Eu acho que as pessoas estão tão acostumadas com filmes que soltam piadinhas toscas a cada 2 minutos e que possuem protagonistas rasos e monocromáticos, que quando se deparam com uma história assim fica uma sensação de estranhamento.
Filme muito bom, fiquei fascinado e imerso no universo apresentado. Comecei não curtindo o Joshua mas aprendi a entender ele. Eu gosto quando encontro personagens assim.
Na última sexta-feira (16), eu estava tendo uma noite um pouco angustiante, pensando no horror de ter consciência da realidade do mundo. Quis assistir algo que me fizesse bem, algo que tirasse a minha cabeça do caos por algumas horinhas. Pensei em ver diversas coisas, mas por algum motivo caí de paraquedas nesse filme.
Após assistir, posso dizer que eu NECESSITAVA dessas 2 horas imerso na vida deste homem. Embora o ritmo seja lento, cada minuto é valioso. O título do filme é bem direto, mas a compreensão vem quando você assiste. Cada momento vivido pelo Hirayama em sua rotina convencional é de uma sensibilidade incessante. Vivi tudo aquilo junto com ele, apreciando cada momento.
Recebi todos os sentimentos positivos que eu precisava, não só durante os 123 minutos do longa, mas em todos os dias subsequentes.
Na filosofia japonesa, existe um conceito filosófico chamado "Mono no Aware", que se traduz como "a beleza efêmera das coisas" e enfatiza a apreciação das experiências momentâneas e a consciência da transitoriedade da vida; a fugacidade da juventude, o desbotamento do romance e a mudança das estações do ano não devem ser lamentados, mas apreciados por sua impermanência, pois é daí que vem a sua beleza.
Que filme gostoso de assistir. Ver a Jennifer Lawrence em um papel assim me pegou demais. Tava com muita saudade de uma história nesse estilo. A comédia muito contagiante, me acabei de rir. Gostei da parte dramática também, que é o motiva a personagem da Jannifer a se meter em todo esse rolê com o Percy, que é um personagem que eu gostei mais do que esperava. Aquela cena do piano é uma da mais bonitas que vi recentemente. A gente sente todos os sentimentos da Maddie por conta do trabalho incrível da Jennifer, que consegue entregar até mesmo sentada, quase estática.
E a cena da praia, sei nem o que dizer, kkkkkkkk. Genial - e corajosa!
Oppenheimer conta muito bem a sua história, de maneira honesta e até mesmo inflada, construindo um Oppenheimer cheio de camadas e sem tentar taxá-lo como herói ou vilão. A gente consegue ver a história através dos olhos dele, que é o que o diretor queria desde o início. Cillian tem uma atuação incrível, assim como os coadjuvantes que também brilham muito.
Os filmes do Nolan têm uma característica que me prende demais, que é conseguir criar uma expectativa crescente, quase sem fim, para algo que vai acontecer em algum momento, através dos diálogos e do visual, mas, principalmente, pelos efeitos sonoros.
Aqui, eu nem preciso dizer qual é o momento mais aguardado, né? Mas o melhor de tudo nem é a cena em si, mas o que vem antes e o que vem depois. Os efeitos sonoros e a trilha - e até mesmo o silêncio - têm vida própria, é incrível. Você fica ansioso, nervoso, quase sem ar, esperando o clímax vir, e o som é o maior responsável de tudo isso.
Vale muito a pena ver nos cinemas, pra quem tiver a oportunidade.
Greta e Margot foram luz demais aqui. O filme supriu todas as minhas expectativas, trazendo uma história madura, cômica e repleta de camadas. O equilíbrio perfeito entre drama, comédia e aventura, tudo na medida certa. Ri demais, de maneira espontânea, e me emocionei em vários momentos.
O melhor de tudo é que o roteiro não poupa as críticas e não deixa nada em subtextos: ele é direto, as críticas são ásperas, e têm sua complexidade até onde é possível mostrar, já que se trata de um blockbuster norte-americano que conversa com diferentes públicos. Mas a Greta foi além, e conseguiu criar uma história afiadíssima.
Acompanho o Ryan Gosling há anos e nunca curti a atuação dele, porém, ele finalmente me convenceu com o seu Ken. Ouso dizer que, em alguns momentos, ele ofusca até a Margot.
O furacão rosa chegou com tudo.
Ah! E só digo uma coisa: preparem-se para o chororô, em vídeos e postagens, de homens que vão se sentir ofendidos com o roteiro de Barbie. Greta Gerwig não poupou as críticas em momento algum, é tudo direto, na cara, o tempo inteiro. E isso é bom.
Sendo que, se a depressão fosse um filme, seria este daqui. Quando acabou fiquei triste e com vontade de sair correndo pro mais longe que eu puder dessa história, desse local e dessas pessoas, assim como X personagem fez.
