A impressão que tive de "NN" é de que não passa de um filme preguiçoso. O desenvolvimento é capenga, Paul Vega é indiferente e o único detalhe que impressiona é a direção de fotografia, porém as locações são no Peru (assim fica fácil).
Não podemos nos livrar dos nossos medos. Devemos enfrentá-los (daí a coisa do "desvendar o que há por debaixo do Babadook") e aprender a conviver com eles.
Brilhante! "Wild" pretende desvendar o que move os andarilhos, o que os inquieta nessa busca sabe Deus do que... A resposta é tão íntima, interna, profunda mesmo, que é difícil ser explicado em película. Apesar, o filme consegue ao menos chegar na casca dessa dúvida, no cerne que circunda o impulso humano em buscar respostas em sua primitividade, despindo-se de confortos, luxos e superficialidades.
O que fazer sem as pessoas? A analogia à estória das abelhas é inteligentíssima e reforça a ideia da co-dependência natural humana que o roteiro (muito bem escrito pelo Porchat) tenta passar. "Gracinha" na medida certa, elenco que funciona, com direção firme do também integrante do "Porta dos Fundos" Ian SBF. Muito bom.
Herzog utiliza-se das sombras a favor do personagem Nosferatu e do silêncio introspectivo para merecidamente dar mais vida à Jonathan Harker, o homem comum cheio de boas intenções que cai sem querer no mundo obscuro, entediante e fútil do Conde Drácula. Essa versão do vampiro aborda o lado mais histórico do conto que outras adaptações meramente "rasparam": a Peste Negra. E Isabelle Adjani... Ah Adjani...
Quem já assistiu "Upstream Color" do mesmo Shane não se surpreende com sua maneira peculiar de contar histórias difíceis e complexas. Particularmente gosto bem mais do "Upstream". "Primer" é cheio de cientificidade, contas, voltas; ao passo de que um piscar de olhos ou uma ida ao banheiro te façam detestar o filme inteiro pelo simples fato de não entender NADA mais daquilo. O cinema de Shane Carruth requer máxima atenção e um tanto mais de conhecimento geral para fazer sentido. Neste, quem nunca ouviu falar na probabilidade física de viagem do tempo ou no conceito de paralelos com certeza se perderá nos diálogos tantas vezes neuróticos e carregados de informação. Um filme inteligentíssimo, realmente, mas não serve para qualquer momento.
Quem se impressionou com tamanho sadismo do primeiro filme se enojará com essa continuação. Basicamente a intenção de Human Centipede é essa: te chocar. Objetivo levado tão a sério que a premissa básica de contar uma história lógica e bem costurada (sem trocadilhos) é nitidamente negligenciada, bastando a violência e a maldade explícitas como poucas vezes vimos. Por exemplo: Martin nunca limpa a cena do crime; de acordo com as ações da mãe em cena, ela já sabia onde estava o livro que ele mantinha debaixo da cama... Como? O filme não explica. Mas o mais irreal de tudo é o fato da atriz Ashlynn Yennie cair no papo furado de “teste pro filme do Tarantino”. Se no desfecho o seu entendimento for o mesmo que o meu, são furos no roteiro. Se diverso, simplesmente a imaginação de Martin não deu conta dos detalhes.
Ambos os diretores e produtores deste são também de VHS, portanto, outro filme maçante no formato Bruxa de Blair, com câmeras na mão e filmagens de segurança. Some-se a isso os efeitos especiais ruins (a cena da barriga é de fazer rir) e a falta de criatividade. Em 1976 o roteiro de Roman Polanski inspirado na obra de Ira Levin realmente surpreendeu, mas "já deu".
LFO
3.5 26Fantástico!
Nn
3.2 1A impressão que tive de "NN" é de que não passa de um filme preguiçoso.
O desenvolvimento é capenga, Paul Vega é indiferente e o único detalhe que impressiona é a direção de fotografia, porém as locações são no Peru (assim fica fácil).
Infectado
3.0 245 Assista AgoraFilhote dos "Atividade Paranormal" e "Rec" da vida, com um tanto mais de criatividade. Mais interessante que vários deles.
O Babadook
3.5 2,0KNão podemos nos livrar dos nossos medos. Devemos enfrentá-los (daí a coisa do "desvendar o que há por debaixo do Babadook") e aprender a conviver com eles.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraBrilhante!
"Wild" pretende desvendar o que move os andarilhos, o que os inquieta nessa busca sabe Deus do que... A resposta é tão íntima, interna, profunda mesmo, que é difícil ser explicado em película. Apesar, o filme consegue ao menos chegar na casca dessa dúvida, no cerne que circunda o impulso humano em buscar respostas em sua primitividade, despindo-se de confortos, luxos e superficialidades.
Entre Abelhas
3.4 830O que fazer sem as pessoas?
