"Estrada da Fúria" de 2015, é para mim, o melhor filme de ação da década passada, a sua adrenalina e cenas reais ainda funcionam, e vai ser díficil tira esse racha de V8 da mente. George Miller, que criou esse universo fantástico, decidiu fazer a história de origem de uma personagem enigmática, a Imperatriz Furiosa.
Essa prequel, segue da infância da Furiosa até interligar ao filme de 2015. O filme se divide em atos, que quero pontuar aqui, a atriz Alyla Browne consegue fazer uma jovem Furiosa do seu estilo (Pois só conhecíamos ela adulta), e consegue fazer bem esse trabalho, de uma jovem raptada de seu lar, que se vê em outro destino que não era o seu. Esses primeiros atos estavam fantásticos, como a proposta do filme é de apresentação, aqui se fez muito bem o trabalho.
O vilão Dementus de Chris Hemsworth, nosso eterno Thor, é fantástico, a caracterização dele com o seu nariz pontudo cai muito bem. Seu personagem excêntrico e cheio de frases de efeitos são um acerto no filme. Mas, o sarrafo cai quando temos a imersão de Anya Taylor-Joy como "Furiosa", a atriz é belíssima e talentosa, porém a personagem já foi interpretada pela Charlize Theron, e a régua desta atuação é bastante alta. Aqui, eu acho que ela só imitou e tentou emular os trejeitos e o visual, porque de resto não é nada de surreal para poder ser aplaudido em Cannes.
E o desenvolvimento do filme nos atos finais, foram muito acelerados. Pontas soltas no roteiro foram entregues bastante rápidas, com quase nada de desenvolvimento. E que era o ponto chave na franquia (os carros modificados de verdade e sendo gravados in loco, com explosões, correrias, etc), o que deu certo na franquia, aqui foi modificado para a maior parte como CGI, tirando a imersão da adrenalina e freneticidade que a franquia nos acostumou a ter.
Há vida depois de César? Essa nova franquia dos Planeta dos Macacos, vai começar a mostrar que sim. Ainda mais se for com Noah e o seu Clã das Águias. Temos agora mais recorte da linha do tempo cronológica da Franquia, nos jogados para gerações a frente de Cesar, num mundo ainda mais dominado pelos macacos, e os humanos enclausurados, sumidos, e os perseguidos são os que não conseguem falar nem raciocinar (Este ponto nos interliga para a franquia clássica).
Eu achei um filme bem episódico, claro, que fica díficil se desvincular do Cesar e do seu contexto da trilogia antiga, e aqui demora a engatar com os personagens novos, com seus medos e dramas. Mas, quando engata no clã das águias, o filme decola um pouco. Tem alguns furos de roteiro, focou mais no drama e em alguns contextos para nos interligar para a franquia do Cesar.
No futuro, o legado de César é deturpado por alguns líderes sacanas, usando as palavras e atos deles são obter poder e domínio sobre clãs de macacos mais fracos. Tem também, macacos que estudam as palavras de César para continuar o legado de estudo e aperfeiçoamento do domínio símio harmônico.
- O vilão Proximus Caesar, tem pouco tempo de tela, porém quando ele aparece, ele toma conta das cenas e dá para sentir seu poder de comando. Se tivesse mais tempo de tela, acho que seria mais um dos grandes vilões das franquias deste século. Seu arquétipo ficou parecido com uma mistura de um Faraó (que subjuga outros clãs) com Constantino (que deturpa uma palavra já fixada anteriormente, só para ter poder e domínio de seguidores).
- Dá para sentir que o protagonista Noah é praticamente um arquétipo do César do primeiro filme, aquele personagem ingênuo, que vê seu mundo virado de cabeça para baixo, e terá que sair para a aventura para conquistar de volta o que perdeu. Ele tem a jornada do herói bem desenvolvida, eu achei o clã dele como se fosse indígenas, que não sabiam da Vida do Cesar e descobriram da pior forma o que é a luta entre macacos e humanos.
- A humana Nova, interpretada pela Freya Allan, essa menina pode ter futuro, é uma personagem ambígua. Mas, muito importante para a sobrevivência da raça humana num planeta bem dominado pelos símios.
- Outros personagens, como Anaya e o Orangotango Raka, roubam a cena com alívio cômico e com diálogos com bastante sabedoria, respectivamente.
E como de praxe, os efeitos especiais continuam fantásticos na franquia, junto com a adição da trilha sonora. Ambientação belíssima, e belo trabalho das capturas de movimento dos atores para fazerem os símios. Dito isso, a franquia pode ter um grande futuro, basta organizar mais e ter bem em mente do que fazer daqui para frente.
1999 foi o melhor ano do cinema? Hora de assistir esse clássico de estreia de Sam Mendes. Temos Kevin Spacey, no auge dos anos 90, nesta década ele sempre lançou pedradas e atuações marcantes.
É um dos filmes que ao terminar, você pensa: como eu demorei tanto tempo pra assistir? Retrata a decadência do "sonho americano". Que por trás de todo conservadorismo de fachada, tem hipocrisia e facetas escondidas. Nada é mais do que aparenta ser, aqui mexe com vários temas, como preconceito, virgindade, sexualidade, casamento. O "American Way Of Life" não é mais 100% vantajoso, pois nos mostram brechas e declínios em relacionamentos, trabalhos e relações interpessoais.
