Uma bela porcaria! Vergonhoso para quem esperou tantos anos por uma continuação decente do primoroso filme de Christophe Gans. Não vou discutir as referências (quem é fã dos jogos como eu com certeza não se contentarão nem com elas), mas quero deixar claro que há muitos anos não via algo tão pobre de absolutamente tudo. Diálogos expositivos, atores terríveis (Adelaide Clemens e Kit Harington fazem o pessoal de Crepúsculo merecer Oscar) e nenhum cuidado com o universo e produção do filme. Saudades da Silent Hill que dava medo, da velha e boa maquiagem (CGI porco) e claro, saudades do sentimento de que um dia eu veria outro filme que fizesse jus a experiência chamada Silent Hill.
É quase impossível descrever o quão profunda a série é. A temporada começou um pouco mais lenta,mas engrenou rapidamente e nos deu presentes como Miami, Daddy´s Girlfirend, Dad, Lily Changes e a soberba trilogia Late Show. Sou apaixonado pela série e acho cada pequeno episódio ou seguimento dele, uma obra de arte. Louie C.K. apenas um dos comediantes mais geniais e simpáticos da história.
Primeiro filme de 2013 e a coisa começou bem viu! Longe de ser um primor quanto ao roteiro, as situações me fizeram rir um bocado e a seleção POP de todas ás músicas dispensa comentários.
Faty Amy Diva Lily Nakamura também! ahahahahahaha
P.S.: Que a continuação seja tão boa quanto esse primeiro filme!
Falar de animes como Higurashi no Naku Koro ni é difícil. Por muito tempo ele dividiu opiniões e se encaixava bem na classificação “ame ou odeie”, mas depois de suas continuações, e ao entendermos mais sobre a sua brilhante execução, ele foi sendo elevado ao status de cult. Sim, ele tem uma trama complicada e que pode soar um pouco presunçosa a primeira vista, mas o que não se deve negar é sua capacidade de assustar e surpreender com pequenas situações ou cenas marcantes, impressionando o mais antigo fã do gênero. [Leia mais]
Resident Evil é a franquia que definiu e redefiniu o gênero survival horror desde o seu lançamento em 1996. Angariando legiões e mais legiões de fãs por todo o globo, a série soube se renovar, ainda que a contragosto dos mais xiitas e sempre nos entregou personagens complexos e marcantes, sendo esse o principal ponto que me fez idolatrar toda a obra. Portanto, durante muito tempo, eu tentei entender o que levou um diretor a criar aquela pasmaceira que mal se sustenta como cinema. [Leia mais]:
Looper é um bom exemplar de ficção científica, ambientação ineteressante, boas atuações e personagens carismáticos, porém o filme é bem previsível para quem é fã do gênero, o que tira um pouco o brilho da produção, logo não vá esperando algo revolucionário, a produção ganha pontos por não ser pretensiosa, sendo honesta com o que pretendia entregar. Fiquei feliz.
Criado pelo premiado quadrinista Mike Mignola sob o selo da Dark Horse Comics , Hellboy é um dos personagens mais queridos dos fãs de quadrinhos, ainda que não tenha a influência popular dos personagens icônicos da DC e da Marvel. Contando com seu marcante traço, Mignola colocou em Hellboy todas as características necessárias para torna-lo o underdog da Dark Horse, ao juntar o demônio fanfarrão (descoberto pelo Professor Trevor Bruttenholm, que cuidou da criatura como um filho) com Liz Sherman (seu amor pirocinético) e Abe Sapien, o Icthyosapiens , formou a equipe de investigação paranormal mais bizarra e simpática dos quadrinhos. [Leia mais] :
Poucos animes shonen podem se dar ao luxo de receber ovação mundial, ou status como de genial, soberbo ou inigualável, mas estes foram só alguns dos adjetivos vinculados a Fullmetal Alchemist: Brotherhood, criado pela mangaká Hiromu Arakawa em 2001. O mangá ganhou em 2003, um anime pelo estúdio Bones que infelizmente caiu no problema enfrentado pelas produções do gênero – o lançamento concomitante com o mangá – logo a versão animada seguiu outro caminho, desagradando então boa parte dos fãs que se impressionavam cada vez mais com a grandiosidade dos rumos que a história estava tomando no papel e que não seria mais retratada em tela. [Leia mais]:
Amo séries, sou fã de diversas, assisto os mais variados gêneros, dos dramas pesados a simples comédias, que servem apenas para lhe deixar com um sorrisão bobo no rosto, mas apesar da variedade confesso que prefiro histórias sobre redenção, o mundo já é horrível o suficiente para eu estar buscando séries que refletem apenas a crueldade do ser humano (Boardwalk e Breaking Bad, vocês ainda tem seu lugar), e não é que além da positividade, do piegas choro compulsivo em cenas bobas para alguns, e da certeza que temas pesados podem ser abordados sem perder a sensibilidade, que elevo a terceira temporada de Glee a um dos mais consistentes anos que vi em tempos no mundo das séries. Não adianta, a produção não é fácil, teve altos e baixos em seu segundo ano, um começo de terceira temporada lento, mas quando a coisa engrenou lá pelo o quinto episódio, eu só tive alegria, não tenho grandes reclamações, ou decepções, pois o que saiu da cabeça de Ryan Murphy, Ian Brennan e Brad Falchuk, nos 22 episódios foi a mais pura magia, se emocionar com competições fictícias ou com a trajetória de um grupo de losers que apenas queriam achar seu lugar no mundo depois de se formarem, e encontraram a força para lutar por seus sonhos na figura de um inspirado professor do interior, pode até parecer cliché, mas foi isso que senti! Feliz e ansioso para promissora quarta temporada! Sou um Gleek, e de hoje em diante defendo a série como nunca imaginei que fosse fazer!
