Esse filme tinha potencial pra ser ótimo, tinha de verdade. Mas aí fazem o quê? Botam cenas desnecessariamente longas de sexo com teor incestuoso no meio. Se não fosse por isso, teria tudo pra ser um filme com uma pegada meio Noah Baumbach (que é um diretor que eu adoro), meio constrangedor e pra rir de nervoso. Mas aí jogam um monte de cena de sexo nada a ver que acabaram com o filme pra mim. O QUE DIRETORES INDEPENDENTES TÊM COM CENAS DE SEXO DESNECESSARIAS E LONGAS???? Ranço.
Acho que era assim que as pessoas que foram ver Azul é a Cor Mais Quente no cinema se sentiram.
Ok, vou ser bem honesta. Eu não entendi esse filme. Tava trabalhando na Mostra, tava cansada e não me dei ao trabalho de raciocinar. Mas assim, se eu tivesse entendido, provavelmente teria gostado, porque ele parece ser o tipo de filme estranho que eu gosto. Eu juro que vou ver de novo, mas por enquanto vai ser 7/10.
ESSE FILME. AH, ESSE FILME. Esse filme com suas duas horas e vinte minutos de pura... eu sei lá o que é esse filme. Vingança? Amor? Tragédia? Personagens "brasileiros" que falam português do Brasil com sotaque de Portugal? Não sei, mas não tem nada nesse filme que funciona.
Mentira, tem uma coisa. Na primeira metade, um cara morre com um tiro e o efeito do tiro foi muito bem feito, viu?
Mas só isso mesmo.
Nossa, parece uma novela de Globo no seu ápice do melodrama e clichês correndo soltos e PERUCAS MUITO MAL FEITAS. E AÍ A MULHER TIRA A PERUCA E O CABELO DELA TEM UMA COR MAL FEITA TAMBÉM. E UMA RAIZ QUE ENCOLHE E CRESCE E ENCOLHE E CRESCE E ME DAVA NOS NERVOS.
E tipo, os atores já não eram dos melhores e colocam eles pra atuar em inglês. No Japão. Não faz muito sentido, esse plot é uma zona e os personagens são BURROS, CARA.
Esse filme está bem na barreira entre aceitável e problemático, quando se trata de distúrbios psicológicos. As atrizes são ótimas e eu comecei a ficar muito investida nas personagens, mas aí a resolução é bem whatever??? Sabe, muita gente não tem um final decente. Parece que o filme não foi terminado, que tá faltando coisa na edição. Mas o começo é bem divertido, honestamente.
Uma das meninas volta pro hospital, outra foge e faz sabe-se lá o quê e a outra tem um ataque dos nervos e a gente não tem mais nenhuma notícia dela. Tipo, OI???
Achei muito legal como a diretora fez com que as atrizes contassem a história de uma relação com pouquíssimas falas, só com a expressão corporal e direção de arte. Mas até aí, o que faz um filme é a história, e se a história é meio meh, o resto se prejudica. Infelizmente é o que acontece com esse filme.
Mas também temos que levar em conta que esse é o TCC da diretora, então não é como se ela tivesse anos de experiência. Mas acho que tem bastante potencial para os projetos futuros. Inclusive, a diretora estava na sessão da Mostra de SP em que eu vi o filme e ela é uma fofa. Beijos, Aline!
Certo, eu sei as falhas desse filme. Ele é meio que uma zona, sabe? Meio all over the place. Ele é longo, tem muitas cenas desnecessárias... Mas quando acabou, eu saí do cinema com um quentinho no coração. <3
Vou transcrever aqui um áudio que eu mandei assim que saí desse filme:
"Eu só consegui definir esse filme como 'um wannabe de The Dreamers (que é um filme que eu adoro) só que meio Bonnie & Clyde neo-nazista homoerótico... na Alemanha...' Eu não entendi muito bem o que tava acontecendo, mas tinha muito ódio envolvido e muitas cenas muito explícitas... e eu to muito confusa"
É basicamente isso.
Quando filmes têm cenas de sexo desnecessariamente longas eu pego um ranço que cês não têm ideia.