Após 13 anos, finalmente pude realizar um sonho de assistir Avatar em uma tela IMAX 3D Estou até agora completamente deslumbrado. Que experiência!
Visualmente foi, provavelmente, o filme mais lindo que já assisti. Uma imersão sem igual, onde parecia que eu estava vivendo dentro daquele mundo onde tudo aquilo é real e nada poderia me convencer de que é computação gráfica.
É tão lindo que dá vontade de chorar. E a história, por mais repetitiva que seja dentro da narrativa, também emociona muito. Ver a conexão dos Na'Vi com os animais de Pandora, principalmente os da água, é algo que toca no ponto mais profundo do coração. Acertaram demais em trabalhar essas conexões. O James Cameron é um ambientalista fervoroso e deu pra ver que ele fez tudo com o intuito de conscientizar o público sobre a preservação da vida no oceano. Então, além de tudo, Avatar - O Caminho da Água é necessário e importante. O título agora faz total sentido.
A única parte que eu não amei tanto foi o terceiro ato das batalhas extremamente repetitivas. Poderiam ter encurtado bem mais essas cenas e aumentado o segundo ato onde eles estão "conhecendo" o oceano. Eu ficaria horas contemplando aquelas cenas sem nem piscar.
Dito isso, James Cameron pai do cinema - e salvador dos oceanos.
Wakanda Forever proporcionou a experiência mais diferente que eu já tive em um filme da Marvel nos cinemas.
Na abertura do filme, um silêncio ensurdecedor tomou conta da sala imensa e completamente lotada. Você sequer ouvia as respirações. Após a introdução, enfim deu pra ouvir alguns suspiros que exalavam lamento e tristeza pela perda do nosso Pantera Negra. Em seguida, aplausos contidos com uma melancolia agridoce. . Durante o filme inteiro, palmas e reações mais elevadas surgiram em poucos momentos, nas cenas específicas que, quem assistiu, já deve ter uma noção.
No final, novamente aquele silêncio que arrepiou até a alma, palmas contidas mas verdadeiras, de reverência e respeito, e pequenos sussurros de lamentos, mas de esperança também.
É incrível como as pessoas são facilmente manipuladas e condicionadas a repetir algo sem nem absorver o que foi dito ou visto.
Foi só uma certa figura adorada pelo público "anti-lacração" afirmar que não existe "lacração" no filme, que os robôs tão repetindo isso sem parar.
Adão Negro tem 3 protagonistas negros, alterou etnia de personagens dos quadrinhos, tem um roteiro que, mesmo de maneira rasa, fala sobre colonialismo, imperialismo e escravidão, além de toda a questão racial dos moradores de Kahndaq.
Todos esses elementos, em qualquer outro filme, são chamados de "lacração". Mas os robôs continuam repetindo que isso não existe aqui, ou por não conseguirem absorver por conta das lutas excessivas, ou por apenas repetirem o que certa figura aí conhecida (que também não absorveu o filme) disse em um tweet.
Aquela famosa expressão "isso foi de 0 a 100 muito rápido" nunca encaixou tanto em um filme quanto neste daqui.
Comecei a assistir sem saber muito da história e levei um soco. O pôster engana demais, e acho isso bom porque ter essa surpresa na virada da trama é justamente o que torna a experiência de assistir 'O Motorista de Táxi' tão deslumbrante.
Não senti as horas passando. Me emocionei, chorei em alguns momentos, fiquei fascinado pela história, por ser baseada em fatos.
O cinema sul-coreano não para de me surpreender, algumas das melhores coisas que assisti nos últimos anos vieram de lá.
Já é meu segundo filme favorito do ano e talvez meu favorito do Jordan Peele.
Vi muita gente dizendo que o filme é "simples" demais, que prometeu muito e não entregou nada. Discordo totalmente. Foi justamente o contrário: Jordan Peele segurou com maestria sua mina de ouro, que está justamente nas entrelinhas de 'Nope'.
A sociedade do espetáculo muito bem representada aqui, através dos elementos que o Peele conseguiu trabalhar e entregar cuidadosamente desde a primeira cena do filme, interligando depois todos os elementos que resultam em uma obra deslumbrante.
Meu arrependimento foi não ter tido o primeiro contato na tela grande. Todos os detalhes técnicos estão maravilhosos e de cair o queixo. Fiquei extasiado em boa parte das cenas, só imaginando como a experiência seria mil vezes melhor em uma sala de cinema.
Eu gosto de filmes que me deixam pensativo por dias. Quanto mais eu penso a respeito de 'Nope', mais ele cresce na minha cabeça.
Nas entrelinhas galera, o segredo está lá. Procurem, leiam sobre, vejam as teorias, tudo vai se encaixar e o filme vai crescer, podem confiar.
Desde que assisti, há umas semanas, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo não saiu mais da minha cabeça.