Obras que retratam personagens se entregando a loucura, mediante a pressão ou isolamento, são sempre interessantes de se ver. No cinema podemos ver inúmeros personagens icônicos que flertam com a esquizofrenia/psicopatia (Norman Bates, o matemático John Nash e mais recentemente Nina Sayers no aclamado Cisne Negro) e é nesse misto de paranoia e sonho que o diretor Satoshi Kon constrói Perfect Blue. [Leia mais]:
Afinal, a segunda temporada de GLEE é tão ruim assim como todos falam? Minha resposta é ... NÃO, porém não chega perto da genialidade ou qualidade do primeiro ano da série, e em minha opinião, o maior problema, é que os produtores deixaram as músicas se sobreporem ao roteiro, e por mais que as piadas fossem boas, o elenco continuasse afiado, infelizmente em meio a tantos especiais (acho que teve quase uns 7 episódios assim), as discussões e mensagens que Ryan Murphy e seus parceiros passaram com tanta eficácia na temporada anterior, se perderam. E não é surpresa que os episódios mais simples e sinceros foram os que me conquistaram, listo : Grilled Cheesus, Never Been Kissed, Furt, Blame it on the Alcohol, Prom Queen e o comovente Funeral, claro que não poderia deixar de citar meus especiais favoritos : Britney/Brittany (Existe alguma coisa focada na linda da Heather Morris que não funcione), The Sue Sylvester Shuffle, Born This Way e o convincente e tocante especial de natal A Very Glee Christmas, os outros foram amontoados de músicas desconexas, situações que geravam sorrisos amarelos e só. Já falei do elenco, mas não do pessoal novo, logo, Coach Beiste, Blaine, Sam (Trouty Mouth, rio só de lembrar da música) e Zizes me conquistaram sem fazer muito, os originais já tinham meu lugar no top de favoritos, então ver mais espaço para Santanna, Brittany, Tina, Mike e Artie me deixou muito feliz, os únicos que ainda torço o nariz é para Finn e agora para Quinn, pois apesar dos hipnotizantes olhos amendoados de Dianna Agron, os plots empurrados para ela foram sofríveis. Rachel e Kurt dispensam comentários, pois desde a primeira que gosto muito dos dois. Sue continuou ótima, com Beck de lado para completar, foi a cereja do bolo.
Em meados de 2004 os animes e mangás voltaram a ficar em alta no mercado brasileiro, era o “revival” da cultura japonesa em nosso país com a popularização maciça de obras como Naruto, One Piece e Bleach que, infelizmente, ainda que apresentassem um material interessante, não fugiam do lugar comum já pavimentado por animações dos anos 80 e 90 como Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Então logo se criou um preconceito com a nova geração de otakus, sendo comum ouvir frases do tipo: “Anime?! Coisa mais infantil, essa bobagem é para criança! Vocês já deviam ter passado desta fase!”. O que poucos sabiam é que nem só de obras infanto-juvenis vivia o mercado da animação japonesa, e foi por estas obras mais adultas, que otaku deixou de ser um título desdenhoso, para ser uma orgulhosa e, porque não, populosa categoria Nerd, tendo como principal vanguarda as produções do estúdio Madhouse.
Porque nunca é tarde para se retratar! Confesso que sempre tirei onda de GLEE, sem nunca ter assistido nada do seriado, eu fazia parte dos Haters, que achava o seriado bobo ou “apapagaiado” demais, e digo de antemão que na minha vida de seriador nunca cometi erro maior. Há 3 dias comecei minha maratona e agora a pouco terminei a primeira temporada, e adjetivo melhor que este, não explicita meus sentimentos, GENIAL. Quem é fã de TV sabe o quão arriscado é mexer com estereótipos, e que é bem mais fácil pisar na bola, quando se tenta usar figuras carimbadas de uma trama adolescente para representa-los, pois o programa em se, fica a um passo de cair no lugar comum, mas meus amigos esta preciosidade saída da mente cretina e porque não dizer cretina de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan usa estas personagens para passar uma mensagem de superação e auto estima sem parecer um livro de Augusto Cury, já que desde seu primeiro episódio GLEE nos mostra que é uma comédia e quase sempre não se leva a sério. E como discutir temas como sexualidade, gravidez na adolescência, preconceito e o popular bullying, sem parecer uma angustiante palestra e ainda manter a comédia? Sim nós fãs – já me incluo na longa lista – sabemos, com a forma de expressão mais antiga que existe: a MÚSICA, do POP ao classic rock, das baladinhas dos anos 80 ao funk, da black music ao country, todas as canções que nem imaginávamos poder entrar nos contextos e temas polêmicos são utilizadas magistralmente. Junte então a ideia de fazer um seriado musical em uma High School , com o intuito de levantar discussões de uma forma descontraída, abraçando clichés, mas raramente caindo na mesmice, temos então uma fórmula de sucesso ... espera falta mais, falta um elenco entrosado, dinâmico e com um timing contagiante. Impossível não se apaixonar (Tina, Quinn, Santana e Brittany suas lindas), rir junto (do eterno embate entre Sue e Prof. Schue, das geniais falas de Brittany, da chatice de Rachel, da porta Finn) chorar (com os emocionantes números musicais, ainda sinto os arrepios depois das apresentações em Wheels, Hairography e Journey, com Artie, com Sue e sua irmã, com as verdades dita pelo pai do Kurt) e rir litros de novo (com as bizarrices do Diretor Figgins, dos slushies na cara e de alguns números vergonha alheia, o melhor episódio ever é sem dúvidas Bad Reputation). Declaração longa, mas de um seriador fisgado pela atmosfera cantante do McKinley High School, se ainda não sou um Gleek de carteira assinada, acho que falta pouco, então rumo à famigerada segunda temporada. “Tururururururuduuuuuuuuu!”
