Talvez isso não tenha ficado muito claro no filme, mas no livro é bastante evidente como a Eva tentou vezes e mais vezes repreender o filho, colocá-lo de castigo, tirar os brinquedos dele, gritar, tudo isso que as mães fazem para educar seus filhos, só que o Kevin era completamente apático, ou pelo menos parecia ser. Olhando de forma mais cuidadosa, fica bastante evidente como essa relação de amor e ódio entre o Kevin e a Eva é recíproca. Só que todas as vezes que a Eva tentava dizer ao marido que tinha algo de errado com o filho deles, ele dizia que o Kevin era uma boa criança e arranjava desculpas pra ele, dizendo que era culpa de más companhias, de x, y ou z fatores e que o menino não tinha culpa por absolutamente nada de errado (tem uma passagem do livro também em que a Eva diz ao Franklin que o Kevin chora ininterruptamente e os vizinhos já estavam reclamando. Ele disse que não acreditava e que os vizinhos exageravam porque não gostavam de crianças). E essa divergência de opiniões sobre a índole do Kevin é o que leva o casal à beira do divórcio, e o Kevin sempre alimentou isso, sendo bonzinho com o pai e provocando sempre a mãe. E também, o filme deixa bem claro como o Franklin nunca quis ter a Celia. No livro, inclusive, nos primeiros anos da menina ele era bastante frio com ela, só que a Celia era uma boa criança e acabou conquistando o pai ao longo do tempo. Se ter frieza de um dos pais e amor do outro foi a razão que tornou o Kevin um psicopata, por que a Celia, que viveu num ambiente idêntico e numa situação muito semelhante da do irmão nunca demonstrou o desprezo, descaso e violência que o Kevin demonstrava durante a infância? O que algumas passagens do livro indicam, principalmente sobre o jeito como o Kelvin rejeitava a mãe desde recém-nascido, indicam um possível fator inato nele também.
Por que tanta pressa em culpar essa mãe, ou outras mães mais pelos feitos dos filhos quando há muito mais a ser considerado?
Podia ser mais clichê, podia ser um grupo de caça-fantasmas num sanatório, não é mesmo? Haha. Foi bem mais ou menos no geral, mas com um final bem "????????"
Apenas imagino a frustração do tradutor que colocou o primeiro Wrong Turn como "Pânico na Floresta" e depois teve que ir mudando os títulos porque nem todos os filmes seguintes eram na floresta...
E essa ficha do filmow com 93 minutos quando o filme tem 110 sem créditos? De qualquer forma, gostei de todos os subfilmes, exceto da história dos ladrões que dava pra ser melhor. A melhor fita foi a primeira,
( aqueles em que acontece um monte de fenômenos bizarros e chega no fim e você não só não tem resposta nenhuma como a explicação que tentam dar só gera ainda mais dúvidas)
. Mas assim, curtinho, ficou até que interessante. O quarto foi na medida,
mesmo com o final desnecessário da outra menina com quem também estava acontecendo a mesma coisa. Eu preferiria que a história tivesse ficado só naqueles dois mesmo, mas de qualquer jeito,
eu gostei. O último era daqueles que qualquer um que gosta do gênero já sabia exatamente o que ia acontecer, principalmente pra quem gosta de lendas urbanas.
Não deu medo, mas deu pra entreter exatamente por isso, todos os elementos de que a gente gosta estavam lá ( de tantos, inclusive exageraram com aquelas mãos saindo da parede) e como a história foi curta, não deu tempo de entediar e ficou com a cara daqueles contos de halloween clichezões que eu, pelo menos, leio todo ano ( na época e fora dela )
principalmente pra quem conhece leu/assistiu Perfume
Visão: Gostei do conceito, dos personagens e de como foi executado Tato: Deu um pouco de aflição em algumas cenas, mas a ligação com as histórias anteriores foi frágil e meio forçada. Paladar: Olha, diferente do Olfato, pelo menos desse eu não posso dizer que estava esperando exatamente isso.
Eu, que estava esperando algo mais clássico em relação às criaturas do cientista, com menor ousadia dentro dos recursos do nazi-exploitation, me surpreendi positivamente por não se tratar de mutações genéticas ou algo do gênero, mas de monstros steampunk ( por assim dizer ). A escolha do found footage, apesar de não ajudar a tornar os protagonistas soviéticos mais empáticos ( o que já era de se supor pela procedência do filme ), deu uma boa aura de videogame em algumas cenas.