Sam Mendes constrói personagens estereotipados apenas para desconstruí-los em seguida. O desenvolvimento do filme acontece de uma forma fantástica e, como vinho, as críticas que ele ressalta ainda são válidas para os dias de hoje. Sam Mendes constrói tudo muito bem, com uma fotografia belíssima, um trilha que segue o desenvolvimento dos personagens, e atores que conseguem exalar os dramas que estão sentindo. Oscar mais que merecido para Kevin Spacey e os outras categorias que o filme conseguiu.
Eu vou contar tudo pra Lilly, Marshall, que você anda pulando a cerca e sofrendo por mulheres alheias.
Domingo é dia de comédia romântica com qualidade duvidosa, aonde aparece vários atores bons de comédia. Filme válido para o entretenimento e passar o tempo.
Só vai e assista este filme. Não leia nada sobre, vai dar um nó na sua mente. Nos primeiros minutos você teria que dá mais chances para ele, pois quando acontece os plots principais a sua mente explode, você tenta descobrir o que houve e questionar sua realidade. Depois que o filme acaba, você ficará meia hora pesquisando todos os conceitos filosóficos que o filme aborda.
Rui, Vani, João Grilo, Chicó e Agostinho Carrara juntos. E não é comédia! hehehe
Esse fim de semana estou sendo bastante brasileiro, mais um filme nacional assistido. E vou repetir o meu lema: Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue fazer filme bom!
"O Que é Isso, Companheiro?" lançado em 1997, com a direção de Bruno Barreto, é a inspirado de um livro do jornalista Fernando Gabeira, que esteve na luta armada contra o regime militar no fim dos anos 60. Na época, o filme foi um dos grandes investimentos da retomada do Cinema Brasileiro, queria conseguir, e conseguiu, a indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano seguinte.
Para mim, o filme não puxou sardinha para ninguém dos lados. Só relatou fatos históricos que realmente aconteceram, e claro com licenças poéticas para caber numa obra cinematográfica. Pois, mostrou pessoas e suas crenças ideológicas, traçando planos e se aventurando em prol do que se acreditavam. Mesmo se isso iria dá certo ou não, os planos e a ação estavam sendo feito.
O filme tem uma tensão crescente, pois a medida em que ocorre as investigações e as exigências dos guerrilheiros, o sequestrado está entre a vida e a morte. A cena do banco ficou fantástica, tem uma ambientação belíssima, e não deve nada para filmes americanos com grande orçamento.
O elenco é fantástico, todos em seu começo ou auge da carreira televisiva e provaram que são versáteis e bons na atuação, cada ator teve seu momento de brilhar. Muito bom ver o grande Alan Arkin numa produção nacional, trabalhou respeitosamente e ainda falou português fluentemente. E estamos aqui com mais um caso que o Cinema Nacional sabe sim fazer grandes produções!
História de Nelson Rodrigues, Sônia Braga no auge da beleza, direção de Neville de Almeida, mostrando falso moralismo brasileiro em pleno rígida censura dos Militares, um filme bem à frente do seu tempo. Esse filme explora muito mais as cenas explicitas de sexo, do que em assuntos que servem para o debate, como o machismo da época. Pois, tem cenas repetitivas de sexo e destoa mais para a pornochanchada.
Porém, é um filme que sempre gera debate. Tem um poderoso elenco da nossa dramaturgia, e o auge da Sônia Braga antes de sua ida para os EUA.
Menino Jason Statham voltou a fazer filme a cada 6 meses, acho que os boletos estão atrasados. Se ele atrasa boleto, porque eu não posso?
Filme de ação padrão do Sthatham, um prato cheio para quem gosta do gênero e dos filmes do ator. Um filme despretensioso e um bom passatempo. Boas cenas de luta, tiroteio e violência coreografadas.
Gostei do desenvolvimento do roteiro que é sobre ataque phishing em pessoas mais velhas ou que não estão habituadas em tecnologias, são golpes onlines que só prejudica a pessoa e faz que elas sejam roubadas online, perdendo senhas e controle de seus perfis de bancos e redes sociais.
É isso que é time de heróis. Os pontos de vista de Charles e Magneto foram jogados a prova aqui. E o time é um ajudando o outro, grandes cenas, lutas e a abertura com a música original ❤️. Uma das melhores produções desde Ultimato em 2019.
Tentou inovar no gênero de zumbis, e conseguiu bastante. Misturando o metalinguagem cinematográfica com os ataques zumbis, e tudo isso num plano sequência fantástico. Essa primeira meia hora do filme foi fantástica e vibrante, os atores conseguiram simular cenas de ataques zumbis com um bastidor de gravação das cenas do filme fictício.
E depois disso, nos mostram o contexto de toda aquela gravação. Mostrando o recrutamento dos atores e a produção do filme. Você fica meio que frustrado, pois o filme não repete aquele ápice da primeira meia hora. Porém, chega um momento que você volta a ficar fascinado pela história e todo aquele contexto do plano sequencia volta a ter sentido e com cenas bem engraçadas.
Não fazem mais comédias como antigamente. O filme é divertido e carismático, é só assistindo ele que nos mostra uma metalinguagem engraçada. Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short são os três amigos que fazem cinema como heróis de faroeste, mas uma cidade pequena do México está sofrendo nas mãos de um fora da lei de um ditador, e os moradores confundem nossos atores como heróis de verdade. E está aí armado a confusão.
A boa direção de John Landis, o roteiro bem montado com os melhores clichês do velho oeste, boa comédia e a reunião dos melhores atores humoristas da década de 80.
