Thorgy, porém diferente da temporada 8, em que eu amei ela, e estava super torcendo para ser uma das finalistas ao menos, nessa ela voltou muito ácida, reclamona pra caramba e se auto sabotando demais. Se antes eu não vi tanta auto sabotagem dela, na temporada All Stars 3 isso ficou evidentemente gritante, e eu fico muito triste por isso, ela tem um trabalho incrível e é uma Drag genial, mas sem dúvidas estava ficando doentio com seus próprios pensamentos, e se tornando uma verdadeira Bitch da temporada, o momento de conversa com a Shangela e a BenDeLaCreme foi um típico mini-momento do surto da Alaska na temporada anterior em que até ofereceu dinheiro para não ser eliminada, sendo assim prefiro que a Thorgy saísse mesmo para não terminar com sua imagem odiada, espero que ela realmente possa refletir sobre si mesma e se tratar. E sobre a ganhadora do Lip Sync, não sei qual foi a da Ru, mas obviamente a BenDeLaCreme foi bem melhor que a Shangela, e a mesma é a única por enquanto que tem minha simpatia em alta e a mais forte candidata a levar a coroa. Espero que não seja uma temporada cotada, igual a anterior e leve realmente a melhor Queen.
Como estava mais ou menos deduzido, Jack realmente voltou pra salvar a vida do Louie e pegar objetos de recordações importantes da história da família e com isso acabou inalando muito fumaça do incêndio e tendo uma parada cardíaca, menos mal e doloroso que não tenha sido queimado. Jack foi um grande pai, homem e ser humano até o último minuto, mesmo com todos os defeitos e dificuldades que enfrentou ao decorrer da vida. Esse 2x14 não foi um episódio sobre a morte do Jack em si, mas como foi esse momento traumático para os que ficaram e como eles lidavam com a data da morte do mesmo. Foi emocionante e não teve como se manter sem chorar do começo ao último segundo. Destaque principal pra Mandy Moore que brilhou ainda mais nesse episódio como a Rebecca, a cena do close em seu rosto vendo o Jack morto na cama do hospital foi tão crua, verdadeira e de arrepiar, que todo sentimento e dor da personagem foi totalmente transposta pra mim em tempo real. Que venha muitos prêmios pra série e seus atores, por que o elenco só se prova cada vez melhor a cada episódio. E sobre a linha temporal do futuro adicionada, mais um grande tapa na cara, igualmente quando foi a descoberta de que todos aqueles personagens eram na verdade uma família só no piloto de This is Us, totalmente uma baita surpresa. Mesmo tendo sido revelado sobre como foi a morte de Jack, a série ainda tem muito a contar e explorar do personagem, seja sua vida com filhos e esposa, seja seu relacionamento com pai no passado e o irmão, seu momento que frequentou a guerra e etc. E não me canso de elogiar como o roteiro é tudo tão bem amarradinho e conexo, e como cada detalhe faz a diferença... a cena final do quadro no quarto da Tess foi pra encerrar com chave de ouro ♥
Eu não estava esperando por esse final. Um dos 5 minutos finais mais surpreendente... Realmente fiquei sem fôlego e precisei "respirar" logo em seguida.
Começando pela parte técnica, que tem a fotografia e enquadramentos maravilhosos. O cenário rural do interior europeu obviamente contribui pra isso, mas mesmo assim, era lindo de se ver cada cena. Sobre o roteiro em si, achei muito bom, apesar da aparente semelhança que eu esperava com Brokeback Mountain, as únicas coisas que me fez remeter ao mesmo foi a ambientação e por ser um romance gay, do contrário, acho que nada mais se aproxima.
Foi incrível de ver como a presença de Gheorghe e a paixão pelo mesmo foi influenciando no despertar sentimental do Johnny, foi uma construção que foi sendo quebrada, de um homem que aprisionava seu sentimentalismo e foi florindo aos poucos através do amor. A postura e a relação com o pai deixa bem claro do porque Johnny tinha dificuldades de se expressar; era óbvio que ele foi criado em um ambiente onde homem não demonstra sentimentalismo, o que poderia significar fraqueza, e homem não pode fraquejar. Uma das cenas mais lindas e de arrepiar pra mim, foi a cena em que Johnny diz a avó que não precisava de ajuda para dar banho em seu pai, que claramente estava desconfortável com aquela situação básica que não poderia ele próprio mais cumprir, e por fim ele agradece ao filho, tendo aquele toque de mãos entre pai e filho. Achei especificamente essa cena bem crua, mas totalmente tocando; como o filme todo que vai dando essa base de crueza mas de profundo sentimentalismo em cada detalhe (como as cenas das mãos dentre Johnny e Gheorghe, e também a cena do toque entre eles e o beijo). Os 20/25 minutos antes de preceder os minutinhos finais eram evidentes e necessário esse tempo somente do Johnny se relacionando e lidando com seus sentimentos, afazeres e família pós ida do Gheorghe, foi tudo muito bem amarrado e construído. E por fim, não esperava esse final, pensei que poderia vir um fim dentre ambos protagonistas separados; quando Johnny vai atrás do Gheorghe pra dizer o quanto sente sua falta e o ama, o ator protagonizou uma das melhores cenas, onde a sua agonia e força por tentar traduzir todo seu sentimento em palavras era transpassado ao expectador, que por um segundo eu achei que ele não conseguiria dizer. Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, este não apresenta um vilão entre o casal (como a não aceitação da família, etc) - assim como "Call Me By Your Name" - o próprio obstáculo é o Johnny e como ele irá agir diante dos seus sentimentos e fatos.