Há 31 anos quando Sam Raimi lançou Evil Dead (O marco da franquia mais divertida do cinema de horror), um gênero acabava de renascer: o terror de cabana. A opressão de uma ambiente claustrofóbico, ás vezes fantasmagóricos, outras vezes utilizado apenas como um MacGuffin para submeter os protagonistas aos maiores horrores possíveis, era uma fórmula mágica para um filme de terror de sucesso. Nunca procurei comparar os filmes de Raimi com outros, pois sempre achei que demoraria muito (e 31 anos é o quê!?Oi?!), para produzirem algo tão icônico quanto os dizeres do Necronomicon, tocados por Ash em Evil Dead, e aqui estamos, 2012, depois do explosivo sucesso dos Vingadores o gênio, midas, nerd, Senhor Joss Whedon conseguiu finalmente a distribuição do seu pequeno filme de "terror de cabana", que prometia subverter o gênero - o que para alguns pode soar como presunção -, logo a distribuidora mãe dos amantes de terror, a Lionsgate, nos entregou essa pérola: The Cabin in the Woods. Ovacionado pela crítica o filme ganhou status de : "masterpiece","cult", e minha ansiedade foi para estratosfera, e sem exageros o filme é sim genial como foi tachado, Whedon e Drew Goddard souberam utilizar todos os clichés do gênero que unidos com a tal promessa de subverção nos entregou um filme engraçado e insano, que poderia se encaixar perfeitamente na trilogia de paródias de Edgar Wright, e me pergunto se Whedon não teve longas conversas com Wright quando pensou no filme. É do cinema independente que sai as melhores obras, se a outra virá daqui há 31 anos novamente eu não sei, mas se jovens diretores como Whedon, Drew Goddard e o próprio Wright continuarem no ramo, o cinema mainstream americano talvez finalmente seja suprido de sua maior escassez: a originalidade.
P.S.: Não comentei muito o enredo, porque realmente aquilo de que qualquer informação a mais pode estragar o melhor de toda a trama. P.S.: Levanta a mão quem abriu um sorrisão com a participação especial do filme! \o
E desde 2008 que me tornei fã da franquia REC e o que me faz gostar das particularidades de cada filme, é a forte mitologia que vem sendo criada desde então. Os possuídos foram uma ótima sacada no segundo filme, sendo a questão utilizada nas sequências mais tensas do terceiro. Por mais que eu ainda veja REC 3 como um filme que procurou fazer dinheiro carregando o nome da já consolidada marca, o filme é sim divertido no que se propõe e conquista o público pela força e simpatia de seu casal de protagonistas ... a nova badass do cinema fantástico: a noiva Clara.