Temos aqui uma Paris que não é muita retradada nas produções e na mídia. Uma França aonde a desigualdade social é aflorada, ondas de violência gigantes e ânimos exaltados. Bem diferente daquela Paris romantizada, com seus cartões postais clássicos e belíssimos.
O estopim da violência do filme é a marginalização das minorias, pois os três protagonistas são filhos de imigrantes, Vinz (Vincent Cassel) é judeu, outro é negro e o terceiro é de descendência árabe.
Os acontecimentos do filme são todos relatados num mesmo dia, e o senso iminência de uma catástrofe é forte. Mostra como os conjuntos habitacionais de Paris são bastante perigosos e violentos, como uma crítica também à desigualdade social.
A versão de 2021 (que ninguém pediu para ser realizado), foi uma produção bastante nostálgica, com a presença da velha guarda e também a nova geração deu liga e foi legal assistir eles também.
Mas, essa segunda parte da nova geração é bem fraquinha, piadinhas que temos de referências para a franquia até servem. Mas, os novos personagens são tão desinteressante e sem sal, perderam aquela magia do primeiro filme. Só os atores clássicos são dignos e carregam o filme.
Alem de ter o filme todo explicando o vilão da vez, as coisas da franquia e a ação de fato são no terceiro ato. E quando toca a tirlha sonora clássica, meu coração nerd nostálgico amolece e o filme sobe meia estrela.
Só quem conviveu ou se relacionou com pessoas obessoras, com bordeline, traumas do passado é difícil de conviver e entender. Não se sabe se naquele dia ela vai te tratar mal ou normal.
A série é muito bem produzida, com uma história pesada e te fazem pensar que existem pessoas assim. Na série, não tem ninguém com razão, todos estavam com seus erros e traumas.
O pior, é que o ator principal é o afetado na vida real, ele teve muito cacife para retratar novamente esses fatos e lembrar minuciosamente os acontecimentos.
Michael Mann transcende o significado de filme de ação, pega o cerne do seriado dos anos 80 e consegue fazer uma roupagem nova. Filme intenso e cheio de urgência iminente. James "Sonny" Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) fantásticos no papel, e pelos vídeos que temos da série antiga, estão emulando muito bem os personagens clássicos.
Michael Mann nos traz uma câmera grandiosa, que é tremida em momentos de tensão e adrenalina. Com uma filmagem com belas paletas de cores, ressignificando o neon, a vida noturna e os perigos da mesma. Além de Miami, temos grandes cenas externas em outros Países, como Cuba, Colômbia. A trilha sonora também que faz parte do filme só incrementa as cenas e os desenvolvimentos dos personagens, como por exemplo o começo do filme, na cena da boate, quando somos apresentados pelos protagonistas, sem nenhum diálogo, e já sacamos como eles são e como agem nas investigações.
Um filme policial adulto, sério, próximo da realidade. Pois, temos personagens palpáveis, que correm sérios perigos, se infiltram nas quadrilhas, e que também se apaixonam. Aqui não tem aquelas piadinhas de buddy cops e sorrisinhos (apesar que gosto de filme assim também). O ar realistísco está bastante presente aqui.
O romance também funciona por aqui, pelos personagens que tem paixões proibidas por causa do trabalho e das investigações, e que também são motim para o avanço do desenvolvimento da trama. E claro, a violência e tiroteiro são de primeira categoria, gravados com altas doses de adrenalina e cenas de tirar o fôlego.
Niilismo, vazio existencial em virtude da sociedade em que nos cerca, com os males do capitalismo. O diretor nos propõe para uma viagem e debate para o tema. Além de outros vazios existenciais do personagem Charles. O filme é pouco lento e o ritmo agrada poucos, mas tem que fazer uma força para continuar acompanhando.
Os efeitos históricos do que Oppenheimer provocou.
A produção japonesa que todos estavam esperando, finalmente chegou. Um dos queridos e esperados da premiação do Oscar já está entre nós. "Godzilla - Minus One" retoma o roteiro original de sua produção, uma Japão cheio de traumas depois da Segunda Guerra Mundial. Abalado estruturalmente e espiritualmente, pois as bombas nucleares devastaram o País e os fizeram se render na Guerra, e esse assunto de bomba nuclear sempre gera debate sobre o seu uso ético e moral perante a humanidade.
Aqui os tópicos traumáticos são muito bem executados. As mazelas sociais, o caos econômico, e a tentativa de se reerguer como País depois de serem devastados. Mas, o que eles não esperavam é a aparição de uma criatura horrenda que vai fazer ainda mais rastro de destruição no País.
Os dramas familiares e pessoais funcionam bastante aqui. Todos os atores mostram muito bem seus medos e traumas, pela guerra e pela destruição causada pelo Godzilla. Até os momentos de redenção e elaboração do plano de contra ataque ao monstro são fantásticos. O dever moral do protagonista em que não se perdoa em derrotar o monstro por uma vez por todas, e perder sua amiga na destruição. A criança orfã, por perder sua mãe na destruição. E as preocupações, pessoas cabisbaixas, depressivas e atemorizadas por um futuro aonde o monstro não seria derrotado. Mas, em casos extremos, a humanidade se une para derrotar um mal em comum.
