Roteiro muuuito ruim, atuações fraquíssimas, personagens forçados, mas até que a história é legal e tem uma crítica social, apesar de que o próprio filme explora animais, né...
Putz, fui mais uma que baixei sem saber nada e não aguentei nem meia hora, que filme chato e arrastado... filmagem irritante, imagem ruim... até queria saber se melhora depois, mas não teve nada capaz de prender meu interesse.
Confuso e desconexo, edição e montagem bregas, atuações fracas. Não tem como não rir de algumas coisas, mesmo sendo um drama...
O grande tema do filme é maternidade. E é até legal mostrarem tão de perto a vida de um menino com saúde debilitada e as dificuldades de uma mãe solo, especialmente nessa situação (vc acaba se comovendo inevitavelmente, até pq o menino é bem fofinho, inclusive melhor atuação do filme). O romance em si é pano de fundo pra história dele.
O que mais estraga o filme, além dos problemas técnicos que já citei, é a tentativa de plot twists toscos e novelescos e flashbacks excessivos e sem sentido/desnecessários.
Putz, que filme chato, arrastado... Não tem 01 personagem cativante. E o enredo é pobre, sem graça, sem originalidade.
Já fui muito fã do Almodóvar, vi toda sua filmografia. Mas o que funciona, pra mim, é protagonismo feminino e excentricidade. Tenho especial afeição pelas comédias mais antigas e despretensiosas.
Sei que esse filme, assim como "Má Educação", tem uma pegada mais autobiográfica e dramática, mas não curti. Tive que me esforçar pra ver até o fim porque a sensação de tédio e desinteresse foi constante e crescente.
Você nem imagina o quão RUUUUUIIIIIMMMMM é esse filme!!!! Pra começar tem o mesmo formato, enredo, cenas e clichês de 99% dos filmes teens, só que o roteiro é péssimo, cheio de furo, além dos personagens serem BURROS, rasos, irritantes. Ah, e falando em clichês, tirando a protagonista, todos os demais adolescentes aparentam ter 30 anos.
Só assisti por causa do pequeno conteúdo lésbico (até nisso o filme é clichê pq
lésbica em Hollywood não tem final feliz com outra mulher
), mas foi uma verdadeira tortura ver até o final, é muuuito tosco/vergonha alheia, sem graça, tem muito diálogo sem sentido (especialmente os que pretendem ser profundos), muito pseudointelectualismo adolescente (até as citações são óbvias e batidas), além de ser totalmente previsível.
Esse tipo de filme acaba fazendo mais desserviço do que serviço pro público lgbt, não é um "beijinho roubado" no final que salva toda mensagem heteronormativa e homofóbica passada ao longo do filme, até em tom de piada (por ex.: a mãe do menino falando "vc é gay? Vou te amar mesmo assim" "não, não sou" "ufa, graças a deus"). Se a intenção do filme foi "boa", não funcionou, pelo menos não comigo.
Obs2: Era pra essa Aster ser uma personagem cativante, mas ela é ZERO coerente. Primeiro passam a imagem de que ela é inteligente, lê muito, intelectual. Depois que ela namora "qualquer cara bonito que dá em cima dela". Depois que ela acha ok
trair o namorado que tá prestes a pedir ela em casamento com outro que também não tem nada a ver com ela. E depois ainda aceita o pedido de casamento (??).
quando recebe mensagem do moleque que tá na frente dela e nem tocou no celular!
E o papo dela é totalmente superficial, ela "vai na onda" da sociedade, parecendo que não questiona absolutamente nada! Onde que isso é ser "inteligente e intelectual"? Sem falar no discurso sobre "como é difícil ser bonita e ter que corresponder às expectativas alheias". #forçaguerreira Já a protagonista é um pouco mais coerente, mas aquelas frases sobre amor são ridículas, ela também não conhece a Aster, só tem crush pq a menina é bonita e "não é maldosa" (como o Paul falou), não adianta querer forçar "algo além" ou mais profundo. O Paul é o único personagem que, apesar de extremamente caricato, tem uma consistência e um certo carisma, além de ser o único que teve um desenvolvimento ao longo do filme (aliás, o filme acaba sendo mais sobre ele do que sobre as meninas).