É um grande filme, pra mim um dos melhores dramas LGBT's de 2017, com grandes atuações e química dos protagonistas, com menção honrosa ao ator Ian Hart que fez uma atuação magnífica como o pai do Johnny. ASSISTAM!
Não deveria ter sido esnobado como indicado a Filmes Estrangeiro no Oscar. Deveria estar na lista juntamente com "Uma Mulher Fantástica". Um grande filme sobre ativismo, universo LGBT - que não diz unicamente respeito ao grupo, no quesito da AIDS - e resistência.
Eu não sei o que dizer e o como esse filme me tocou ♥ Que Pérola do Cinema Nacional, Nanda Costa e Marjorie Estiano brilharam como as irmãs Luzia e Emília. Sem dúvidas pra mim esse filme foi o filme nacional do ano de 2017. Atuações, figurino, cenografia, fotografia, roteiro e trilha sonora foi tudo muito bem costurado para lapidar lindamente esse longa que passou voando essas 2 horas e 40 minutos. Menção honrosa também ao Rômulo Estrela no papel do Degas. ASSISTAM!
Samantha Ayara ♥ Foi merecido, e foi uma ótima temporada. Mas não dá pra negar que a Carol Biazin era merecida também, é uma artista completa: voz, composição e instrumentista. Que venha a temporada 7!
Gostei bastante da temporada, e a série continuou magistralmente com sua fotografia, referências, atuações, enredo, etc.
Sem dúvidas a temporada teve uma amplitude maior na história, o que já era esperado, já que os acontecimentos da primeira temporada eram "menos" e introdutórios para a trama. Os desenvolvimentos e consequentemente amadurecimentos de alguns personagens foi incrível de se ver (Steve, Hopper, Dustin, Lucas, Will...), e claro, personagens que não haviam sido tão presentes na temporada passada tiveram seu espaço aqui e vice-versa.
Outro ponto incrível em adição, foi os novos personagens. As famílias de Dustin e Lucas finalmente se fizeram presentes, com destaque especial pra Erica, irmã do Lucas, espero que no próximo ano, ela se meta em alguma aventura com o grupo. E claro, a Max, que mesmo ainda não tenha tido tamanha participação, já aguardo retorno dela para ver mais da integração com o grupo e agora como segunda menina, juntamente com a Eleven neste mesmo.
A expectativa e tensão criada para o retorno da Eleven para os demais, foi bem pautada e criou que se efetivou como anseio para o público que aguardava isso durante a temporada toda. Não acho que tenha sido enrolação, pelo contrário, ela estava passando por um outro momento. Achei muito feliz, personagens que até então não tinha se interagido na temporada passada, terem suas próprias ligações e histórias nessa, como no caso do Hopper e Eleven, Steve e Dustin. A temporada não foi lenta, muito pelo contrário, os episódios passaram voando, e creio que os 4 primeiros episódios tenham sido na mesma densidade de "tempo" que os 4 primeiros da temporada passada, até ter o famoso ápice da história. A Trilha sonora mais uma vez foi escolhida de forma sábia, sendo um elemento muito importante na série, que soa até como um personagem a parte.
Enfim, já aguardando pela 3ª Temporada, e mais uma vez grato aos irmãos Duffer por terem resgatado e salvo a cultura dos anos oitenta mais um ano ♥
PLL nunca foi perfeito, mas se propôs ao risco a diversos momentos.
Eu mesmo critiquei e quis por diversas vezes que a série terminasse logo e não ficasse procrastinando ao longo do tempo, porém não dá pra negar que PLL, por mais que seja de um canal relativamente pequeno nos EUA e não seja uma série com grandes proporções de técnicas e orçamentárias, fez feito e deixou seu legado como TV Show. Com certeza teve seus altos e baixos, mas não resta dúvidas que será sempre lembrada ao longos dos próximos anos, me arrisco até dizer que daqui um tempo possa surgir a ideia de fazerem uma remake\revival da mesma. Mas falemos do "Series Finale"...
Não fazia ideia de quem poderia ser A.D., até porque não estava nos grupos e fandoms especulando e discutindo teorias, então de certo modo me surpreendi com a revelação da irmã gêmea, Alex Drake, da Spencer. Poucoso minutos após ver o término, ainda estou digerindo a ideia sobre esse final, e cai na resposta que esse final foi agridoce. não foi de todo quesito ruim, mas não foi o melhor final que poderia ter existido. Um dos pontos que achei que ficou arrastado e poderia ter exatamente ter sido revelado e desenvolvido foi a personagem Alex, mas como a série sempre foi de segredos e muitas delongas não foi muita surpresa ter jogado uma bomba dessas no episódio final e querer desenvolver o mesmo em exatas 1h20min. Mas de qualquer forma foi satisfatório e só deu pra perceber o quanto a Troian Bellisario é uma das melhores atrizes que compôs esse elenco e que teve a personagem mais bem amadurecida e desenvolvida desde a primeira temporada, e de quebra jogar uma gêmea fisicamente idêntica, mas que total se difere da Spencer a começar pelo sotaque maravilhoso britânico. Que atuação Troian, minha gratidão por ti, e espero muito que a mesma consiga bons trabalhos futuros pós PLL.
Adorei os momentos das mães, mas ainda sim acho que faltou revermos, nem que rapidamente alguns personagens que passaram por Rosewood, não sei se o conflito foi de agência ou o que, mas enfim: Mike, Peter... Mona foi outra personagem que sustentou muita a série, e teve um final fiel e esplêndido ao que tudo diz a personagem desde o início. E cena final, das meninas todas juntas, dizendo o quanto aquilo era real ou não todas estarem felizes juntas foi pra quebrar o coração de vez e chorar junto, a cena era um misto; ora das personagens, ora as atrizes realmente se despedindo de tudo aquilo que viveram ao longo desses 7/8 anos juntas, foi singela, foi emocionante, foi linda.