Um ciclo que se encerra, e uma salva de palmas para o patamar conseguido por Nolan, em sua excelente trilogia. Porém antes de tudo quero dizer que não, Rises não é um filme perfeito, ou melhor filme do ano, ou a produção mais grandiosa já feita, mas é um estiloso e verdadeiro encerramento. Confesso que já percebi que os erros de Nolan andam próximos de seus acertos, ele já mostrou que sabe trabalhar tramas com inúmeros personagens, mas esse acaba sendo o maior problema de Rises, nunca chegamos a assimilar ou se importar com tramas novas jogadas aos montes na hora inicial, e no momento em que elas vão ficando cada vez mais condensadas é que o filme vai subindo de nível, é quando Nolan consegue o que melhor sabe fazer, instalar um senso de urgência sufocante que pouco espaço deixa para respirarmos. Gostaria de dizer que todos os atores estavam excelentes (em sua maioria estavam brilhantes), mas infelizmente Tom Hardy me decepcionou, talvez não culpa do ator, mas sim da produção, a voz inserida no pós-tratamento do filme, ficou deslocada e pelo menos para mim tirou metade da força de Bane, ou seria William Bane (fãs de FRINGE entenderão), tive a leve impressão que era Leonard Nimoy que dublou o grande antagonista, mas problemas de produção a parte, o vilão se tronou prolixo com o passar do filme e totalmente ofuscado diante dos grandes destaques do filme, e chegamos a ele. Palmas lentas para Anne Hathaway e Gordon-Levitt, presença de cena é sinônimo. Eu vi uma Selina Kyle original, Hathaway criou sua Mulher-Gato e fugiu de toda e qualquer caricatura que o papel pudesse cair, sorrateira, sensual e sutil adjetivos que definem um talvez, novo ícone de filmes de super-heróis. Gordon-Levitt foi para mim a maior surpresa do filme, nas 2 horas e 45 min, a triste mas esperançosa história de Blake fez eco com outra que nos foi apresentada a 7 anos, e o brilho nos meus olhos em determinadas revelações e emoção diante do imponente rapaz naquela ponte são inenarráveis. Não sou fã do Batman, mas para mim ele é sim o herói mas complexo e verdadeiro da DC, e durante anos quando a imagem de Bruce Wayne vier em minha mente, só chegará uma pessoa: Christian Bale. Sim o filme foi dele , em 3 filmes eu posso dizer que neste, tivemos Bruce Wayne, o humano, o orfão, o milionário, o homem que decidiu se tornar uma lenda para o bem de uma cidade que seu pai protegeu antes dele, a Bale merece indicações a premiações e todo o reconhecimento, e aqui falo, os irmãos Nolan e Goyer tiveram culhões suficiente para deixar o Batman aparecer em pouco mais de uma hora durante todo o filme, isso é coragem. "Pequeno" comentário já não existe depois de tanto falatório, queria falar mais da emocionante atuação de Michael Caine, do retorno do meu idolatrado batpod, da soberba trilha de Hans Zimmer, e de decepções como o The Bat, as falhas cenas de confronto entre os exércitos, uma "aparição" pouco convicente, mas já deu. The Dark Knight Rises é um blockbuster corajoso, porém mais superestimado do que realmente perfeito, um encerramento elegante que poderia ter sido emblemático.
Aplaudo de pé, filmes que buscam fazer um estudo de personagem, adentrando em seus mais profundos demônios, sem utilizar do enjoativo didatismo do cinema mainstream de Hollywood, foi com lágrimas nos olhos que terminei de assistir Shame e percebi o quão humano o filme conseguiu ser,
o olhar destruído de Brandon na cena final foi um soco no estômago
. Steve McQueen conseguiu fugir de todas as armadilhas que o gênero poderia cair, e utilizou o sexo apenas como artfício/vilão para mostrar a aquebrantada vida daqueles solitários irmãos. e tenho que destacar que tudo foi auxiliado pela emocionante trilha sonora e a soberba fotografia de Sean Bobbitt, que unidas aos quadros e travellings conseguidos por McQueen (A extensa cena de cooper, a conversa no restaurante, a tocante performance de New York, New York), elevou o filme a um patamar único. Mas tudo isso ainda foi complementado pela entrega dos dois protagonistas, Carey Mulligan e Michael Fassbender, são ferozes em cena. Fassbender assumiu Brandon com uma delicadeza e humanidade, que apenas seus olhares e gestos já nos entrega tudo, sem falar absolutamente nada, e ressalto aqui mais uma vez a minha emoção com a lágrima derramada na cena de New York, New York. A Sissy de Carey Mulligan também não é diferente do irmão, e se Brandon tem como vício o sexo, a dependência de sua irmã é o afeto, o medo de ficar sozinha. Shame para mim é mais uma prova de que o Oscar, não é sinônimo de qualidade, a total ausência do filme, em detrimento de baboseiras como Os Descendentes, só aumenta o meu desdém pela academia. Um drama intenso e opressivo ambientado numa Nova York melancólica que como dito pela própria Mulligan em uma entrevista : "As histórias mais interessantes frequentemente estão em filmes menores como ‘Shame’ ou ‘Drive’. Você vê nesses filmes pessoas que simplesmente sangram. Você penetra na medula delas.”
Não usual! O filme consegue se superar principalmente nesse quesito, é intenso, insano e nos deixa aflitos durante os 112 min! Uma boa surpresa e mais uma assustadora interpretação de Rebecca De Mornay (Não excluindo os outros Koffin, que tbm estavam assustadores). Favoritado.
P.S.: Sou suspeito em falar, mas que vontade de abraçar Deborah Ann Woll! Vai ser fofa assim sendo uma desajustada!
Silent Hill: Revelação
2.7 1,8K Assista AgoraUma bela porcaria! Vergonhoso para quem esperou tantos anos por uma continuação decente do primoroso filme de Christophe Gans. Não vou discutir as referências (quem é fã dos jogos como eu com certeza não se contentarão nem com elas), mas quero deixar claro que há muitos anos não via algo tão pobre de absolutamente tudo.
Diálogos expositivos, atores terríveis (Adelaide Clemens e Kit Harington fazem o pessoal de Crepúsculo merecer Oscar) e nenhum cuidado com o universo e produção do filme. Saudades da Silent Hill que dava medo, da velha e boa maquiagem (CGI porco) e claro, saudades do sentimento de que um dia eu veria outro filme que fizesse jus a experiência chamada Silent Hill.
