Merecida inclusão desse filme na pré-lista de Melhor Filme Estrangeiro desse ano representando a Estônia, até como uma forma de novas pessoas descobrirem esse belíssimo filme. Natureza, tempo, fé, família e sofrimento, em um épico filmado em uma região ruralista e com uma excelente fotografia.
Julia Garner excelente! Na teoria, o espectador sabe pouco sobre o que realmente está acontecendo em volta da protagonista, mas a certeza é que está tudo muito errado - controle abusivo, assédio, pressão e risadas em segredo. É um filme angustiante e que te deixa com uma sensação muito pesada, mesmo que ele não jogue todas as cartas na mesa. Um "aperitivo" do clima de terror que rondava todos os meios que envolve um dos maiores monstros de Hollywood.
A "base" do filme é bem clichê, mas é um trabalho realizado com muito cuidado, com escolhas estéticas que por vezes se aproximam de um documentário, bem cru e um roteiro que não nos entrega tudo de imediato, onde compreendemos o protagonista cada vez mais ao avançar do filme. Ben Affleck excelente, interpretando um personagem com coisas que conversam com a sua própria vida pessoal. Me surpreendi!
Que direção f*dástica! Hu Ge é belíssimo, as duas cenas de luta são impecáveis e o filme tem uma trama bem simples, mas muito envolvente e tensa, onde as escolhas visuais elevam tudo para um nível altíssimo. Diao Yinan cada vez melhor.
Uma epopeia do diretor Xiaoshuai Wang, muito oportuna para se assistir depois de conferior o documentário "One Child Nation", sendo a política do filho único um dos problemas centrais e que move o filme. Yong Mei e Wang Jingchun estão excelentes (ambos premiados em Berlim) e o filme lembra uma minissérie, com vários desdobramentos, voltas no tempo e personagens interligados, mas sem nunca perder a elegância e a sensibilidade tão admirável no cinema asiático.
A "casca" é uma trama bem comum de injustiças/sistema prisional, mas no seu interior tem uma personagem complexa e muito bem interpretada por Alfree Woodard - uma atriz que consegue transmitir TUDO sem falar uma palavra. Um presente para uma atriz maravilhosa!
Meu trabalho preferido do Cary Grant. Esperava uma comédia romântica bobinha e me daparei com um drama muito envolvente sobre o passar dos anos de um casal.
Filme com personalidade, mesmo que ainda existam alguns resquícios daquele tom de minissérie que impera em algumas biografias nacionais. Mesmo focando nas lutas da apresentadora contra o conservadorismo e a política de sua época, o filme não deixa de lado as falhas de Hebe, algumas decisões erradas pelo caminho e passa longe de retratar uma "figura santa" ou perfeita. Agora, a composição de Andréa Beltrão é fantástica - seu corpo, sua fala, seus movimentos, a crescente que sua personagem passa são incrivelmente retratados pela atriz. É um trabalho que vai muito além da busca pela "imitação".
Chocado com Jennifer Jones nesse filme. Depois das figuras fofinhas e inocentes de "A Canção de Bernadette" e "Desde Que Partiste", ver essa força cênica ao interpretar uma mulher forte e determinada. Bravo!
Acho fofíssima essa versão romantizada de Marie Curie, com muito foco na sua relação com Perot, mas que não deixa de trazer informações sobre quem foi essa grande mulher.
Provavelmente esse prêmio da Luise Rainer é um dos que mais me incomoda na categoria do Oscar de Melhor Atriz - Interpretando uma asiática e uma vitória consecutiva em cima de um dos melhores trabalhos de Irene Dunne (Cupido é Moleque Teimoso), Barbara Stanwyck (Stella Dallas) e Greta Garbo (A Dama das Camélias), certamente os nomes mais injustiçados da década de 30/40 na premiação. Um desperdício, no mínimo. Como obra, "Terra dos Deuses" tem lá seus momentos grandiosos e memoráveis, mas no geral é um filme que envelheceu muito mal e continuará sofrendo desse mal cada vez mais.