E um último parecer... O que aparentava ser uma série sobre a garota desaparecida Alison DiLaurentis, na verdade sempre foi sobre dois pontos: Família. E duas famílias divergentes, a de sangue e a que se constrói, a de amizades. A história sempre foi sobre a amizade e a família que as meninas se tornaram perante essa conurbada trajetória da família Hastings/DiLaurentis/Drake. Por fim, PLL fez parte de nós, fez parte de mim e de uma fase que será muito bem lembrada por mim. Mas tudo tem um fim, pra se ter um outro recomeço.
Não vi muitos filmes com Hugh Jackman além da franquia X-Men, por isso sempre achei ele um bom ator, mas nada de surpreendente, porém... Que fenomenal nesse filme, me surpreendi horrores, e achei uma atuação maravilhosa e muito poderosa, com certeza vi um outro Hugh Jackman e espero ver ele em mais bons papéis como esse. E por mais que eu ame o Jake, sem dúvidas a estrela desse filme foi a do personagem Keller Dover.
Não vou me prolongar muito, porque muitos já disseram inúmeros pontos do qual concordo. Só posso dizer que mesmo com uma narrativa com poucos momentos de ação e considerada "lenta", não se deixe enganar; ela te prende do começo ao fim em sua temporada inicial, não deixando o grau de qualidade cair em episódio algum.
Não posso deixar de elogiar a magnífica atuação da Elisabeth Moss e todo restante do elenco; claro aos quesitos técnicos como: a fotografia excepcional com seus momentos de focos aproximados nas personagens com seu fundo totalmente desfocado já se tornou marca de THT, e as tomadas que ajudam a todo instante manter a ambientação com a sensação de abafado, sempre com planos fechados e sem muitas movimentações.
Gratificante ter acompanhado a história de uma rainha até então desconhecida por mim.
O final foi satisfatório, porém poderia ter sido melhor. Muitos finais ficaram em aberto, como: Luc e Claude reataram? O que aconteceu com Greer e Narcisse? Charles continuou rei? Catherine impediu o fim de sua dinastia com Margot? Henri era transsexual? Enfim, deu pra perceber que o fim foi corrido e programado às pressas, porém ainda melhor se tivesse ficado totalmente em aberto como "cancelada".
A cena final pós morte da Mary reencontrando Francis e tocando "My Eyes" do The Lumineers foi de lacrimejar
, não é pra tanto que várias músicas da banda marcaram a série desde o início. Confesso que esperava um final diferente da história real em si, com ambas as rainhas se unindo e reinando juntas em paz; e as uma das falas finais demonstrando empoderamento feminino das rainhas também foi magnífico.
Eis eu aqui pra comentar outros pontos que não estavam no meu primeiro texto.
Li o livro umas duas semanas antes do lançamento da série. E anteriormente tinha ficado na dúvida, como eles iriam fazer de as 13 razões da Hannah para cada episódio. Já que o livro se resume em torno de apenas 250 páginas, e cada episódio teria seus 50 minutos. Mas foi genial e com muita maestria a forma que eles adaptaram o livro e souberam colocar cada personagem e cena inédita, até então não presente no formato de leitura. De forma alguma ficou encheção de linguiça. Tudo tinha um porque de estar ali sendo mostrado ao expectador. E a utilização do núcleo adulto foi sensacional e deixou tudo mais real, forte e dramático. A Sra. Baker foi uma personagem extremamente importante e maravilhosa no seriado, que me surpreendeu de tal modo que eu só consigo venerar a atriz Kate Walsh, que a fez.
A cena de conflito entre Bryce e Clay, e a da morte de Hannah também foram grandes cenas, que mexeram muito comigo particularmente e que não estavam inseridas no livro. Cada adaptação do livro pro formato visual foi minuciosamente pensada. A questão do mapa com os locais demarcados pela Hannah não foi mostrado de forma mais indireta por apenas ser "menos importante", ela não se suicida cortando os pulsos ao invés de ingerir remédios por apenas ser mais dramático, e Alex não dá um próprio tiro em sua cabeça por apenas ter mais uma cena chocante e de impacto na série. Sobre o final, eu creio que foi concluído de forma satisfatória e não haverá uma segunda temporada, por se tratar de uma temporada única. Foi um final "aberto" entre aspas, porque se for analisar teve um fim sim, o finais que estiveram com uma ponta de continuidade, nada mais era a forma mais correta de se encerrar a trama e deixar com que nosso imaginário fluísse ideias de como seria o caminho dos personagens ali em diante depois das fitas (porque querendo ou não, o roteiro deu pistas e brechas de como terminaria aquelas pontas); porque a trama principal e as questões mais necessárias já se haviam dadas por encerradas ali, o restante era apenas parte de um novo ciclo a talvez ser contado. E afinal, porque todo fim tem que ser concluído de forma fechada, com todos os pontos finais? O aberto traz inúmeras coisas a serem pensadas e discutidas, e neste caso, como dito anteriormente era melhor forma de se concluir a produção e deixa algo bem mais realista. Porque no fim, nem no fim de nossas vidas temos um final todo quadradinho, perfeitinho e conclusivo com todas as pontuações ortográficas certinhas.