Louie (3ª Temporada)
4.6 37É quase impossível descrever o quão profunda a série é. A temporada começou um pouco mais lenta,mas engrenou rapidamente e nos deu presentes como Miami, Daddy´s Girlfirend, Dad, Lily Changes e a soberba trilogia Late Show.
Sou apaixonado pela série e acho cada pequeno episódio ou seguimento dele, uma obra de arte. Louie C.K. apenas um dos comediantes mais geniais e simpáticos da história.
A Escolha Perfeita
3.8 1,6K Assista AgoraPrimeiro filme de 2013 e a coisa começou bem viu! Longe de ser um primor quanto ao roteiro, as situações me fizeram rir um bocado e a seleção POP de todas ás músicas dispensa comentários.
Faty Amy Diva
Lily Nakamura também! ahahahahahaha
P.S.: Que a continuação seja tão boa quanto esse primeiro filme!
Quando as Cigarras Choram
4.0 39Falar de animes como Higurashi no Naku Koro ni é difícil. Por muito tempo ele dividiu opiniões e se encaixava bem na classificação “ame ou odeie”, mas depois de suas continuações, e ao entendermos mais sobre a sua brilhante execução, ele foi sendo elevado ao status de cult. Sim, ele tem uma trama complicada e que pode soar um pouco presunçosa a primeira vista, mas o que não se deve negar é sua capacidade de assustar e surpreender com pequenas situações ou cenas marcantes, impressionando o mais antigo fã do gênero.
[Leia mais]
Possessão
2.8 1,3K Assista AgoraUm bom filme do gênero. Bons atores, história cliché mas bem apresentada. Gostei e recomendo.
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraMais do mesmo, só que ainda assim temos uma continuidade legal para a história no geral. Ficou devendo em sustos.
P.S.: Os protagonistas sempre cumprem o que se propõe.
Resident Evil: Degeneração
3.6 314Resident Evil é a franquia que definiu e redefiniu o gênero survival horror desde o seu lançamento em 1996. Angariando legiões e mais legiões de fãs por todo o globo, a série soube se renovar, ainda que a contragosto dos mais xiitas e sempre nos entregou personagens complexos e marcantes, sendo esse o principal ponto que me fez idolatrar toda a obra. Portanto, durante muito tempo, eu tentei entender o que levou um diretor a criar aquela pasmaceira que mal se sustenta como cinema.
[Leia mais]:
Looper: Assassinos do Futuro
3.6 2,1KLooper é um bom exemplar de ficção científica, ambientação ineteressante, boas atuações e personagens carismáticos, porém o filme é bem previsível para quem é fã do gênero, o que tira um pouco o brilho da produção, logo não vá esperando algo revolucionário, a produção ganha pontos por não ser pretensiosa, sendo honesta com o que pretendia entregar. Fiquei feliz.
Hellboy: A Espada das Tempestades
3.2 19Criado pelo premiado quadrinista Mike Mignola sob o selo da Dark Horse Comics , Hellboy é um dos personagens mais queridos dos fãs de quadrinhos, ainda que não tenha a influência popular dos personagens icônicos da DC e da Marvel. Contando com seu marcante traço, Mignola colocou em Hellboy todas as características necessárias para torna-lo o underdog da Dark Horse, ao juntar o demônio fanfarrão (descoberto pelo Professor Trevor Bruttenholm, que cuidou da criatura como um filho) com Liz Sherman (seu amor pirocinético) e Abe Sapien, o Icthyosapiens , formou a equipe de investigação paranormal mais bizarra e simpática dos quadrinhos. [Leia mais] :
Fullmetal Alchemist: Brotherhood
4.7 391Poucos animes shonen podem se dar ao luxo de receber ovação mundial, ou status como de genial, soberbo ou inigualável, mas estes foram só alguns dos adjetivos vinculados a Fullmetal Alchemist: Brotherhood, criado pela mangaká Hiromu Arakawa em 2001. O mangá ganhou em 2003, um anime pelo estúdio Bones que infelizmente caiu no problema enfrentado pelas produções do gênero – o lançamento concomitante com o mangá – logo a versão animada seguiu outro caminho, desagradando então boa parte dos fãs que se impressionavam cada vez mais com a grandiosidade dos rumos que a história estava tomando no papel e que não seria mais retratada em tela.
[Leia mais]:
Glee (3ª Temporada)
4.1 564 Assista AgoraAmo séries, sou fã de diversas, assisto os mais variados gêneros, dos dramas pesados a simples comédias, que servem apenas para lhe deixar com um sorrisão bobo no rosto, mas apesar da variedade confesso que prefiro histórias sobre redenção, o mundo já é horrível o suficiente para eu estar buscando séries que refletem apenas a crueldade do ser humano (Boardwalk e Breaking Bad, vocês ainda tem seu lugar), e não é que além da positividade, do piegas choro compulsivo em cenas bobas para alguns, e da certeza que temas pesados podem ser abordados sem perder a sensibilidade, que elevo a terceira temporada de Glee a um dos mais consistentes anos que vi em tempos no mundo das séries.