Uma estrela por fidelidade ao gênero que se propôs seguir, uma pela trilha sonora ( que foi a melhor sacada do filme, se querem saber), meia pela atuação do protagonista e mais meia pelo (questionável) lirismo de algumas cenas.
, isso fica um pouco difícil de levar na boa, mas fora essa cena, até que deu pra entreter, nem maravilhoso, nem péssimo, bem na média. Daqueles que não dão tédio, mas também não acrescentam muita coisa.
Meu comentário é mais sobre alguns comentários daqui do que sobre o filme em si, mas enfim. Vi algumas pessoas dizendo que o filme todo tentou desconstruir estereótipos, colocando como vilões os que ridicularizavam as pessoas com deficiência e tentando não alimentar os preconceitos da época ( inclusive, acho que é por isso que esse filme foi lançado como terror, porque as pessoas na época tinham tanto preconceito que se sentiam "horrorizadas" pela existência de gente diferente delas...) e que
o final não continuou com essa premissa porque eles se vingaram da Cleopatra e do Hercules.
Eu discordo nesse ponto porque eu não acho que o jeito de lidar com as diferenças seja invertendo o maniqueísmo, transformando todos em bonzinhos. Pode até ser menos nocivo do que considerá-los maus automaticamente ( talvez, talvez ), mas seria apenas uma outra forma de desumanizá-los. Gostei do final inclusive por isso. Por enquanto, embora o filme não seja totalmente isento de preconceitos, acredito que tenha assumido bem a postura de mostrar que nenhum dos personagens é um monstro, todos são humanos e têm reações bastante humanas.
Este não é um filme de serra elétrica e vísceras, de cenas explícitas de violência ou perseguições intensas. A sinopse sugere um médio grau de tensão e pouca adrenalina e é isso mesmo. A velocidade dos acontecimentos está dentro dos limites do gênero que ele se dispôs a seguir (
ou alguém achou que um filme de câmera amadora sobre um stalker que filma o cotidiano de um casal - como indica a sinopse e o pôster - ia ser o próximo Velozes e Furiosos?
) e até se desenvolve com menos cenas de rotina desnecessária do que eu achei que teria. Fora o título ( pode ser implicância minha, mas não gosto de traduções que incluem aleatoriamente expressões como "do mal", "do terror" ou "maldito" ) e a saturação de filmes de câmera amadora que foram lançados nos últimos tempos ( embora eu tenha que concordar que, nesse caso, faz sentido dentro da história do filme e provavelmente ficou melhor assim do que ficaria no estilo tradicional de filmagem ), até que dá pra manter um nível bom de suspense e o desenrolar da história tem alguma lógica (
Os personagens não são detalhados ou empáticos, mas não era necessário que fossem. Nós já somos o público de Sutter Cane, os amantes do terror, os que veem sombras se movendo na escuridão. A sensação do protagonista, guardadas as devidas proporções, não é estranha a nenhum de nós, assim como a teoria de Sutter Cane sobre a materialização do horror e seu consequente conflito com a realidade racional - o cerne da metalinguagem do filme - é mais do que nossa conhecida. Muito da mitologia do gênero do terror, seus heróis e criaturas, existe - ainda que só ( só? Não é pouca coisa ser parte da construção das fobias de todo um grupo social) no inconsciente coletivo - apenas através da nossa crença nelas. Temer é acreditar. Como a resposta emocional às obras do horror é a mesma resposta a um perigo iminente, nesses momentos de pavor induzido pela ficção, é como se o estímulo e o perigo fossem reais. Enquanto forem temidos, de certa forma os monstros existem, ainda que inexistam. Essa contradição, e os raciocínios que vêm a partir dela são a verdadeira pérola do filme, mais que os efeitos especiais, mais que os personagens e os sustos ( tenho um fraco por pessoas retorcidas em posições não naturais, como acontece com Linda na cena da estrada ), embora estes não sejam de má qualidade
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraEu me surpreendi com os comentários aqui dizendo que a Eva era permissiva com o Kevin e nenhuma menção a como o Franklin tratava o filho.