🎧 SUICÍDIO É A SEGUNDA MAIOR CAUSA DE MORTE ENTRE ADOLESCENTES E JOVENS. 📟
Contém SPOILERS ❌
Imensamente grato pela Netflix trazer um trabalho tão lindo e rico como este. E não lindo de uma maneira agradável, porque a história não é nem um pouco sobre tentar agradar e mostrar coisas belas, mas por se apropriar tão bem do material, no caso o livro do Jay Asher, e se aprofundar ainda mais sobre as questões e propostas em que o livro se propõe a trazer.
Infelizmente SUICÍDIO é uma palavra que traz muito desconforto, e de fato deve trazer, porém esse mesmo desconforto não deveria ser um fator para descartar o assunto e deixá-lo debaixo dos panos. Se incomoda de alguma forma, é preciso discutir tais motivos e por quais razões se chega uma pessoa a pensar ou realizar o ato de tirar sua própria vida.
A série não é um entretenimento. É um grande choque de realidade. E agradeço por toda produção não romantizar ou negligenciar nenhum fator, sentimento ou cena que era necessário estar ali para representar a realidade da forma mais crua e pura. Ao longo dos episódios, você se sente cada vez mais na pele de cada personagem e seus conflitos. Compreende (mas não precisa compactuar necessariamente), os motivos que levaram cada qual a trilhar cada caminho.
Um roteiro excelente que denúncia também de forma clara, objetiva e muito certeira o BULLYING, A VIOLÊNCIA FÍSICA E VERBAL, O MACHISMO (COM A OBJETIFICAÇÃO DO CORPO FEMININO E A CULTURA DO ESTUPRO), A DEPRESSÃO, A FALTA DE EMPATIA.
Ambas as cenas de estupro como a cena de Hannah se suicidando, creio que retrataram da melhor forma possível e com cuidados minuciosos para que aquilo fosse exatamente como deveria soar: horrível, triste, dolorido, insano... Particularmente me peguei na cena da morte da personagem chorando muito, e querendo dizer o quanto ela era uma pessoa incrível e como tudo aquilo era apenas um momento; que tudo iria passar, e NUNCA, JAMAIS, que a decisão de tirar a sua VIDA fosse à única saída. Soou tão real, e próximo de mim. Talvez pela cena ser tão bem construída, talvez por já ter pensado como a personagem, talvez por ouvir tais pensamentos de terceiros. E quando percebi, estava apertando um dos meus braços com a mão oposta, conforme o estilete transpassava a pele da personagem na tela da TV.
Pois bem, mais do que recomendo, eu acho extremamente necessário assistir tal produção. E espero que assistam com a mente o mais aberta possível, e que cause tamanho impacto, como me causou e consequentemente o processo de refletir, desconstruir e discutir todos os temas abordados.
Tecnicamente falando, achei os enquadramentos, trilha sonora, ambientação e palheta de cores sensacionais e perfeitas. Principalmente em como as cenas com a Hannah ainda viva, eram cheias de vivacidades e coloridas, enquanto as cenas pós-suicídio era totalmente pálidas e azuladas. E um grande parabéns pela atuação Dylan Minnette (Clay Jensen), Katherine Langford (Hannah Baker) e brilhantíssima Kate Walsh (Sra. Baker), mãe da Hannah, e que foi uma personagem muito bem aproveitada e construída no seriado e me surpreendeu muito.
🔻 E aconselho vocês verem o curta sobre a construção da série, após terminar os treze episódios. 🔺
E você que se sente mal ou desconfortável por algum motivo e situação, saiba que tudo se resume a um MOMENTO. Você não está preso eternamente nele. E que depressão, ansiedade e tantos outros problemas são tratáveis. Não somos perfeitos. E não ser perfeito está tudo bem. É normal. E que se necessário desabafar, para se sentir melhor, menos angustiado; se sinta confiante e disposto a conversar comigo ou qualquer pessoa que se sinta confortável e bem. Faça isso sem se ater ou ficar guardando toda essa carga pra dentro de si. Acredite, uma boa conversa, transforma muita coisa.
E por fim, espero que possamos tratar todos esses assuntos de formas mais aberta, e que possamos ter aulas na nossa Educação que trabalhem o emocional, e eduque de maneira mais eficiente e sensível todos os garotos e garotas, para que tenhamos uma sociedade de jovens e adultos mais saudáveis mentalmente. Porque não, adolescentes e jovens NÃO SÃO DRAMÁTICOS, eles/nós somos HUMANOS.
Direção de Arte, Cenário/Ambientação, Figurino, Maquiagem e claro, a atuação da Natalie Portman, foram os pontos cruciais para esse filme ser a potência que é. Vale muito a pena ver pra apreciar esses quesitos.
RuPaul's Drag Race: All Stars (3ª Temporada)
3.3 197Poxa, bem chateado com a saída da...
Thorgy, porém diferente da temporada 8, em que eu amei ela, e estava super torcendo para ser uma das finalistas ao menos, nessa ela voltou muito ácida, reclamona pra caramba e se auto sabotando demais. Se antes eu não vi tanta auto sabotagem dela, na temporada All Stars 3 isso ficou evidentemente gritante, e eu fico muito triste por isso, ela tem um trabalho incrível e é uma Drag genial, mas sem dúvidas estava ficando doentio com seus próprios pensamentos, e se tornando uma verdadeira Bitch da temporada, o momento de conversa com a Shangela e a BenDeLaCreme foi um típico mini-momento do surto da Alaska na temporada anterior em que até ofereceu dinheiro para não ser eliminada, sendo assim prefiro que a Thorgy saísse mesmo para não terminar com sua imagem odiada, espero que ela realmente possa refletir sobre si mesma e se tratar. E sobre a ganhadora do Lip Sync, não sei qual foi a da Ru, mas obviamente a BenDeLaCreme foi bem melhor que a Shangela, e a mesma é a única por enquanto que tem minha simpatia em alta e a mais forte candidata a levar a coroa. Espero que não seja uma temporada cotada, igual a anterior e leve realmente a melhor Queen.