Não adianta, a produção não é fácil, teve altos e baixos em seu segundo ano, um começo de terceira temporada lento, mas quando a coisa engrenou lá pelo o quinto episódio, eu só tive alegria, não tenho grandes reclamações, ou decepções, pois o que saiu da cabeça de Ryan Murphy, Ian Brennan e Brad Falchuk, nos 22 episódios foi a mais pura magia, se emocionar com competições fictícias ou com a trajetória de um grupo de losers que apenas queriam achar seu lugar no mundo depois de se formarem, e encontraram a força para lutar por seus sonhos na figura de um inspirado professor do interior, pode até parecer cliché, mas foi isso que senti! Feliz e ansioso para promissora quarta temporada! Sou um Gleek, e de hoje em diante defendo a série como nunca imaginei que fosse fazer!
Perfect Blue
4.3 815Obras que retratam personagens se entregando a loucura, mediante a pressão ou isolamento, são sempre interessantes de se ver. No cinema podemos ver inúmeros personagens icônicos que flertam com a esquizofrenia/psicopatia (Norman Bates, o matemático John Nash e mais recentemente Nina Sayers no aclamado Cisne Negro) e é nesse misto de paranoia e sonho que o diretor Satoshi Kon constrói Perfect Blue.
[Leia mais]:
Glee (2ª Temporada)
4.1 470Afinal, a segunda temporada de GLEE é tão ruim assim como todos falam? Minha resposta é ... NÃO, porém não chega perto da genialidade ou qualidade do primeiro ano da série, e em minha opinião, o maior problema, é que os produtores deixaram as músicas se sobreporem ao roteiro, e por mais que as piadas fossem boas, o elenco continuasse afiado, infelizmente em meio a tantos especiais (acho que teve quase uns 7 episódios assim), as discussões e mensagens que Ryan Murphy e seus parceiros passaram com tanta eficácia na temporada anterior, se perderam.
E não é surpresa que os episódios mais simples e sinceros foram os que me conquistaram, listo : Grilled Cheesus, Never Been Kissed, Furt, Blame it on the Alcohol, Prom Queen e o comovente Funeral, claro que não poderia deixar de citar meus especiais favoritos : Britney/Brittany (Existe alguma coisa focada na linda da Heather Morris que não funcione), The Sue Sylvester Shuffle, Born This Way e o convincente e tocante especial de natal A Very Glee Christmas, os outros foram amontoados de músicas desconexas, situações que geravam sorrisos amarelos e só.
Já falei do elenco, mas não do pessoal novo, logo, Coach Beiste, Blaine, Sam (Trouty Mouth, rio só de lembrar da música) e Zizes me conquistaram sem fazer muito, os originais já tinham meu lugar no top de favoritos, então ver mais espaço para Santanna, Brittany, Tina, Mike e Artie me deixou muito feliz, os únicos que ainda torço o nariz é para Finn e agora para Quinn, pois apesar dos hipnotizantes olhos amendoados de Dianna Agron, os plots empurrados para ela foram sofríveis. Rachel e Kurt dispensam comentários, pois desde a primeira que gosto muito dos dois. Sue continuou ótima, com Beck de lado para completar, foi a cereja do bolo.
The Newsroom (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraA equipe underdog mais genial da TV americana!
Monster
4.6 132Em meados de 2004 os animes e mangás voltaram a ficar em alta no mercado brasileiro, era o “revival” da cultura japonesa em nosso país com a popularização maciça de obras como Naruto, One Piece e Bleach que, infelizmente, ainda que apresentassem um material interessante, não fugiam do lugar comum já pavimentado por animações dos anos 80 e 90 como Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball Z. Então logo se criou um preconceito com a nova geração de otakus, sendo comum ouvir frases do tipo: “Anime?! Coisa mais infantil, essa bobagem é para criança! Vocês já deviam ter passado desta fase!”. O que poucos sabiam é que nem só de obras infanto-juvenis vivia o mercado da animação japonesa, e foi por estas obras mais adultas, que otaku deixou de ser um título desdenhoso, para ser uma orgulhosa e, porque não, populosa categoria Nerd, tendo como principal vanguarda as produções do estúdio Madhouse.
Leia mais:
Glee (1ª Temporada)
4.1 796 Assista AgoraPorque nunca é tarde para se retratar! Confesso que sempre tirei onda de GLEE, sem nunca ter assistido nada do seriado, eu fazia parte dos Haters, que achava o seriado bobo ou “apapagaiado” demais, e digo de antemão que na minha vida de seriador nunca cometi erro maior. Há 3 dias comecei minha maratona e agora a pouco terminei a primeira temporada, e adjetivo melhor que este, não explicita meus sentimentos, GENIAL.
Quem é fã de TV sabe o quão arriscado é mexer com estereótipos, e que é bem mais fácil pisar na bola, quando se tenta usar figuras carimbadas de uma trama adolescente para representa-los, pois o programa em se, fica a um passo de cair no lugar comum, mas meus amigos esta preciosidade saída da mente cretina e porque não dizer cretina de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Ian Brennan usa estas personagens para passar uma mensagem de superação e auto estima sem parecer um livro de Augusto Cury, já que desde seu primeiro episódio GLEE nos mostra que é uma comédia e quase sempre não se leva a sério.
