Depois de anos cometendo esse pecado cinematográfico, finalmente assisti O Exorcista (acredito que com a maturidade necessária) e, embora não tenha se tornado o meu "filme de terror definitivo", consigo entender perfeitamente porque muitos o consideram como tal, principalmente por conta das suas qualidades narrativas e dramáticas, que me impressionaram e definitivamente estão no topo da pirâmide do gênero até hoje.
O mais novo filme de Makoto Shinkai utiliza a mesma "fórmula do sucesso" que seus dois longas anteriores (Your Name e Weathering With You) e, diferente do que eu esperava, ao invés de ser um filme com cara de "derivativo", pra mim o diretor atingiu um nível de refino maior com essa obra (e sei que provavelmente não é uma unanimidade, por eu não ser um grande fã de Your Name e também por não curtir tanto o final de Weathering With You), que eu considero mais ágil, mais divertida, mais profunda tematicamente (e, por sua relação com o Terremoto de Fukushima de 2011, imagino que deve ter ressoado bastante com o povo japonês) e com melhores personagens do que as antecessoras.
Um lindo filme, ótimo pra ver com a pessoa amada (mas deve ser bom de ver sozinho também, se você for solteiro!!)
P.S.: a expressão "sentaria nele" nunca fez tanto sentido kkkkkkkkkkjjj
Como é que pode alguém ser tão versátil, né... O homem simplesmente soltou Jurassic Park e A Lista de Schindler no MESMO ano.
A abordagem do tema é muito acima da média estadunidense (a única coisa que entrega é a língua mesmo) - se assemelhando mais com "Vá e Veja" do que com os seus pares - acredito que muito por conta da ascendência judaica do diretor, que claramente deu tudo de si no projeto.
E putz, é meio triste ver que o Liam Nesson começou protagonizando um filme desse calibre e vai encerrar a carreira como estrela de filmes B de ação...
Tirando o tempero latino (que é bom), temos aqui um filme que já assistimos centenas de vezes, mas com outras embalagens (e muitas eram melhores do que essa).
O filme é o famoso genérico simpático que não ofende, exceto pela parte dos vilões (que é ruim que dói, puta que pariu, acho que figura fácil numa lista de piores vilões do "gênero") e por algumas situações de roteiro altamente manjadas (que aparentemente quem escreveu não conseguiu perceber, porque não teve nem o tato de ironizar ou brincar com isso). Fora isso, o Xolo é simpático, bem parecido com seu personagem em Cobra Kai (apesar de achar que, com esse visual e poderes, dava pra ser bem mais "cool", mas aí não é culpa dele). A Bruna não faz feio também, tá muito melhor em cena do que a Susan Sarandon, que é uma veterana (mas também, que personagem podre, puta merda, não tem atriz que salve). A família do protagonista é legal também, mas, se pesassem um pouquinho mais a mão, virava Velozes e Furiosos. E, graças aos deuses, os efeitos especiais são bem melhores que os de Flash.
Enfim, acho uma pena que vai ser flop, pois sempre achei legal o conceito do personagem, gosto do Xolo e também queria que a Bruna ganhasse um destaque, mas lançar um filme tão manjado em pleno 2023, num momento em que a maré dos filmes de super-heróis está baixa e só os melhores se destacam, não dava pra esperar outra coisa... Se tivessem lançado 10 ou 20 anos atrás, talvez a história fosse outra (menos os vilões, até nos anos 80 isso seria feio).
Então esse é o cinema de Michael Mann... Gostei MUITO e tô sedento por mais.
É um thriller de ação perfeitinho em sua proposta, bem calculado da primeira à última cena, até mesmo tematicamente falando, coisa que me pegou muito porque é o tipo de filme que não precisava ser rico nos pequenos detalhes, mas mesmo assim é, e isso talvez seja a cereja desse gostoso bolo que se tornou um dos meus favoritos do gênero.
Meu deus, que montanha-russa. Sério, fica até difícil avaliar esse filme (não consigo nem dar uma nota no momento). Tipo, tem algumas coisas bem legais (TUDO que envolve o Batman, o drama pessoal do protagonista, a relação dos dois Flashs), mas também tem outras que são bem merdas e prejudicam muito o filme (destaque pra algumas sequências de efeitos visuais que são simplesmente horrendas - inaceitáveis pra um filme de 2023 - e pro "momento de fanservice" mais vagabundo que eu vi na vida, fora algumas outras questões do 3° ato).