É um filme meio sei lá... começa lento, arrastado e até meio desinteressante, depois vai melhorando o ritmo, mas expõe a crítica social de forma muito óbvia e caricatural, o que não seria ruim se o filme todo fosse assim ou tivesse uma consistência. O que mais me incomodou foi o protagonista, tão clichê e típico de filmes desse gênero, que acabou estragando toda peculiaridade e excentricidade a que o filme parece se propor. Será que é tão difícil fazer um filme "pipoca" com um(a) protagonista que foge da obviedade e do padrão "mocinho galã"? Até mesmo quando o próprio filme pretende fugir do padrão e da obviedade dos filmes hollywoodianos? Tudo bem que é a adaptação de um livro, mas isso poderia ser mudado. E como não li o livro, eu critico o filme mesmo... 🤷♀️ Enfim, é um entretenimento razoavelmente bom, mas não tão satisfatório quanto poderia ser.
Quem não troca a fechadura de onde vai morar? Quem não coloca senha no computador e no celular? No prédio não tem câmera? Não tem funcionários, além do jardineiro? Não tem vizinhos, além de uma única mulher que chamou o elevador e não entrou? O cachorro come um bolo de carne envenenado e o dono sequer olha as câmeras pra ver quem deixou a parada ali, não investiga, não alerta os demais moradores, nada? O jardineiro morre claramente de homicídio doloso e não investigam, não olham as câmeras? Geralmente quem mora em apartamentos luxuosíssimos assim tem câmera no hall, na sala, na casa toda. Conheço gente bem menos rica que tem câmera na casa, por causa de filhos pequenos. Fora o fato de fazerem parecer normal chamar um completo estranho alcoólatra pra sua casa, confiar nele, contar a vida toda, deixar perto da filha pequena etc.
1- A menina é filha da Miharu mesmo, ela é real e não foi colocada lá, nasceu lá. A mãe percebeu que o lugar mais seguro pra ela ficar era no último nível porque como ela tem menos de 16 anos, ela não pode ser deslocada para outros níveis, ela é uma falha no sistema, então melhor ficar escondida lá embaixo na esperança de não mandarem ninguém pra lá. Por isso a mãe descia todo dia com comida. Isso também seria um motivo do esfriamento e aquecimento do último andar não funcionar: porque, sendo o nível mais baixo, presume-se que não chegaria comida ou porque tinha uma criança lá que não poderia sofrer as mesmas consequências que os maiores de 16 anos colocados lá. Ou então a filha de fato existia, mas morreu (isso seria mais realista de acontecer com um bebê/criança) e a mãe ficou em negação e continuou descendo todo dia. Aí no caso seria alucinação do protagonista e seu companheiro (ou só do protagonista se considerar que o companheiro já morreu e ele tava alucinando sobre ele também). Isso explicaria a panacota voltar com um cabelo e o "chefe" achar que recusaram a comida por causa disso e a mensagem falhar (essa parte li em outro comentário e acho que faz sentido).
2- O fundo do poço (abaixo do último nível) pode ser uma saída alternativa, já que poucos teriam coragem de descer até o fim e sair da plataforma. Ou então é apenas o fundo do poço e o único jeito de "sair" de lá seria na subida da plataforma mesmo. Mas nada garante que isso não seja visto como um meio de fraudar o sistema e haja punição ou recolocação da pessoa num nível baixo. Seguindo pela interpretação de que o protagonista parou de distinguir o real do imaginário, ele pode nunca ter chegado ao fundo do poço, então mesmo o andar 333 pode não existir e ser apenas um número simbólico (33 era a idade de Cristo + 3 dias para ele ressuscitar depois de morrer, 333 x 2 (pessoas por nível) = 666, número do demônio. O filme também mostra a plataforma descendo num imenso vão escuro, dando uma ideia de limbo/"pós-morte". O protagonista morre e chega no "nada", um vazio total, e caminha junto do seu primeiro companheiro de nível, que morreu também. A criança retorna como mensagem de esperança sobre a nova geração conseguir mudar o sistema agindo diferente.
