olha, acho que o cinema e o comentário social andam e andarão sempre juntos, impossíveis de dissociar um do outro. mas o cinema andar junto do comentário social não significa virar refém do mesmo. uma obra, na minha opinião, precisa se manter de pé por si só e ter o "meta" como seu aliado. o Peele deu aula de como fazer isso nos seus outros dois filmes, que são impecáveis. mas aqui, deu uma escorregada. é "meta" demais, e filme de menos. parece inacabado. as pontas soltas são propositais, mas não vejo que somam, pelo contrário, puxam o filme pra baixo. é um filme ruim? longe disso! extremamente bem realizado tecnicamente e com um argumento excelente, que rende cenas incríveis e marcantes. mas concordo com o Dalenogare que apontou que esse corte do filme parece incompleto, falta algo pra encaixar tudo o que o diretor quis falar de forma coesa. e, paradoxalmente, também sobra filme demais, caindo na monotonia em vários momentos de sua primeira hora.
gostei bastante, fiquei intrigado todo o filme. achei a proposta de futuro que o diretor trás extremamente plausível e instigante, mas o final abrupto foi decepcionante. senti que ficou faltando pelo menos mais uns 30-40 minutos de metragem pra encerrar o que começou tão bem.
fui para a sessão ontem no Cine Marquise (pra quem é de São Paulo, indico muito!) bem desconfiado sobre o hype, mas caramba! foi melhor do que eu jamais pensei que poderia ser.
é inovador, provocativo, criativo, chocante, engraçado, louco, e mesmo assim é sensível o suficiente para tocar fundo em seu coração. é cinema contemporâneo no seu melhor, porque sabe ser multicultural, cheio de referências e misturar comédia, drama, ação e aventura de uma forma que nunca vimos antes, porque, de fato, esse filme é tudo em todos os lugares ao mesmo tempo.
na sua primeira metade, é um filme bem mequetrefe, seguindo aquela fórmula gasta do mcu, mas na segunda hora, quando deixam o sam raimi ser o sam raimi, o filme se transforma e se torna empolgante! e adorei a referência visual à carrie (a estranha) no visual da wanda!
Gostei mais da ideia do que do resultado final - o terceiro ato é muito superior ao começo do filme, inclusive, mas é louvável a Pixar/Disney abordar temas fora da caixinha. Que venham mais Luccas e Turning Red e menos Encantos!
Uma experiência e tanto! Acho que existem "2 filmes em 1" aqui e achei a primeira metade muito superior a segunda, o que tornou a obra irregular para mim. Mas sem dúvidas a direção, a edição e a fotografia me impressionaram e muito!
é um filme muito bonitinho, fofinho, gostosinho... inho. NUNCA que era digno de vencer o prêmio máximo e o roteiro adaptado hahaha com certeza vai integrar o "seleto" hall de vencedores esquecíveis que todo mundo vai se perguntar "como esse filme venceu?" assim como foi com Green Book, Spotlight, Discurso do Rei, Crash, Driving Miss Daisy, Shakespeare Apaixonado e Entre Dois Amores. é hora de acabar o voto por consenso da Academia.
Sorri, me emocionei, gargalhei e chorei. Como não gostar de um filme que me fez sentir tantas emoções? Achei sensacional, apesar de ter alguns momentos em que se arrasta, mas que não compromete o resultado final. Porém, é bem introspectivo e contemplativo, requer um espectador mais paciente, pode não agradar muitos.
é inteligente, fofo e engraçado mas também achei um filme meio paradoxal: é, ao mesmo tempo, super criativo e original, como também é tão previsível que se torna um pouco chato em alguns momentos do segundo ato - que deveria ser mais curto! de toda forma, o saldo é extremamente positivo.
não sou fã de cinebiografias, mas talvez pelo fato dessa ser assumidamente uma fábula baseada na realidade e mesmo assim retratar todo o impacto na saúde mental que Família Real teve no psicológico da Diana, me deixou totalmente encantado por suas 2 horas. e o que dizer da direção do Larraín, da atuação da Kristen, da trilha sonora, da fotografia e dos figurinos? tudo estupendo!
quando assisti a versão de 1961 anos atrás, a qualidade técnica do filme e seus números musicais me impressionaram e me encantaram, muito mais do que a história em si. o filme é realmente um espetáculo.