O hype espalhado por algumas pessoas da indústria + o fato de ter sido lançado logo após Aranhaverso também não colaboram com o filme. Enfim, tenho certeza que vai dividir opiniões.
Por conta do conceito, imaginei que seria um filme focado na "operação" e sua cadeia de acontecimentos, mas, pra minha surpresa, o foco aqui é questionar a natureza ética dela, de forma minimalista, o que também é uma abordagem interessante (e até mais condizente com o orçamento), mas que pode entendiar os desavisados. Sendo assim, é um filme muito competente no que se propõe (atuações, texto, etc, tudo certinho) e uma boa opção se tiver interesse no assunto e for com as expectativas certas.
Mais um belo exemplar do cinema dos nossos hermanos e mais uma vez o Darín se saindo muito bem como um homem das leis (acho que ele gosta disso). E aquele plano-sequência do estádio? PQP.
Tenho algumas questões com a parte do "amor mal resolvido" (que tem a pretensão de ser um dos pontos principais do filme, mas não é tão bem realizado quanto a parte do crime) e também com o "envelhecimento dos atores", mas acho que não prejudicam tanto assim o filme.
Children of Men (Filhos da Esperança) é um filme de ficção científica relativamente curto, aparentemente simples, mas CHEIO de nuances (tem as proezas de ser politicamente rico seguindo a máxima de "mostre, não fale" e de ser mais tematicamente relevante hoje, quase 20 anos depois, do que quando foi lançado) e, acima de tudo, tecnicamente AFIADÍSSIMO. Tipo, sério. O homem claramente tava com um domínio cirúrgico aqui e sabia muito bem o que fazer em cada detalhe e cena do filme.
Definitivamente é menos lembrado do que deveria ser.
Da série "filmes nacionais, lançados no cinema em 2023, protagonizados por mulheres, que abordam igrejas neopentecostais como elemento de terror social" (junto com Medusa):
Filme simples, sucinto, bem ritmado e que consegue fazer um bom trabalho utilizando o orçamento de um pastel com caldo de cana.
E como assim a Havan patrocinou esse filme??? Certeza que apoiaram sem nem ter lido nada sobre kkkkkkkjjj
Da série "filmes nacionais, lançados no cinema em 2023, protagonizados por mulheres, que abordam igrejas neopentecostais como elemento de terror social" (junto com Raquel 1:1):
Filme esteticamente interessante, tecnicamente afiado e cheio de boas ideias (o conceito inicial gera interesse automático), mas que peca por atirar pra vários lados, todos com muito potencial, só que sem se comprometer a ir fundo em nenhum deles.
Uma adaptação muito competente, bem direta ao ponto e gostosa de assistir. Me deixou na expectativa de uma continuação e até mesmo de ver outros games da Nintendo adaptados pra telinha.
Destaque pra princesa Peach e pro Bowser, acertaram muito no tom desses dois.
Começa com uma vibe meio "Antes do Amanhecer" só que moderninho e divertido (o que é legal), permanece assim por um bom tempo, mas acaba igual 90% das comédias românticas que você viu na Sessão da Tarde
Na moral? John Wick 4 é CINEMA com letras maiúsculas.
O roteiro pode ser apenas funcional (nada fora do padrão da franquia) e a duração do filme é algo que pode ser discutido também... mas todo o resto é feito com EXTREMO capricho e ambição.
Temos aqui o melhor filme da franquia, um final muito digno (se não considerarmos futuros derivados) e um épico de ação que não vai ser superado tão cedo.
Tá longe de ser meu Ghibli favorito, mas é evidente a importância que ele teve em estabelecer uma base para as obras-primas que vieram depois dele, sem falar que o final é lindíssimo e eleva o filme (o que é um pouco engraçado, visto que alguns outros filmes do estúdio que eu considero MUITO melhores que esse não têm o final como "ponto alto" deles).
A cinematografia, a trilha sonora, o texto e a química dos atores estão afiadíssimas e se alinham num filme simples, mas apaixonante e nada óbvio.
