O que eu gostei: Começando por ser um filme da minha região, do meu povo, etc. Quase tudo parecia engraçado, coisas que a gente fala no cotidiano vistas ali se tornavam engraçadas, de fato. As figuras mais típicas, como um bêbado, que feito por qualquer ator ficaria engraçada, qualquer um bêbado por aqui é engraçado. O cego foi hilário justamente por ser o Falcão, com aquela voz característica dele, principalmente quando vai esculhambar. Enfim, vários aspectos regionalistas (como de fato era pra ser), ironizando nós mesmos. Outra coisa que gostei foi das referências, até do O Iluminado tem quando a Mirian Freeland encosta a cabeça na parede meio que desesperada olhando para algum lugar. Quando Olegrio Elpidio fala do Lawrence da Arábia, é inegável não dizer que o Halder Gomes manje pelo menos um pouco de David Lean. A questão da TV foi uma boa sacada, pois como na frase dizia: “Mais uma obra ligeiro bala do Olegrio Elpídio”,
era de se esperar que ela fosse inaugurada primeiro que o cinema, já que pela lógica o governo tinha mais condições que o FrancisGleydisson. Porém não, é mais uma mostra de como as coisas funcionam por aqui, as obras governamentais ficam lá, paradas, só com uma mostra pra “inglês ver” e depois de anos é feita, assim como aconteceu com o Hospital da Mulher, aqui em Fortaleza. Então, o filme acaba e a televisão nem inaugurada foi, hahahaha!
O que eu não gostei: A Miriam Freeland estava muito forçada com aquele sotaque nordestino. Nem parece que ela é daqui. O enredo no cinema foi totalmente irresoluto com aquelas macaquices toscas,
Não gostei, e o pior é que o filme acaba depois disso.
Halder escorregou um pouco ao usar a gíria “pirangueiro”. Ele usou justamente como usam lá em Pernambuco, o que não condiz com aqui. Mas levando em conta a época que se passa no filme, pode ser que seja aquilo mesmo, só que nos dias atuais não era cabível ele colocar daquela forma, ficou sem graça e muitos não entenderam. Ele poderia ter abusado um pouco mais de algumas cenas, como a do padre, que no cinema as pessoas se matavam de rir e de repente é cortada e as pessoas se calam subitamente, mas querendo mais. Abusou demais do personagem do viado (sim, viado mesmo) com umas piadinhas sem graças, só o trejeito que era realmente engraçado.
Enfim, homenageou o cinema, o nordeste e a cultura cearense e nordestina, mas poderia ter mais enredo.
MAGNÍFICO! O David Lean é um naturista por excelência. O ser humano pra ele é só mais um selvagem em meio a grandiosa natureza, o que fica bem claro pelo contraste de tamanho entre o personagem e a natureza ao redor e a guerra em si.
As cruzes no começo em volta daquele mato e daquelas arvores já é um começo mórbido, mas se tratando de guerra é até normal. Shears já não leva tão a sério o fato de um soldado morrer, primeiro porque ele não é compatriota deles e segundo porque ele que tem tá ali cavando as covas, então já não é mais nada demais. Porém a estrela desse enredo, na minha opinião, é de longe o Cel. Nicholson que apesar de parecer extremista e está totalmente contra as ideias de Shears, o cara dá exemplo!
É inegável o sentimento de vergonha alheia que eu senti pelos japoneses. Que humilhação, se tratando, hoje, de uma nação que é conhecida pela disciplina. Que engenheiro de araque é aquele? Talvez fosse uma visão errônea sobre os japas, mas de fato não dá para fazer um bom trabalho quando a maioria não quer trabalhar.
Por problemas documentais o cara é obrigado a voltar para aquele inferno verde, e dispensar a loiraça .
David Lean não foi de todo ruim em aviltar os japoneses, já que na cena em que Joyce quase ia matando aquele soldado, dava pra ver que era só um jovem sendo obrigado a fazer aquelas coisas, assustado, com um terço e uma foto da mãe na mão que logo cai no chão quando ele morre. Mas a questão aqui não foi querer mostrar que os japoneses são sem sentimentos, e sim que eles poderiam quebrar a cara, pois não eram os únicos ufanistas.
