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Por ser um filme de ação e ir não esperando muito, até achei que foi bem feito. Cenários, fotografia, atuação e efeitos de qualidade. Sei que a estória não é a melhor das adaptações (como os fantásticos livros das Brumas de Avalon) e poderia haver mais alguns detalhes que deixariam o filme mais coerente, mas não achei uma má "adaptação" como muitos disseram (e quase deixei de ver o filme pelos comentários). Algumas coisas podem ter ficado confusas para quem tem zero conhecimento sobre o Rei Arthur, mas as cenas de luta são bem balanceadas, não há excesso de pancadaria sem sentido, magia sendo usada toscamente, há humor mas não exagerado,
. Outra coisa que me agradou foi o fato de não ser "mais um filme de ação": você não tem que desviar os olhos de machucados nojentos e mortes que dão aflição (no caso, não me dou bem com essas coisas).nada de romance forçado
Resumindo, não é mais um "Immortals", se vocês estão reclamando de roteiro, aquilo sim é algo que é melhor nem comentar e devia ser pecado fazerem algo tão ruim com uma mitologia (grega) tão boa.
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Apesar de não ser tão bom quanto o livro, gostei sim do filme, que me emocionou mesmo eu já sabendo o que ia acontecer. Senti muita falta da relação das irmãs, com certeza faltou mostrar mais o quanto o Patrick é um babaca e, não, a Lou NÃO largou ele DO NADA e puf ficou com o Will (sério, não sei como ela aguentou o Patrick por tanto tempo, mas no filme ele acabou ficando meio vítima). Eu gosto dessa história num geral porque ela não foca exatamente no romance (não, sério), mas sim no amor próprio/auto-conhecimento (que o Will ensina à Lou) e em assuntos polêmicos como a eutanásia, que faz a gente refletir muito sobre o que é a vida e até que ponto algumas coisas são certas ou erradas.
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Sinceramente acredito que muita gente que deu nota baixa não "viveu" Mary Poppins na infância ou só assistiu a musicais recentes. É óbvio que um novo filme nunca chegaria ao mesmo nível do original, que deve ter marcado a vida de várias pessoas por aqui (foi o filme que mais vi quando era criança), mas O Retorno de Mary Poppins com certeza merece seu crédito. O cuidado em remontar cenários que fizeram parte do filme de 1964, como a rua/casa e o banco, mesmo enquanto mudava as circunstâncias para não ser apenas uma repetição (como ter os acendedores de lampiões ao invés de limpadores de chaminés); e a participação do Dick Van Dyke (Bert no original) e de outros atores consagrados foi encantadora. Muita gente critica a Emily Blunt, mas acho que ela fez muito bem o papel e é incrível ver a versatilidade dela após filmes como A Garota no Trem (as crianças Banks foram adoráveis também!).
O filme não é para qualquer um, se você foge dos filmes antigos, pode fugir deste também. Mesmo sendo claramente um filme recente, com direitos a mais efeitos especiais (mas sem exagero), ele tem claramente o mesmo "ar" do filme original. Vi comentários que comparam com La La Land ou outros recentes, mas é um absurdo fazer tal comparação, acredito que, neste caso, só se pode comparar ao original. Mesmo assim também chega a ser injusto tratar este como um filme "rival" ou mesmo "complementar" do de 1964. Vejo mais O Retorno de Mary Poppins como uma memória, uma grata homenagem, um empurrão na nossa memória, assim como na de Michael. O cinema estava frio mas meu coração estava quente, ver a variação de idades na sala me deixou muito contente (principalmente duas senhorinhas de idade avançada). Poder vivenciar a magia da babá "praticamente perfeita em tudo" que marcou minha infância foi aconchegante e refrescou apenas boas memórias, como eu tentando descobrir se a Mary Poppins morava nas nuvens ou tentando arrumar meu quarto como Jane e Michael faziam. Obrigada pela produção deste filme!