This Is Us (2ª Temporada)
4.7 393 Assista AgoraQue ponto de virada pra série. Cada dia nos dando mais tapas de surpresas inesperadas.
Como estava mais ou menos deduzido, Jack realmente voltou pra salvar a vida do Louie e pegar objetos de recordações importantes da história da família e com isso acabou inalando muito fumaça do incêndio e tendo uma parada cardíaca, menos mal e doloroso que não tenha sido queimado. Jack foi um grande pai, homem e ser humano até o último minuto, mesmo com todos os defeitos e dificuldades que enfrentou ao decorrer da vida. Esse 2x14 não foi um episódio sobre a morte do Jack em si, mas como foi esse momento traumático para os que ficaram e como eles lidavam com a data da morte do mesmo. Foi emocionante e não teve como se manter sem chorar do começo ao último segundo.
Destaque principal pra Mandy Moore que brilhou ainda mais nesse episódio como a Rebecca, a cena do close em seu rosto vendo o Jack morto na cama do hospital foi tão crua, verdadeira e de arrepiar, que todo sentimento e dor da personagem foi totalmente transposta pra mim em tempo real. Que venha muitos prêmios pra série e seus atores, por que o elenco só se prova cada vez melhor a cada episódio. E sobre a linha temporal do futuro adicionada, mais um grande tapa na cara, igualmente quando foi a descoberta de que todos aqueles personagens eram na verdade uma família só no piloto de This is Us, totalmente uma baita surpresa. Mesmo tendo sido revelado sobre como foi a morte de Jack, a série ainda tem muito a contar e explorar do personagem, seja sua vida com filhos e esposa, seja seu relacionamento com pai no passado e o irmão, seu momento que frequentou a guerra e etc. E não me canso de elogiar como o roteiro é tudo tão bem amarradinho e conexo, e como cada detalhe faz a diferença... a cena final do quadro no quarto da Tess foi pra encerrar com chave de ouro ♥
RuPaul's Drag Race: All Stars (1ª Temporada)
3.6 143 Assista AgoraMinhas conclusões após o fim da temporada.
Bitch: Alexis Mateo
Injustiçada: Raven
Odiada: Mimi Imfurst
Favorita: Raven
Criativa: Raven
Simpatia: Latrice Royale
Merecia ter ganho: Raven
Respire
3.8 290 Assista AgoraEu não estava esperando por esse final. Um dos 5 minutos finais mais surpreendente... Realmente fiquei sem fôlego e precisei "respirar" logo em seguida.
O Reino de Deus
4.1 337EU AMEI ♥
Começando pela parte técnica, que tem a fotografia e enquadramentos maravilhosos. O cenário rural do interior europeu obviamente contribui pra isso, mas mesmo assim, era lindo de se ver cada cena. Sobre o roteiro em si, achei muito bom, apesar da aparente semelhança que eu esperava com Brokeback Mountain, as únicas coisas que me fez remeter ao mesmo foi a ambientação e por ser um romance gay, do contrário, acho que nada mais se aproxima.
Foi incrível de ver como a presença de Gheorghe e a paixão pelo mesmo foi influenciando no despertar sentimental do Johnny, foi uma construção que foi sendo quebrada, de um homem que aprisionava seu sentimentalismo e foi florindo aos poucos através do amor. A postura e a relação com o pai deixa bem claro do porque Johnny tinha dificuldades de se expressar; era óbvio que ele foi criado em um ambiente onde homem não demonstra sentimentalismo, o que poderia significar fraqueza, e homem não pode fraquejar. Uma das cenas mais lindas e de arrepiar pra mim, foi a cena em que Johnny diz a avó que não precisava de ajuda para dar banho em seu pai, que claramente estava desconfortável com aquela situação básica que não poderia ele próprio mais cumprir, e por fim ele agradece ao filho, tendo aquele toque de mãos entre pai e filho. Achei especificamente essa cena bem crua, mas totalmente tocando; como o filme todo que vai dando essa base de crueza mas de profundo sentimentalismo em cada detalhe (como as cenas das mãos dentre Johnny e Gheorghe, e também a cena do toque entre eles e o beijo). Os 20/25 minutos antes de preceder os minutinhos finais eram evidentes e necessário esse tempo somente do Johnny se relacionando e lidando com seus sentimentos, afazeres e família pós ida do Gheorghe, foi tudo muito bem amarrado e construído. E por fim, não esperava esse final, pensei que poderia vir um fim dentre ambos protagonistas separados; quando Johnny vai atrás do Gheorghe pra dizer o quanto sente sua falta e o ama, o ator protagonizou uma das melhores cenas, onde a sua agonia e força por tentar traduzir todo seu sentimento em palavras era transpassado ao expectador, que por um segundo eu achei que ele não conseguiria dizer. Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, este não apresenta um vilão entre o casal (como a não aceitação da família, etc) - assim como "Call Me By Your Name" - o próprio obstáculo é o Johnny e como ele irá agir diante dos seus sentimentos e fatos.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraNão deveria ter sido esnobado como indicado a Filmes Estrangeiro no Oscar. Deveria estar na lista juntamente com "Uma Mulher Fantástica". Um grande filme sobre ativismo, universo LGBT - que não diz unicamente respeito ao grupo, no quesito da AIDS - e resistência.
Manifesto
3.7 116Um monólogo da Cate Blanchett e suas faces sobre política, arte (cultura) e existencialismo humano.