3- Tem uma cena do protagonista todo ensanguentado filmado de baixo, que lembra a imagem ocidental de Jesus/messias prestes a morrer, e ele segue princípios bem cristãos ao longo do filme mesmo (além de aparentar ter a idade de Cristo ao morrer). Ele pode representar o que todo mundo espera de um "salvador", mas é apenas uma pessoa sensata que pensa no coletivo e tenta ajudar quem pode em vez de agir na impulsividade e no individualismo. Ou seja, qualquer um pode ser assim, mas é mais fácil esperar "salvação divina" e agir feito um cuzão do que repensar as próprias atitudes e mudá-las.
4- O idoso representa a sociedade de consumo, que sucumbe às propagandas capitalistas, gastando dinheiro com bobagem que em breve ficará obsoleta. Além disso, ele age de forma egoísta porque "todos são egoístas, então por que eu seria diferente?", que é bem o pensamento do cidadão médio.
5- A Miharu (mãe) simboliza o estado de natureza na sua forma mais pura. É matar ou morrer. E seu institnto de sobrevivência aliado ao instinto materno superam qualquer moralidade ou civilidade.
6- A crítica do filme vai muito além do capitalismo e da sociedade de consumo. É uma crítica ao comportamento humano em situações extremas (como a pandemia de coronavírus), que exigem união, raciocínio/lógica e solidariedade, especialmente quando é difícil definir um líder e regras (ou quando o líder é um completo imbecil e incompetente rs).
7- A pessoa que fiscaliza tudo "lá em cima", prova as comidas e critica os funcionários é um homem branco e idoso, que representa o símbolo máximo de poder no mundo, e, não à toa, é a imagem de "Deus" que as pessoas costumam ter, pelo menos na sociedade ocidental, baseada na cultura judaico-cristã.
8- A administradora que trabalhou na instituição por 25 anos afirmava que eram 200 níveis, então abaixo disso poderia ser alucinação ou então realmente ter mais níveis, de modo que os próprios funcionários que trabalhavam lá tinham uma ideia de que o sistema tinha como funcionar havendo a cooperação de todo mundo, quando na verdade não tinha como funcionar de qualquer forma. Isso é bem o retrato das empresas que pagam de ambientalistas, ativistas sociais etc., mas é mó enganação.
Que brisa... o filme é lento, não acontece muita coisa, mas a abordagem sobre o tema "zumbi", sob o ponto de vista folclórico/histórico e (pseudo) científico, é muito interessante e imensamente melhor que a abordagem clássica dos filmes mainstream. Infelizmente o pano de fundo (das amigas no colégio) não envolve muito.
Plot fraquiiinho, com "reviravolta" e resolução tão óbvias que chega a ser vergonhoso. Diferentemente do primeiro filme, esse não apresenta nada de novo. Simplesmente bolaram uma trama bem clichê e com elementos batidos retirados de outros filmes (Malévola, Pocahontas, Aniquilação etc.) e fizeram um roteiro preguiçoso, insosso e esquecível. Nem as músicas salvam (aquela do Kristoph parece uma paródia de tão ruim).
Teria sido melhor deixarem a Damares fazer o roteiro.
Aliás, pra mim é muito claro que toda a história da Elsa é uma grande analogia à história de (quase) todos os LGBTs, que são "diferentes" do resto da família, trancados no armário, reprimidos, não conseguem se encaixar, se sentem não pertencentes. E isso fica ainda mais claro nesse filme (inclusive nas músicas novas): a Elsa estava claramente infeliz, precisava expandir os horizontes, se libertar, sair daquele lugar (tóxico rs), encontrar sua "tribo". Sua irmã não é capaz de oferecer tudo que ela quer e precisa. A Ana tem um namorado e se sente feliz e completa com sua vidinha tradicional no seu vilarejo, e ela não consegue entender que a Elsa precisa de "mais" (além da irmã). É algo bastante egoísta, mas comum acontecer com irmãos héteros de lgbts, que ficam em negação/"cegos" em relação a uma característica básica do outro, por preconceito enraizado ou dificuldade de enxergar que o irmão é diferente). E esse filme aborda bem esse rompimento da relação extremamente codependente entre as irmãs e o início da individualidade, tanto de uma quanto de outra.