nesta versão, - que sinceramente, não vejo razão em existir, não fui impressionado pelas questões técnicas e muito menos encantado. a fotografia que remete a videoclipes de música pop do início dos anos 2010 me incomodou e achei que a edição dos números musicais, principalmente os que envolvem coreografia em grupo, possuem cortes demais, tirando muito de sua beleza.
sendo assim, só me restou prestar atenção em sua história que é bastante simplória, chatinha e fora da nossa realidade atual, sendo assim, não consegui me conectar com a história, o que é um problema quando falamos de ver um filme de 2h30.
porém, existem pontos positivos: o trabalho da Ariana DeBoise como Anita, que é incrível; o personagem da Ruth Moreno, onde ela, como sempre, esbanja carisma; diálogos e passagens que falam mais diretamente do que em 1961 não poderia ser dito, deixando explícito o racismo e xenofobia das situações que permeiam o filme e, por fim, ter dado mais 'profundidade' aos personagens centrais.
vi a 2 dias atrás e quanto mais penso nesse filme, mais o acho incrível! o roteiro, o desenvolvimento de personagem, os debates levantados, a trilha sonora, a edição, o senso de urgência, o retrato sujo e brutal da Gotham (e sua relação com a violência e milícias me lembrou o Rio de Janeiro, inclusive)... tudo aqui beira a perfeição. acho que tem uns problemas no seu ato final, o arco político poderia ter sido mais explorado para o final ser mais apoteótico, de toda forma, é um pequeno detalhe e sei que um corte de 3h30-4h para o cinema seria inviável - mas adoraria uma versão expandida ou um director's cut, se houver! eu mal posso esperar pelo que o Matt Reeves guarda para nós no futuro dessa Gotham que ele trouxe para os cinemas.
deprimente terminar de assistir um filme dessa magnitude, chegar aqui e dar de cara com comentários rasos só sobre a duração do mesmo. preguiça.
enfim, esse é um drama do cotidiano da vida de alguém do jeito que eu gosto: daqueles que chegam de forma discreta, e de repente, você está imerso na vida e dores dos personagens, e quando acaba, você não quer ir embora. filmaço!
Esperava detestar, mas adorei essa galhofa! Me diverti com o humor involuntário do filme, quase um "Toma Lá da Cá" deles, inclusive, se o filme tivesse abraçado totalmente o campy, teríamos uma obra bem melhor. Uma pena que só a Gaga entendeu isso, inclusive, ela está ótima e rouba a cena em cada segundo que aparece, o mesmo já não pode ser dito sobre o péssimo Jared Leto... enfim, é um filme que funcionaria muito mais como uma minissérie do Ryan Murphy, mas que definitivamente diverte, principalmente se vc aceitar a marmotagem que ele propõe do início ao fim.
inicialmente, não concordei com a escolha do roteiro para o final da história, preferia que a Sandie/Alex não atacasse a Ellie, gostaria que ela confessasse o que fez e pq fez, exorcizando seus demônios pelo desabafo e que juntas, colocassem fogo naquela casa para "limpar" tudo aquilo que ali aconteceu e a Alex ter seu recomeço.
mas ao refletir sobre o final me dei conta que o recomeço da Alex se deu através do trabalho da Ellie, que poderia ter desistido de estudar/fazer moda caso retornasse para o interior, além de que, como a Alex falou, ela viveu numa prisão por toda sua vida, amargurada pelo que sua vida se tornou e dos sonhos que lhe foram tirados, vivendo com a energia negativa dos ossos do passado enterrados em seu quintal, metaforicamente e literalmente, viver em fuga não seria uma opção libertadora como eu pensei no primeiro momento.
de toda forma, ainda acho que a cena da revelação poderia ter sido mais dramática e humana, do que transformar uma velha senhora num vilão maquiavélico que ri de seus feitos, super ágil e forte, isso destoou do que a narrativa construiu.
Um belíssimo sonífero em preto e branco! "O ano que meus pais saíram de férias", "Roma" e "Minari" todos possuem o mesmo conceito deste - grandes eventos de um país visto pelo olhar de uma criança e como isso afeta sua família e suas relações, e o fizeram muito melhor, criando muito mais empatia do que o trabalho do Branagh neste aqui.
Almodóvar e seus melodramas são experiências para sentir! É para se comover, e não entender. São filmes para se emocionar, se apaixonar, ficar triste/aflito... enfim, são obras que nos convidam a viver alguns dias na vida de alguém, ser o fiel confidente daquele protagonista e depois ir embora, de repente, assim como chegamos.