A analogia à estória das abelhas é inteligentíssima e reforça a ideia da co-dependência natural humana que o roteiro (muito bem escrito pelo Porchat) tenta passar. "Gracinha" na medida certa, elenco que funciona, com direção firme do também integrante do "Porta dos Fundos" Ian SBF.
Muito bom.
Nosferatu: O Vampiro da Noite
4.0 248Herzog utiliza-se das sombras a favor do personagem Nosferatu e do silêncio introspectivo para merecidamente dar mais vida à Jonathan Harker, o homem comum cheio de boas intenções que cai sem querer no mundo obscuro, entediante e fútil do Conde Drácula.
Essa versão do vampiro aborda o lado mais histórico do conto que outras adaptações meramente "rasparam": a Peste Negra.
E Isabelle Adjani... Ah Adjani...
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraO cinema como expurgo emocional. Bonito trabalho.
Tudo Pode Dar Certo
4.0 1,1KSensacional!
O Sal da Terra
4.6 449 Assista AgoraMaravilhoso e inspirador!
Como o próprio Sebastião afirma de certas fotos da série "Êxodos", este é um filme que todo ser humano deve assistir.
Primer
3.5 490 Assista AgoraQuem já assistiu "Upstream Color" do mesmo Shane não se surpreende com sua maneira peculiar de contar histórias difíceis e complexas.
Particularmente gosto bem mais do "Upstream". "Primer" é cheio de cientificidade, contas, voltas; ao passo de que um piscar de olhos ou uma ida ao banheiro te façam detestar o filme inteiro pelo simples fato de não entender NADA mais daquilo. O cinema de Shane Carruth requer máxima atenção e um tanto mais de conhecimento geral para fazer sentido. Neste, quem nunca ouviu falar na probabilidade física de viagem do tempo ou no conceito de paralelos com certeza se perderá nos diálogos tantas vezes neuróticos e carregados de informação.
Um filme inteligentíssimo, realmente, mas não serve para qualquer momento.
Dois Irmãos
3.4 44 Assista AgoraUma relação complicada por si só que piora ainda mais na idade da bagunçada Susana e o pacato Marcos.
The Class
4.1 177O ódio também se aprende na escola.
Impactante. Destaque pra eficiente edição do filme.
Excision
3.3 246Daqueles filmes que terminam te deixando estarrecido com a mão na cabeça e os olhos esbugalhados.
Club Sándwich
3.3 27Tão pequeno e tão marcante, como a própria adolescência.
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraEste é acima da média quando comparado aos "primos" de gênero.
A Convocação
2.9 103 Assista AgoraEllen Burstyn e Susan Sarandon desperdiçadas por um roteirista medíocre.
Ai Weiwei: O Caso Falso
3.7 1Ótimo documentário sobre esse artista icônico, uma autêntica voz contrária ao regime "comunista" chinês.
Cinema, Aspirinas e Urubus
3.9 364 Assista AgoraIncrível!
A Centopéia Humana 2
2.6 937Quem se impressionou com tamanho sadismo do primeiro filme se enojará com essa continuação.
Basicamente a intenção de Human Centipede é essa: te chocar. Objetivo levado tão a sério que a premissa básica de contar uma história lógica e bem costurada (sem trocadilhos) é nitidamente negligenciada, bastando a violência e a maldade explícitas como poucas vezes vimos. Por exemplo: Martin nunca limpa a cena do crime; de acordo com as ações da mãe em cena, ela já sabia onde estava o livro que ele mantinha debaixo da cama... Como? O filme não explica. Mas o mais irreal de tudo é o fato da atriz Ashlynn Yennie cair no papo furado de “teste pro filme do Tarantino”. Se no desfecho o seu entendimento for o mesmo que o meu, são furos no roteiro. Se diverso, simplesmente a imaginação de Martin não deu conta dos detalhes.
Femme Fatale
3.1 193 Assista AgoraRever essa beleza de filme é tão necessário quanto assisti-lo.
O Herdeiro do Diabo
1.7 547Ambos os diretores e produtores deste são também de VHS, portanto, outro filme maçante no formato Bruxa de Blair, com câmeras na mão e filmagens de segurança.
Some-se a isso os efeitos especiais ruins (a cena da barriga é de fazer rir) e a falta de criatividade. Em 1976 o roteiro de Roman Polanski inspirado na obra de Ira Levin realmente surpreendeu, mas "já deu".
A Arma de Lizzie Borden
3.0 103 Assista AgoraTecnicamente perfeito, porém o desfecho é óbvio.
Se não fosse por isso, este telefilme poderia ser considerado um dos melhores que já assisti.
Os Garotos Perdidos
3.8 707 Assista AgoraUm "clássico que todo mundo assistiu menos eu"... Não mais.
É bom, vai... Nada além disso.