E como discutir temas como sexualidade, gravidez na adolescência, preconceito e o popular bullying, sem parecer uma angustiante palestra e ainda manter a comédia? Sim nós fãs – já me incluo na longa lista – sabemos, com a forma de expressão mais antiga que existe: a MÚSICA, do POP ao classic rock, das baladinhas dos anos 80 ao funk, da black music ao country, todas as canções que nem imaginávamos poder entrar nos contextos e temas polêmicos são utilizadas magistralmente.
Junte então a ideia de fazer um seriado musical em uma High School , com o intuito de levantar discussões de uma forma descontraída, abraçando clichés, mas raramente caindo na mesmice, temos então uma fórmula de sucesso ... espera falta mais, falta um elenco entrosado, dinâmico e com um timing contagiante. Impossível não se apaixonar (Tina, Quinn, Santana e Brittany suas lindas), rir junto (do eterno embate entre Sue e Prof. Schue, das geniais falas de Brittany, da chatice de Rachel, da porta Finn) chorar (com os emocionantes números musicais, ainda sinto os arrepios depois das apresentações em Wheels, Hairography e Journey, com Artie, com Sue e sua irmã, com as verdades dita pelo pai do Kurt) e rir litros de novo (com as bizarrices do Diretor Figgins, dos slushies na cara e de alguns números vergonha alheia, o melhor episódio ever é sem dúvidas Bad Reputation). Declaração longa, mas de um seriador fisgado pela atmosfera cantante do McKinley High School, se ainda não sou um Gleek de carteira assinada, acho que falta pouco, então rumo à famigerada segunda temporada. “Tururururururuduuuuuuuuu!”
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KHá 31 anos quando Sam Raimi lançou Evil Dead (O marco da franquia mais divertida do cinema de horror), um gênero acabava de renascer: o terror de cabana. A opressão de uma ambiente claustrofóbico, ás vezes fantasmagóricos, outras vezes utilizado apenas como um MacGuffin para submeter os protagonistas aos maiores horrores possíveis, era uma fórmula mágica para um filme de terror de sucesso.
Nunca procurei comparar os filmes de Raimi com outros, pois sempre achei que demoraria muito (e 31 anos é o quê!?Oi?!), para produzirem algo tão icônico quanto os dizeres do Necronomicon, tocados por Ash em Evil Dead, e aqui estamos, 2012, depois do explosivo sucesso dos Vingadores o gênio, midas, nerd, Senhor Joss Whedon conseguiu finalmente a distribuição do seu pequeno filme de "terror de cabana", que prometia subverter o gênero - o que para alguns pode soar como presunção -, logo a distribuidora mãe dos amantes de terror, a Lionsgate, nos entregou essa pérola: The Cabin in the Woods.
Ovacionado pela crítica o filme ganhou status de : "masterpiece","cult", e minha ansiedade foi para estratosfera, e sem exageros o filme é sim genial como foi tachado, Whedon e Drew Goddard souberam utilizar todos os clichés do gênero que unidos com a tal promessa de subverção nos entregou um filme engraçado e insano, que poderia se encaixar perfeitamente na trilogia de paródias de Edgar Wright, e me pergunto se Whedon não teve longas conversas com Wright quando pensou no filme.
É do cinema independente que sai as melhores obras, se a outra virá daqui há 31 anos novamente eu não sei, mas se jovens diretores como Whedon, Drew Goddard e o próprio Wright continuarem no ramo, o cinema mainstream americano talvez finalmente seja suprido de sua maior escassez: a originalidade.
P.S.: Não comentei muito o enredo, porque realmente aquilo de que qualquer informação a mais pode estragar o melhor de toda a trama.
P.S.: Levanta a mão quem abriu um sorrisão com a participação especial do filme! \o
O Garoto que Podia Voar
3.2 168Infância perfeita!
[REC]³ Gênesis
2.2 1,5K Assista AgoraE desde 2008 que me tornei fã da franquia REC e o que me faz gostar das particularidades de cada filme, é a forte mitologia que vem sendo criada desde então. Os possuídos foram uma ótima sacada no segundo filme, sendo a questão utilizada nas sequências mais tensas do terceiro.
Por mais que eu ainda veja REC 3 como um filme que procurou fazer dinheiro carregando o nome da já consolidada marca, o filme é sim divertido no que se propõe e conquista o público pela força e simpatia de seu casal de protagonistas ... a nova badass do cinema fantástico: a noiva Clara.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraUm ciclo que se encerra, e uma salva de palmas para o patamar conseguido por Nolan, em sua excelente trilogia. Porém antes de tudo quero dizer que não, Rises não é um filme perfeito, ou melhor filme do ano, ou a produção mais grandiosa já feita, mas é um estiloso e verdadeiro encerramento.
Confesso que já percebi que os erros de Nolan andam próximos de seus acertos, ele já mostrou que sabe trabalhar tramas com inúmeros personagens, mas esse acaba sendo o maior problema de Rises, nunca chegamos a assimilar ou se importar com tramas novas jogadas aos montes na hora inicial, e no momento em que elas vão ficando cada vez mais condensadas é que o filme vai subindo de nível, é quando Nolan consegue o que melhor sabe fazer, instalar um senso de urgência sufocante que pouco espaço deixa para respirarmos.