Não é só o filme do ano, como também um dos mais incríveis que vi nos últimos tempos.
Sem palavras para a produção espetacular desse filme. Mas o destaque, definitivamente, vai pro elenco principal; Michelle Yeoh e Ke Huy Quan roubam todas as cenas. Artistas demais! Estou simplesmente apaixonado pelos dois (sendo que já gostava da Michelle por Star Trek e Shang-Chi).
Nunca pensei que uma cena muda com duas rochas conversando fosse me proporcionar tantos sentimentos: da emoção e reflexão ao riso e deslumbramento, tudo ao mesmo tempo (o título faz muito sentido).
*O legal é que a experiência com o filme é tão completa que, no início, eu mal tinha percebido o Ke Huy Quan, pra mim ele seria o marido apagado, sem sal e figurante; no entanto, quando o filme tem a virada de chave abrupta e o Alpha Waymond começa a dar as caras, eu não conseguia parar de pensar no quanto esse homem é g*stoso e perfeito. Virei a própria Evelyn, apaixonada pela outra versão do marido.
Quando a Marvel anunciou, lá em 2020, que 'Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" seria o primeiro filme de terror do Universo Cinematográfico da Marvel, muita gente duvidou. Eu duvidei. Uma esperança surgiu quando confirmaram que o Sam Raimi seria o diretor do filme. O Raimi dirigiu a trilogia do Homem-Aranha do Tobey Maguire, porém, o diretor tem experiência em filmes de terror.
Eis que agora, em 2022, Sam Raimi realmente entregou o que a Marvel havia prometido; Multiverso da Loucura é quase que um filme de terror, gritando que é uma obra do Sam Raimi em cada segundo de suas 2 horas e 6 minutos (que parecem bem mais, coisa do Raimi também).
Uma direção competente é capaz de transformar qualquer coisa simples em algo fora do comum. O trabalho do Sam Raimi nesse filme é de encher os olhos e cheio de personalidade. A câmera parece que tem vida própria. Raimi usa dois personagens conhecidos para fazer uma obra que flerta o tempo todo com terror, com cenas trash e cheias de gore, jumpscare, com planos muito bem feitos e incrivelmente criativos, cenas macabras de realmente causar espantos e sustos, encaixadas com efeitos sonoros que complementam a construção de cada uma delas. Em suma, minhas expectativas foram correspondidas em relação a isso: é um filme do Sam Raimi, totalmente.
Infelizmente eu não curti algumas coisas no roteiro, como algumas soluções básicas em relação aos problemas enormes, e principalmente em relação ao arco Wanda. Ainda tô organizando os pensamentos em relação a isso.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é um filme que eu não esperava ver dentro do Universo da Marvel tão cedo. A prova de que um diretor competente pode fazer do genérico algo extraordinário. Eu me assustei, fiquei boquiaberto e deslumbrado durante o filme quase inteiro, que é frenético e quase não nos dá tempo para respirar.
Fui uma última vez no ano ao cinema para ver Matrix Resurections, já que queria viver essa experiência na sala de cinema. Fui com a maior boa vontade do mundo e o filme cumpriu todas as minhas expectativas.
Se você entender todo o contexto em torno da criação desse filme, vai saber o porquê dele ser tão importante e ter funcionado. É uma história de amor, é uma história de luto. A Lana conseguiu seguir a história de uma maneira muito boa, trazendo e dando uma nova chance - como os personagens mencionam - para nossos heróis, Neo e Trinity. E que chance.
Todos os elementos que vi a galera falando mal estão presentes nos três filmes anteriores (mais nas duas sequências), então não faz sentido algum esse hate todo. É um saudosismo esquisito que cega e vai além da razão, e é o motivo dessa galera não gostar de absolutamente nada que tente inovar. Além de, claro, acharem ruim o destaque que a Trinity merece nas cenas finais, como se não tivessem visto a evolução da personagem durante os filmes.
A ação tá massa, os novos personagens são ótimos, a metalinguagem funciona e o Neo e a Trinity têm enfim o "final" que mereciam. Além de tudo, o filme expande o universo de Matrix e da abertura para inúmeras possibilidades.
Eu adorei e vou rever novamente para absorver melhor. Mas é tenso ver que hoje em dia o público recebe tudo tão mastigado que no momento que recebem algo que vai além disso, absorvem de maneira negativa.
A arte tem um poder incrível de nos trazer alento mesmo em meio ao caos, né?
Eu pensava que ia demorar anos até vivenciar algo parecido com o que vivenciei hoje no cinema. Perdi a conta de quantas vezes chorei da metade para o final do filme. Que presente. Que experiência. Vários flashes da infância vieram à tona. Tô indo dormir feliz, com uma energia que não sentia há tempos. Amei, gritei, chorei, sofri e sorri junto com os personagens. Muito feliz de ver o amadurecimento do Peter do Tom.