Começo lindo, com o mesmo povo indo em direções diferentes apenas para cair em armadilhas diferentes. As feições inocentes de Anna misturado com o tormento da guerra são de dar pena e ao mesmo tempo maravilhosas, porque ela é linda. :3
Andrezj Wada foi muito inteligente em retratar diversos casos, simultaneamente, de membros de famílias diferentes para um assunto em comum. Aqueles poloneses à deriva de um governo mentiroso e que queria jogar tudo para os alemães e vice versa, lamentável. Polônia nem se chamava mais assim, e sim Governo Geral. As pessoas perderam sua nacionalidade, seu país, tudo. :/
Achei sem noção Jerzy ter se matado. Ele poderia atirar naqueles caras no bar, né não?
Tsc tsc tsc. A frieza dos soviéticos em pegar o corpo do cara e apenas levar, como se aquilo fosse normal de acontecer. Aah, esse período era uma monstruosidade sem tamanho, tanto dos nazistas (que é pouco retratado no filme, logicamente) quanto dos soviéticos (que os fatos mostram que eles foram bem pior que os nazis).
Ficou vago o enredo que devia ter se desenrolado de Tadeusz, o cara fez TUDO em um dia só.
Falou com a tia, correu de soviéticos, conheceu uma meninda linda e ainda a beijou e morreu. Soa mórbido.
Bem, o que falar do final? Chocante, não só pelas imagens, mas só de imaginar daquela forma acontecendo na época. E Andrezj teve a sensibilidade de poetizar também, não acabar apenas com brutalidade, mas com esperança.
A movimentação característica da câmera me lembra Uma Odisseia no Espaço. Os atores se movimentavam lentamente para parecer que estavam no espaço, e aqui obviamente é característico o movimento de um lado pro outro, da câmera, o que torna mais real a sensação de estar ali naquele ambiente claustrofóbico.
Como em um lugar tão fechado ninguém tinha visto quem tinha jogado a toalha no repórter? Oo
A passagem das cenas “tediosas” para as de perigo são bruscas. Já que nas “tediosas” não é usado nenhum tipo de trilha sonora, e quase nenhum barulho é escutável, e daí vem o perigo, te deixando com o “coração na mão”. O contraste de quem já conhece a realidade dos submarinos, com um totalmente inexperiente. A cara que o repórter faz ao escutar as coisas dos outros marujos é impagável. Só falta se mijar ali na frente de todos. E talvez ele represente todos nós que nunca tivemos em um submarino, talvez iriamos ter a mesma reação. Interessante como de vez em quando eles elogiam os ingleses. O fanatismo de raça superior não é tão vigoroso aqui. Que dança bizarra era aquela? Oo Eu não entendi como aquele cara se machucou, depois que rompeu aquele cadeado. Os caras estão acenando um para o outro e de repente a cena corta para o capitão descendo puto...wtf? Apesar do ataque bem sucedido, o capitão ainda se sente inferior (ou é apenas a realidade?), pois ele alega que terá o troco, sabendo que os ingleses são mais fodas que eles. Realmente a questão da superioridade ariana aqui (por mais que na nossa realidade seja fictícia) não é vigorosa. Talvez fosse eles (os marinheiros) que mais tivesse consciência das coisas, já que se achar superior diante do perigo real seria burrice. Apesar do perigo eminente, permissões ainda tinham que ser concedidas e até relatórios. QUE LOUCURA!
A cena posterior aos ataques, quando eles entram numa sala foi um alívio. Aquele ambiente enclausurado já estava dando falta de ar. As cenas de suspense me deram sono.
Logo de cara, uma fotografia belíssima para você apreciar enquanto o filme ainda preludia uma série de eventos em poucas cenas(nas primeiras cenas). Até eu fiquei incomodado com aquele burburio que ocorria fora da sala de orações. O príncipe, acima de tudo e todos, inclusive até das orações, resolve acabar por conta própria e saber o que está havendo. Enquanto isso ocorre é possível ver diversos quadros belíssimos, de autores que eu desconheço, ao redor de todo o cômodo em todos os cômodos. A cena das trincheiras são medianas. A que mais me chamou atenção foi aquela que eles esperam os cavalos chegarem perto para depois atirar. Incrível como vários homens atiram de perto e só conseguem matar UM HOMEM! No mínimo era para ter caído maioria. Não acredito que os “garibaldinos” eram tão amadores assim em atirar ao ponto de uma patifaria dessa. Na cena em que a Concetta está refrescando o rosto com água, o que diabos é aquilo branco em volta do olho dela? Dentro do palácio em Donafugata, em que a família do príncipe se encontrava, a cor predominante era o vermelho. Condizendo com o contexto da revolução, isso mostra que os nobres estavam, poeticamente, envoltos pela revolução, mesmo que o príncipe acreditasse que fosse algo que apenas mudaria para as coisas ficarem do jeito está.