Eu diria que o único pecado dele é que o final perde força por ser um pouco alongado... Sabe quando tem uma cena que daria um bom final, mas tem mais uma cena, depois mais outra, e fica a impressão de que o filme terminaria mais forte se tivesse encerrado antes? Não vi mais ninguém falando sobre, mas senti isso aqui.
Eu poderia falar várias coisas, mas vou falar uma só: você entende quão potente esse filme é (por mais simples que ele pareça ser) quando ele utiliza uma música do Queen com o Bowie e, após o momento, você sente como se essa música tivesse sido concebida ao mundo somente pra ser usada na cena em questão.
Nunca imaginei ver um blockbuster indiano de 3h sobre luta contra o colonialismo. Muito menos que ele seria um dos filmes mais exagerados e divertidos do ano. E que ele sustentaria tão bem a sua duração. E que ele teria um bromance tão gostoso de acompanhar. E que teria até algumas cenas/dinâmicas que parecem de anime.
É um tipo de cinema muito diferente do acostumado (até mesmo pelas diferenças culturais), mas, ao entrar de mente aberta e aceitar a proposta dele depois de um tempinho, posso dizer que temos aqui um espetáculo, entretenimento puro.
OBS: assisti com o áudio em português (coisa rara) porque, de certa forma, o áudio hindu na Netflix também é uma dublagem (e não é das boas), e não me arrependo, bem melhor do que a hindu.
Um filme (que se desenrola em tempo real com planos-sequências) muito desconfortável e que implora por uma continuação. Sem dúvidas, uma estreia bem sólida da diretora Beth de Araújo.
Recomendo assistir sem saber nada além da sinopse básica.
1° - porque o filme deveria ser um curta, definitivamente não sustenta 1h40 (demorou 35-40 minutos, que poderiam ser 10, pra rolar algo que me deixasse 100% imerso no filme e não sei se essa imersão durou mais do que 30 minutos)
2° - os momentos de tensão são MUITO efetivos utilizando truques cinematográficos bem simples, teve uns 3 momentos que fiquei apreensivo de verdade (nesse 2° ponto, tortura é um elogio kkkkkk), mas não são muitos e o espaçamento entre eles é muito curto e o resto do filme não compensa muito, o que reforça o meu 1° ponto
3° - 95% do tempo o filme não te dá base pra ter a mínima ideia do que tá acontecendo de fato, e você pode até bolar várias teorias depois, mas nada que pareça certeiro, pois qualquer informação é bem vaga
Enfim, definitivamente o problema não é ser experimental, mas sim ser "inchado" e muito vago, problemas que poderiam ser eliminados caso o filme fosse um curta ou média metragem (ou se o espectador tivesse sob efeito de algumas substâncias específicas).
Ao meu ver, X e Pearl se complementam muito bem e estão no mesmo patamar, apesar de terem abordagens bemmm diferentes...
Se em X tínhamos uma história "plot-driven", temos aqui uma "character-driven", então naturalmente a atuação da protagonista e os diálogos estão bem mais afiados do que no filme anterior, que se destaca por outros pontos.
Depois de assistir os dois, posso dizer que estou bem curioso pra ver MaXXXine, o último da trilogia, pois imagino que o filme vai ser o ponto de convergência dessas duas abordagens tão distintas. E também assistiria tranquilamente um "Pearl & Howard", se decidissem fazer, pois há espaço e conteúdo pra isso.
A primeira metade do filme é excepcional, com uma atmosfera e "suspense de camadas" muito bem construídos através de elementos simples, demostrando potencial pra ser um dos destaques de 2022... até que chegamos na segunda metade, que é bem diferente da primeira e vai dividir opiniões.
O Exorcista
4.1 2,3K Assista AgoraDepois de anos cometendo esse pecado cinematográfico, finalmente assisti O Exorcista (acredito que com a maturidade necessária) e, embora não tenha se tornado o meu "filme de terror definitivo", consigo entender perfeitamente porque muitos o consideram como tal, principalmente por conta das suas qualidades narrativas e dramáticas, que me impressionaram e definitivamente estão no topo da pirâmide do gênero até hoje.