Andrew é o maior de todos, não tem como. Tom entregou tudo nesse filme. Tobey tem sua importância. Mas a felicidade e o carisma do Andrew é muito contagiante, é perceptível o quanto ele tava feliz em retornar ao papel. Entregou tudo na atuação, ri, gritei e chorei junto com ele.
Esse filme tem duas das melhores cenas do MCU inteiro, e posso dizer que foram duas das cenas que mais me tocaram na vida ao assistir algo:
A primeira é quando cada um fala sobre suas perdas para o Peter do Tom Holland. Entregaram tudo ali, a gente sofre junto com eles porque sabemos como foi difícil para todos. Tio Ben, Gwen Stacy, Tia May, todos perderam a pessoa que mais amavam e estavam ali juntos compartilhando aquilo, como uma forma de ajudar o Peter do Tom a encarar o luto. Me emocionei demais nessa cena inteira.
Eu vou dar 5 estrelas porque eu tava precisando demais desse filme.
Personagens carismáticos que têm destaque, clima Natalino, fotografia bonita, romance que funciona, homossexualidade abordada da maneira mais natural possível (como deve ser), crianças e adolescentes que não são chatos, cachorrinho fofinho e, o melhor de tudo, personagens que conversam e falam o que sentem de maneira transparente, sem mil reviravoltas para o romance não acontecer.
Já se tornou um dos meus filmes natalinos favoritos da vida. Eu preciso de mais.
Para bom ou para ruim, Os Eternos é, em muitos aspectos, a coisa mais diferente que a Marvel fez dentro do MCU. Preciso de um tempo para absorver. Mas de cara, digo: Makkari, Gilgamesh e Phastos donos do filme. Uma das cenas da Makkari me arrepiou todo. Uma velocista de verdade. Phastos com sua família foi a coisa mais linda do mundo. E adorei a cena que ele "corta as asas" de um certo alguém. Druig é outro que eu jurava que ia ser figurante mas que me surpreendeu demais, se mostrando um dos Eternos mais interessantes.
Me surpreendi bastante. Assisti sem ver trailer nem sinopse, apenas com esse pôster como referência, logo, já fui esperando algo voltado para o terror. É incrível como o longa começa de um jeito e termina totalmente de outro. Do meio para o fim, parece outro filme. Curti demais a quebra de expectativas e os plot twists. A montagem confunde, mas justamente para dar peso as reviravoltas. Não esperava nada, acho que por isso o impacto foi grande. Curti demais.
Assistir com fone de ouvido torna a experiência muito mais imersiva. A mixagem de som para nos colocar no lugar do personagem funciona perfeitamente. A gente sente a aflição e a agonia do Ruben em ter que lidar com isso, é incrível. O som é aqui é uma experiência à parte.
É muito bonita a evolução do Ruben no decorrer da trama. Já estudei linguagem de sinais e sei como é complicado no primeiro contato, mas quanto mais a gente aprende, mais a gente quer aprender.
Quando o personagem enfim aceita sua condição e encontra sua paz, a gente sente o alívio junto com ele. A imersão é o ponto alto desse filme.
Meu favorito até agora. Esperava um filme bom com grandes atuações. Recebi depressão e choro - e grandes atuações.
O mais surpreendente, além das atuações, é a montagem do filme, que te deixa intrigado, confuso e perdido assim como o Anthony. E a intenção era justamente essa, por isso que funcionou perfeitamente. A primeira vez que o Anthony chora, e a cena final inteira, despedaçam qualquer coração. Me emocionei e caí em lágrimas, pois lembrei muito da minha avó, parecia que eu estava a vendo na tela o tempo inteiro.
Anthony Hopkins mostrando o porquê de ser um dos maiores atores da história do cinema. Excelente.
Resistência
3.3 263 Assista AgoraEu acho que as pessoas estão tão acostumadas com filmes que soltam piadinhas toscas a cada 2 minutos e que possuem protagonistas rasos e monocromáticos, que quando se deparam com uma história assim fica uma sensação de estranhamento.
Filme muito bom, fiquei fascinado e imerso no universo apresentado. Comecei não curtindo o Joshua mas aprendi a entender ele. Eu gosto quando encontro personagens assim.
Duna: Parte 2
4.4 611Faz o L de Lisan Al Gaib 👆
Dias Perfeitos
4.2 260 Assista AgoraNa última sexta-feira (16), eu estava tendo uma noite um pouco angustiante, pensando no horror de ter consciência da realidade do mundo.
Quis assistir algo que me fizesse bem, algo que tirasse a minha cabeça do caos por algumas horinhas. Pensei em ver diversas coisas, mas por algum motivo caí de paraquedas nesse filme.