Gostaria de dizer que todos os atores estavam excelentes (em sua maioria estavam brilhantes), mas infelizmente Tom Hardy me decepcionou, talvez não culpa do ator, mas sim da produção, a voz inserida no pós-tratamento do filme, ficou deslocada e pelo menos para mim tirou metade da força de Bane, ou seria William Bane (fãs de FRINGE entenderão), tive a leve impressão que era Leonard Nimoy que dublou o grande antagonista, mas problemas de produção a parte, o vilão se tronou prolixo com o passar do filme e totalmente ofuscado diante dos grandes destaques do filme, e chegamos a ele.
Palmas lentas para Anne Hathaway e Gordon-Levitt, presença de cena é sinônimo. Eu vi uma Selina Kyle original, Hathaway criou sua Mulher-Gato e fugiu de toda e qualquer caricatura que o papel pudesse cair, sorrateira, sensual e sutil adjetivos que definem um talvez, novo ícone de filmes de super-heróis. Gordon-Levitt foi para mim a maior surpresa do filme, nas 2 horas e 45 min, a triste mas esperançosa história de Blake fez eco com outra que nos foi apresentada a 7 anos, e o brilho nos meus olhos em determinadas revelações e emoção diante do imponente rapaz naquela ponte são inenarráveis.
Não sou fã do Batman, mas para mim ele é sim o herói mas complexo e verdadeiro da DC, e durante anos quando a imagem de Bruce Wayne vier em minha mente, só chegará uma pessoa: Christian Bale. Sim o filme foi dele , em 3 filmes eu posso dizer que neste, tivemos Bruce Wayne, o humano, o orfão, o milionário, o homem que decidiu se tornar uma lenda para o bem de uma cidade que seu pai protegeu antes dele, a Bale merece indicações a premiações e todo o reconhecimento, e aqui falo, os irmãos Nolan e Goyer tiveram culhões suficiente para deixar o Batman aparecer em pouco mais de uma hora durante todo o filme, isso é coragem.
"Pequeno" comentário já não existe depois de tanto falatório, queria falar mais da emocionante atuação de Michael Caine, do retorno do meu idolatrado batpod, da soberba trilha de Hans Zimmer, e de decepções como o The Bat, as falhas cenas de confronto entre os exércitos, uma "aparição" pouco convicente, mas já deu. The Dark Knight Rises é um blockbuster corajoso, porém mais superestimado do que realmente perfeito, um encerramento elegante que poderia ter sido emblemático.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraSem palavras, apenas.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraAplaudo de pé, filmes que buscam fazer um estudo de personagem, adentrando em seus mais profundos demônios, sem utilizar do enjoativo didatismo do cinema mainstream de Hollywood, foi com lágrimas nos olhos que terminei de assistir Shame e percebi o quão humano o filme conseguiu ser,
o olhar destruído de Brandon na cena final foi um soco no estômago
Steve McQueen conseguiu fugir de todas as armadilhas que o gênero poderia cair, e utilizou o sexo apenas como artfício/vilão para mostrar a aquebrantada vida daqueles solitários irmãos. e tenho que destacar que tudo foi auxiliado pela emocionante trilha sonora e a soberba fotografia de Sean Bobbitt, que unidas aos quadros e travellings conseguidos por McQueen (A extensa cena de cooper, a conversa no restaurante, a tocante performance de New York, New York), elevou o filme a um patamar único.
Mas tudo isso ainda foi complementado pela entrega dos dois protagonistas, Carey Mulligan e Michael Fassbender, são ferozes em cena. Fassbender assumiu Brandon com uma delicadeza e humanidade, que apenas seus olhares e gestos já nos entrega tudo, sem falar absolutamente nada, e ressalto aqui mais uma vez a minha emoção com a lágrima derramada na cena de New York, New York. A Sissy de Carey Mulligan também não é diferente do irmão, e se Brandon tem como vício o sexo, a dependência de sua irmã é o afeto, o medo de ficar sozinha.
Shame para mim é mais uma prova de que o Oscar, não é sinônimo de qualidade, a total ausência do filme, em detrimento de baboseiras como Os Descendentes, só aumenta o meu desdém pela academia. Um drama intenso e opressivo ambientado numa Nova York melancólica que como dito pela própria Mulligan em uma entrevista : "As histórias mais interessantes frequentemente estão em filmes menores como ‘Shame’ ou ‘Drive’. Você vê nesses filmes pessoas que simplesmente sangram. Você penetra na medula delas.”
Dominados Pelo Ódio
3.5 366Não usual! O filme consegue se superar principalmente nesse quesito, é intenso, insano e nos deixa aflitos durante os 112 min! Uma boa surpresa e mais uma assustadora interpretação de Rebecca De Mornay (Não excluindo os outros Koffin, que tbm estavam assustadores). Favoritado.
P.S.: Sou suspeito em falar, mas que vontade de abraçar Deborah Ann Woll! Vai ser fofa assim sendo uma desajustada!
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraComovente.