Ao final do filme eu já havia me dado conta de que era uma obra incrível, mas foi a última cena que tornou as cinco estrelas obrigatórias. Umas das melhores cenas finais que já assisti, senão a melhor. Genial!
Ainda não assisti a todos os filmes do Kar-Wai, mas até agora, uma das coisas que eu mais admiro na filmografia dele é a consistência da sua identidade como diretor/roteirista. Imagino que deve ser difícil manter uma identidade tão forte em todos os filmes sem parecer eventualmente repetitivo, redundante, ou que está reciclando ideias. Cada filme traz algo único, original e novo.
Assim, apesar dos personagens dos diversos filmes possuírem conflitos diferentes, sinto que, no fundo, uma coisa os une: o sentimento de solidão. "Pessoas solitárias são todas iguais..." Essa frase traduz o sentimento presente nos filmes do Kar-Wai de forma muito precisa. Todos tentam lidar, à sua maneira, e de acordo com as circunstâncias, com a própria solidão. E é exatamente isso o que torna os filmes do Kar-Wai tão reais e tão próximos de nós.
Sempre que vejo alguém falando mal da Summer, me pergunto se essa pessoa assistiu ao mesmo filme que eu.
A Summer nunca mentiu. A Summer nunca iludiu o Tom - ele foi capaz de fazer isso sozinho. Não houve um único momento em que a Summer disse querer um relacionamento sério, disse estar apaixonada de verdade pelo Tom, disse que não ia simplesmente acordar se sentindo diferente - ela deixou bem claro que nunca poderia dar essa certeza a ele.
Odiar a Summer é a coisa mais fácil a se fazer, quando tudo que temos é o ponto de vista do Tom. Mas quem pode culpar a Summer por não se sentir da forma que o Tom queria? Ela não é um robô. Não podemos forçar o outro a sentir o mesmo que nós só porque queremos que seja assim.
E posso dizer que esse é o filme mais honesto sobre relacionamentos que já assisti. Como a própria Summer diz, "relationships are messy, and people's feelings get hurt". É bom ver um filme que foge da fórmula mágica do "felizes para sempre" e mostra a realidade.
Depois da oitava temporada, decidi assistir ao especial com o mínimo de expectativas possíveis, mas o episódio acabou sendo ótimo.
Ao contrário do que aconteceu em muitos episódios da oitava temporada, o plot foi bem aproveitado e o roteiro bem escrito. Voltei a acreditar em Doctor Who.
Confesso que não estava muito feliz com a idéia da Clara voltar à série na nona temporada, mas percebi que o motivo disso se chamava: Danny Pink. Não consigo gostar tanto da Clara quando Danny Pink está por perto, mas já que ele não estará mais presente (pelo menos é isso que eu espero), poderei gostar da personagem tanto quanto antes. Apesar de ainda querer (mais!) novidades em Doctor Who - um(a) novo(a) companion, mais precisamente -, fico satisfeita com a Clara. Ela e o 12th formam uma ótima dupla.
Aliás, Peter Capaldi é maravilhoso. Meu amor pelo 12th só aumenta. Que venham mais 30 temporadas com Capaldi no papel do Doctor. Eu continuarei feliz.
A crítica à sociedade apresentada nesse filme foi colocada de forma incrível.
Reflete perfeitamente o que ainda hoje as pessoas entendem por homossexualidade: homens que decidiram começar a se comportar como mulheres, mulheres que começaram a se comportar como homens; e só precisam aprender a se comportar como deveriam. As mulheres precisam aprender o seu papel como donas de casa e submissas, os homens devem aprender a consertar carros e praticar esportes, e logo poderão voltar a agir como seres humanos normais. Tudo isso vestindo azul e rosa. Genial.
Outra coisa muito legal do filme é a diversidade dos personagens, fugindo dessa idéia de que os gays/lésbicas precisam obedecer a um determinado padrão de comportamento e aparência. Tem gente de todos os tipos ali.
Crepúsculo dos Deuses
4.5 794 Assista AgoraAo final do filme eu já havia me dado conta de que era uma obra incrível, mas foi a última cena que tornou as cinco estrelas obrigatórias. Umas das melhores cenas finais que já assisti, senão a melhor. Genial!