Além disso tudo, o que funciona de verdade são os efeitos especiais e os efeitos de som. Foi tudo tão bem feito, com bastante esmero, que deu um ar de naturalidade das coisas, da destruição dos prédios e do caminhar do nosso largatão pelo território japonês. Dando uma tensão imensa e um medo iminente. Um filme poderoso que já é um clássico atual, atualizando o clássico de 1954 e dando uma nova roupagem ao personagem, que já está na cultura pop.
Ryan Gosling é o último romântico da Terra. O diretor David Leitch faz uma homenagem à categoria dele neste filme, pois ele também já trabalhou como dublê em Hollywood. Uma produção para os amantes de cinema, e uma olhar mais centrado para uma categoria bem esquecida em Hollywood.
É um filme divertido, de ação e pipoca. Precisamos disso sempre em Hollywood. A metalinguagem aqui também é relacionada, com referências à outras produções, e os bastidores de como fazer um filme. Mostra como são os efeitos práticos, por exemplo.
Em português, o filme devia se chamar "Duro na Queda". Pois, é baseado na famosa série dos anos 80, que também fez sucesso aqui no Brasil aos domingos. Ryan Gosling faz o dublê, que é convocado para investigar o sumiço do ator principal do filme "Tom Ryder" +, que é interpretado pelo Aaron Taylor-Johnson. Durante essa investigação, ele vai perceber que está num complô bastante perigoso. Por aí que acontece as altas confusões da Sessão da Tarde, com boas cenas de ação e humor, tiroteio e pancadaria são interessantes do filme.
Outra parte que funciona bem é a comédia romântica, com o nosso dublê e a nova diretoria do pedaço "Jody Moreno" , interpretada pela Emily Blunt. Mas, ela não sabe que o filme dela corre perigo com essa investigação paralela.
Um filme de ação bastante divertido, há tempos que não tínhamos, explica como fazer um filme, metalinguagem, e como é dura a vida de um dublê de cinema. Assistir ao filme com um sorriso no rosto e se divertindo bastante.
Não posso falar mais coisa, por causa do spoiler. Mas a música "I Was Made for Lovin' You" da banda Kiss ficou na minha mente e vou ouvir sempre ela. E termino aqui a review com um joinha, igual ao um dublê depois da cena 👍
É considerado o melhor filme ruim da história. Tempos atrás eu vi o filme "Ed Wood" do Tim Burton, e lá também falava dos bastidores deste filme aqui, posterguei bastante e agora estou vendo esse clássico.
Com o passar dos anos, Ed Wood foi massacrado pela crítica pelos seus filmes de baixo orçamento, roteiro ruins e outras qualidades duvidosas. Porém, não podemos negar que ele foi um apaixonado pela Sétima Arte e contribuiu de sua forma para o Cinema! Hoje em dia, seus filmes são marcados como cult, e são válidos para assistir pela diversão.
Esse filme é um grande injustiçado. Com um roteiro bem bobo, misturado e ingênuo, pois foi uma tentativa de fazer um filme de terror. Cenários simples, discos voadores que dão para ver suas linhas em cima dele. Tem partes que são até divertidas e agradáveis de se assistir. Já vimos vários filmes com orçamento bastante alto que são bem piores do que esse.
Um grande acerto da produção, foi escalar o grande Bela Lugosi para fazer uma participação, nesta época ele já estava de idade e no ostracismo em Hollywood.
Infelizmente este quarto é horrível. Não tem base de continuar a franquia, se o motivo principal da existência dela não existe mais: A franquia era viva por que existia os astros dos anos 80 na ação. E agora, a franquia ficando nas mãos de Jason Sthatam e Megan Fox é sacanagem. Acho que Stallone cansou de suas franquias, pois sempre seus personagens estão falecendo ou aposentando.
Mais um filme da infância reassistido e continua muito divertido e simpático. Na infância, não pegava muito no contexto político em que o filme relata. E também nem sabia quem era Woody Allen como protagonista, e é por isso que a Formiga Z fala pelos cotovelos haha
O design da animação fica meio estranho, para hoje em dia, pois a tecnologia avançou bastante. Porém, o roteiro e os personagens são bastante construídos e ficamos empolgantes com a história.
Um roteiro que fala sobre rotina de trabalho, consciência de classe, militarismo e totalitarismo. E tudo isso passava para nós criança de tarde hehehe
Fun Fact: No meu aniversário de 10 anos, em 2005, eu pedi que o tema fosse da Formiguinha Z. Mas, minha tia que é doceira, não sabia nada de filmes, e fez o aniversário da Formiga azul de "Vida de Inseto" hahaha. Porém, foi meu melhor aniversário de todos os tempos, vários presentes maneiros, e teve uma "pichorra" adatpada, um balão gigante que furei e caiu vários doces e farinha ao mesmo tempo.
Furiosa: Uma Saga Mad Max
4.0 63"Estrada da Fúria" de 2015, é para mim, o melhor filme de ação da década passada, a sua adrenalina e cenas reais ainda funcionam, e vai ser díficil tira esse racha de V8 da mente. George Miller, que criou esse universo fantástico, decidiu fazer a história de origem de uma personagem enigmática, a Imperatriz Furiosa.
Essa prequel, segue da infância da Furiosa até interligar ao filme de 2015. O filme se divide em atos, que quero pontuar aqui, a atriz Alyla Browne consegue fazer uma jovem Furiosa do seu estilo (Pois só conhecíamos ela adulta), e consegue fazer bem esse trabalho, de uma jovem raptada de seu lar, que se vê em outro destino que não era o seu. Esses primeiros atos estavam fantásticos, como a proposta do filme é de apresentação, aqui se fez muito bem o trabalho.