A cena em que Chevalley está fazendo o pedido para que o príncipe se torne senador, é o momento em que sabemos que ele se contradiz. Lá no começo, ele fala que seria apenas uma troca de classes sutil, mas tudo ficaria como é. Agora sabemos que ele está ciente de que sua geração, a forma de “regime” em que ele viveu não passará dali.
O amor de Concetta reflete um comportamento parecido com o de seu pai. Como até essa forma de se expressar, naquele contexto histórico, estivesse divido em dois. O “antigo regime” e o “novo regime”. O amor dela se encontra nesse primeiro, o que vai de contraponto com a forma de pensar e até amar do Tancredi. Fica explícito isso na cena em que está ele, Angélica e Concetta, quando ela diz que ele não falava assim antigamente, e ele confessa que sempre falou daquela forma, mas ela não entendia. Ela não entender demarca que o pensamento dela é antigo, assim como o de seu pai. E daí a nobreza desaba.
Gostei muito. No começo já mostra toda a falsidade eminente. As cenas violentas são muito boas (de bem feitas) e para completar as cenas de sexo, muito bem romantizadas.
Um belo começo, pressagiando a incrível história de Napoleão com aquela guerrinha de bola de neve. O ator mirim é bem convincente, e realmente se parece com o adulto. Não sei se gosto mais pela parte técnica, que muita coisa ali presumo eu que seja inovadora. Aqueles vários cortes rápidos, é incrível.
O filme é bom, mas quase 4 horas só para contar a história antes do clímax realmente, que foi em 1799, me deixou um pouquinho só decepcionado.
Tudo bem, o filme vale enormemente pela sua técnica, e os atores são muito bons. Quem mais me chamou atenção foi Salliceti, pois achei as feições dele muito fortes, bem vívidas mesmo.
PTA apavorou!!! Deixando grande parte do filme sem trilha sonora pra gente sentir o ambiente, a tensão, etc. Levei um susto já no começo com aquela dinamite explodindo, e é disso que eu to falando; sem trilha sonora, tudo é inesperado. Fora aquelas tragédias com segundos de presságio, que nos dava um susto e outro maior quando alguém se dava mal. Me surpreendeu!
Lindo! Linda atriz, pasmen, me surpreendeu muito. Não só ela, mas como toda a montagem do filme. Eu não consegui me manter frio em relação aquelas faces, me emocionei um pouco. Recomendo!
A cena em que no prato está escrito: "Dê nos o pão nosso de cada dia" é estonteante, contrastando com o fato deles comerem carne podre. Os vários cortes de frame que o Sergei faz para enfatizar a raiva, é algo magnífico (em relação a técnica cinematográfica) se considerar à época.
A sincronia das cenas da Parte Dois é legitimamente perfeita. Me lembra as sincronias de corredores do Kubrick.
A cena do padre, quando ele acorda do suposto desmaio foi reflexiva pra mim. Ele, com um olho só, tentou ver naquele momento o que estava acontecendo, e então ele fecha os olhos e "volta a desmaiar". A minha reflexão foi: quando o "poder divino" dos padres não dão conta de alguma coisa, eles simplesmente fecham os olhos. Se você parar pra pensar, a igreja Católica e o Hitler andavam lado a lado. Não podiam intervir, ia fazer o que, não é mesmo? Cena genial.
"Morto por um prato de sopa" QUE FRASE! Causou me alguns sentimentos depois da cena, muito foda mesmo.
Primeiro filme de Costa Gravas. Eu achei a direção dele muito interessante. Algumas técnicas que te fazem você ficar vidrado no filme. Cores excessivamente fortes, como o vermelho e o branco, o que dão um aspecto bonito ao filme e que significam algo. Atores bem dirigidos, e um roteiro forte. Filme ótimo, diretor excelente.