Ugh. Péssimo. Em todos os sentidos. Às vezes eu assisto filmes como esse e fico com raiva de que alguém deu uma câmera na mão dessa produção. O cinema tem essa magia de podermos fazer QUALQUER coisa visualmente, ainda mais hoje em dia. As possibilidades são tantas, e ainda assim um ser humano decide gravar diálogos mal-escritos falados por atores que não convencem (mesmo quando você não fala o mínimo de coreano) em um plano sequência que não tem cortes A CENA INTEIRA. Ao invés de ser inovador e criar um jeito diferente pra mostrar algo que se passa no interior dos personagens, o que eles fazem? Um voiceover. "Oh, eu vou encontrar com fulaninho. Que saudade que eu estava de fulaninho". Sem falar que o arco das duas mulheres é completamente raso e desinteressante (não que o resto da história seja interessante). Mas não me surpreende que alguém que faça um filme como esses não saiba escrever mulheres. Afinal, nós somos impossíveis de decifrar, não é mesmo?
Preguiçoso. É tudo o que esse filme é. Podia ser transformado numa peça de teatro e ainda assim a platéia ficaria entediada.
Tipo, de verdade, talvez até mais do que é considerado aceitável uma pessoa amar um filme sobre um serial killer. Nossa, a direção de arte é impecável, e eu fiquei me sentindo muito em casa assistindo (mesmo sendo sobre... sabe... UM SERIAL KILLER). É um filme com uma produção de nível hollywoodano mas mostrando os anos 70 em Buenos Aires, o que causou uma familiaridade muito grande mesmo eu não estando viva nessa época. As roupas, as músicas, os programas de TV... É tudo muito similar ao que era o Brasil nessa época, de acordo com o que me contam e o que eu vejo nos álbuns de foto da minha família. Acho que a admiração por esse filme foi amplificada, porque eu o vi na Mostra de SP depois de ver um monte de filmes bem na média (e alguns muito péssimos). E aí eu vejo uma obra de arte como essas. A edição é impecável, a colorização também, o humor tem um ritmo perfeito, que te faz rir de verdade em alguns momentos e rir de nervoso em outros. Eu saí do cinema (duas vezes, por sinal) extasiada pensando como o cinema, quando feito direito, pode ser maravilhoso.
Mano, e a cena tocando House of the Rising Sun (em espanhol, aliás. Por falar nisso, QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA É ESSA???) foi o momento em que eu realmente pensei "uau, isso sim que é um filme de qualidade". Quem viu o filme sabe do que eu tô falando. Cara, o timing naquilo foi perfeito.
Essa cena é o exemplo perfeito daquela frase "The urge to destroy is also a creative urge" do Bakunin. Essa e a cena que vem logo em seguida, da batida dos carros. O filme foi relativamente barato pra se fazer, e nessas cenas a gente vê pra onde foi aquele investimento. (Nos tiros também. Pqp, que tiros bem feitos)
É isso, eu nunca mais vou parar de falar sobre esse filme. VEM OSCAR 2019!
Achei esse filme bem na média, sabe? Tipo, ok, ele é muito bem feito, mas nada muito "UAU, OLHA O QUE ELES FIZERAM". Sem falar que é deprimente demais pro meu gosto. Oh well...
ai cara... tava tão lindo, as primeiras duas horas foram maravilhosas, delicadas, inteligentes... e aí os últimos dez meses foram tão errados e problemáticos e acabou com o filme todo.
De Niro é o ápice do boy lixo nesse filme, realzão. E bem que o filme poderia ter uma hora a menos. Mas as três estrelas são porque a Liza Minelli maravilhosa cantando salva qualquer coisa <3
Vi esse filme pela primeira vez durante essa crise política (e moral também, né?) que o Brasil está e só consigo descrever esse filme com uma palavra: MEDO.
socorro que filme chato. a narrativa é completamente rasa, pra mim é impossível me importar com os personagens sendo que eles não têm o MÍNIMO de profundidade e se conhecem há tipo dois dias. não é um romance bonitinho, é só sofrência mesmo. a fotografia é ok, a edição é normalzinha, a direção de arte é bem bonita, mas pra quê tudo isso se você fica completamente entediado com a narrativa fraca? não é uma história emocionante, é uma obsessão de DOIS DIAS de um cara feito de trouxa. sem falar eu assisti esse filme logo depois de ver la la land, que é realmente uma história de amor boa de verdade. aí não tem comparação, né...