E é esse tipo de experiência que ele entrega de forma visceral com Mães Paralelas, e ainda subverte nossa expectativa, ao invés de entregar alguma loucura em seu ato final, temos uma mensagem política potente. Sou apaixonado no cinema desse homem e esse filme deixa muito claro a razão disso.
Enfim, quem reclama de coesão ou espera por enredo mastigado nas obras dele, nessa altura do campeonato, o faz por dois motivos: ignorância ou implicância. E acho que isso resume os detratores do filme por aqui.
Tem mais violência e bem menos humor, a nova protagonista é sem carisma e o GhostFace é extremamente óbvio desde o começo. É um filme decente, mas eu esperava bem mais - tanto pelos diretores, quanto pelas críticas. Não chega aos pés do 1 e do 4, nem de longe.
não sou fã do Bond, mas curto ver os filmes da franquia sem compromisso, e admito que quando vi que a duração deste seria 163 minutos, me assustei. fiquei com medo do filme ficar entediante, que é justamente o contrário do que quero ver assistindo um filme do 007. mas me surpreendi positivamente! de fato, no terceiro ato (!) o ritmo dá uma escorregada e o final é um pouco decepcionante, mas nem isso consegue ofuscar a experiência eletrizante que esse filme trás.
agora, é impossível não ficar com um gosto de quero mais depois da participação da Ana de Armas, nossa, ela seria a bond girl perfeita. espero que ela apareça novamente na franquia, simplesmente apaixonante.
de ponto negativo, fica o como sempre péssimo Rami Malek. falar que esse homem é um bom ator é uma piada de muito mau gosto, pode ganhar quantos prêmios for, nunca vou engolir esse trabalho mequetrefe que ele faz.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3Kolha, acho que o cinema e o comentário social andam e andarão sempre juntos, impossíveis de dissociar um do outro. mas o cinema andar junto do comentário social não significa virar refém do mesmo. uma obra, na minha opinião, precisa se manter de pé por si só e ter o "meta" como seu aliado. o Peele deu aula de como fazer isso nos seus outros dois filmes, que são impecáveis. mas aqui, deu uma escorregada. é "meta" demais, e filme de menos. parece inacabado. as pontas soltas são propositais, mas não vejo que somam, pelo contrário, puxam o filme pra baixo.
é um filme ruim? longe disso! extremamente bem realizado tecnicamente e com um argumento excelente, que rende cenas incríveis e marcantes. mas concordo com o Dalenogare que apontou que esse corte do filme parece incompleto, falta algo pra encaixar tudo o que o diretor quis falar de forma coesa. e, paradoxalmente, também sobra filme demais, caindo na monotonia em vários momentos de sua primeira hora.
Chicago
4.0 997confesse! você também quer ser velma kelly!
Crimes do Futuro
3.2 265gostei bastante, fiquei intrigado todo o filme. achei a proposta de futuro que o diretor trás extremamente plausível e instigante, mas o final abrupto foi decepcionante. senti que ficou faltando pelo menos mais uns 30-40 minutos de metragem pra encerrar o que começou tão bem.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1Knão é apenas um filme, é uma experiência!
fui para a sessão ontem no Cine Marquise (pra quem é de São Paulo, indico muito!) bem desconfiado sobre o hype, mas caramba! foi melhor do que eu jamais pensei que poderia ser.
é inovador, provocativo, criativo, chocante, engraçado, louco, e mesmo assim é sensível o suficiente para tocar fundo em seu coração. é cinema contemporâneo no seu melhor, porque sabe ser multicultural, cheio de referências e misturar comédia, drama, ação e aventura de uma forma que nunca vimos antes, porque, de fato, esse filme é tudo em todos os lugares ao mesmo tempo.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista Agorafiquei tremendo de raiva
X: A Marca da Morte
3.4 1,2Ktava esperando ver um slasher, mas ganhei um PUTA hagsploitation! bom demais!
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista Agorana sua primeira metade, é um filme bem mequetrefe, seguindo aquela fórmula gasta do mcu, mas na segunda hora, quando deixam o sam raimi ser o sam raimi, o filme se transforma e se torna empolgante! e adorei a referência visual à carrie (a estranha) no visual da wanda!
Red: Crescer é uma Fera
3.9 555 Assista AgoraGostei mais da ideia do que do resultado final - o terceiro ato é muito superior ao começo do filme, inclusive, mas é louvável a Pixar/Disney abordar temas fora da caixinha. Que venham mais Luccas e Turning Red e menos Encantos!