Por que o personagem de Gael Garcia era triste e distante todo o tempo? Ele dá um sorrisinho no final (ou em outras partes do filme, insignificantes), mas nada demais. Será que era por que ele não estava satisfeito com sua vida amorosa? Não entendi mesmo isso. De resto, o filme é muito bom e interessante.
Bem, eu assisti pela segunda vez, para ter certeza de que eu veria com outros olhos. E não foi bem o que eu esperava. O filme é um clássico, e uma obra suicida de Orson Welles, já que sua carreira foi abaixo por causa desse filme. Porém não me impressionou muito a maioria das cenas, é questão de gosto. A mistura da história do Hearst com um pouco da de Orson é interessante, e fez a obra se tornar mais original, apesar de 80% ser baseada em uma história verídica.
Duas histórias incríveis. Tanto a do Hearst, que era um menino rico, mimado, mas que conseguiu dominar por tempos, os Estados Unidos. E Orson Welles, com sua obra kamikaze que destruiu Hearst e a si próprio. Por outro lado, é também um documentário muito inspirador. Sabe quando o cara tá totalmente fu*ido e se mata? Daí vira uma lenda só por isso. Os dois foram até o fim, tentaram e tentaram. Deixaram suas marcas (boas e ruins) no mundo de alguma forma, e influenciaram milhões.
Impressionante o monopólio que a Globo tinha. Hoje em dia eu não sei dizer como está a situação em relação a emissora. Mas sei que aquele Bispo Macedo manipula seus fieis, e muito, através da Rede Record. Ainda espero um documentário sobre ele e a Record, futuramente.
Vou começar pela parte que eu não gostei, o roteiro. Ele construiu os personagens, com exceção do Adam, muito bobos. Esse filme aborda um tema sério, mas de uma forma bem-humorada, que não faz o meu tipo. Eles, Will e Levine, apostaram em um filme que misturasse um ambiente de humor e intrigas com o problema de Adam. Eu reconheço que o filme é bom, mas foi direcionado para dois tipos de pessoas: Hipersensíveis e pessoas com câncer. Os personagens bobos só fazem ridicularizar mais a coisa. Até aquele doutor do Adam é meio bestinha. Jhonatan Levine ambientou muito bem o filme. A cor amarela representando amizade é muito focada em grande parte do filme, e o Seth Rogen sempre está entre ela. Fazendo-nos ter a sensação de que o Adam, por qualquer coisa que aconteça, sempre estará protegido pelo Kyle. Anna Kendrick deu um show de má atuação. Seu personagem incoerente me deixou com vergonha alheia sempre que passava. Se não fosse pela sua figurinista, eu só ia ver uma tábua atuando ali. Atriz totalmente sem expressão, e com certeza, poucos perceberam, mas na cena do hospital, um segundo antes de cortar a cena ela faz uma cara de debiloide que só vendo para entenderem minha insatisfação. Eu achei que as coisas começaram a ficar mais tensas lá pro final do filme, quando a Diane começa a se comportar mais seriamente, mesmo sendo uma megera, ainda. O pai do Adam, apesar de ser um coadjuvante, serviu bem para passar um clima um pouco mais triste. O Adam nem parece se importar tanto. Sobre os acontecimentos com a namorada do Adam, foi totalmente previsível, nem vou falar mais disso.
O interessante é que o Adam era calmo durante grande parte do filme, até que na cena do carro ele “explode”. A Katherine estava certa, ele estava sentindo raiva, guardando rancor.
Disso eu já sabia. Se não tivesse uma cena desta, seria realmente incoerente.
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista AgoraO que eu gostei:
Começando por ser um filme da minha região, do meu povo, etc. Quase tudo parecia engraçado, coisas que a gente fala no cotidiano vistas ali se tornavam engraçadas, de fato. As figuras mais típicas, como um bêbado, que feito por qualquer ator ficaria engraçada, qualquer um bêbado por aqui é engraçado. O cego foi hilário justamente por ser o Falcão, com aquela voz característica dele, principalmente quando vai esculhambar. Enfim, vários aspectos regionalistas (como de fato era pra ser), ironizando nós mesmos. Outra coisa que gostei foi das referências, até do O Iluminado tem quando a Mirian Freeland encosta a cabeça na parede meio que desesperada olhando para algum lugar. Quando Olegrio Elpidio fala do Lawrence da Arábia, é inegável não dizer que o Halder Gomes manje pelo menos um pouco de David Lean. A questão da TV foi uma boa sacada, pois como na frase dizia: “Mais uma obra ligeiro bala do Olegrio Elpídio”,
era de se esperar que ela fosse inaugurada primeiro que o cinema, já que pela lógica o governo tinha mais condições que o FrancisGleydisson. Porém não, é mais uma mostra de como as coisas funcionam por aqui, as obras governamentais ficam lá, paradas, só com uma mostra pra “inglês ver” e depois de anos é feita, assim como aconteceu com o Hospital da Mulher, aqui em Fortaleza. Então, o filme acaba e a televisão nem inaugurada foi, hahahaha!