Talvez isso não tenha ficado muito claro no filme, mas no livro é bastante evidente como a Eva tentou vezes e mais vezes repreender o filho, colocá-lo de castigo, tirar os brinquedos dele, gritar, tudo isso que as mães fazem para educar seus filhos, só que o Kevin era completamente apático, ou pelo menos parecia ser. Olhando de forma mais cuidadosa, fica bastante evidente como essa relação de amor e ódio entre o Kevin e a Eva é recíproca. Só que todas as vezes que a Eva tentava dizer ao marido que tinha algo de errado com o filho deles, ele dizia que o Kevin era uma boa criança e arranjava desculpas pra ele, dizendo que era culpa de más companhias, de x, y ou z fatores e que o menino não tinha culpa por absolutamente nada de errado (tem uma passagem do livro também em que a Eva diz ao Franklin que o Kevin chora ininterruptamente e os vizinhos já estavam reclamando. Ele disse que não acreditava e que os vizinhos exageravam porque não gostavam de crianças). E essa divergência de opiniões sobre a índole do Kevin é o que leva o casal à beira do divórcio, e o Kevin sempre alimentou isso, sendo bonzinho com o pai e provocando sempre a mãe. E também, o filme deixa bem claro como o Franklin nunca quis ter a Celia. No livro, inclusive, nos primeiros anos da menina ele era bastante frio com ela, só que a Celia era uma boa criança e acabou conquistando o pai ao longo do tempo. Se ter frieza de um dos pais e amor do outro foi a razão que tornou o Kevin um psicopata, por que a Celia, que viveu num ambiente idêntico e numa situação muito semelhante da do irmão nunca demonstrou o desprezo, descaso e violência que o Kevin demonstrava durante a infância? O que algumas passagens do livro indicam, principalmente sobre o jeito como o Kelvin rejeitava a mãe desde recém-nascido, indicam um possível fator inato nele também.
Sex Tape: Gravação do Medo
1.4 44Podia ser mais clichê, podia ser um grupo de caça-fantasmas num sanatório, não é mesmo? Haha.
Foi bem mais ou menos no geral, mas com um final bem "????????"
O Sepulcro
2.8 109Achei que ia ser muito bom, pelas críticas que eu tinha lido, mas é tão mais ou menos "/
O Tubarão Fantasma
2.0 69Syfy, sempre o syfy...
Pânico na Floresta 4: Origens Sangrentas
2.2 473Apenas imagino a frustração do tradutor que colocou o primeiro Wrong Turn como "Pânico na Floresta" e depois teve que ir mudando os títulos porque nem todos os filmes seguintes eram na floresta...
Ataque do Tubarão Mutante
1.9 70 Assista AgoraO que dizer dessa moda de filmes aleatórios de tubarão? hahahaha É sharknado, sand shark, ghost shark, 2-headed shark... Haja tubarão...
V/H/S
3.0 747 Assista AgoraE essa ficha do filmow com 93 minutos quando o filme tem 110 sem créditos? De qualquer forma, gostei de todos os subfilmes, exceto da história dos ladrões que dava pra ser melhor. A melhor fita foi a primeira,
aquela cena da escada pra mim foi a melhor do filme
achei que ia seguir uma linha mais Avenida do Terror, mas pelo menos o final eu não esperava.
( aqueles em que acontece um monte de fenômenos bizarros e chega no fim e você não só não tem resposta nenhuma como a explicação que tentam dar só gera ainda mais dúvidas)
mesmo com o final desnecessário da outra menina com quem também estava acontecendo a mesma coisa. Eu preferiria que a história tivesse ficado só naqueles dois mesmo, mas de qualquer jeito,
Não deu medo, mas deu pra entreter exatamente por isso, todos os elementos de que a gente gosta estavam lá ( de tantos, inclusive exageraram com aquelas mãos saindo da parede) e como a história foi curta, não deu tempo de entediar e ficou com a cara daqueles contos de halloween clichezões que eu, pelo menos, leio todo ano ( na época e fora dela )
Chilling Visions: 5 Senses of Fear
2.6 42Olfato: Pra mim foi bem mais ou menos... Não que seja mal feito, mas foi uma perspectiva do olfato bastante óbvia,
principalmente pra quem conhece leu/assistiu Perfume
Visão: Gostei do conceito, dos personagens e de como foi executado
Tato: Deu um pouco de aflição em algumas cenas, mas a ligação com as histórias anteriores foi frágil e meio forçada.
Paladar: Olha, diferente do Olfato, pelo menos desse eu não posso dizer que estava esperando exatamente isso.
O canibalismo era lógico, mas a máscara dentada foi um toque interessante.
Audição: Gostei da aura de creepypasta
O Exército de Frankenstein
2.7 113Eu, que estava esperando algo mais clássico em relação às criaturas do cientista, com menor ousadia dentro dos recursos do nazi-exploitation, me surpreendi positivamente por não se tratar de mutações genéticas ou algo do gênero, mas de monstros steampunk ( por assim dizer ). A escolha do found footage, apesar de não ajudar a tornar os protagonistas soviéticos mais empáticos ( o que já era de se supor pela procedência do filme ), deu uma boa aura de videogame em algumas cenas.