A Crônica Francesa
3.5 287 Assista Agoramuita informação e pouco coração.
Titane
3.5 391Uma experiência e tanto! Acho que existem "2 filmes em 1" aqui e achei a primeira metade muito superior a segunda, o que tornou a obra irregular para mim. Mas sem dúvidas a direção, a edição e a fotografia me impressionaram e muito!
No Ritmo do Coração
4.1 754é um filme muito bonitinho, fofinho, gostosinho... inho. NUNCA que era digno de vencer o prêmio máximo e o roteiro adaptado hahaha com certeza vai integrar o "seleto" hall de vencedores esquecíveis que todo mundo vai se perguntar "como esse filme venceu?" assim como foi com Green Book, Spotlight, Discurso do Rei, Crash, Driving Miss Daisy, Shakespeare Apaixonado e Entre Dois Amores. é hora de acabar o voto por consenso da Academia.
A Mão de Deus
3.6 189Sorri, me emocionei, gargalhei e chorei. Como não gostar de um filme que me fez sentir tantas emoções? Achei sensacional, apesar de ter alguns momentos em que se arrasta, mas que não compromete o resultado final. Porém, é bem introspectivo e contemplativo, requer um espectador mais paciente, pode não agradar muitos.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
4.0 494é inteligente, fofo e engraçado mas também achei um filme meio paradoxal: é, ao mesmo tempo, super criativo e original, como também é tão previsível que se torna um pouco chato em alguns momentos do segundo ato - que deveria ser mais curto! de toda forma, o saldo é extremamente positivo.
A Filha Perdida
3.6 573um grande filme de terror: nada mais amedrontador do que ter filhos e também ter que conviver com um grupo de adolescentes de férias
Spencer
3.7 569não sou fã de cinebiografias, mas talvez pelo fato dessa ser assumidamente uma fábula baseada na realidade e mesmo assim retratar todo o impacto na saúde mental que Família Real teve no psicológico da Diana, me deixou totalmente encantado por suas 2 horas. e o que dizer da direção do Larraín, da atuação da Kristen, da trilha sonora, da fotografia e dos figurinos? tudo estupendo!
Amor, Sublime Amor
3.4 355quando assisti a versão de 1961 anos atrás, a qualidade técnica do filme e seus números musicais me impressionaram e me encantaram, muito mais do que a história em si. o filme é realmente um espetáculo.
nesta versão, - que sinceramente, não vejo razão em existir, não fui impressionado pelas questões técnicas e muito menos encantado. a fotografia que remete a videoclipes de música pop do início dos anos 2010 me incomodou e achei que a edição dos números musicais, principalmente os que envolvem coreografia em grupo, possuem cortes demais, tirando muito de sua beleza.
sendo assim, só me restou prestar atenção em sua história que é bastante simplória, chatinha e fora da nossa realidade atual, sendo assim, não consegui me conectar com a história, o que é um problema quando falamos de ver um filme de 2h30.
porém, existem pontos positivos: o trabalho da Ariana DeBoise como Anita, que é incrível; o personagem da Ruth Moreno, onde ela, como sempre, esbanja carisma; diálogos e passagens que falam mais diretamente do que em 1961 não poderia ser dito, deixando explícito o racismo e xenofobia das situações que permeiam o filme e, por fim, ter dado mais 'profundidade' aos personagens centrais.
Batman
4.0 1,9K Assista Agoravi a 2 dias atrás e quanto mais penso nesse filme, mais o acho incrível! o roteiro, o desenvolvimento de personagem, os debates levantados, a trilha sonora, a edição, o senso de urgência, o retrato sujo e brutal da Gotham (e sua relação com a violência e milícias me lembrou o Rio de Janeiro, inclusive)... tudo aqui beira a perfeição. acho que tem uns problemas no seu ato final, o arco político poderia ter sido mais explorado para o final ser mais apoteótico, de toda forma, é um pequeno detalhe e sei que um corte de 3h30-4h para o cinema seria inviável - mas adoraria uma versão expandida ou um director's cut, se houver! eu mal posso esperar pelo que o Matt Reeves guarda para nós no futuro dessa Gotham que ele trouxe para os cinemas.
Drive My Car
3.8 386deprimente terminar de assistir um filme dessa magnitude, chegar aqui e dar de cara com comentários rasos só sobre a duração do mesmo. preguiça.
enfim, esse é um drama do cotidiano da vida de alguém do jeito que eu gosto: daqueles que chegam de forma discreta, e de repente, você está imerso na vida e dores dos personagens, e quando acaba, você não quer ir embora. filmaço!