O que eu não gostei:
A Miriam Freeland estava muito forçada com aquele sotaque nordestino. Nem parece que ela é daqui. O enredo no cinema foi totalmente irresoluto com aquelas macaquices toscas,
depois que o projetor queima.
Não gostei, e o pior é que o filme acaba depois disso.
Enfim, homenageou o cinema, o nordeste e a cultura cearense e nordestina, mas poderia ter mais enredo.
Grandes Esperanças
3.9 39 Assista AgoraNão me comovi nem um pouco com a história. Achei apenas chato e o final muito ruim.
Malcolm X
4.1 267 Assista AgoraEmocionante. Totalmente imparcial, mostra todos os lados do problema e de fato o que houve. Linda obra!!
A Ponte do Rio Kwai
4.1 198 Assista AgoraMAGNÍFICO! O David Lean é um naturista por excelência. O ser humano pra ele é só mais um selvagem em meio a grandiosa natureza, o que fica bem claro pelo contraste de tamanho entre o personagem e a natureza ao redor e a guerra em si.
As cruzes no começo em volta daquele mato e daquelas arvores já é um começo mórbido, mas se tratando de guerra é até normal. Shears já não leva tão a sério o fato de um soldado morrer, primeiro porque ele não é compatriota deles e segundo porque ele que tem tá ali cavando as covas, então já não é mais nada demais. Porém a estrela desse enredo, na minha opinião, é de longe o Cel. Nicholson que apesar de parecer extremista e está totalmente contra as ideias de Shears, o cara dá exemplo!
É inegável o sentimento de vergonha alheia que eu senti pelos japoneses. Que humilhação, se tratando, hoje, de uma nação que é conhecida pela disciplina. Que engenheiro de araque é aquele? Talvez fosse uma visão errônea sobre os japas, mas de fato não dá para fazer um bom trabalho quando a maioria não quer trabalhar.
Bem, o Shears consegue miraculosamente fugir e encontrar uma vila com aldeões gente boa,
Por problemas documentais o cara é obrigado a voltar para aquele inferno verde, e dispensar a loiraça .
David Lean não foi de todo ruim em aviltar os japoneses, já que na cena em que Joyce quase ia matando aquele soldado, dava pra ver que era só um jovem sendo obrigado a fazer aquelas coisas, assustado, com um terço e uma foto da mãe na mão que logo cai no chão quando ele morre. Mas a questão aqui não foi querer mostrar que os japoneses são sem sentimentos, e sim que eles poderiam quebrar a cara, pois não eram os únicos ufanistas.
A cena do trem é de aplaudir de pé!
GOOD SHOW, DAVID LEAN! GOOD SHOW!
Katyn
3.8 103Começo lindo, com o mesmo povo indo em direções diferentes apenas para cair em armadilhas diferentes. As feições inocentes de Anna misturado com o tormento da guerra são de dar pena e ao mesmo tempo maravilhosas, porque ela é linda. :3
Andrezj Wada foi muito inteligente em retratar diversos casos, simultaneamente, de membros de famílias diferentes para um assunto em comum. Aqueles poloneses à deriva de um governo mentiroso e que queria jogar tudo para os alemães e vice versa, lamentável. Polônia nem se chamava mais assim, e sim Governo Geral. As pessoas perderam sua nacionalidade, seu país, tudo. :/
Achei sem noção Jerzy ter se matado. Ele poderia atirar naqueles caras no bar, né não?
Ficou vago o enredo que devia ter se desenrolado de Tadeusz, o cara fez TUDO em um dia só.
