Isso já fora abordado no cinema em " Laranja mecânica" e na série da Netflix " Love , Death and robots".
Você aceitaria um sistema sabendo que quem comanda ele é podre? Por mais que ele trouxesse uma paz social? Não é muito diferente de nossa realidade, sendo que as elites econômicas são podres. O fato é: nunca existirá sistema perfeito. E temos que estar alertas para não sermos coagidos a aceitar injustiças.
Gostei das citações que acompanham o anime como as de Orwell, Weber, Phillip Dick, Wiliam Gibson, Platão, Rosseau, Focault, Jonata Swift. Mas senti que foram mais referências e não um embasamento em si.
Ataque dos Titãs (3ª Temporada)
4.4 224 Assista AgoraAs dúvidas que me restaram foram:
Por que a família real hesitou tanto em se isolar? Como o coruja sabe de Armin e Mikasa se eles nem nasceram? Viagem no tempo? E o grupo de Reiner é filiado aos Marleys? Se não, qual o significado por trás do objetivo de extinguir a raça humana de dentro das muralhas?
A cena de Armin foi linda demais. Tanto do sacrifício quanto a do mar.