Hey Arnold! (2ª Temporada)
4.2 2 Assista AgoraCada episódio que vejo é nostalgia pura de sensação ♥
Hey Arnold! (1ª Temporada)
4.1 61 Assista AgoraQue nostálgico rever tudo depois de anos ♥
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraMargot Robbie está maravilhosa ♥
Entre Irmãs
4.2 206 Assista AgoraEu não sei o que dizer e o como esse filme me tocou ♥ Que Pérola do Cinema Nacional, Nanda Costa e Marjorie Estiano brilharam como as irmãs Luzia e Emília. Sem dúvidas pra mim esse filme foi o filme nacional do ano de 2017. Atuações, figurino, cenografia, fotografia, roteiro e trilha sonora foi tudo muito bem costurado para lapidar lindamente esse longa que passou voando essas 2 horas e 40 minutos. Menção honrosa também ao Rômulo Estrela no papel do Degas. ASSISTAM!
The Voice Brasil (6ª Temporada)
2.9 4Samantha Ayara ♥ Foi merecido, e foi uma ótima temporada. Mas não dá pra negar que a Carol Biazin era merecida também, é uma artista completa: voz, composição e instrumentista. Que venha a temporada 7!
Bom Comportamento
3.8 393Bem feliz e surpreso pelo Robert Pattinson, demonstrou uma grande potência, numa atuação que não esperava vindo dele. Que filme ♥
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KGostei bastante da temporada, e a série continuou magistralmente com sua fotografia, referências, atuações, enredo, etc.
Sem dúvidas a temporada teve uma amplitude maior na história, o que já era esperado, já que os acontecimentos da primeira temporada eram "menos" e introdutórios para a trama. Os desenvolvimentos e consequentemente amadurecimentos de alguns personagens foi incrível de se ver (Steve, Hopper, Dustin, Lucas, Will...), e claro, personagens que não haviam sido tão presentes na temporada passada tiveram seu espaço aqui e vice-versa.
Outro ponto incrível em adição, foi os novos personagens. As famílias de Dustin e Lucas finalmente se fizeram presentes, com destaque especial pra Erica, irmã do Lucas, espero que no próximo ano, ela se meta em alguma aventura com o grupo. E claro, a Max, que mesmo ainda não tenha tido tamanha participação, já aguardo retorno dela para ver mais da integração com o grupo e agora como segunda menina, juntamente com a Eleven neste mesmo.
A expectativa e tensão criada para o retorno da Eleven para os demais, foi bem pautada e criou que se efetivou como anseio para o público que aguardava isso durante a temporada toda. Não acho que tenha sido enrolação, pelo contrário, ela estava passando por um outro momento. Achei muito feliz, personagens que até então não tinha se interagido na temporada passada, terem suas próprias ligações e histórias nessa, como no caso do Hopper e Eleven, Steve e Dustin. A temporada não foi lenta, muito pelo contrário, os episódios passaram voando, e creio que os 4 primeiros episódios tenham sido na mesma densidade de "tempo" que os 4 primeiros da temporada passada, até ter o famoso ápice da história. A Trilha sonora mais uma vez foi escolhida de forma sábia, sendo um elemento muito importante na série, que soa até como um personagem a parte.
Enfim, já aguardando pela 3ª Temporada, e mais uma vez grato aos irmãos Duffer por terem resgatado e salvo a cultura dos anos oitenta mais um ano ♥
RuPaul's Drag Race (4ª Temporada)
4.4 264 Assista AgoraMinhas conclusões após o fim da temporada.
Bitch: Willam
Injustiçada: Chad Michaels
Odiada: Phi Phi O'Hara
Favorita: Sharon Needles
Criativa: Sharon Needles/Chad Michaels
Simpatia: Latrice Royale
Merecia ter ganho: Sharon Needles/Chad Michaels
Maldosas (7ª Temporada)
3.8 311 Assista AgoraPLL nunca foi perfeito, mas se propôs ao risco a diversos momentos.
Eu mesmo critiquei e quis por diversas vezes que a série terminasse logo e não ficasse procrastinando ao longo do tempo, porém não dá pra negar que PLL, por mais que seja de um canal relativamente pequeno nos EUA e não seja uma série com grandes proporções de técnicas e orçamentárias, fez feito e deixou seu legado como TV Show. Com certeza teve seus altos e baixos, mas não resta dúvidas que será sempre lembrada ao longos dos próximos anos, me arrisco até dizer que daqui um tempo possa surgir a ideia de fazerem uma remake\revival da mesma. Mas falemos do "Series Finale"...
Não fazia ideia de quem poderia ser A.D., até porque não estava nos grupos e fandoms especulando e discutindo teorias, então de certo modo me surpreendi com a revelação da irmã gêmea, Alex Drake, da Spencer. Poucoso minutos após ver o término, ainda estou digerindo a ideia sobre esse final, e cai na resposta que esse final foi agridoce. não foi de todo quesito ruim, mas não foi o melhor final que poderia ter existido. Um dos pontos que achei que ficou arrastado e poderia ter exatamente ter sido revelado e desenvolvido foi a personagem Alex, mas como a série sempre foi de segredos e muitas delongas não foi muita surpresa ter jogado uma bomba dessas no episódio final e querer desenvolver o mesmo em exatas 1h20min. Mas de qualquer forma foi satisfatório e só deu pra perceber o quanto a Troian Bellisario é uma das melhores atrizes que compôs esse elenco e que teve a personagem mais bem amadurecida e desenvolvida desde a primeira temporada, e de quebra jogar uma gêmea fisicamente idêntica, mas que total se difere da Spencer a começar pelo sotaque maravilhoso britânico. Que atuação Troian, minha gratidão por ti, e espero muito que a mesma consiga bons trabalhos futuros pós PLL.