Falou com a tia, correu de soviéticos, conheceu uma meninda linda e ainda a beijou e morreu. Soa mórbido.
Bem, o que falar do final? Chocante, não só pelas imagens, mas só de imaginar daquela forma acontecendo na época. E Andrezj teve a sensibilidade de poetizar também, não acabar apenas com brutalidade, mas com esperança.
O Barco: Inferno no Mar
4.2 175 Assista AgoraComentários aleatórios durante o filme:
A movimentação característica da câmera me lembra Uma Odisseia no Espaço. Os atores se movimentavam lentamente para parecer que estavam no espaço, e aqui obviamente é característico o movimento de um lado pro outro, da câmera, o que torna mais real a sensação de estar ali naquele ambiente claustrofóbico.
Como em um lugar tão fechado ninguém tinha visto quem tinha jogado a toalha no repórter? Oo
A passagem das cenas “tediosas” para as de perigo são bruscas. Já que nas “tediosas” não é usado nenhum tipo de trilha sonora, e quase nenhum barulho é escutável, e daí vem o perigo, te deixando com o “coração na mão”.
O contraste de quem já conhece a realidade dos submarinos, com um totalmente inexperiente. A cara que o repórter faz ao escutar as coisas dos outros marujos é impagável. Só falta se mijar ali na frente de todos. E talvez ele represente todos nós que nunca tivemos em um submarino, talvez iriamos ter a mesma reação.
Interessante como de vez em quando eles elogiam os ingleses. O fanatismo de raça superior não é tão vigoroso aqui.
Que dança bizarra era aquela? Oo
Eu não entendi como aquele cara se machucou, depois que rompeu aquele cadeado.
Os caras estão acenando um para o outro e de repente a cena corta para o capitão descendo puto...wtf?
Apesar do ataque bem sucedido, o capitão ainda se sente inferior (ou é apenas a realidade?), pois ele alega que terá o troco, sabendo que os ingleses são mais fodas que eles. Realmente a questão da superioridade ariana aqui (por mais que na nossa realidade seja fictícia) não é vigorosa. Talvez fosse eles (os marinheiros) que mais tivesse consciência das coisas, já que se achar superior diante do perigo real seria burrice.
Apesar do perigo eminente, permissões ainda tinham que ser concedidas e até relatórios. QUE LOUCURA!
A cena posterior aos ataques, quando eles entram numa sala foi um alívio. Aquele ambiente enclausurado já estava dando falta de ar.
As cenas de suspense me deram sono.
O Leopardo
4.2 105 Assista AgoraLogo de cara, uma fotografia belíssima para você apreciar enquanto o filme ainda preludia uma série de eventos em poucas cenas(nas primeiras cenas).
Até eu fiquei incomodado com aquele burburio que ocorria fora da sala de orações. O príncipe, acima de tudo e todos, inclusive até das orações, resolve acabar por conta própria e saber o que está havendo. Enquanto isso ocorre é possível ver diversos quadros belíssimos, de autores que eu desconheço, ao redor de todo o cômodo em todos os cômodos.
A cena das trincheiras são medianas. A que mais me chamou atenção foi aquela que eles esperam os cavalos chegarem perto para depois atirar. Incrível como vários homens atiram de perto e só conseguem matar UM HOMEM! No mínimo era para ter caído maioria. Não acredito que os “garibaldinos” eram tão amadores assim em atirar ao ponto de uma patifaria dessa.
Na cena em que a Concetta está refrescando o rosto com água, o que diabos é aquilo branco em volta do olho dela?
Dentro do palácio em Donafugata, em que a família do príncipe se encontrava, a cor predominante era o vermelho. Condizendo com o contexto da revolução, isso mostra que os nobres estavam, poeticamente, envoltos pela revolução, mesmo que o príncipe acreditasse que fosse algo que apenas mudaria para as coisas ficarem do jeito está.
A cena em que Chevalley está fazendo o pedido para que o príncipe se torne senador, é o momento em que sabemos que ele se contradiz. Lá no começo, ele fala que seria apenas uma troca de classes sutil, mas tudo ficaria como é. Agora sabemos que ele está ciente de que sua geração, a forma de “regime” em que ele viveu não passará dali.