O vilão Dementus de Chris Hemsworth, nosso eterno Thor, é fantástico, a caracterização dele com o seu nariz pontudo cai muito bem. Seu personagem excêntrico e cheio de frases de efeitos são um acerto no filme. Mas, o sarrafo cai quando temos a imersão de Anya Taylor-Joy como "Furiosa", a atriz é belíssima e talentosa, porém a personagem já foi interpretada pela Charlize Theron, e a régua desta atuação é bastante alta. Aqui, eu acho que ela só imitou e tentou emular os trejeitos e o visual, porque de resto não é nada de surreal para poder ser aplaudido em Cannes.
E o desenvolvimento do filme nos atos finais, foram muito acelerados. Pontas soltas no roteiro foram entregues bastante rápidas, com quase nada de desenvolvimento. E que era o ponto chave na franquia (os carros modificados de verdade e sendo gravados in loco, com explosões, correrias, etc), o que deu certo na franquia, aqui foi modificado para a maior parte como CGI, tirando a imersão da adrenalina e freneticidade que a franquia nos acostumou a ter.
Planeta dos Macacos: O Reinado
3.7 98"What a wonderful day!!"
Há vida depois de César? Essa nova franquia dos Planeta dos Macacos, vai começar a mostrar que sim. Ainda mais se for com Noah e o seu Clã das Águias. Temos agora mais recorte da linha do tempo cronológica da Franquia, nos jogados para gerações a frente de Cesar, num mundo ainda mais dominado pelos macacos, e os humanos enclausurados, sumidos, e os perseguidos são os que não conseguem falar nem raciocinar (Este ponto nos interliga para a franquia clássica).
Eu achei um filme bem episódico, claro, que fica díficil se desvincular do Cesar e do seu contexto da trilogia antiga, e aqui demora a engatar com os personagens novos, com seus medos e dramas. Mas, quando engata no clã das águias, o filme decola um pouco. Tem alguns furos de roteiro, focou mais no drama e em alguns contextos para nos interligar para a franquia do Cesar.
No futuro, o legado de César é deturpado por alguns líderes sacanas, usando as palavras e atos deles são obter poder e domínio sobre clãs de macacos mais fracos. Tem também, macacos que estudam as palavras de César para continuar o legado de estudo e aperfeiçoamento do domínio símio harmônico.
- O vilão Proximus Caesar, tem pouco tempo de tela, porém quando ele aparece, ele toma conta das cenas e dá para sentir seu poder de comando. Se tivesse mais tempo de tela, acho que seria mais um dos grandes vilões das franquias deste século. Seu arquétipo ficou parecido com uma mistura de um Faraó (que subjuga outros clãs) com Constantino (que deturpa uma palavra já fixada anteriormente, só para ter poder e domínio de seguidores).
- Dá para sentir que o protagonista Noah é praticamente um arquétipo do César do primeiro filme, aquele personagem ingênuo, que vê seu mundo virado de cabeça para baixo, e terá que sair para a aventura para conquistar de volta o que perdeu. Ele tem a jornada do herói bem desenvolvida, eu achei o clã dele como se fosse indígenas, que não sabiam da Vida do Cesar e descobriram da pior forma o que é a luta entre macacos e humanos.
- A humana Nova, interpretada pela Freya Allan, essa menina pode ter futuro, é uma personagem ambígua. Mas, muito importante para a sobrevivência da raça humana num planeta bem dominado pelos símios.
- Outros personagens, como Anaya e o Orangotango Raka, roubam a cena com alívio cômico e com diálogos com bastante sabedoria, respectivamente.
E como de praxe, os efeitos especiais continuam fantásticos na franquia, junto com a adição da trilha sonora. Ambientação belíssima, e belo trabalho das capturas de movimento dos atores para fazerem os símios. Dito isso, a franquia pode ter um grande futuro, basta organizar mais e ter bem em mente do que fazer daqui para frente.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista Agora1999 foi o melhor ano do cinema? Hora de assistir esse clássico de estreia de Sam Mendes. Temos Kevin Spacey, no auge dos anos 90, nesta década ele sempre lançou pedradas e atuações marcantes.
É um dos filmes que ao terminar, você pensa: como eu demorei tanto tempo pra assistir? Retrata a decadência do "sonho americano". Que por trás de todo conservadorismo de fachada, tem hipocrisia e facetas escondidas. Nada é mais do que aparenta ser, aqui mexe com vários temas, como preconceito, virgindade, sexualidade, casamento. O "American Way Of Life" não é mais 100% vantajoso, pois nos mostram brechas e declínios em relacionamentos, trabalhos e relações interpessoais.
Sam Mendes constrói personagens estereotipados apenas para desconstruí-los em seguida. O desenvolvimento do filme acontece de uma forma fantástica e, como vinho, as críticas que ele ressalta ainda são válidas para os dias de hoje. Sam Mendes constrói tudo muito bem, com uma fotografia belíssima, um trilha que segue o desenvolvimento dos personagens, e atores que conseguem exalar os dramas que estão sentindo. Oscar mais que merecido para Kevin Spacey e os outras categorias que o filme conseguiu.
Ressaca de Amor
3.0 442 Assista AgoraEu vou contar tudo pra Lilly, Marshall, que você anda pulando a cerca e sofrendo por mulheres alheias.