Após assistir, posso dizer que eu NECESSITAVA dessas 2 horas imerso na vida deste homem. Embora o ritmo seja lento, cada minuto é valioso. O título do filme é bem direto, mas a compreensão vem quando você assiste. Cada momento vivido pelo Hirayama em sua rotina convencional é de uma sensibilidade incessante. Vivi tudo aquilo junto com ele, apreciando cada momento.
Recebi todos os sentimentos positivos que eu precisava, não só durante os 123 minutos do longa, mas em todos os dias subsequentes.
Na filosofia japonesa, existe um conceito filosófico chamado "Mono no Aware", que se traduz como "a beleza efêmera das coisas" e enfatiza a apreciação das experiências momentâneas e a consciência da transitoriedade da vida; a fugacidade da juventude, o desbotamento do romance e a mudança das estações do ano não devem ser lamentados, mas apreciados por sua impermanência, pois é daí que vem a sua beleza.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 492Que filme gostoso de assistir.
Ver a Jennifer Lawrence em um papel assim me pegou demais. Tava com muita saudade de uma história nesse estilo.
A comédia muito contagiante, me acabei de rir. Gostei da parte dramática também, que é o motiva a personagem da Jannifer a se meter em todo esse rolê com o Percy, que é um personagem que eu gostei mais do que esperava.
Aquela cena do piano é uma da mais bonitas que vi recentemente. A gente sente todos os sentimentos da Maddie por conta do trabalho incrível da Jennifer, que consegue entregar até mesmo sentada, quase estática.
E a cena da praia, sei nem o que dizer, kkkkkkkk. Genial - e corajosa!
Amei e já quero rever o mais rápido possível.
Oppenheimer
4.0 1,1KOppenheimer conta muito bem a sua história, de maneira honesta e até mesmo inflada, construindo um Oppenheimer cheio de camadas e sem tentar taxá-lo como herói ou vilão. A gente consegue ver a história através dos olhos dele, que é o que o diretor queria desde o início. Cillian tem uma atuação incrível, assim como os coadjuvantes que também brilham muito.
Os filmes do Nolan têm uma característica que me prende demais, que é conseguir criar uma expectativa crescente, quase sem fim, para algo que vai acontecer em algum momento, através dos diálogos e do visual, mas, principalmente, pelos efeitos sonoros.
Aqui, eu nem preciso dizer qual é o momento mais aguardado, né? Mas o melhor de tudo nem é a cena em si, mas o que vem antes e o que vem depois.
Os efeitos sonoros e a trilha - e até mesmo o silêncio - têm vida própria, é incrível. Você fica ansioso, nervoso, quase sem ar, esperando o clímax vir, e o som é o maior responsável de tudo isso.
Vale muito a pena ver nos cinemas, pra quem tiver a oportunidade.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraGreta e Margot foram luz demais aqui.
O filme supriu todas as minhas expectativas, trazendo uma história madura, cômica e repleta de camadas. O equilíbrio perfeito entre drama, comédia e aventura, tudo na medida certa. Ri demais, de maneira espontânea, e me emocionei em vários momentos.
O melhor de tudo é que o roteiro não poupa as críticas e não deixa nada em subtextos: ele é direto, as críticas são ásperas, e têm sua complexidade até onde é possível mostrar, já que se trata de um blockbuster norte-americano que conversa com diferentes públicos. Mas a Greta foi além, e conseguiu criar uma história afiadíssima.
Acompanho o Ryan Gosling há anos e nunca curti a atuação dele, porém, ele finalmente me convenceu com o seu Ken. Ouso dizer que, em alguns momentos, ele ofusca até a Margot.
O furacão rosa chegou com tudo.
Ah! E só digo uma coisa: preparem-se para o chororô, em vídeos e postagens, de homens que vão se sentir ofendidos com o roteiro de Barbie. Greta Gerwig não poupou as críticas em momento algum, é tudo direto, na cara, o tempo inteiro. E isso é bom.
A Margor Robbie não é paga pra nos convencer de que é feia, hahahaha. Melhor cena!
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraVisualmente é uma das coisas mais absurdamente lindas que já vi. Finalmente consegui me adaptar a esse estilo Cartoon/2D/3D.
Mas mesmo com o visual deslumbrante, o roteiro consegue ir ainda além de qualquer coisa.
Miles Morales é ARTISTA. Sem palavras.
E o final, que reviravolta!
Os Banshees de Inisherin
3.9 568 Assista AgoraEngraçado que o gênero do filme é "comédia/drama"
Sendo que, se a depressão fosse um filme, seria este daqui. Quando acabou fiquei triste e com vontade de sair correndo pro mais longe que eu puder dessa história, desse local e dessas pessoas, assim como X personagem fez.
Gostei.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraEm questões técnicas, faz qualquer filme da Marvel/DC parecer trabalho de conclusão de curso (TCC)
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraE outra, esse filme reafirmou com todas as forças uma das sensações que mais me dá prazer na vida: ver colonizador tomando no c*
Aquele caçador tendo o braço decepado antes de ir de comes e bebes me deu um prazer tão grande que eu até me assustei. Devo me preocupar?
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraApós 13 anos, finalmente pude realizar um sonho de assistir Avatar em uma tela IMAX 3D
Estou até agora completamente deslumbrado. Que experiência!
Visualmente foi, provavelmente, o filme mais lindo que já assisti. Uma imersão sem igual, onde parecia que eu estava vivendo dentro daquele mundo onde tudo aquilo é real e nada poderia me convencer de que é computação gráfica.
É tão lindo que dá vontade de chorar. E a história, por mais repetitiva que seja dentro da narrativa, também emociona muito. Ver a conexão dos Na'Vi com os animais de Pandora, principalmente os da água, é algo que toca no ponto mais profundo do coração. Acertaram demais em trabalhar essas conexões. O James Cameron é um ambientalista fervoroso e deu pra ver que ele fez tudo com o intuito de conscientizar o público sobre a preservação da vida no oceano. Então, além de tudo, Avatar - O Caminho da Água é necessário e importante. O título agora faz total sentido.
A única parte que eu não amei tanto foi o terceiro ato das batalhas extremamente repetitivas. Poderiam ter encurtado bem mais essas cenas e aumentado o segundo ato onde eles estão "conhecendo" o oceano. Eu ficaria horas contemplando aquelas cenas sem nem piscar.
Dito isso, James Cameron pai do cinema - e salvador dos oceanos.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraWakanda Forever proporcionou a experiência mais diferente que eu já tive em um filme da Marvel nos cinemas.
Na abertura do filme, um silêncio ensurdecedor tomou conta da sala imensa e completamente lotada. Você sequer ouvia as respirações.
Após a introdução, enfim deu pra ouvir alguns suspiros que exalavam lamento e tristeza pela perda do nosso Pantera Negra. Em seguida, aplausos contidos com uma melancolia agridoce.
.
Durante o filme inteiro, palmas e reações mais elevadas surgiram em poucos momentos, nas cenas específicas que, quem assistiu, já deve ter uma noção.
No final, novamente aquele silêncio que arrepiou até a alma, palmas contidas mas verdadeiras, de reverência e respeito, e pequenos sussurros de lamentos, mas de esperança também.
Chadwick Boseman vive. E o Pantera Negra também.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraÉ incrível como as pessoas são facilmente manipuladas e condicionadas a repetir algo sem nem absorver o que foi dito ou visto.
Foi só uma certa figura adorada pelo público "anti-lacração" afirmar que não existe "lacração" no filme, que os robôs tão repetindo isso sem parar.
Adão Negro tem 3 protagonistas negros, alterou etnia de personagens dos quadrinhos, tem um roteiro que, mesmo de maneira rasa, fala sobre colonialismo, imperialismo e escravidão, além de toda a questão racial dos moradores de Kahndaq.
Todos esses elementos, em qualquer outro filme, são chamados de "lacração". Mas os robôs continuam repetindo que isso não existe aqui, ou por não conseguirem absorver por conta das lutas excessivas, ou por apenas repetirem o que certa figura aí conhecida (que também não absorveu o filme) disse em um tweet.
O Motorista de Táxi
4.3 159 Assista AgoraAquela famosa expressão "isso foi de 0 a 100 muito rápido" nunca encaixou tanto em um filme quanto neste daqui.
Comecei a assistir sem saber muito da história e levei um soco. O pôster engana demais, e acho isso bom porque ter essa surpresa na virada da trama é justamente o que torna a experiência de assistir 'O Motorista de Táxi' tão deslumbrante.
Não senti as horas passando. Me emocionei, chorei em alguns momentos, fiquei fascinado pela história, por ser baseada em fatos.
O cinema sul-coreano não para de me surpreender, algumas das melhores coisas que assisti nos últimos anos vieram de lá.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraJá é meu segundo filme favorito do ano e talvez meu favorito do Jordan Peele.
Vi muita gente dizendo que o filme é "simples" demais, que prometeu muito e não entregou nada.
Discordo totalmente.
Foi justamente o contrário: Jordan Peele segurou com maestria sua mina de ouro, que está justamente nas entrelinhas de 'Nope'.
A sociedade do espetáculo muito bem representada aqui, através dos elementos que o Peele conseguiu trabalhar e entregar cuidadosamente desde a primeira cena do filme, interligando depois todos os elementos que resultam em uma obra deslumbrante.
Meu arrependimento foi não ter tido o primeiro contato na tela grande. Todos os detalhes técnicos estão maravilhosos e de cair o queixo. Fiquei extasiado em boa parte das cenas, só imaginando como a experiência seria mil vezes melhor em uma sala de cinema.
Eu gosto de filmes que me deixam pensativo por dias. Quanto mais eu penso a respeito de 'Nope', mais ele cresce na minha cabeça.
Nas entrelinhas galera, o segredo está lá. Procurem, leiam sobre, vejam as teorias, tudo vai se encaixar e o filme vai crescer, podem confiar.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraDesde que assisti, há umas semanas, Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo não saiu mais da minha cabeça.
Não é só o filme do ano, como também um dos mais incríveis que vi nos últimos tempos.
Sem palavras para a produção espetacular desse filme. Mas o destaque, definitivamente, vai pro elenco principal; Michelle Yeoh e Ke Huy Quan roubam todas as cenas.
Artistas demais! Estou simplesmente apaixonado pelos dois (sendo que já gostava da Michelle por Star Trek e Shang-Chi).
Nunca pensei que uma cena muda com duas rochas conversando fosse me proporcionar tantos sentimentos: da emoção e reflexão ao riso e deslumbramento, tudo ao mesmo tempo (o título faz muito sentido).
*O legal é que a experiência com o filme é tão completa que, no início, eu mal tinha percebido o Ke Huy Quan, pra mim ele seria o marido apagado, sem sal e figurante; no entanto, quando o filme tem a virada de chave abrupta e o Alpha Waymond começa a dar as caras, eu não conseguia parar de pensar no quanto esse homem é g*stoso e perfeito. Virei a própria Evelyn, apaixonada pela outra versão do marido.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraQuando a Marvel anunciou, lá em 2020, que 'Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" seria o primeiro filme de terror do Universo Cinematográfico da Marvel, muita gente duvidou. Eu duvidei.
Uma esperança surgiu quando confirmaram que o Sam Raimi seria o diretor do filme. O Raimi dirigiu a trilogia do Homem-Aranha do Tobey Maguire, porém, o diretor tem experiência em filmes de terror.
Eis que agora, em 2022, Sam Raimi realmente entregou o que a Marvel havia prometido; Multiverso da Loucura é quase que um filme de terror, gritando que é uma obra do Sam Raimi em cada segundo de suas 2 horas e 6 minutos (que parecem bem mais, coisa do Raimi também).
Uma direção competente é capaz de transformar qualquer coisa simples em algo fora do comum. O trabalho do Sam Raimi nesse filme é de encher os olhos e cheio de personalidade. A câmera parece que tem vida própria. Raimi usa dois personagens conhecidos para fazer uma obra que flerta o tempo todo com terror, com cenas trash e cheias de gore, jumpscare, com planos muito bem feitos e incrivelmente criativos, cenas macabras de realmente causar espantos e sustos, encaixadas com efeitos sonoros que complementam a construção de cada uma delas.
Em suma, minhas expectativas foram correspondidas em relação a isso: é um filme do Sam Raimi, totalmente.
Infelizmente eu não curti algumas coisas no roteiro, como algumas soluções básicas em relação aos problemas enormes, e principalmente em relação ao arco Wanda. Ainda tô organizando os pensamentos em relação a isso.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é um filme que eu não esperava ver dentro do Universo da Marvel tão cedo. A prova de que um diretor competente pode fazer do genérico algo extraordinário. Eu me assustei, fiquei boquiaberto e deslumbrado durante o filme quase inteiro, que é frenético e quase não nos dá tempo para respirar.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraFui uma última vez no ano ao cinema para ver Matrix Resurections, já que queria viver essa experiência na sala de cinema. Fui com a maior boa vontade do mundo e o filme cumpriu todas as minhas expectativas.
Se você entender todo o contexto em torno da criação desse filme, vai saber o porquê dele ser tão importante e ter funcionado. É uma história de amor, é uma história de luto. A Lana conseguiu seguir a história de uma maneira muito boa, trazendo e dando uma nova chance - como os personagens mencionam - para nossos heróis, Neo e Trinity. E que chance.
Todos os elementos que vi a galera falando mal estão presentes nos três filmes anteriores (mais nas duas sequências), então não faz sentido algum esse hate todo. É um saudosismo esquisito que cega e vai além da razão, e é o motivo dessa galera não gostar de absolutamente nada que tente inovar.
Além de, claro, acharem ruim o destaque que a Trinity merece nas cenas finais, como se não tivessem visto a evolução da personagem durante os filmes.
A ação tá massa, os novos personagens são ótimos, a metalinguagem funciona e o Neo e a Trinity têm enfim o "final" que mereciam. Além de tudo, o filme expande o universo de Matrix e da abertura para inúmeras possibilidades.
Eu adorei e vou rever novamente para absorver melhor. Mas é tenso ver que hoje em dia o público recebe tudo tão mastigado que no momento que recebem algo que vai além disso, absorvem de maneira negativa.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraA arte tem um poder incrível de nos trazer alento mesmo em meio ao caos, né?
Eu pensava que ia demorar anos até vivenciar algo parecido com o que vivenciei hoje no cinema. Perdi a conta de quantas vezes chorei da metade para o final do filme. Que presente. Que experiência. Vários flashes da infância vieram à tona. Tô indo dormir feliz, com uma energia que não sentia há tempos. Amei, gritei, chorei, sofri e sorri junto com os personagens. Muito feliz de ver o amadurecimento do Peter do Tom.
Andrew é o maior de todos, não tem como. Tom entregou tudo nesse filme. Tobey tem sua importância. Mas a felicidade e o carisma do Andrew é muito contagiante, é perceptível o quanto ele tava feliz em retornar ao papel. Entregou tudo na atuação, ri, gritei e chorei junto com ele.
Esse filme tem duas das melhores cenas do MCU inteiro, e posso dizer que foram duas das cenas que mais me tocaram na vida ao assistir algo:
A primeira é quando cada um fala sobre suas perdas para o Peter do Tom Holland. Entregaram tudo ali, a gente sofre junto com eles porque sabemos como foi difícil para todos. Tio Ben, Gwen Stacy, Tia May, todos perderam a pessoa que mais amavam e estavam ali juntos compartilhando aquilo, como uma forma de ajudar o Peter do Tom a encarar o luto. Me emocionei demais nessa cena inteira.
e a outra...,
A cena do Andrew salvando a MJ foi um alento, um grande suspiro, parece que tiraram pesos de anos das minhas costas. Chorei junto com ele.
Espetacular. Essa é a palavra. Ainda estou tentando encontrar mais algumas para descrever essa experiência. Talvez mais tarde consiga, ou não.
Um Crush Para o Natal
3.4 177 Assista AgoraEu vou dar 5 estrelas porque eu tava precisando demais desse filme.
Personagens carismáticos que têm destaque, clima Natalino, fotografia bonita, romance que funciona, homossexualidade abordada da maneira mais natural possível (como deve ser), crianças e adolescentes que não são chatos, cachorrinho fofinho e, o melhor de tudo, personagens que conversam e falam o que sentem de maneira transparente, sem mil reviravoltas para o romance não acontecer.
Já se tornou um dos meus filmes natalinos favoritos da vida. Eu preciso de mais.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraPara bom ou para ruim, Os Eternos é, em muitos aspectos, a coisa mais diferente que a Marvel fez dentro do MCU. Preciso de um tempo para absorver.
Mas de cara, digo: Makkari, Gilgamesh e Phastos donos do filme. Uma das cenas da Makkari me arrepiou todo. Uma velocista de verdade.
Phastos com sua família foi a coisa mais linda do mundo. E adorei a cena que ele "corta as asas" de um certo alguém.
Druig é outro que eu jurava que ia ser figurante mas que me surpreendeu demais, se mostrando um dos Eternos mais interessantes.
À Espreita do Mal
3.6 898Me surpreendi bastante.
Assisti sem ver trailer nem sinopse, apenas com esse pôster como referência, logo, já fui esperando algo voltado para o terror.
É incrível como o longa começa de um jeito e termina totalmente de outro.
Do meio para o fim, parece outro filme. Curti demais a quebra de expectativas e os plot twists.
A montagem confunde, mas justamente para dar peso as reviravoltas.
Não esperava nada, acho que por isso o impacto foi grande.
Curti demais.
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista Agora*Maratona Oscar 2021*
Assistir com fone de ouvido torna a experiência muito mais imersiva. A mixagem de som para nos colocar no lugar do personagem funciona perfeitamente. A gente sente a aflição e a agonia do Ruben em ter que lidar com isso, é incrível. O som é aqui é uma experiência à parte.
É muito bonita a evolução do Ruben no decorrer da trama.
Já estudei linguagem de sinais e sei como é complicado no primeiro contato, mas quanto mais a gente aprende, mais a gente quer aprender.
Quando o personagem enfim aceita sua condição e encontra sua paz, a gente sente o alívio junto com ele. A imersão é o ponto alto desse filme.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista Agora*Maratona Oscar 2021*
Meu favorito até agora.
Esperava um filme bom com grandes atuações.
Recebi depressão e choro - e grandes atuações.
O mais surpreendente, além das atuações, é a montagem do filme, que te deixa intrigado, confuso e perdido assim como o Anthony. E a intenção era justamente essa, por isso que funcionou perfeitamente.
A primeira vez que o Anthony chora, e a cena final inteira, despedaçam qualquer coração. Me emocionei e caí em lágrimas, pois lembrei muito da minha avó, parecia que eu estava a vendo na tela o tempo inteiro.
Anthony Hopkins mostrando o porquê de ser um dos maiores atores da história do cinema. Excelente.