Esse filme vai sempre me deixar mais felizinha, não importa o meu humor. Fico aqui imaginando como ele foi problemático nos anos 70 e ainda assim conseguiu se tornar esse ícone de filme.
Perdi a conta da quantidade de vezes que vi esse filme, e fica melhor a cada vez. A edição, a direção, a arte, a narrativa... tudo tem perfeita harmonia e resulta em duas horas de pura comédia visual da melhor qualidade. Não importa quantas vezes eu veja esse filme, SEMPRE vou achar um detalhe a mais que conta melhor a personalidade dos personagens.
O que eu adoro nos filmes do Noah Baumbach (e da Greta Gerwig também) é que eles mostram que tá TODO MUNDO PERDIDO, ninguém tem um plano, as coisas dão errado, as pessoas têm falhas E TA TUDO BEM. A única diferença é que todo mundo lida com isso de um jeito diferente.
Aliás, aquela cena em que tá todo mundo meio que perdido naquela mansão, cada um com os seus problemas, os diálogos são SENSACIONAIS. "Você roubou a minha idéia!!" "A idéia foi minha!" "Posso comer isso?" "Pode." "Onde eu consigo um copo d'água? Eu to grávida, não sei por que eles ficam me oferecendo álcool". É muito realista, é uma overdose de informações e tudo faz muito sentido.
Adoro esses filmes pretensiosos que querem ser pretensiosos, têm noção disso e abraçam essa característica, então conseguem ser muito pé no chão. Isso faz sentido? O Noah Baumbach consegue fazer isso muito bem, é uma característica em comum de todos os filmes que eu já vi dele. Você assiste e pensa "uau, essa é uma pessoa excêntrica, mas eu meio que quero ser ela?" e dois minutos depois você pensa "uau, eu faria isso. Aliás, já tive uma conversa parecida com um amigo meu uma vez", sabe? Tudo é muito crível e você é meio que sugado pra esse universo pretensioso mas que faz sentido. Só que ao mesmo tempo, você fica meio triste e constrangido em boa parte das situações que aparecem no filme, porque elas são realistas e cutucam em feridas que todo mundo tem, de um jeito ou de outro. E ainda assim você fica feliz quando os créditos começam a passar tocando David Bowie. É um negócio meio agridoce assistir Frances Ha, mas faz sentido porque a vida também é assim.
Esse filme é lindíssimo. L I N D Í S S I M O. Foi a segunda (ou terceira?) vez que eu assisti e o efeito foi ainda maior. A colorização e a fotografia são espetaculares, você pode pausar em qualquer frame e a imagem vai ser maravilhosa. De vez em quando eu dava pausa, olhava pra minha mãe (que estava assistindo comigo), suspirava e dizia "cara, eu amo muito esse filme". A edição é incrível, a narrativa é fantástica, os diálogos são perfeitos e a trilha sonora combina completamente. Esse filme não poderia ter sido feito de outro jeito: tudo é perfeitamente sincronizado e encaixa MUITO bem pra que você tenha aquele quentinho no coração.
Ele também ganha uns pontinhos comigo porque foi o primeiro filme que eu vi com a Greta Gerwig, que hoje é tipo uma das maiores inspirações da minha vida.
A Quietude
3.1 7 Assista AgoraEsse filme tinha potencial pra ser ótimo, tinha de verdade. Mas aí fazem o quê? Botam cenas desnecessariamente longas de sexo com teor incestuoso no meio. Se não fosse por isso, teria tudo pra ser um filme com uma pegada meio Noah Baumbach (que é um diretor que eu adoro), meio constrangedor e pra rir de nervoso. Mas aí jogam um monte de cena de sexo nada a ver que acabaram com o filme pra mim.
O QUE DIRETORES INDEPENDENTES TÊM COM CENAS DE SEXO DESNECESSARIAS E LONGAS???? Ranço.
Acho que era assim que as pessoas que foram ver Azul é a Cor Mais Quente no cinema se sentiram.
Uma Terra Imaginada
3.0 10 Assista AgoraOk, vou ser bem honesta.
Eu não entendi esse filme.
Tava trabalhando na Mostra, tava cansada e não me dei ao trabalho de raciocinar.
Mas assim, se eu tivesse entendido, provavelmente teria gostado, porque ele parece ser o tipo de filme estranho que eu gosto.
