O aspecto mais incrível de Black Mirror é que, apesar de ser uma série de ficção científica, é totalmente relacionável com o nosso mundo real. Um reflexo perturbador da nossa tecnologia e para onde ela parece estar nos levando.
Todos os acontecimentos foram consequências de Beth fazer o que nós, hoje em dia, fazemos com a maior naturalidade. Pode parecer insano que Beth preferiu bloquear o Joe completamente de sua vida em vez de simplesmente falar a verdade, mas diante de duas opções - enfrentar o problema ou bloqueá-lo para sempre - ela escolheu a última. Dois segundos, e o problema é resolvido.
A tecnologia, que num momento inicial servia para facilitar ou nos livrar de tarefas trabalhosas demais ou simplesmente entediantes, agora atua de forma significativa em nossas relações sociais e pode influenciar completamente a forma como nos relacionamos com outras pessoas.
E claro, abre espaço para questionamentos. Já bloqueei algumas pessoas porque me sentia aborrecida e bastante incomodada por elas. Na época, pareceu uma atitude plausível, mas agora não tenho mais tanta certeza se foi justo. Aliás, é esse mesmo um dos principais objetivos de Black Mirror: fazer você questionar coisas que você pode ter passado a vida toda vendo com naturalidade.
A série conseguiu ser bem melhor nessa temporada, principalmente na segunda metade.
Só pecou um pouco no último episódio. O encerramento do plot principal foi rápido demais e acabou sendo forçado. Tudo bem que os dramas da Karma são chatos, mas não esperava que tudo fosse se consertar tão rápido.
Destaque completo pra Lauren. Confesso que no começo da série não gostava muito da personagem, por achar que fosse só mais uma personagem estereotipada e irritante, mas ela é bem mais profunda que isso.
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2.6 42Essa temporada foi um delírio coletivo.
Black Mirror: White Christmas
4.5 452O aspecto mais incrível de Black Mirror é que, apesar de ser uma série de ficção científica, é totalmente relacionável com o nosso mundo real. Um reflexo perturbador da nossa tecnologia e para onde ela parece estar nos levando.
Todos os acontecimentos foram consequências de Beth fazer o que nós, hoje em dia, fazemos com a maior naturalidade. Pode parecer insano que Beth preferiu bloquear o Joe completamente de sua vida em vez de simplesmente falar a verdade, mas diante de duas opções - enfrentar o problema ou bloqueá-lo para sempre - ela escolheu a última. Dois segundos, e o problema é resolvido.
A tecnologia, que num momento inicial servia para facilitar ou nos livrar de tarefas trabalhosas demais ou simplesmente entediantes, agora atua de forma significativa em nossas relações sociais e pode influenciar completamente a forma como nos relacionamos com outras pessoas.
E claro, abre espaço para questionamentos. Já bloqueei algumas pessoas porque me sentia aborrecida e bastante incomodada por elas. Na época, pareceu uma atitude plausível, mas agora não tenho mais tanta certeza se foi justo. Aliás, é esse mesmo um dos principais objetivos de Black Mirror: fazer você questionar coisas que você pode ter passado a vida toda vendo com naturalidade.
Faking It (2ª Temporada)
4.0 211 Assista AgoraA série conseguiu ser bem melhor nessa temporada, principalmente na segunda metade.
Só pecou um pouco no último episódio. O encerramento do plot principal foi rápido demais e acabou sendo forçado. Tudo bem que os dramas da Karma são chatos, mas não esperava que tudo fosse se consertar tão rápido.
Destaque completo pra Lauren. Confesso que no começo da série não gostava muito da personagem, por achar que fosse só mais uma personagem estereotipada e irritante, mas ela é bem mais profunda que isso.