Domingo é dia de comédia romântica com qualidade duvidosa, aonde aparece vários atores bons de comédia. Filme válido para o entretenimento e passar o tempo.
Coerência
4.0 1,3K Assista Agora🤯🤯🤯🤯
Só vai e assista este filme. Não leia nada sobre, vai dar um nó na sua mente. Nos primeiros minutos você teria que dá mais chances para ele, pois quando acontece os plots principais a sua mente explode, você tenta descobrir o que houve e questionar sua realidade. Depois que o filme acaba, você ficará meia hora pesquisando todos os conceitos filosóficos que o filme aborda.
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 341 Assista AgoraRui, Vani, João Grilo, Chicó e Agostinho Carrara juntos. E não é comédia! hehehe
Esse fim de semana estou sendo bastante brasileiro, mais um filme nacional assistido. E vou repetir o meu lema: Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue fazer filme bom!
"O Que é Isso, Companheiro?" lançado em 1997, com a direção de Bruno Barreto, é a inspirado de um livro do jornalista Fernando Gabeira, que esteve na luta armada contra o regime militar no fim dos anos 60. Na época, o filme foi um dos grandes investimentos da retomada do Cinema Brasileiro, queria conseguir, e conseguiu, a indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano seguinte.
Para mim, o filme não puxou sardinha para ninguém dos lados. Só relatou fatos históricos que realmente aconteceram, e claro com licenças poéticas para caber numa obra cinematográfica. Pois, mostrou pessoas e suas crenças ideológicas, traçando planos e se aventurando em prol do que se acreditavam. Mesmo se isso iria dá certo ou não, os planos e a ação estavam sendo feito.
O filme tem uma tensão crescente, pois a medida em que ocorre as investigações e as exigências dos guerrilheiros, o sequestrado está entre a vida e a morte. A cena do banco ficou fantástica, tem uma ambientação belíssima, e não deve nada para filmes americanos com grande orçamento.
O elenco é fantástico, todos em seu começo ou auge da carreira televisiva e provaram que são versáteis e bons na atuação, cada ator teve seu momento de brilhar. Muito bom ver o grande Alan Arkin numa produção nacional, trabalhou respeitosamente e ainda falou português fluentemente. E estamos aqui com mais um caso que o Cinema Nacional sabe sim fazer grandes produções!
A Dama do Lotação
3.1 129História de Nelson Rodrigues, Sônia Braga no auge da beleza, direção de Neville de Almeida, mostrando falso moralismo brasileiro em pleno rígida censura dos Militares, um filme bem à frente do seu tempo. Esse filme explora muito mais as cenas explicitas de sexo, do que em assuntos que servem para o debate, como o machismo da época. Pois, tem cenas repetitivas de sexo e destoa mais para a pornochanchada.
Porém, é um filme que sempre gera debate. Tem um poderoso elenco da nossa dramaturgia, e o auge da Sônia Braga antes de sua ida para os EUA.
Beekeeper: Rede de Vingança
3.3 148 Assista AgoraMenino Jason Statham voltou a fazer filme a cada 6 meses, acho que os boletos estão atrasados. Se ele atrasa boleto, porque eu não posso?
Filme de ação padrão do Sthatham, um prato cheio para quem gosta do gênero e dos filmes do ator. Um filme despretensioso e um bom passatempo. Boas cenas de luta, tiroteio e violência coreografadas.
Gostei do desenvolvimento do roteiro que é sobre ataque phishing em pessoas mais velhas ou que não estão habituadas em tecnologias, são golpes onlines que só prejudica a pessoa e faz que elas sejam roubadas online, perdendo senhas e controle de seus perfis de bancos e redes sociais.
X-Men '97 (1ª Temporada)
4.5 190 Assista AgoraMagneto Was Right
É isso que é time de heróis. Os pontos de vista de Charles e Magneto foram jogados a prova aqui. E o time é um ajudando o outro, grandes cenas, lutas e a abertura com a música original ❤️. Uma das melhores produções desde Ultimato em 2019.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 107Tentou inovar no gênero de zumbis, e conseguiu bastante. Misturando o metalinguagem cinematográfica com os ataques zumbis, e tudo isso num plano sequência fantástico. Essa primeira meia hora do filme foi fantástica e vibrante, os atores conseguiram simular cenas de ataques zumbis com um bastidor de gravação das cenas do filme fictício.
E depois disso, nos mostram o contexto de toda aquela gravação. Mostrando o recrutamento dos atores e a produção do filme. Você fica meio que frustrado, pois o filme não repete aquele ápice da primeira meia hora. Porém, chega um momento que você volta a ficar fascinado pela história e todo aquele contexto do plano sequencia volta a ter sentido e com cenas bem engraçadas.
Vizinhos Nada Secretos
3.1 198 Assista AgoraO genérico que funciona. Um filme desprentioso para assistir um domingo a noite.
Três Amigos!
3.3 83 Assista AgoraNão fazem mais comédias como antigamente. O filme é divertido e carismático, é só assistindo ele que nos mostra uma metalinguagem engraçada. Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short são os três amigos que fazem cinema como heróis de faroeste, mas uma cidade pequena do México está sofrendo nas mãos de um fora da lei de um ditador, e os moradores confundem nossos atores como heróis de verdade. E está aí armado a confusão.
A boa direção de John Landis, o roteiro bem montado com os melhores clichês do velho oeste, boa comédia e a reunião dos melhores atores humoristas da década de 80.