Suzume
3.9 106 Assista AgoraO mais novo filme de Makoto Shinkai utiliza a mesma "fórmula do sucesso" que seus dois longas anteriores (Your Name e Weathering With You) e, diferente do que eu esperava, ao invés de ser um filme com cara de "derivativo", pra mim o diretor atingiu um nível de refino maior com essa obra (e sei que provavelmente não é uma unanimidade, por eu não ser um grande fã de Your Name e também por não curtir tanto o final de Weathering With You), que eu considero mais ágil, mais divertida, mais profunda tematicamente (e, por sua relação com o Terremoto de Fukushima de 2011, imagino que deve ter ressoado bastante com o povo japonês) e com melhores personagens do que as antecessoras.
Um lindo filme, ótimo pra ver com a pessoa amada (mas deve ser bom de ver sozinho também, se você for solteiro!!)
P.S.: a expressão "sentaria nele" nunca fez tanto sentido kkkkkkkkkkjjj
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraComo é que pode alguém ser tão versátil, né... O homem simplesmente soltou Jurassic Park e A Lista de Schindler no MESMO ano.
A abordagem do tema é muito acima da média estadunidense (a única coisa que entrega é a língua mesmo) - se assemelhando mais com "Vá e Veja" do que com os seus pares - acredito que muito por conta da ascendência judaica do diretor, que claramente deu tudo de si no projeto.
E putz, é meio triste ver que o Liam Nesson começou protagonizando um filme desse calibre e vai encerrar a carreira como estrela de filmes B de ação...
Besouro Azul
3.2 562 Assista AgoraTirando o tempero latino (que é bom), temos aqui um filme que já assistimos centenas de vezes, mas com outras embalagens (e muitas eram melhores do que essa).
O filme é o famoso genérico simpático que não ofende, exceto pela parte dos vilões (que é ruim que dói, puta que pariu, acho que figura fácil numa lista de piores vilões do "gênero") e por algumas situações de roteiro altamente manjadas (que aparentemente quem escreveu não conseguiu perceber, porque não teve nem o tato de ironizar ou brincar com isso). Fora isso, o Xolo é simpático, bem parecido com seu personagem em Cobra Kai (apesar de achar que, com esse visual e poderes, dava pra ser bem mais "cool", mas aí não é culpa dele). A Bruna não faz feio também, tá muito melhor em cena do que a Susan Sarandon, que é uma veterana (mas também, que personagem podre, puta merda, não tem atriz que salve). A família do protagonista é legal também, mas, se pesassem um pouquinho mais a mão, virava Velozes e Furiosos. E, graças aos deuses, os efeitos especiais são bem melhores que os de Flash.
Enfim, acho uma pena que vai ser flop, pois sempre achei legal o conceito do personagem, gosto do Xolo e também queria que a Bruna ganhasse um destaque, mas lançar um filme tão manjado em pleno 2023, num momento em que a maré dos filmes de super-heróis está baixa e só os melhores se destacam, não dava pra esperar outra coisa... Se tivessem lançado 10 ou 20 anos atrás, talvez a história fosse outra (menos os vilões, até nos anos 80 isso seria feio).
Colateral
3.6 613 Assista AgoraEntão esse é o cinema de Michael Mann... Gostei MUITO e tô sedento por mais.
É um thriller de ação perfeitinho em sua proposta, bem calculado da primeira à última cena, até mesmo tematicamente falando, coisa que me pegou muito porque é o tipo de filme que não precisava ser rico nos pequenos detalhes, mas mesmo assim é, e isso talvez seja a cereja desse gostoso bolo que se tornou um dos meus favoritos do gênero.
The Flash
3.1 752 Assista AgoraMeu deus, que montanha-russa. Sério, fica até difícil avaliar esse filme (não consigo nem dar uma nota no momento). Tipo, tem algumas coisas bem legais (TUDO que envolve o Batman, o drama pessoal do protagonista, a relação dos dois Flashs), mas também tem outras que são bem merdas e prejudicam muito o filme (destaque pra algumas sequências de efeitos visuais que são simplesmente horrendas - inaceitáveis pra um filme de 2023 - e pro "momento de fanservice" mais vagabundo que eu vi na vida, fora algumas outras questões do 3° ato).