Casa Gucci
3.2 707Esperava detestar, mas adorei essa galhofa! Me diverti com o humor involuntário do filme, quase um "Toma Lá da Cá" deles, inclusive, se o filme tivesse abraçado totalmente o campy, teríamos uma obra bem melhor. Uma pena que só a Gaga entendeu isso, inclusive, ela está ótima e rouba a cena em cada segundo que aparece, o mesmo já não pode ser dito sobre o péssimo Jared Leto... enfim, é um filme que funcionaria muito mais como uma minissérie do Ryan Murphy, mas que definitivamente diverte, principalmente se vc aceitar a marmotagem que ele propõe do início ao fim.
Noite Passada em Soho
3.5 745inicialmente, não concordei com a escolha do roteiro para o final da história, preferia que a Sandie/Alex não atacasse a Ellie, gostaria que ela confessasse o que fez e pq fez, exorcizando seus demônios pelo desabafo e que juntas, colocassem fogo naquela casa para "limpar" tudo aquilo que ali aconteceu e a Alex ter seu recomeço.
mas ao refletir sobre o final me dei conta que o recomeço da Alex se deu através do trabalho da Ellie, que poderia ter desistido de estudar/fazer moda caso retornasse para o interior, além de que, como a Alex falou, ela viveu numa prisão por toda sua vida, amargurada pelo que sua vida se tornou e dos sonhos que lhe foram tirados, vivendo com a energia negativa dos ossos do passado enterrados em seu quintal, metaforicamente e literalmente, viver em fuga não seria uma opção libertadora como eu pensei no primeiro momento.
de toda forma, ainda acho que a cena da revelação poderia ter sido mais dramática e humana, do que transformar uma velha senhora num vilão maquiavélico que ri de seus feitos, super ágil e forte, isso destoou do que a narrativa construiu.
Belfast
3.5 291Um belíssimo sonífero em preto e branco! "O ano que meus pais saíram de férias", "Roma" e "Minari" todos possuem o mesmo conceito deste - grandes eventos de um país visto pelo olhar de uma criança e como isso afeta sua família e suas relações, e o fizeram muito melhor, criando muito mais empatia do que o trabalho do Branagh neste aqui.
Mães Paralelas
3.7 411Almodóvar e seus melodramas são experiências para sentir! É para se comover, e não entender. São filmes para se emocionar, se apaixonar, ficar triste/aflito... enfim, são obras que nos convidam a viver alguns dias na vida de alguém, ser o fiel confidente daquele protagonista e depois ir embora, de repente, assim como chegamos.
E é esse tipo de experiência que ele entrega de forma visceral com Mães Paralelas, e ainda subverte nossa expectativa, ao invés de entregar alguma loucura em seu ato final, temos uma mensagem política potente. Sou apaixonado no cinema desse homem e esse filme deixa muito claro a razão disso.
Enfim, quem reclama de coesão ou espera por enredo mastigado nas obras dele, nessa altura do campeonato, o faz por dois motivos: ignorância ou implicância. E acho que isso resume os detratores do filme por aqui.
Pânico
3.4 1,1KTem mais violência e bem menos humor, a nova protagonista é sem carisma e o GhostFace é extremamente óbvio desde o começo. É um filme decente, mas eu esperava bem mais - tanto pelos diretores, quanto pelas críticas. Não chega aos pés do 1 e do 4, nem de longe.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista Agoranão sou fã do Bond, mas curto ver os filmes da franquia sem compromisso, e admito que quando vi que a duração deste seria 163 minutos, me assustei. fiquei com medo do filme ficar entediante, que é justamente o contrário do que quero ver assistindo um filme do 007. mas me surpreendi positivamente! de fato, no terceiro ato (!) o ritmo dá uma escorregada e o final é um pouco decepcionante, mas nem isso consegue ofuscar a experiência eletrizante que esse filme trás.
agora, é impossível não ficar com um gosto de quero mais depois da participação da Ana de Armas, nossa, ela seria a bond girl perfeita. espero que ela apareça novamente na franquia, simplesmente apaixonante.
de ponto negativo, fica o como sempre péssimo Rami Malek. falar que esse homem é um bom ator é uma piada de muito mau gosto, pode ganhar quantos prêmios for, nunca vou engolir esse trabalho mequetrefe que ele faz.