O Ódio
4.2 316 Assista AgoraTemos aqui uma Paris que não é muita retradada nas produções e na mídia. Uma França aonde a desigualdade social é aflorada, ondas de violência gigantes e ânimos exaltados. Bem diferente daquela Paris romantizada, com seus cartões postais clássicos e belíssimos.
O estopim da violência do filme é a marginalização das minorias, pois os três protagonistas são filhos de imigrantes, Vinz (Vincent Cassel) é judeu, outro é negro e o terceiro é de descendência árabe.
Os acontecimentos do filme são todos relatados num mesmo dia, e o senso iminência de uma catástrofe é forte. Mostra como os conjuntos habitacionais de Paris são bastante perigosos e violentos, como uma crítica também à desigualdade social.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 83A versão de 2021 (que ninguém pediu para ser realizado), foi uma produção bastante nostálgica, com a presença da velha guarda e também a nova geração deu liga e foi legal assistir eles também.
Mas, essa segunda parte da nova geração é bem fraquinha, piadinhas que temos de referências para a franquia até servem. Mas, os novos personagens são tão desinteressante e sem sal, perderam aquela magia do primeiro filme. Só os atores clássicos são dignos e carregam o filme.
Alem de ter o filme todo explicando o vilão da vez, as coisas da franquia e a ação de fato são no terceiro ato. E quando toca a tirlha sonora clássica, meu coração nerd nostálgico amolece e o filme sobe meia estrela.
Bebê Rena
4.1 500 Assista AgoraGatilhos e mais gatilhos
Só quem conviveu ou se relacionou com pessoas obessoras, com bordeline, traumas do passado é difícil de conviver e entender. Não se sabe se naquele dia ela vai te tratar mal ou normal.
A série é muito bem produzida, com uma história pesada e te fazem pensar que existem pessoas assim. Na série, não tem ninguém com razão, todos estavam com seus erros e traumas.
O pior, é que o ator principal é o afetado na vida real, ele teve muito cacife para retratar novamente esses fatos e lembrar minuciosamente os acontecimentos.
Miami Vice
3.1 207 Assista AgoraMichael Mann transcende o significado de filme de ação, pega o cerne do seriado dos anos 80 e consegue fazer uma roupagem nova.
Filme intenso e cheio de urgência iminente. James "Sonny" Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) fantásticos no papel, e pelos vídeos que temos da série antiga, estão emulando muito bem os personagens clássicos.
Michael Mann nos traz uma câmera grandiosa, que é tremida em momentos de tensão e adrenalina. Com uma filmagem com belas paletas de cores, ressignificando o neon, a vida noturna e os perigos da mesma. Além de Miami, temos grandes cenas externas em outros Países, como Cuba, Colômbia. A trilha sonora também que faz parte do filme só incrementa as cenas e os desenvolvimentos dos personagens, como por exemplo o começo do filme, na cena da boate, quando somos apresentados pelos protagonistas, sem nenhum diálogo, e já sacamos como eles são e como agem nas investigações.
Um filme policial adulto, sério, próximo da realidade. Pois, temos personagens palpáveis, que correm sérios perigos, se infiltram nas quadrilhas, e que também se apaixonam. Aqui não tem aquelas piadinhas de buddy cops e sorrisinhos (apesar que gosto de filme assim também). O ar realistísco está bastante presente aqui.
O romance também funciona por aqui, pelos personagens que tem paixões proibidas por causa do trabalho e das investigações, e que também são motim para o avanço do desenvolvimento da trama. E claro, a violência e tiroteiro são de primeira categoria, gravados com altas doses de adrenalina e cenas de tirar o fôlego.
O Diabo, Provavelmente
3.7 45Niilismo, vazio existencial em virtude da sociedade em que nos cerca, com os males do capitalismo. O diretor nos propõe para uma viagem e debate para o tema. Além de outros vazios existenciais do personagem Charles. O filme é pouco lento e o ritmo agrada poucos, mas tem que fazer uma força para continuar acompanhando.
Godzilla: Minus One
4.1 308Os efeitos históricos do que Oppenheimer provocou.
A produção japonesa que todos estavam esperando, finalmente chegou. Um dos queridos e esperados da premiação do Oscar já está entre nós. "Godzilla - Minus One" retoma o roteiro original de sua produção, uma Japão cheio de traumas depois da Segunda Guerra Mundial. Abalado estruturalmente e espiritualmente, pois as bombas nucleares devastaram o País e os fizeram se render na Guerra, e esse assunto de bomba nuclear sempre gera debate sobre o seu uso ético e moral perante a humanidade.
Aqui os tópicos traumáticos são muito bem executados. As mazelas sociais, o caos econômico, e a tentativa de se reerguer como País depois de serem devastados. Mas, o que eles não esperavam é a aparição de uma criatura horrenda que vai fazer ainda mais rastro de destruição no País.
Os dramas familiares e pessoais funcionam bastante aqui. Todos os atores mostram muito bem seus medos e traumas, pela guerra e pela destruição causada pelo Godzilla. Até os momentos de redenção e elaboração do plano de contra ataque ao monstro são fantásticos. O dever moral do protagonista em que não se perdoa em derrotar o monstro por uma vez por todas, e perder sua amiga na destruição. A criança orfã, por perder sua mãe na destruição. E as preocupações, pessoas cabisbaixas, depressivas e atemorizadas por um futuro aonde o monstro não seria derrotado. Mas, em casos extremos, a humanidade se une para derrotar um mal em comum.