Adorei os momentos das mães, mas ainda sim acho que faltou revermos, nem que rapidamente alguns personagens que passaram por Rosewood, não sei se o conflito foi de agência ou o que, mas enfim: Mike, Peter...
Mona foi outra personagem que sustentou muita a série, e teve um final fiel e esplêndido ao que tudo diz a personagem desde o início. E cena final, das meninas todas juntas, dizendo o quanto aquilo era real ou não todas estarem felizes juntas foi pra quebrar o coração de vez e chorar junto, a cena era um misto; ora das personagens, ora as atrizes realmente se despedindo de tudo aquilo que viveram ao longo desses 7/8 anos juntas, foi singela, foi emocionante, foi linda.
E um último parecer... O que aparentava ser uma série sobre a garota desaparecida Alison DiLaurentis, na verdade sempre foi sobre dois pontos: Família. E duas famílias divergentes, a de sangue e a que se constrói, a de amizades. A história sempre foi sobre a amizade e a família que as meninas se tornaram perante essa conurbada trajetória da família Hastings/DiLaurentis/Drake. Por fim, PLL fez parte de nós, fez parte de mim e de uma fase que será muito bem lembrada por mim. Mas tudo tem um fim, pra se ter um outro recomeço.
- A
RuPaul's Drag Race (9ª Temporada)
4.2 216Minhas conclusões após o fim da temporada.
Bitch: Aja/Shea Couleé
Injustiçada: Trinity Taylor
Odiada: Alexis Mischelle
Favorita: Valentina
Criativa: Sasha/Valentina/Nina Bo'Nina
Simpatia: Eureka
Merecia ter ganho: Valentina/Sasha
Os Suspeitos
4.1 2,7K Assista AgoraNão vi muitos filmes com Hugh Jackman além da franquia X-Men, por isso sempre achei ele um bom ator, mas nada de surpreendente, porém... Que fenomenal nesse filme, me surpreendi horrores, e achei uma atuação maravilhosa e muito poderosa, com certeza vi um outro Hugh Jackman e espero ver ele em mais bons papéis como esse. E por mais que eu ame o Jake, sem dúvidas a estrela desse filme foi a do personagem Keller Dover.
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5K Assista AgoraNão vou me prolongar muito, porque muitos já disseram inúmeros pontos do qual concordo. Só posso dizer que mesmo com uma narrativa com poucos momentos de ação e considerada "lenta", não se deixe enganar; ela te prende do começo ao fim em sua temporada inicial, não deixando o grau de qualidade cair em episódio algum.
Não posso deixar de elogiar a magnífica atuação da Elisabeth Moss e todo restante do elenco; claro aos quesitos técnicos como: a fotografia excepcional com seus momentos de focos aproximados nas personagens com seu fundo totalmente desfocado já se tornou marca de THT, e as tomadas que ajudam a todo instante manter a ambientação com a sensação de abafado, sempre com planos fechados e sem muitas movimentações.
Que venha a 2ª Temporada.
Praise be!
Reinado (4ª Temporada)
4.0 65 Assista AgoraGratificante ter acompanhado a história de uma rainha até então desconhecida por mim.
O final foi satisfatório, porém poderia ter sido melhor. Muitos finais ficaram em aberto, como: Luc e Claude reataram? O que aconteceu com Greer e Narcisse? Charles continuou rei? Catherine impediu o fim de sua dinastia com Margot? Henri era transsexual? Enfim, deu pra perceber que o fim foi corrido e programado às pressas, porém ainda melhor se tivesse ficado totalmente em aberto como "cancelada".
A cena final pós morte da Mary reencontrando Francis e tocando "My Eyes" do The Lumineers foi de lacrimejar
RuPaul's Drag Race (3ª Temporada)
4.2 280Minhas conclusões após o fim da temporada.
Bitch: Mimi Imfurst/Shangela
Injustiçada: Yara Sofia
Odiada: Shangela
Favorita: Raja
Criativa: Manila
Simpatia: Yara Sofia/Alexis Mateo
Merecia ter ganho: Raja/Yara Sofia
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraEis eu aqui pra comentar outros pontos que não estavam no meu primeiro texto.
Li o livro umas duas semanas antes do lançamento da série. E anteriormente tinha ficado na dúvida, como eles iriam fazer de as 13 razões da Hannah para cada episódio. Já que o livro se resume em torno de apenas 250 páginas, e cada episódio teria seus 50 minutos. Mas foi genial e com muita maestria a forma que eles adaptaram o livro e souberam colocar cada personagem e cena inédita, até então não presente no formato de leitura. De forma alguma ficou encheção de linguiça. Tudo tinha um porque de estar ali sendo mostrado ao expectador. E a utilização do núcleo adulto foi sensacional e deixou tudo mais real, forte e dramático. A Sra. Baker foi uma personagem extremamente importante e maravilhosa no seriado, que me surpreendeu de tal modo que eu só consigo venerar a atriz Kate Walsh, que a fez.
A cena de conflito entre Bryce e Clay, e a da morte de Hannah também foram grandes cenas, que mexeram muito comigo particularmente e que não estavam inseridas no livro. Cada adaptação do livro pro formato visual foi minuciosamente pensada. A questão do mapa com os locais demarcados pela Hannah não foi mostrado de forma mais indireta por apenas ser "menos importante", ela não se suicida cortando os pulsos ao invés de ingerir remédios por apenas ser mais dramático, e Alex não dá um próprio tiro em sua cabeça por apenas ter mais uma cena chocante e de impacto na série.