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraAinda não assisti a todos os filmes do Kar-Wai, mas até agora, uma das coisas que eu mais admiro na filmografia dele é a consistência da sua identidade como diretor/roteirista. Imagino que deve ser difícil manter uma identidade tão forte em todos os filmes sem parecer eventualmente repetitivo, redundante, ou que está reciclando ideias. Cada filme traz algo único, original e novo.
Assim, apesar dos personagens dos diversos filmes possuírem conflitos diferentes, sinto que, no fundo, uma coisa os une: o sentimento de solidão. "Pessoas solitárias são todas iguais..." Essa frase traduz o sentimento presente nos filmes do Kar-Wai de forma muito precisa. Todos tentam lidar, à sua maneira, e de acordo com as circunstâncias, com a própria solidão. E é exatamente isso o que torna os filmes do Kar-Wai tão reais e tão próximos de nós.
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraA existência desse filme me deixa ofendida.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraSempre que vejo alguém falando mal da Summer, me pergunto se essa pessoa assistiu ao mesmo filme que eu.
A Summer nunca mentiu. A Summer nunca iludiu o Tom - ele foi capaz de fazer isso sozinho. Não houve um único momento em que a Summer disse querer um relacionamento sério, disse estar apaixonada de verdade pelo Tom, disse que não ia simplesmente acordar se sentindo diferente - ela deixou bem claro que nunca poderia dar essa certeza a ele.
Odiar a Summer é a coisa mais fácil a se fazer, quando tudo que temos é o ponto de vista do Tom. Mas quem pode culpar a Summer por não se sentir da forma que o Tom queria? Ela não é um robô. Não podemos forçar o outro a sentir o mesmo que nós só porque queremos que seja assim.
E posso dizer que esse é o filme mais honesto sobre relacionamentos que já assisti. Como a própria Summer diz, "relationships are messy, and people's feelings get hurt". É bom ver um filme que foge da fórmula mágica do "felizes para sempre" e mostra a realidade.
Doctor Who: Last Christmas
4.3 45Depois da oitava temporada, decidi assistir ao especial com o mínimo de expectativas possíveis, mas o episódio acabou sendo ótimo.
Ao contrário do que aconteceu em muitos episódios da oitava temporada, o plot foi bem aproveitado e o roteiro bem escrito. Voltei a acreditar em Doctor Who.
Confesso que não estava muito feliz com a idéia da Clara voltar à série na nona temporada, mas percebi que o motivo disso se chamava: Danny Pink. Não consigo gostar tanto da Clara quando Danny Pink está por perto, mas já que ele não estará mais presente (pelo menos é isso que eu espero), poderei gostar da personagem tanto quanto antes. Apesar de ainda querer (mais!) novidades em Doctor Who - um(a) novo(a) companion, mais precisamente -, fico satisfeita com a Clara. Ela e o 12th formam uma ótima dupla.
Aliás, Peter Capaldi é maravilhoso. Meu amor pelo 12th só aumenta. Que venham mais 30 temporadas com Capaldi no papel do Doctor. Eu continuarei feliz.
Nunca Fui Santa
3.7 296A crítica à sociedade apresentada nesse filme foi colocada de forma incrível.
Reflete perfeitamente o que ainda hoje as pessoas entendem por homossexualidade: homens que decidiram começar a se comportar como mulheres, mulheres que começaram a se comportar como homens; e só precisam aprender a se comportar como deveriam. As mulheres precisam aprender o seu papel como donas de casa e submissas, os homens devem aprender a consertar carros e praticar esportes, e logo poderão voltar a agir como seres humanos normais. Tudo isso vestindo azul e rosa. Genial.
Outra coisa muito legal do filme é a diversidade dos personagens, fugindo dessa idéia de que os gays/lésbicas precisam obedecer a um determinado padrão de comportamento e aparência. Tem gente de todos os tipos ali.
E a tirada mais legal do filme foi, de longe, o fato de que a garota que mais "parecia" ser lésbica acabou por ser a única hétero do lugar.
Além disso o filme é bem divertido e consegue entreter.