Além disso tudo, o que funciona de verdade são os efeitos especiais e os efeitos de som. Foi tudo tão bem feito, com bastante esmero, que deu um ar de naturalidade das coisas, da destruição dos prédios e do caminhar do nosso largatão pelo território japonês. Dando uma tensão imensa e um medo iminente. Um filme poderoso que já é um clássico atual, atualizando o clássico de 1954 e dando uma nova roupagem ao personagem, que já está na cultura pop.
O Dublê
3.6 82"Você é duro na queda, Colt"
Ryan Gosling é o último romântico da Terra. O diretor David Leitch faz uma homenagem à categoria dele neste filme, pois ele também já trabalhou como dublê em Hollywood. Uma produção para os amantes de cinema, e uma olhar mais centrado para uma categoria bem esquecida em Hollywood.
É um filme divertido, de ação e pipoca. Precisamos disso sempre em Hollywood. A metalinguagem aqui também é relacionada, com referências à outras produções, e os bastidores de como fazer um filme. Mostra como são os efeitos práticos, por exemplo.
Em português, o filme devia se chamar "Duro na Queda". Pois, é baseado na famosa série dos anos 80, que também fez sucesso aqui no Brasil aos domingos. Ryan Gosling faz o dublê, que é convocado para investigar o sumiço do ator principal do filme "Tom Ryder" +, que é interpretado pelo Aaron Taylor-Johnson. Durante essa investigação, ele vai perceber que está num complô bastante perigoso. Por aí que acontece as altas confusões da Sessão da Tarde, com boas cenas de ação e humor, tiroteio e pancadaria são interessantes do filme.
Outra parte que funciona bem é a comédia romântica, com o nosso dublê e a nova diretoria do pedaço "Jody Moreno" , interpretada pela Emily Blunt. Mas, ela não sabe que o filme dela corre perigo com essa investigação paralela.
Um filme de ação bastante divertido, há tempos que não tínhamos, explica como fazer um filme, metalinguagem, e como é dura a vida de um dublê de cinema. Assistir ao filme com um sorriso no rosto e se divertindo bastante.
Não posso falar mais coisa, por causa do spoiler. Mas a música "I Was Made for Lovin' You" da banda Kiss ficou na minha mente e vou ouvir sempre ela. E termino aqui a review com um joinha, igual ao um dublê depois da cena 👍
Star Wars: The Bad Batch (3ª Temporada)
4.1 17Alguns episódios foram maçantes, mas o último da temporada foi maneiro. Essa temporada foi do protagonismo da Omega
Plano 9 do Espaço Sideral
3.1 227 Assista AgoraÉ considerado o melhor filme ruim da história. Tempos atrás eu vi o filme "Ed Wood" do Tim Burton, e lá também falava dos bastidores deste filme aqui, posterguei bastante e agora estou vendo esse clássico.
Com o passar dos anos, Ed Wood foi massacrado pela crítica pelos seus filmes de baixo orçamento, roteiro ruins e outras qualidades duvidosas. Porém, não podemos negar que ele foi um apaixonado pela Sétima Arte e contribuiu de sua forma para o Cinema! Hoje em dia, seus filmes são marcados como cult, e são válidos para assistir pela diversão.
Esse filme é um grande injustiçado. Com um roteiro bem bobo, misturado e ingênuo, pois foi uma tentativa de fazer um filme de terror. Cenários simples, discos voadores que dão para ver suas linhas em cima dele. Tem partes que são até divertidas e agradáveis de se assistir. Já vimos vários filmes com orçamento bastante alto que são bem piores do que esse.
Um grande acerto da produção, foi escalar o grande Bela Lugosi para fazer uma participação, nesta época ele já estava de idade e no ostracismo em Hollywood.
Os Mercenários 4
2.4 150 Assista AgoraInfelizmente este quarto é horrível. Não tem base de continuar a franquia, se o motivo principal da existência dela não existe mais: A franquia era viva por que existia os astros dos anos 80 na ação. E agora, a franquia ficando nas mãos de Jason Sthatam e Megan Fox é sacanagem. Acho que Stallone cansou de suas franquias, pois sempre seus personagens estão falecendo ou aposentando.
Formiguinhaz
3.2 331 Assista AgoraMais um filme da infância reassistido e continua muito divertido e simpático. Na infância, não pegava muito no contexto político em que o filme relata. E também nem sabia quem era Woody Allen como protagonista, e é por isso que a Formiga Z fala pelos cotovelos haha
O design da animação fica meio estranho, para hoje em dia, pois a tecnologia avançou bastante. Porém, o roteiro e os personagens são bastante construídos e ficamos empolgantes com a história.
Um roteiro que fala sobre rotina de trabalho, consciência de classe, militarismo e totalitarismo. E tudo isso passava para nós criança de tarde hehehe
Fun Fact: No meu aniversário de 10 anos, em 2005, eu pedi que o tema fosse da Formiguinha Z. Mas, minha tia que é doceira, não sabia nada de filmes, e fez o aniversário da Formiga azul de "Vida de Inseto" hahaha. Porém, foi meu melhor aniversário de todos os tempos, vários presentes maneiros, e teve uma "pichorra" adatpada, um balão gigante que furei e caiu vários doces e farinha ao mesmo tempo.
Sr. Hublot
4.1 107Curta muito bonito e sensível. Essencial e emocionante para quem tem Pet.