Drama poderoso de William Wyler, com uns toques de sensibilidade únicos. Garson tem uma presença de cena muito forte nesse filme e a sua cena no carro com Teresa Wright é incrível.
Para a época deve ter sido uma obra bastante progressista, mas envelheceu muito mal. O cinema atualmente é lotado de dramas de casais e esse tem sérios problemas de ritmo, além de ficar em cima do muro entre o drama e a comédia, sendo fraco em ambos os gênero. Se colocado nele expectativas de um "A Costela de Adão", por exemplo, outra parceria de Tracy e Hepburn, acaba sendo uma experiência ainda mais massante.
Mais um exemplar do estilo de filme que lota a filmografia de Greer Garson - histórias inspiradoras, acessíveis e emocionantes. Não é uma maravilha, mas parece que o clima nostálgico faz esses filmes envelhecerem bem.
A Pantera Cor-de-Rosa
3.6 90 Assista AgoraO final é absolutamente TUDO! Peter Sellers não tem tanto tempo em cena quanto eu esperava, mas rouba a cena quando aparece.
Verdade e Justiça
3.5 38Merecida inclusão desse filme na pré-lista de Melhor Filme Estrangeiro desse ano representando a Estônia, até como uma forma de novas pessoas descobrirem esse belíssimo filme. Natureza, tempo, fé, família e sofrimento, em um épico filmado em uma região ruralista e com uma excelente fotografia.
A Assistente
3.3 199 Assista AgoraJulia Garner excelente! Na teoria, o espectador sabe pouco sobre o que realmente está acontecendo em volta da protagonista, mas a certeza é que está tudo muito errado - controle abusivo, assédio, pressão e risadas em segredo. É um filme angustiante e que te deixa com uma sensação muito pesada, mesmo que ele não jogue todas as cartas na mesa. Um "aperitivo" do clima de terror que rondava todos os meios que envolve um dos maiores monstros de Hollywood.
O Caminho de Volta
3.3 83 Assista AgoraA "base" do filme é bem clichê, mas é um trabalho realizado com muito cuidado, com escolhas estéticas que por vezes se aproximam de um documentário, bem cru e um roteiro que não nos entrega tudo de imediato, onde compreendemos o protagonista cada vez mais ao avançar do filme. Ben Affleck excelente, interpretando um personagem com coisas que conversam com a sua própria vida pessoal. Me surpreendi!
O Lago do Ganso Selvagem
3.6 38 Assista AgoraQue direção f*dástica! Hu Ge é belíssimo, as duas cenas de luta são impecáveis e o filme tem uma trama bem simples, mas muito envolvente e tensa, onde as escolhas visuais elevam tudo para um nível altíssimo. Diao Yinan cada vez melhor.
Até Logo, Meu Filho
4.3 28Uma epopeia do diretor Xiaoshuai Wang, muito oportuna para se assistir depois de conferior o documentário "One Child Nation", sendo a política do filho único um dos problemas centrais e que move o filme. Yong Mei e Wang Jingchun estão excelentes (ambos premiados em Berlim) e o filme lembra uma minissérie, com vários desdobramentos, voltas no tempo e personagens interligados, mas sem nunca perder a elegância e a sensibilidade tão admirável no cinema asiático.
Clemência
3.1 31 Assista AgoraA "casca" é uma trama bem comum de injustiças/sistema prisional, mas no seu interior tem uma personagem complexa e muito bem interpretada por Alfree Woodard - uma atriz que consegue transmitir TUDO sem falar uma palavra. Um presente para uma atriz maravilhosa!
Lackawanna Blues
4.1 12As duas cenas de encerramento são maravilhosas! S. Epatha Merkerson é uma força incrível no filme.
Serenata Prateada
3.9 10 Assista AgoraMeu trabalho preferido do Cary Grant. Esperava uma comédia romântica bobinha e me daparei com um drama muito envolvente sobre o passar dos anos de um casal.