O amor de Concetta reflete um comportamento parecido com o de seu pai. Como até essa forma de se expressar, naquele contexto histórico, estivesse divido em dois. O “antigo regime” e o “novo regime”. O amor dela se encontra nesse primeiro, o que vai de contraponto com a forma de pensar e até amar do Tancredi. Fica explícito isso na cena em que está ele, Angélica e Concetta, quando ela diz que ele não falava assim antigamente, e ele confessa que sempre falou daquela forma, mas ela não entendia. Ela não entender demarca que o pensamento dela é antigo, assim como o de seu pai. E daí a nobreza desaba.
A Língua das Mariposas
4.2 216 Assista AgoraQuando vi que o filme só tinha 96 min, e ia abordar um assunto histórico até estranhei pelo curto tempo. O filme vai passando
e o que vemos é um prelúdio,
mais ou menos, se surpreendeu.
Realmente, foi uma construção emocional linda, para no final tudo desabar desgraçadamente. Final tristíssimo!
A Rainha Margot
3.9 110 Assista AgoraGostei muito. No começo já mostra toda a falsidade eminente. As cenas violentas são muito boas (de bem feitas) e para completar as cenas de sexo, muito bem romantizadas.
Napoleão
4.2 33Um belo começo, pressagiando a incrível história de Napoleão com aquela guerrinha de bola de neve. O ator mirim é bem convincente, e realmente se parece com o adulto. Não sei se gosto mais pela parte técnica, que muita coisa ali presumo eu que seja inovadora. Aqueles vários cortes rápidos, é incrível.
A cena do Napoleão falando com os fantasmas também me deixou em êxtase.
A cena dele em alto mar, e a câmera balançando dentro do comitê foi uma boa sacada.
O filme é bom, mas quase 4 horas só para contar a história antes do clímax realmente, que foi em 1799, me deixou um pouquinho só decepcionado.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraPTA apavorou!!! Deixando grande parte do filme sem trilha sonora pra gente sentir o ambiente, a tensão, etc. Levei um susto já no começo com aquela dinamite explodindo, e é disso que eu to falando; sem trilha sonora, tudo é inesperado.
Fora aquelas tragédias com segundos de presságio, que nos dava um susto e outro maior quando alguém se dava mal. Me surpreendeu!
A Paixão de Joana d'Arc
4.5 229 Assista AgoraLindo! Linda atriz, pasmen, me surpreendeu muito. Não só ela, mas como toda a montagem do filme. Eu não consegui me manter frio em relação aquelas faces, me emocionei um pouco. Recomendo!
Glória Feita de Sangue
4.4 448 Assista AgoraQuando o coronel está falando sobre a possível porcentagem de baixas, é algo que te
deixa tenso, pois ele fala de uma maneira tão fria, que aqueles seres humanos que estão
ali parecem apenas piões de xadrez.
O Encouraçado Potemkin
4.2 343 Assista AgoraA cena em que no prato está escrito: "Dê nos o pão nosso de cada dia" é estonteante, contrastando com o fato deles comerem carne podre. Os vários cortes de frame que o Sergei faz para enfatizar a raiva, é algo magnífico (em relação a técnica cinematográfica) se considerar à época.
A sincronia das cenas da Parte Dois é legitimamente perfeita. Me lembra as sincronias de corredores do Kubrick.
A cena do padre, quando ele acorda do suposto desmaio foi reflexiva pra mim. Ele, com um olho só, tentou ver naquele momento o que estava acontecendo, e então ele fecha os olhos e "volta a desmaiar". A minha reflexão foi: quando o "poder divino" dos padres não dão conta de alguma coisa, eles simplesmente fecham os olhos. Se você parar pra pensar, a igreja Católica e o Hitler andavam lado a lado. Não podiam intervir, ia fazer o que, não é mesmo? Cena genial.
"Morto por um prato de sopa"
QUE FRASE! Causou me alguns sentimentos depois da cena, muito foda mesmo.
Z
4.4 122Primeiro filme de Costa Gravas. Eu achei a direção dele muito interessante. Algumas técnicas que te fazem você ficar vidrado no filme. Cores excessivamente fortes, como o vermelho e o branco, o que dão um aspecto bonito ao filme e que significam algo. Atores bem dirigidos, e um roteiro forte. Filme ótimo, diretor excelente.