Eu juro que vou ver de novo, mas por enquanto vai ser 7/10.
Amantes Na Fronteira
1.8 1 Assista AgoraESSE FILME. AH, ESSE FILME.
Esse filme com suas duas horas e vinte minutos de pura... eu sei lá o que é esse filme. Vingança? Amor? Tragédia? Personagens "brasileiros" que falam português do Brasil com sotaque de Portugal? Não sei, mas não tem nada nesse filme que funciona.
Mentira, tem uma coisa. Na primeira metade, um cara morre com um tiro e o efeito do tiro foi muito bem feito, viu?
Mas só isso mesmo.
Nossa, parece uma novela de Globo no seu ápice do melodrama e clichês correndo soltos e PERUCAS MUITO MAL FEITAS. E AÍ A MULHER TIRA A PERUCA E O CABELO DELA TEM UMA COR MAL FEITA TAMBÉM. E UMA RAIZ QUE ENCOLHE E CRESCE E ENCOLHE E CRESCE E ME DAVA NOS NERVOS.
E tipo, os atores já não eram dos melhores e colocam eles pra atuar em inglês. No Japão. Não faz muito sentido, esse plot é uma zona e os personagens são BURROS, CARA.
Garotas em Fuga
3.6 1Esse filme está bem na barreira entre aceitável e problemático, quando se trata de distúrbios psicológicos. As atrizes são ótimas e eu comecei a ficar muito investida nas personagens, mas aí a resolução é bem whatever??? Sabe, muita gente não tem um final decente. Parece que o filme não foi terminado, que tá faltando coisa na edição. Mas o começo é bem divertido, honestamente.
Uma das meninas volta pro hospital, outra foge e faz sabe-se lá o quê e a outra tem um ataque dos nervos e a gente não tem mais nenhuma notícia dela. Tipo, OI???
Ella & Nell
1.9 2Achei muito legal como a diretora fez com que as atrizes contassem a história de uma relação com pouquíssimas falas, só com a expressão corporal e direção de arte.
Mas até aí, o que faz um filme é a história, e se a história é meio meh, o resto se prejudica. Infelizmente é o que acontece com esse filme.
Mas também temos que levar em conta que esse é o TCC da diretora, então não é como se ela tivesse anos de experiência. Mas acho que tem bastante potencial para os projetos futuros.
Inclusive, a diretora estava na sessão da Mostra de SP em que eu vi o filme e ela é uma fofa. Beijos, Aline!
Caixa de Recordações
4.1 22Ok, esse filme tinha tudo pra ser uma gracinha, e estava sendo mesmo.
Mas me diz: POR QUE A GALERA LGBT TEM SEMPRE QUE MORRER?
O motivo que fez com que eu não gostasse desse filme é o final, então não dá pra fazer uma review sem spoilers mas já digo: o final me deixou putaça.
O Termômetro de Galileu
4.0 1Certo, eu sei as falhas desse filme. Ele é meio que uma zona, sabe? Meio all over the place. Ele é longo, tem muitas cenas desnecessárias... Mas quando acabou, eu saí do cinema com um quentinho no coração. <3
Querido Ex
3.8 83 Assista AgoraNão foi nada assim muito "wow", mas foi bem bonitinho :)
O Silêncio dos Outros
4.3 18Esse documentário é fenomenal. Ele usa várias estratégias pra te fazer chorar e todas funcionam. Ah, como funcionam...
O único filme que eu vi na Mostra de SP que foi aplaudido de pé no final, e cara, como foi merecido.
A Winter's Tale
2.4 3Vou transcrever aqui um áudio que eu mandei assim que saí desse filme:
"Eu só consegui definir esse filme como 'um wannabe de The Dreamers (que é um filme que eu adoro) só que meio Bonnie & Clyde neo-nazista homoerótico... na Alemanha...' Eu não entendi muito bem o que tava acontecendo, mas tinha muito ódio envolvido e muitas cenas muito explícitas... e eu to muito confusa"
É basicamente isso.
Quando filmes têm cenas de sexo desnecessariamente longas eu pego um ranço que cês não têm ideia.
Sobre Pais e Filhos
3.8 32 Assista AgoraUau, esse documentário foi um tapa na minha cara. Extremamente bem feito, extremamente chocante e extremamente necessário.
O Hotel às Margens do Rio
3.4 12Ugh. Péssimo. Em todos os sentidos.
Às vezes eu assisto filmes como esse e fico com raiva de que alguém deu uma câmera na mão dessa produção. O cinema tem essa magia de podermos fazer QUALQUER coisa visualmente, ainda mais hoje em dia. As possibilidades são tantas, e ainda assim um ser humano decide gravar diálogos mal-escritos falados por atores que não convencem (mesmo quando você não fala o mínimo de coreano) em um plano sequência que não tem cortes A CENA INTEIRA.
Ao invés de ser inovador e criar um jeito diferente pra mostrar algo que se passa no interior dos personagens, o que eles fazem? Um voiceover. "Oh, eu vou encontrar com fulaninho. Que saudade que eu estava de fulaninho".
Sem falar que o arco das duas mulheres é completamente raso e desinteressante (não que o resto da história seja interessante). Mas não me surpreende que alguém que faça um filme como esses não saiba escrever mulheres. Afinal, nós somos impossíveis de decifrar, não é mesmo?
Preguiçoso. É tudo o que esse filme é.
Podia ser transformado numa peça de teatro e ainda assim a platéia ficaria entediada.
O Anjo
3.6 189EU. AMEI. ESSE. FILME.
Tipo, de verdade, talvez até mais do que é considerado aceitável uma pessoa amar um filme sobre um serial killer. Nossa, a direção de arte é impecável, e eu fiquei me sentindo muito em casa assistindo (mesmo sendo sobre... sabe... UM SERIAL KILLER). É um filme com uma produção de nível hollywoodano mas mostrando os anos 70 em Buenos Aires, o que causou uma familiaridade muito grande mesmo eu não estando viva nessa época. As roupas, as músicas, os programas de TV... É tudo muito similar ao que era o Brasil nessa época, de acordo com o que me contam e o que eu vejo nos álbuns de foto da minha família.
Acho que a admiração por esse filme foi amplificada, porque eu o vi na Mostra de SP depois de ver um monte de filmes bem na média (e alguns muito péssimos). E aí eu vejo uma obra de arte como essas. A edição é impecável, a colorização também, o humor tem um ritmo perfeito, que te faz rir de verdade em alguns momentos e rir de nervoso em outros. Eu saí do cinema (duas vezes, por sinal) extasiada pensando como o cinema, quando feito direito, pode ser maravilhoso.
Mano, e a cena tocando House of the Rising Sun (em espanhol, aliás. Por falar nisso, QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA É ESSA???) foi o momento em que eu realmente pensei "uau, isso sim que é um filme de qualidade". Quem viu o filme sabe do que eu tô falando. Cara, o timing naquilo foi perfeito.
Essa cena é o exemplo perfeito daquela frase "The urge to destroy is also a creative urge" do Bakunin. Essa e a cena que vem logo em seguida, da batida dos carros. O filme foi relativamente barato pra se fazer, e nessas cenas a gente vê pra onde foi aquele investimento. (Nos tiros também. Pqp, que tiros bem feitos)
É isso, eu nunca mais vou parar de falar sobre esse filme. VEM OSCAR 2019!
A Última Criança
3.4 1Achei esse filme bem na média, sabe? Tipo, ok, ele é muito bem feito, mas nada muito "UAU, OLHA O QUE ELES FIZERAM". Sem falar que é deprimente demais pro meu gosto. Oh well...
Nina
2.7 13 Assista Agoraai cara... tava tão lindo, as primeiras duas horas foram maravilhosas, delicadas, inteligentes... e aí os últimos dez meses foram tão errados e problemáticos e acabou com o filme todo.
[/spoiler] ALGUÉM ME DIZ QUAL ERA A NECESSIDADE DA MAGDA TRANSAR COM O MARIDO DA NINA, HEIN? NÃO FAZ SENTIDO NENHUM. AAAAAARGH. [spoiler]
A Intervenção
3.0 55 Assista AgoraFilme bonitinho e que dá um quentinho no coração <3
New York, New York
3.6 109 Assista AgoraDe Niro é o ápice do boy lixo nesse filme, realzão.
E bem que o filme poderia ter uma hora a menos.
