Não é meu filme preferido do cineasta, mas tenho que admitir que o roteiro dá uma aula. As soluções apresentadas nos permitem distinguir exatamente quais caminhos a trama vai percorrer (achei bem 'escola de roteiro' mesmo, quase didático) e o perfil de cada personagem: na posição dos personagens em cada quadro, no movimento dos corpos, no posicionamento da câmera. Fora a tensão que permeia toda a narrativa (Josh, meu Deus, o que é isso?). Minha ressalva: Zendaya. Embora reconheça seus esforços (e até achei sua atuação 'ok'), ela me pareceu muito nova para o papel - ela nem de longe me parece uma coach esportiva super competente, mãe de família e afins... é como um teatro escolar, onde os alunos interpretam adultos, saca? Acho que ela ainda não consegue me passar uma vibe mais 'adulta' nesses filmes mais sérios.
Ah sei lá… é bom? Sem dúvida. Mas é maçante demais - pelamor, 1h de filme pra ver o protagonista balbuciar uma frase completa pela primeira vez? Sim, tem todo uma poética e propósito nessa aparente “simplicidade” do cotidiano, mas até pra essas trivialidades tem limite.
Obs.: a trilha sonora é ótima; pena que foi usada como se fosse uma reunião de vários clipes aleatórios rsrs
É um filme menor do Polanski? Certamente. Mas está muito longe de ser a bomba que os críticos (e canceladores de plantão) sugerem. Pelo contrário: tem a assinatura do diretor, é divertido em seu exagero e sua acidez e garante um ótimo entretenimento. Galera precisa entender que nem sempre um grande cineasta quer fazer uma obra-prima; às vezes o cara só quer contar uma história despretensiosa pra se manter na ativa e está tudo bem...
Não esperava nada - e o filme entregou tudo. Puro comfort movie, daqueles filmes simples que aquecem o coração. Bem executado, muito bem escrito e com atuações muito acima da média. Dos meus favoritos nessa temporada.
Gostei muito das atuações, fotografia, edição e trilha sonora (maravilhosa). Mas confesso que me “decepcionei” com duas coisas: 1) As tais cenas “polêmicas”? Cadê? Não vi nada demais ou transgressor como sugeriam. 2) Poxa, duas horas de filme e nem 1 pegação forte entre eles como tudo levava a crer? Sacanagem rsrs
Total “comfort movie”, que em alguns momentos até me lembrou aqueles filmes infantis cheio de magia dos anos 90 (tipo “Matilda”, saca?). Achei o elenco muito bom e o Wonka do Chalamet é gracioso (não tem como negar, o Timothee já é um dos maiores de sua geração, atua bem, canta, dança e tem um carisma como poucos). Meu único “porém” fica por conta da construção do personagem título, que nos filmes anteriores era visto como um lunático excêntrico e aqui é um poço de fofura - mas como não li a obra original, só segui em frente e me deixei levar.
Obra que faz jus à filmografia do Scorsese. Figura facilmente entre seus melhores títulos.
Eu, particularmente, não senti essas 3h e pouco passar - pelo contrário, a terceira e última parte me pareceu corrida (acho que caberia dedicar uns 15 minutos a mais em detrimento de outras). O roteiro foi bem fiel ao (excepcional) livro, inclusive no desenvolvimento da narrativa: é como se, de fato, Scorsese quisesse narrar os fatos, contar uma história - e isso fica explícito no desfecho, cuja solução me pareceu adequadíssima à proposta.
Uma viagem interessantíssima - para mim, dos melhores títulos de Larraín. As analogias (principalmente a do conde vampiresco, óbvio) são bem construídas e exploradas pelo roteiro. Cria-se um novelão gótico que satiriza (e critica) a estupidez de um personagem sem recorrer à biografia tradicional. Belo filme.
Galera reclamando que o filme é clichê, bobo, amador, fantasioso... Porra, Hollywood entrega isso há décadas com casais heteros e vocês ficam caladinhos ne?
