Amanda Andrade

Meu entendimento do filme é que o sentido da vida somos nós que damos: Jun e Roberto eram dois homens solitários e com dores provenientes de seus traumas, porém um ficou preso à essa dor, morando na mesma casa, trabalhando na mesma loja de seu pai. E outro usou essa dor para se movimentar, sair do seu país de origem para um lugar em que só conhecia um tio distante. E a vida é sobre isso, podemos agir tanto como Roberto quanto como Jun e muitas vezes ao longo da vida agimos como ambos, a depender. A atuação dos dois é ótima, carismática, entrega bom humor nos momentos certos, enfim. Aquele filme pra aquecer o coração.

Apesar da premissa interessante (e que parte dela já dá pra sacar ao longo do filme) eu achei MUITO maçante. Eu gosto bastante de filmes com poucos personagens e bastante diálogos, mas não sei exatamente o que não funcionou neste aqui pra mim.

Achei que o filme desenvolveu bem o drama nos primeiros 30/40 minutos, porém ele avacalha mto no final. Achei o ator principal fraquíssimo também, sempre com as mesmas caras. E já que era para usar as personagens do filme original, que fosse algo útil e com sentido dentro da trama. Enfim, mais do mesmo, completamente esquecível.