Não
4.2 472 Assista AgoraPor que o personagem de Gael Garcia era triste e distante todo o tempo? Ele dá um sorrisinho no final (ou em outras partes do filme, insignificantes), mas nada demais. Será que era por que ele não estava satisfeito com sua vida amorosa? Não entendi mesmo isso. De resto, o filme é muito bom e interessante.
Dawson Ilha 10 – A Verdade Sobre a Ilha de …
3.5 17Não achei pra baixar.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraMelodrama em meio a guerra, vejo apenas dessa forma. Não sou muito fã do gênero, por isso considero apenas mais um filme.
Cidadão Kane
4.3 992 Assista AgoraBem, eu assisti pela segunda vez, para ter certeza de que eu veria com outros olhos. E não foi bem o que eu esperava. O filme é um clássico, e uma obra suicida de Orson Welles, já que sua carreira foi abaixo por causa desse filme. Porém não me impressionou muito a maioria das cenas, é questão de gosto. A mistura da história do Hearst com um pouco da de Orson é interessante, e fez a obra se tornar mais original, apesar de 80% ser baseada em uma história verídica.
A Batalha Por Cidadão Kane
4.2 30Duas histórias incríveis. Tanto a do Hearst, que era um menino rico, mimado, mas que conseguiu dominar por tempos, os Estados Unidos. E Orson Welles, com sua obra kamikaze que destruiu Hearst e a si próprio.
Por outro lado, é também um documentário muito inspirador. Sabe quando o cara tá totalmente fu*ido e se mata? Daí vira uma lenda só por isso. Os dois foram até o fim, tentaram e tentaram. Deixaram suas marcas (boas e ruins) no mundo de alguma forma, e influenciaram milhões.
Muito Além do Cidadão Kane
4.1 344 Assista AgoraImpressionante o monopólio que a Globo tinha. Hoje em dia eu não sei dizer como está a situação em relação a emissora. Mas sei que aquele Bispo Macedo manipula seus fieis, e muito, através da Rede Record. Ainda espero um documentário sobre ele e a Record, futuramente.
50%
3.9 2,2K Assista AgoraVou começar pela parte que eu não gostei, o roteiro. Ele construiu os personagens, com exceção do Adam, muito bobos. Esse filme aborda um tema sério, mas de uma forma bem-humorada, que não faz o meu tipo. Eles, Will e Levine, apostaram em um filme que misturasse um ambiente de humor e intrigas com o problema de Adam. Eu reconheço que o filme é bom, mas foi direcionado para dois tipos de pessoas: Hipersensíveis e pessoas com câncer. Os personagens bobos só fazem ridicularizar mais a coisa. Até aquele doutor do Adam é meio bestinha.
Jhonatan Levine ambientou muito bem o filme. A cor amarela representando amizade é muito focada em grande parte do filme, e o Seth Rogen sempre está entre ela. Fazendo-nos ter a sensação de que o Adam, por qualquer coisa que aconteça, sempre estará protegido pelo Kyle.
Anna Kendrick deu um show de má atuação. Seu personagem incoerente me deixou com vergonha alheia sempre que passava. Se não fosse pela sua figurinista, eu só ia ver uma tábua atuando ali. Atriz totalmente sem expressão, e com certeza, poucos perceberam, mas na cena do hospital, um segundo antes de cortar a cena ela faz uma cara de debiloide que só vendo para entenderem minha insatisfação.
Eu achei que as coisas começaram a ficar mais tensas lá pro final do filme, quando a Diane começa a se comportar mais seriamente, mesmo sendo uma megera, ainda.
O pai do Adam, apesar de ser um coadjuvante, serviu bem para passar um clima um pouco mais triste. O Adam nem parece se importar tanto.
Sobre os acontecimentos com a namorada do Adam, foi totalmente previsível, nem vou falar mais disso.
O interessante é que o Adam era calmo durante grande parte do filme, até que na cena do carro ele “explode”. A Katherine estava certa, ele estava sentindo raiva, guardando rancor.
O que aconteceu com Alan, depois que o Adam se recuperou? Simplesmente foi esquecido ou morreu?
New York, New York
3.6 109 Assista AgoraOnde baixar? Eis a questão.
A Mosca da Cabeça Branca
3.8 119 Assista AgoraVou assistir só por causa do Barney (Half Life 2), quando ele diz: "Eu ainda tenho pesadelos com aquele gato". kkkkk