O hype espalhado por algumas pessoas da indústria + o fato de ter sido lançado logo após Aranhaverso também não colaboram com o filme. Enfim, tenho certeza que vai dividir opiniões.
A Garota Artificial
3.6 64Por conta do conceito, imaginei que seria um filme focado na "operação" e sua cadeia de acontecimentos, mas, pra minha surpresa, o foco aqui é questionar a natureza ética dela, de forma minimalista, o que também é uma abordagem interessante (e até mais condizente com o orçamento), mas que pode entendiar os desavisados. Sendo assim, é um filme muito competente no que se propõe (atuações, texto, etc, tudo certinho) e uma boa opção se tiver interesse no assunto e for com as expectativas certas.
O Segredo dos Seus Olhos
4.3 2,1K Assista AgoraMais um belo exemplar do cinema dos nossos hermanos e mais uma vez o Darín se saindo muito bem como um homem das leis (acho que ele gosta disso). E aquele plano-sequência do estádio? PQP.
Tenho algumas questões com a parte do "amor mal resolvido" (que tem a pretensão de ser um dos pontos principais do filme, mas não é tão bem realizado quanto a parte do crime) e também com o "envelhecimento dos atores", mas acho que não prejudicam tanto assim o filme.
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraChildren of Men (Filhos da Esperança) é um filme de ficção científica relativamente curto, aparentemente simples, mas CHEIO de nuances (tem as proezas de ser politicamente rico seguindo a máxima de "mostre, não fale" e de ser mais tematicamente relevante hoje, quase 20 anos depois, do que quando foi lançado) e, acima de tudo, tecnicamente AFIADÍSSIMO. Tipo, sério. O homem claramente tava com um domínio cirúrgico aqui e sabia muito bem o que fazer em cada detalhe e cena do filme.
Definitivamente é menos lembrado do que deveria ser.
Raquel 1:1
3.2 30Da série "filmes nacionais, lançados no cinema em 2023, protagonizados por mulheres, que abordam igrejas neopentecostais como elemento de terror social" (junto com Medusa):
Filme simples, sucinto, bem ritmado e que consegue fazer um bom trabalho utilizando o orçamento de um pastel com caldo de cana.
E como assim a Havan patrocinou esse filme??? Certeza que apoiaram sem nem ter lido nada sobre kkkkkkkjjj
Medusa
3.4 53 Assista AgoraDa série "filmes nacionais, lançados no cinema em 2023, protagonizados por mulheres, que abordam igrejas neopentecostais como elemento de terror social" (junto com Raquel 1:1):
Filme esteticamente interessante, tecnicamente afiado e cheio de boas ideias (o conceito inicial gera interesse automático), mas que peca por atirar pra vários lados, todos com muito potencial, só que sem se comprometer a ir fundo em nenhum deles.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 788 Assista AgoraUma adaptação muito competente, bem direta ao ponto e gostosa de assistir. Me deixou na expectativa de uma continuação e até mesmo de ver outros games da Nintendo adaptados pra telinha.
Destaque pra princesa Peach e pro Bowser, acertaram muito no tom desses dois.
Rye Lane: Um Amor Inesperado
3.6 36 Assista AgoraComeça com uma vibe meio "Antes do Amanhecer" só que moderninho e divertido (o que é legal), permanece assim por um bom tempo, mas acaba igual 90% das comédias românticas que você viu na Sessão da Tarde
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 695 Assista AgoraNa moral? John Wick 4 é CINEMA com letras maiúsculas.
O roteiro pode ser apenas funcional (nada fora do padrão da franquia) e a duração do filme é algo que pode ser discutido também... mas todo o resto é feito com EXTREMO capricho e ambição.
Temos aqui o melhor filme da franquia, um final muito digno (se não considerarmos futuros derivados) e um épico de ação que não vai ser superado tão cedo.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraTá longe de ser meu Ghibli favorito, mas é evidente a importância que ele teve em estabelecer uma base para as obras-primas que vieram depois dele, sem falar que o final é lindíssimo e eleva o filme (o que é um pouco engraçado, visto que alguns outros filmes do estúdio que eu considero MUITO melhores que esse não têm o final como "ponto alto" deles).
Hannah Montana: O Filme
2.9 539 Assista AgoraHomem-Aranha 2 (2004) pra garotas adolescentes.