Nekromantik
2.9 235Uma estrela por fidelidade ao gênero que se propôs seguir, uma pela trilha sonora ( que foi a melhor sacada do filme, se querem saber), meia pela atuação do protagonista e mais meia pelo (questionável) lirismo de algumas cenas.
Apartamento 143
2.2 240Daqueles que não são bons nem ruins, só mais do mesmo.
Antisocial
1.9 95 Assista AgoraA melhor parte do filme é sem dúvida a ideia base de
uma doença que se espalha pelas redes sociais
aquela cirurgia que a menina fez em si mesma
Teke Teke
2.6 28Do meio pro fim ficou um pouco mais ou menos, mas que dá uma agoniazinha aquele teke teke teke teke do espírito andando, dá.
OBS: tem cena depois dos créditos
Monstros
4.3 509 Assista AgoraMeu comentário é mais sobre alguns comentários daqui do que sobre o filme em si, mas enfim. Vi algumas pessoas dizendo que o filme todo tentou desconstruir estereótipos, colocando como vilões os que ridicularizavam as pessoas com deficiência e tentando não alimentar os preconceitos da época ( inclusive, acho que é por isso que esse filme foi lançado como terror, porque as pessoas na época tinham tanto preconceito que se sentiam "horrorizadas" pela existência de gente diferente delas...) e que
o final não continuou com essa premissa porque eles se vingaram da Cleopatra e do Hercules.
Amam, sentem ciúmes, têm amigos, têm desafetos, sentem ódio e se vingam de quem machuca seus amigos.
O Mestre dos Desejos 4
2.2 90Os personagens são bons, até, mas ó
essa história do djinn tentando conquistar a moça apenas não deu
As Fitas de Poughkeepsie
3.1 372Como eu frequentemente esqueço de ver se tem cena depois dos créditos se ninguém avisa: tem cena depois dos créditos
Massacre Zumbi
1.3 31Não é ruim o suficiente pra ser revoltante, nem bom o bastante pra ser decente, é só medíocre mesmo.
Terrifier: O Início
2.6 149 Assista AgoraTrês estrelas só pelo palhaço.
Smash Cut
2.5 23Trash define.
Avenida do Terror, 388
2.0 48Este não é um filme de serra elétrica e vísceras, de cenas explícitas de violência ou perseguições intensas. A sinopse sugere um médio grau de tensão e pouca adrenalina e é isso mesmo. A velocidade dos acontecimentos está dentro dos limites do gênero que ele se dispôs a seguir (
ou alguém achou que um filme de câmera amadora sobre um stalker que filma o cotidiano de um casal - como indica a sinopse e o pôster - ia ser o próximo Velozes e Furiosos?
mesmo a explicação final não é completamente absurda, cada louco com sua mania, né
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista AgoraO filme não é perfeito, mas serviu bem ao seu propósito.
Os personagens não são detalhados ou empáticos, mas não era necessário que fossem. Nós já somos o público de Sutter Cane, os amantes do terror, os que veem sombras se movendo na escuridão. A sensação do protagonista, guardadas as devidas proporções, não é estranha a nenhum de nós, assim como a teoria de Sutter Cane sobre a materialização do horror e seu consequente conflito com a realidade racional - o cerne da metalinguagem do filme - é mais do que nossa conhecida. Muito da mitologia do gênero do terror, seus heróis e criaturas, existe - ainda que só ( só? Não é pouca coisa ser parte da construção das fobias de todo um grupo social) no inconsciente coletivo - apenas através da nossa crença nelas. Temer é acreditar. Como a resposta emocional às obras do horror é a mesma resposta a um perigo iminente, nesses momentos de pavor induzido pela ficção, é como se o estímulo e o perigo fossem reais. Enquanto forem temidos, de certa forma os monstros existem, ainda que inexistam. Essa contradição, e os raciocínios que vêm a partir dela são a verdadeira pérola do filme, mais que os efeitos especiais, mais que os personagens e os sustos ( tenho um fraco por pessoas retorcidas em posições não naturais, como acontece com Linda na cena da estrada ), embora estes não sejam de má qualidade
The Afflicted
2.5 83Se a intenção era fazer um filme denso, amargo e desconfortável, bem, conseguiram. Por isso o considero bem feito.
Criatura
1.3 80tiro na perna, espancado por um jacaré-humano, afogado na lama, isso é que é cara resistente.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2K4 estrelas pela aura de metalinguagem