Nossa Vida com Papai
3.6 18 Assista AgoraMesmo com um personagem rabugento, William Powell é sensacional e transborda carisma.
Amante de Emoções
2.8 2 Assista AgoraRonald Colman capta bem o estilo investigativo/sedutor que dominou as telas depois nos filmes do 007.
A Última Ordem
4.3 15 Assista AgoraEmil Jannings rei da atuação.
Rancor
3.7 13O nazismo sendo abordado em várias produções noir da época.
Marrocos
3.8 27Uma grande decepção. A cena com Amy Jolly vestindo uma roupa masculina é maior que o filme todo
Hebe: A Estrela do Brasil
3.4 182Filme com personalidade, mesmo que ainda existam alguns resquícios daquele tom de minissérie que impera em algumas biografias nacionais. Mesmo focando nas lutas da apresentadora contra o conservadorismo e a política de sua época, o filme não deixa de lado as falhas de Hebe, algumas decisões erradas pelo caminho e passa longe de retratar uma "figura santa" ou perfeita. Agora, a composição de Andréa Beltrão é fantástica - seu corpo, sua fala, seus movimentos, a crescente que sua personagem passa são incrivelmente retratados pela atriz. É um trabalho que vai muito além da busca pela "imitação".
Duelo ao Sol
3.6 35 Assista AgoraChocado com Jennifer Jones nesse filme. Depois das figuras fofinhas e inocentes de "A Canção de Bernadette" e "Desde Que Partiste", ver essa força cênica ao interpretar uma mulher forte e determinada. Bravo!
Madame Curie
4.0 25Acho fofíssima essa versão romantizada de Marie Curie, com muito foco na sua relação com Perot, mas que não deixa de trazer informações sobre quem foi essa grande mulher.
Conflito de Paixões
3.6 8Atuação irregular e exagerada de Rosalind Russel, em uma versão muito teatral e cansativa da figura de Electra.
Terra dos Deuses
3.9 18Provavelmente esse prêmio da Luise Rainer é um dos que mais me incomoda na categoria do Oscar de Melhor Atriz - Interpretando uma asiática e uma vitória consecutiva em cima de um dos melhores trabalhos de Irene Dunne (Cupido é Moleque Teimoso), Barbara Stanwyck (Stella Dallas) e Greta Garbo (A Dama das Camélias), certamente os nomes mais injustiçados da década de 30/40 na premiação. Um desperdício, no mínimo. Como obra, "Terra dos Deuses" tem lá seus momentos grandiosos e memoráveis, mas no geral é um filme que envelheceu muito mal e continuará sofrendo desse mal cada vez mais.
Rosa de Esperança
3.7 53 Assista AgoraDrama poderoso de William Wyler, com uns toques de sensibilidade únicos. Garson tem uma presença de cena muito forte nesse filme e a sua cena no carro com Teresa Wright é incrível.
Kitty Foyle
3.6 17Amo Ginger Rogers, mas esse é provavelmente um dos filmes vencedores do Oscar de Atriz mais esquecíveis e chatos.
A Porta de Ouro
3.9 12Essa temática de imigração e sonho americano sendo retratado lá na década de 40, em um drama lindíssimo e muito bem atuado. Merece pontos.
A Mulher do Dia
3.7 23Para a época deve ter sido uma obra bastante progressista, mas envelheceu muito mal. O cinema atualmente é lotado de dramas de casais e esse tem sérios problemas de ritmo, além de ficar em cima do muro entre o drama e a comédia, sendo fraco em ambos os gênero. Se colocado nele expectativas de um "A Costela de Adão", por exemplo, outra parceria de Tracy e Hepburn, acaba sendo uma experiência ainda mais massante.
Flores do Pó
4.0 17Mais um exemplar do estilo de filme que lota a filmografia de Greer Garson - histórias inspiradoras, acessíveis e emocionantes. Não é uma maravilha, mas parece que o clima nostálgico faz esses filmes envelhecerem bem.