Sobre o final, eu creio que foi concluído de forma satisfatória e não haverá uma segunda temporada, por se tratar de uma temporada única. Foi um final "aberto" entre aspas, porque se for analisar teve um fim sim, o finais que estiveram com uma ponta de continuidade, nada mais era a forma mais correta de se encerrar a trama e deixar com que nosso imaginário fluísse ideias de como seria o caminho dos personagens ali em diante depois das fitas (porque querendo ou não, o roteiro deu pistas e brechas de como terminaria aquelas pontas); porque a trama principal e as questões mais necessárias já se haviam dadas por encerradas ali, o restante era apenas parte de um novo ciclo a talvez ser contado. E afinal, porque todo fim tem que ser concluído de forma fechada, com todos os pontos finais? O aberto traz inúmeras coisas a serem pensadas e discutidas, e neste caso, como dito anteriormente era melhor forma de se concluir a produção e deixa algo bem mais realista. Porque no fim, nem no fim de nossas vidas temos um final todo quadradinho, perfeitinho e conclusivo com todas as pontuações ortográficas certinhas.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista Agora🎧 SUICÍDIO É A SEGUNDA MAIOR CAUSA DE MORTE ENTRE ADOLESCENTES E JOVENS. 📟
Contém SPOILERS ❌
Imensamente grato pela Netflix trazer um trabalho tão lindo e rico como este. E não lindo de uma maneira agradável, porque a história não é nem um pouco sobre tentar agradar e mostrar coisas belas, mas por se apropriar tão bem do material, no caso o livro do Jay Asher, e se aprofundar ainda mais sobre as questões e propostas em que o livro se propõe a trazer.
Infelizmente SUICÍDIO é uma palavra que traz muito desconforto, e de fato deve trazer, porém esse mesmo desconforto não deveria ser um fator para descartar o assunto e deixá-lo debaixo dos panos. Se incomoda de alguma forma, é preciso discutir tais motivos e por quais razões se chega uma pessoa a pensar ou realizar o ato de tirar sua própria vida.
A série não é um entretenimento. É um grande choque de realidade. E agradeço por toda produção não romantizar ou negligenciar nenhum fator, sentimento ou cena que era necessário estar ali para representar a realidade da forma mais crua e pura. Ao longo dos episódios, você se sente cada vez mais na pele de cada personagem e seus conflitos. Compreende (mas não precisa compactuar necessariamente), os motivos que levaram cada qual a trilhar cada caminho.
Um roteiro excelente que denúncia também de forma clara, objetiva e muito certeira o BULLYING, A VIOLÊNCIA FÍSICA E VERBAL, O MACHISMO (COM A OBJETIFICAÇÃO DO CORPO FEMININO E A CULTURA DO ESTUPRO), A DEPRESSÃO, A FALTA DE EMPATIA.
Ambas as cenas de estupro como a cena de Hannah se suicidando, creio que retrataram da melhor forma possível e com cuidados minuciosos para que aquilo fosse exatamente como deveria soar: horrível, triste, dolorido, insano... Particularmente me peguei na cena da morte da personagem chorando muito, e querendo dizer o quanto ela era uma pessoa incrível e como tudo aquilo era apenas um momento; que tudo iria passar, e NUNCA, JAMAIS, que a decisão de tirar a sua VIDA fosse à única saída. Soou tão real, e próximo de mim. Talvez pela cena ser tão bem construída, talvez por já ter pensado como a personagem, talvez por ouvir tais pensamentos de terceiros. E quando percebi, estava apertando um dos meus braços com a mão oposta, conforme o estilete transpassava a pele da personagem na tela da TV.
Tecnicamente falando, achei os enquadramentos, trilha sonora, ambientação e palheta de cores sensacionais e perfeitas. Principalmente em como as cenas com a Hannah ainda viva, eram cheias de vivacidades e coloridas, enquanto as cenas pós-suicídio era totalmente pálidas e azuladas. E um grande parabéns pela atuação Dylan Minnette (Clay Jensen), Katherine Langford (Hannah Baker) e brilhantíssima Kate Walsh (Sra. Baker), mãe da Hannah, e que foi uma personagem muito bem aproveitada e construída no seriado e me surpreendeu muito.
🔻 E aconselho vocês verem o curta sobre a construção da série, após terminar os treze episódios. 🔺
E você que se sente mal ou desconfortável por algum motivo e situação, saiba que tudo se resume a um MOMENTO. Você não está preso eternamente nele. E que depressão, ansiedade e tantos outros problemas são tratáveis. Não somos perfeitos. E não ser perfeito está tudo bem. É normal. E que se necessário desabafar, para se sentir melhor, menos angustiado; se sinta confiante e disposto a conversar comigo ou qualquer pessoa que se sinta confortável e bem. Faça isso sem se ater ou ficar guardando toda essa carga pra dentro de si. Acredite, uma boa conversa, transforma muita coisa.
E por fim, espero que possamos tratar todos esses assuntos de formas mais aberta, e que possamos ter aulas na nossa Educação que trabalhem o emocional, e eduque de maneira mais eficiente e sensível todos os garotos e garotas, para que tenhamos uma sociedade de jovens e adultos mais saudáveis mentalmente. Porque não, adolescentes e jovens NÃO SÃO DRAMÁTICOS, eles/nós somos HUMANOS.
Menções honrosas ao episódios: 9, 11 e 13 💖
Jackie
3.4 740 Assista AgoraDireção de Arte, Cenário/Ambientação, Figurino, Maquiagem e claro, a atuação da Natalie Portman, foram os pontos cruciais para esse filme ser a potência que é. Vale muito a pena ver pra apreciar esses quesitos.