Obs.: mas SIM, o filme é clichê, bobo, amador, fantasioso. Resumindo, é ruim :)
Não sei se eu estava mais vulnerável, mas esse filme me pegou de um jeito que é difícil de explicar... Não vi tamanho homoerotismo como alguns sugerem; há, sim, um grande amor entre eles (suas ações gritam mais alto do que as palavras que eles são incapazes de dizer), mas enxergo algo muito mais fraterno - e talvez nem eles saibam muito bem como lidar com isso devido justamente aos rumos que a vida de ambos tomaram. No mais, tecnicamente impecável.
Me lembrei do célebre diálogo daquele episódio de Chaves em Acapulco:
"Sim. Tár tem publicidade. Publicidade, é só isso. Porque veja bem, tire de Tár a performance e entrega irrepreensíveis que Cate Blanchett tem, o que resta?" "3 doses de diazepam..."
Não ganhou a Palma de Ouro à toa - que baita filme! Crítico, divertido e absurdo, sabe explorar como poucos as relações de poder em suas variadas camadas. De longe, um dos melhores filmes do ano.
Filme genérico da Marvel, com a mesma fórmula batida e sustentada pela fanbase. Até aquelas piadinhas bobas pra quebrar o ritmo estão ali. O maior mérito, para mim, é o de reunir os personagens das franquias anteriores, o que produz um clima de nostalgia inevitável. Mas o roteiro é lastimável, o protagonista do Holland é um menino mimado e babaca e o Tobey parece estar totalmente desconfortável ali. Está muito longe de ser o "filme do ano"...
É engraçado o quanto os filmes trabalham de maneira diferente em nossa mente. "Minari" tem maior duração, mas "Meu Pai" me pareceu muito mais longo (não estou comparando, apenas dando um exemplo que me aconteceu).
Gostei de "Meu Pai", mas acredito que as atuações de Hopkins e Colman são maiores que o próprio filme. Merecem toda a aclamação que vem recebendo.
O filme é ok, funcionando bem dentro do que se propõe. Mas, na boa, que atriz sensacional é a Dani Winits! Seu timing cômico é perfeito. Rio demais com ela em cena.
Achei um filme com diálogos poderosos e atuações excepcionais (certamente um dos melhores elencos do ano, ao lado de 'O Irlandês'). Mas o roteiro propriamente dito (apesar de o drama ser o meu gênero favorito) não me convenceu por completo. Não me refiro necessariamente à duração, mas algumas situações me pareceram inverossímeis - mesmo tratando de um drama real vivido por personagens totalmente humanos. Mas pode também ser apenas uma impressão minha ou a forma como digeri a história. Preciso, no entanto, destacar duas cenas que me quebraram por dentro (e que, na minha opinião, falam muito mais sobre o filme): o Charlie cortando o cabelo no salão e a Nicole amarrando seu cadarço. Desmoronei ali.
Sujo - esta é a palavra que melhor define 'O Bar Luva Dourada". Apesar de a história não se desenrolar de forma trivial, o filme ganha muito em sua incrível direção de arte (atua de forma quase sensorial) e na construção de seus personagens: são pessoas decadentes, à margem da sociedade, miseráveis, invisíveis até mesmo uns aos outros. Akin retrata a violência (de maneira visceral) sem qualquer romantismo, nos impedindo de ter qualquer sentimento por seu horrendo protagonista, exceto asco.
Rivais
3.8 280Não é meu filme preferido do cineasta, mas tenho que admitir que o roteiro dá uma aula.
As soluções apresentadas nos permitem distinguir exatamente quais caminhos a trama vai percorrer (achei bem 'escola de roteiro' mesmo, quase didático) e o perfil de cada personagem: na posição dos personagens em cada quadro, no movimento dos corpos, no posicionamento da câmera.
Fora a tensão que permeia toda a narrativa (Josh, meu Deus, o que é isso?).
Minha ressalva: Zendaya. Embora reconheça seus esforços (e até achei sua atuação 'ok'), ela me pareceu muito nova para o papel - ela nem de longe me parece uma coach esportiva super competente, mãe de família e afins... é como um teatro escolar, onde os alunos interpretam adultos, saca? Acho que ela ainda não consegue me passar uma vibe mais 'adulta' nesses filmes mais sérios.
Dias Perfeitos
4.2 299 Assista AgoraAh sei lá… é bom? Sem dúvida.
Mas é maçante demais - pelamor, 1h de filme pra ver o protagonista balbuciar uma frase completa pela primeira vez?
Sim, tem todo uma poética e propósito nessa aparente “simplicidade” do cotidiano, mas até pra essas trivialidades tem limite.
Obs.: a trilha sonora é ótima; pena que foi usada como se fosse uma reunião de vários clipes aleatórios rsrs
The Palace
2.7 4É um filme menor do Polanski? Certamente.
Mas está muito longe de ser a bomba que os críticos (e canceladores de plantão) sugerem.
Pelo contrário: tem a assinatura do diretor, é divertido em seu exagero e sua acidez e garante um ótimo entretenimento.
Galera precisa entender que nem sempre um grande cineasta quer fazer uma obra-prima; às vezes o cara só quer contar uma história despretensiosa pra se manter na ativa e está tudo bem...
Os Rejeitados
4.0 321 Assista AgoraNão esperava nada - e o filme entregou tudo.
Puro comfort movie, daqueles filmes simples que aquecem o coração.
Bem executado, muito bem escrito e com atuações muito acima da média. Dos meus favoritos nessa temporada.
Saltburn
3.5 862Gostei muito das atuações, fotografia, edição e trilha sonora (maravilhosa).
Mas confesso que me “decepcionei” com duas coisas:
1) As tais cenas “polêmicas”? Cadê? Não vi nada demais ou transgressor como sugeriam.
2) Poxa, duas horas de filme e nem 1 pegação forte entre eles como tudo levava a crer? Sacanagem rsrs
Wonka
3.4 393 Assista AgoraTotal “comfort movie”, que em alguns momentos até me lembrou aqueles filmes infantis cheio de magia dos anos 90 (tipo “Matilda”, saca?).
Achei o elenco muito bom e o Wonka do Chalamet é gracioso (não tem como negar, o Timothee já é um dos maiores de sua geração, atua bem, canta, dança e tem um carisma como poucos).
Meu único “porém” fica por conta da construção do personagem título, que nos filmes anteriores era visto como um lunático excêntrico e aqui é um poço de fofura - mas como não li a obra original, só segui em frente e me deixei levar.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 615 Assista AgoraObra que faz jus à filmografia do Scorsese. Figura facilmente entre seus melhores títulos.
Eu, particularmente, não senti essas 3h e pouco passar - pelo contrário, a terceira e última parte me pareceu corrida (acho que caberia dedicar uns 15 minutos a mais em detrimento de outras).
O roteiro foi bem fiel ao (excepcional) livro, inclusive no desenvolvimento da narrativa: é como se, de fato, Scorsese quisesse narrar os fatos, contar uma história - e isso fica explícito no desfecho, cuja solução me pareceu adequadíssima à proposta.
O Conde
3.2 97 Assista AgoraUma viagem interessantíssima - para mim, dos melhores títulos de Larraín.
As analogias (principalmente a do conde vampiresco, óbvio) são bem construídas e exploradas pelo roteiro. Cria-se um novelão gótico que satiriza (e critica) a estupidez de um personagem sem recorrer à biografia tradicional.
Belo filme.
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 305 Assista AgoraGalera reclamando que o filme é clichê, bobo, amador, fantasioso...
Porra, Hollywood entrega isso há décadas com casais heteros e vocês ficam caladinhos ne?
Obs.: mas SIM, o filme é clichê, bobo, amador, fantasioso. Resumindo, é ruim :)
As Oito Montanhas
4.0 25 Assista AgoraNão sei se eu estava mais vulnerável, mas esse filme me pegou de um jeito que é difícil de explicar...
Não vi tamanho homoerotismo como alguns sugerem; há, sim, um grande amor entre eles (suas ações gritam mais alto do que as palavras que eles são incapazes de dizer), mas enxergo algo muito mais fraterno - e talvez nem eles saibam muito bem como lidar com isso devido justamente aos rumos que a vida de ambos tomaram.
No mais, tecnicamente impecável.
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
3.7 1,4K Assista AgoraFoi o primeiro filme que vi com o Andrew Garfield há uns anos.
Me tornei fã na primeira cena. Ele está simplesmente encantador como Anton.
Tár
3.7 396 Assista AgoraMe lembrei do célebre diálogo daquele episódio de Chaves em Acapulco:
"Sim. Tár tem publicidade. Publicidade, é só isso. Porque veja bem, tire de Tár a performance e entrega irrepreensíveis que Cate Blanchett tem, o que resta?"
"3 doses de diazepam..."
Triângulo da Tristeza
3.6 731 Assista AgoraNão ganhou a Palma de Ouro à toa - que baita filme!
Crítico, divertido e absurdo, sabe explorar como poucos as relações de poder em suas variadas camadas.
De longe, um dos melhores filmes do ano.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraFilme genérico da Marvel, com a mesma fórmula batida e sustentada pela fanbase. Até aquelas piadinhas bobas pra quebrar o ritmo estão ali.
O maior mérito, para mim, é o de reunir os personagens das franquias anteriores, o que produz um clima de nostalgia inevitável.
Mas o roteiro é lastimável, o protagonista do Holland é um menino mimado e babaca e o Tobey parece estar totalmente desconfortável ali.
Está muito longe de ser o "filme do ano"...
Luca
4.1 770Silenzio, Bruno! ❤
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraÉ impressionante a presença de cena do Pattinson neste filme.
Na boa, o cara vem crescendo muito como ator...
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraÉ engraçado o quanto os filmes trabalham de maneira diferente em nossa mente.
"Minari" tem maior duração, mas "Meu Pai" me pareceu muito mais longo (não estou comparando, apenas dando um exemplo que me aconteceu).
Gostei de "Meu Pai", mas acredito que as atuações de Hopkins e Colman são maiores que o próprio filme. Merecem toda a aclamação que vem recebendo.
Soul
4.3 1,4KAssim, o filme é bom, mas quando
o Joe recebe uma segunda chance, confesso que broxei por completo. Seria muito mais coerente com a obra se ele aceitasse sua condição.
Professor Polvo
4.2 387 Assista AgoraEu desabei na cena em que ocorre o
primeiro contato entre eles. Aquele toque entre mão e tentáculos foi uma das coisas mais lindas que já vi.
Documentário magnífico.
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563O filme é ok, funcionando bem dentro do que se propõe.
Mas, na boa, que atriz sensacional é a Dani Winits! Seu timing cômico é perfeito. Rio demais com ela em cena.
Uma Beleza Fantástica
3.7 289 Assista AgoraPoder escolher entre Jeremy Irvine e Andrew Scott - isso sim é fantástico...
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraAchei um filme com diálogos poderosos e atuações excepcionais (certamente um dos melhores elencos do ano, ao lado de 'O Irlandês').
Mas o roteiro propriamente dito (apesar de o drama ser o meu gênero favorito) não me convenceu por completo.
Não me refiro necessariamente à duração, mas algumas situações me pareceram inverossímeis - mesmo tratando de um drama real vivido por personagens totalmente humanos. Mas pode também ser apenas uma impressão minha ou a forma como digeri a história.
Preciso, no entanto, destacar duas cenas que me quebraram por dentro (e que, na minha opinião, falam muito mais sobre o filme): o Charlie cortando o cabelo no salão e a Nicole amarrando seu cadarço. Desmoronei ali.
Lazzaro Felice
4.1 217 Assista AgoraExistem inúmeras formas de se escravizar o ser humano - e, infelizmente, todos somos escravizados por alguma delas.
O Bar Luva Dourada
3.6 341Sujo - esta é a palavra que melhor define 'O Bar Luva Dourada".
Apesar de a história não se desenrolar de forma trivial, o filme ganha muito em sua incrível direção de arte (atua de forma quase sensorial) e na construção de seus personagens: são pessoas decadentes, à margem da sociedade, miseráveis, invisíveis até mesmo uns aos outros.
Akin retrata a violência (de maneira visceral) sem qualquer romantismo, nos impedindo de ter qualquer sentimento por seu horrendo protagonista, exceto asco.