Mas as três estrelas são porque a Liza Minelli maravilhosa cantando salva qualquer coisa <3
A Onda
4.2 1,9KVi esse filme pela primeira vez durante essa crise política (e moral também, né?) que o Brasil está e só consigo descrever esse filme com uma palavra: MEDO.
Em Algum Lugar do Passado
3.9 601 Assista Agorasocorro que filme chato.
a narrativa é completamente rasa, pra mim é impossível me importar com os personagens sendo que eles não têm o MÍNIMO de profundidade e se conhecem há tipo dois dias. não é um romance bonitinho, é só sofrência mesmo.
a fotografia é ok, a edição é normalzinha, a direção de arte é bem bonita, mas pra quê tudo isso se você fica completamente entediado com a narrativa fraca? não é uma história emocionante, é uma obsessão de DOIS DIAS de um cara feito de trouxa.
sem falar eu assisti esse filme logo depois de ver la la land, que é realmente uma história de amor boa de verdade. aí não tem comparação, né...
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraEsse filme vai sempre me deixar mais felizinha, não importa o meu humor.
Fico aqui imaginando como ele foi problemático nos anos 70 e ainda assim conseguiu se tornar esse ícone de filme.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraPerdi a conta da quantidade de vezes que vi esse filme, e fica melhor a cada vez.
A edição, a direção, a arte, a narrativa... tudo tem perfeita harmonia e resulta em duas horas de pura comédia visual da melhor qualidade. Não importa quantas vezes eu veja esse filme, SEMPRE vou achar um detalhe a mais que conta melhor a personalidade dos personagens.
Mistress America
3.5 210O que eu adoro nos filmes do Noah Baumbach (e da Greta Gerwig também) é que eles mostram que tá TODO MUNDO PERDIDO, ninguém tem um plano, as coisas dão errado, as pessoas têm falhas E TA TUDO BEM. A única diferença é que todo mundo lida com isso de um jeito diferente.
Aliás, aquela cena em que tá todo mundo meio que perdido naquela mansão, cada um com os seus problemas, os diálogos são SENSACIONAIS.
"Você roubou a minha idéia!!" "A idéia foi minha!" "Posso comer isso?" "Pode." "Onde eu consigo um copo d'água? Eu to grávida, não sei por que eles ficam me oferecendo álcool". É muito realista, é uma overdose de informações e tudo faz muito sentido.
Noah Baumbach, Greta Gerwig... EU VENERO VOCÊS.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraAdoro esses filmes pretensiosos que querem ser pretensiosos, têm noção disso e abraçam essa característica, então conseguem ser muito pé no chão. Isso faz sentido?
O Noah Baumbach consegue fazer isso muito bem, é uma característica em comum de todos os filmes que eu já vi dele. Você assiste e pensa "uau, essa é uma pessoa excêntrica, mas eu meio que quero ser ela?" e dois minutos depois você pensa "uau, eu faria isso. Aliás, já tive uma conversa parecida com um amigo meu uma vez", sabe? Tudo é muito crível e você é meio que sugado pra esse universo pretensioso mas que faz sentido.
Só que ao mesmo tempo, você fica meio triste e constrangido em boa parte das situações que aparecem no filme, porque elas são realistas e cutucam em feridas que todo mundo tem, de um jeito ou de outro. E ainda assim você fica feliz quando os créditos começam a passar tocando David Bowie. É um negócio meio agridoce assistir Frances Ha, mas faz sentido porque a vida também é assim.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraEsse filme é lindíssimo. L I N D Í S S I M O.
Foi a segunda (ou terceira?) vez que eu assisti e o efeito foi ainda maior. A colorização e a fotografia são espetaculares, você pode pausar em qualquer frame e a imagem vai ser maravilhosa.
De vez em quando eu dava pausa, olhava pra minha mãe (que estava assistindo comigo), suspirava e dizia "cara, eu amo muito esse filme". A edição é incrível, a narrativa é fantástica, os diálogos são perfeitos e a trilha sonora combina completamente. Esse filme não poderia ter sido feito de outro jeito: tudo é perfeitamente sincronizado e encaixa MUITO bem pra que você tenha aquele quentinho no coração.
Ele também ganha uns pontinhos comigo porque foi o primeiro filme que eu vi com a Greta Gerwig, que hoje é tipo uma das maiores inspirações da minha vida.
AAAAAAAAAAAAAAA EU AMO TANTO ESSE FILME.