Não vou elaborar.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraA cinematografia, a trilha sonora, o texto e a química dos atores estão afiadíssimas e se alinham num filme simples, mas apaixonante e nada óbvio.
Eu diria que o único pecado dele é que o final perde força por ser um pouco alongado... Sabe quando tem uma cena que daria um bom final, mas tem mais uma cena, depois mais outra, e fica a impressão de que o filme terminaria mais forte se tivesse encerrado antes? Não vi mais ninguém falando sobre, mas senti isso aqui.
Aftersun
4.1 714Eu poderia falar várias coisas, mas vou falar uma só: você entende quão potente esse filme é (por mais simples que ele pareça ser) quando ele utiliza uma música do Queen com o Bowie e, após o momento, você sente como se essa música tivesse sido concebida ao mundo somente pra ser usada na cena em questão.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 324 Assista AgoraNunca imaginei ver um blockbuster indiano de 3h sobre luta contra o colonialismo. Muito menos que ele seria um dos filmes mais exagerados e divertidos do ano. E que ele sustentaria tão bem a sua duração. E que ele teria um bromance tão gostoso de acompanhar. E que teria até algumas cenas/dinâmicas que parecem de anime.
É um tipo de cinema muito diferente do acostumado (até mesmo pelas diferenças culturais), mas, ao entrar de mente aberta e aceitar a proposta dele depois de um tempinho, posso dizer que temos aqui um espetáculo, entretenimento puro.
OBS: assisti com o áudio em português (coisa rara) porque, de certa forma, o áudio hindu na Netflix também é uma dublagem (e não é das boas), e não me arrependo, bem melhor do que a hindu.
Soft & Quiet
3.5 244Um filme (que se desenrola em tempo real com planos-sequências) muito desconfortável e que implora por uma continuação. Sem dúvidas, uma estreia bem sólida da diretora Beth de Araújo.
Recomendo assistir sem saber nada além da sinopse básica.
Skinamarink: Canção de Ninar
2.4 234 Assista AgoraTortura é a palavra. Pelos seguintes motivos:
1° - porque o filme deveria ser um curta, definitivamente não sustenta 1h40 (demorou 35-40 minutos, que poderiam ser 10, pra rolar algo que me deixasse 100% imerso no filme e não sei se essa imersão durou mais do que 30 minutos)
2° - os momentos de tensão são MUITO efetivos utilizando truques cinematográficos bem simples, teve uns 3 momentos que fiquei apreensivo de verdade (nesse 2° ponto, tortura é um elogio kkkkkk), mas não são muitos e o espaçamento entre eles é muito curto e o resto do filme não compensa muito, o que reforça o meu 1° ponto
3° - 95% do tempo o filme não te dá base pra ter a mínima ideia do que tá acontecendo de fato, e você pode até bolar várias teorias depois, mas nada que pareça certeiro, pois qualquer informação é bem vaga
Enfim, definitivamente o problema não é ser experimental, mas sim ser "inchado" e muito vago, problemas que poderiam ser eliminados caso o filme fosse um curta ou média metragem (ou se o espectador tivesse sob efeito de algumas substâncias específicas).
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraSe
Clube da Luta e Precisamos Falar Sobre o Kevin
Pearl
3.9 1KAo meu ver, X e Pearl se complementam muito bem e estão no mesmo patamar, apesar de terem abordagens bemmm diferentes...
Se em X tínhamos uma história "plot-driven", temos aqui uma "character-driven", então naturalmente a atuação da protagonista e os diálogos estão bem mais afiados do que no filme anterior, que se destaca por outros pontos.
Depois de assistir os dois, posso dizer que estou bem curioso pra ver MaXXXine, o último da trilogia, pois imagino que o filme vai ser o ponto de convergência dessas duas abordagens tão distintas. E também assistiria tranquilamente um "Pearl & Howard", se decidissem fazer, pois há espaço e conteúdo pra isso.
Noites Brutais
3.4 1,1K Assista AgoraA primeira metade do filme é excepcional, com uma atmosfera e "suspense de camadas" muito bem construídos através de elementos simples, demostrando potencial pra ser um dos destaques de 2022... até que chegamos na segunda metade, que é bem diferente da primeira e vai dividir opiniões.