Ambas versões são ótimas, mas a restaurada faz a gente "viajar" com aquelas cores lisérgicas – pintadas a mão cada um dos milhares de quadros – e a trilha sonora de Air.
Vi muita gente nos cometários falando da genialidade do Méliès em prever a ida à lua, mas não esqueçamos que é baseado em dois romances de ficção do Julio Verne e H. G. Wells.
Incrível. E o mais legal é que apesar de ser uma obra de ficção, tudo o que é narrado no filme é previsto por teóricos e cientistas de ocorrer realmente no futuro (tirando a parte de viajar no tempo), por exemplo, conseguir fazer download de nossas memórias e com isso viver eternamente (Ray Kurzweil e Michio Kaku falam disso em alguns de seus livros).
O que o filme nos mostra é uma espécie de lado negro existencial que poderia advir desses avanços, uma existência possivelmente vazia em que é possível se apaixonar por uma pedra na lua ou sentir falta de memórias da tenra infância, e das diferentes consequências para os privilegiados e para as classes mais baixas.
O melhor do filme é o Daz, tanto o personagem (bem-resolvido mas cansado de "apenas sexo", que se apaixona pelo neófito Saleem) quanto o ator que mandou bem.
Trasheira, pra quem gosta de horror trash, e ok, por ser um filme amador. Pelo que percebo desse diretor o melhor dos filmes é a trilha sonora, um piano tocando uma melodia romântica e melosa, meio hipnótica, que aparece também em "Nekromantik". Penso que se pusermos até um filme pornô em slow-motion e com essa trilha de fundo vai parecer uma obra de arte conceitual.
O que mais me chamou atenção foi a "atriz", linda.
Efeitos incríveis, mas termina com aquela sensação de tanto trabalho pra nada. Apenas imagem. Não existe roteiro. Quem sabe se o diretor explicasse o argumento do filme rolasse até transformá-lo em longa. Como curta não ornou.
Embora menos cotado, achei bem melhor que o outro do mesmo diretor, "Treze Minutos ou Perto Disso" (2008), tratando de um tema semelhante, mais de forma mais realista, e com a ajuda da trilha sonora, me tocou e causou bem mais empatia.
Não acredito que existam pessoas num nível de "autodesconhecimento" como os dois personagens da história. O que mais reagiu de boa ao ocorrido nunca teve nenhum desejo do tipo, enquanto o que era "encubado" ficou transtornado. (Além de serem já dois marmanjos). Por conta disso o enredo e os diálogos são meio inverossímeis, mas talvez a intenção tenha sido essa mesma, de se criar algo que ficasse entre o sensível e ingênuo.
Stutterer
4.0 17 Assista AgoraSnap judgement 1.227: Lindo, simples e eficiente curta metragem inglês, que faz você se emocionar.
Viagem à Lua
4.4 857 Assista AgoraAmbas versões são ótimas, mas a restaurada faz a gente "viajar" com aquelas cores lisérgicas – pintadas a mão cada um dos milhares de quadros – e a trilha sonora de Air.
Vi muita gente nos cometários falando da genialidade do Méliès em prever a ida à lua, mas não esqueçamos que é baseado em dois romances de ficção do Julio Verne e H. G. Wells.
O Mundo de Amanhã
4.3 51Incrível. E o mais legal é que apesar de ser uma obra de ficção, tudo o que é narrado no filme é previsto por teóricos e cientistas de ocorrer realmente no futuro (tirando a parte de viajar no tempo), por exemplo, conseguir fazer download de nossas memórias e com isso viver eternamente (Ray Kurzweil e Michio Kaku falam disso em alguns de seus livros).
O que o filme nos mostra é uma espécie de lado negro existencial que poderia advir desses avanços, uma existência possivelmente vazia em que é possível se apaixonar por uma pedra na lua ou sentir falta de memórias da tenra infância, e das diferentes consequências para os privilegiados e para as classes mais baixas.
Proteja-me Daquilo Que Eu Quero
3.6 45O melhor do filme é o Daz, tanto o personagem (bem-resolvido mas cansado de "apenas sexo", que se apaixona pelo neófito Saleem) quanto o ator que mandou bem.
Hot Love
3.0 2Trasheira, pra quem gosta de horror trash, e ok, por ser um filme amador. Pelo que percebo desse diretor o melhor dos filmes é a trilha sonora, um piano tocando uma melodia romântica e melosa, meio hipnótica, que aparece também em "Nekromantik". Penso que se pusermos até um filme pornô em slow-motion e com essa trilha de fundo vai parecer uma obra de arte conceitual.
O que mais me chamou atenção foi a "atriz", linda.
Sundays
3.7 3Efeitos incríveis, mas termina com aquela sensação de tanto trabalho pra nada. Apenas imagem. Não existe roteiro. Quem sabe se o diretor explicasse o argumento do filme rolasse até transformá-lo em longa. Como curta não ornou.
Triple Standard
3.3 12Embora menos cotado, achei bem melhor que o outro do mesmo diretor, "Treze Minutos ou Perto Disso" (2008), tratando de um tema semelhante, mais de forma mais realista, e com a ajuda da trilha sonora, me tocou e causou bem mais empatia.
Treze Minutos ou Perto Disso
3.6 76Não acredito que existam pessoas num nível de "autodesconhecimento" como os dois personagens da história. O que mais reagiu de boa ao ocorrido nunca teve nenhum desejo do tipo, enquanto o que era "encubado" ficou transtornado. (Além de serem já dois marmanjos). Por conta disso o enredo e os diálogos são meio inverossímeis, mas talvez a intenção tenha sido essa mesma, de se criar algo que ficasse entre o sensível e ingênuo.
Kitchen Sink
4.3 6Muito bom, bem lynchiano.