E sobre a questão homossexual, fizeram até um personagem novo com trejeitos bem afeminados (estereótipo gay) e uma outra personagem questionadora (que deveria ser a namorada da Elsa), e tenho certeza de que foi proposital, pra simbolizar pessoas que tinham muito mais a ver com ela e estavam fora de Arendelle, fora do universo fechado e restrito onde Elsa cresceu trancada (literalmente e metaforicamente).
É triste que em 2020 as animações tenham que abordar o assunto por meio de simbolismos e não diretamente (até porque a maioria só vê a literalidade, ainda mais quem é hétero). Mas a metáfora é bem clara pra quem quer/consegue enxergar. E sob esse prisma até que o filme não é tão ruim (é até bem pensado). Só espero que, se fizerem o 3, finalmente abordem essa questão de forma explícita e FINALMENTE ARRANJEM UMA NAMORADA PARA ELSA, PELO AMOR DOS ESPÍRITOS DA FLORESTA ENCANTADA!
. E era. Mas apesar de a ideia ser a mesma, essa releitura/homenagem (também em preto e branco e com a capa no mesmo estilo) tem suas características próprias e uma pegada mais "sombria" e "caliente". Curti bastante.
As atuações estão ótimas, toda a parte técnica é muito bem feita, o tempo de duração é adequado e é sempre muito satisfatório assistir a filmes com personagens exclusivamente mulheres.
O principal defeito foi ter explicado demais o "plot twist", de forma até litetal. Teria sido muito melhor se tudo fosse revelado de forma sutil e progressivamente.
Achei um saco. Definitivamente não consigo gostar de filmes poéticos demais. E, na verdade, assisti achando que tinha algum conteúdo lésbico, mas é 100% heterossexual.
1- O David é o melhor exemplo de como NÃO lidar/agir com uma pessoa com depressão (ele faz absolutamente tudo errado e só piora tudo e afasta a esposa dele e da filha).
2- O filme não mostra exatamente o motivo da depressão, mas claramente está associada ao marido bosta (agressivo, invasivo, controlador, insensível, egoísta, autoritário, manipulador), ao casamento ruim, ao patriarcalismo (incluindo a heterossexualidade compulsória) e à vida de "família tradicional" na qual Helen parecia não se encaixar (e provavelmente por isso teve o
tentativas de suicídio ocorreram nos dois casamentos,
sem motivo aparente, mas o filme (infelizmente) não explora isso. Aliás, esse filme melhor desenvolvido e com um final decente daria uma ótima série.
3- Achei um grande erro o filme tratar a depressão como uma doença que surge do nada e "sem motivo" e que se resolve à base de internação e eletrochoque. Em nenhum momento se discute as possíveis causas, em nenhum momento é proposta a psicoterapia, em nenhum momento os personagens discutem mais a fundo o assunto. Tudo é tão superficial que não consegui me envolver e criar empatia pelas personagens principais.
4- Outro grande erro foi não ter explorado a questão da sexualidade e a relação entre a Helen e a Mathilda, que ia muito além de uma relação entre "duas pessoas doentes que se entendem por causa disso", como o filme mostra. As cenas delas juntas são todas rasas, não há um diálogo mais profundo, uma troca de afeto mais intensa, é frustrante.
5- Helen dizia sentir falta da antiga vida e não querer uma nova, o que mostra que ela claramente não entende o motivo da depressão e se culpa pela doença e por ter se afastado do marido e da filha. Quando na verdade foi na "antiga vida" que ela adoeceu. Assim como já tinha adoecido antes sem entender.
com a morte da Mathilda, ela pudesse finalmente voltar à vida de antes
, mas na verdade ela volta à estaca zero.
Resumindo: o filme dá a entender que a Helen tem uma vida perfeita e é feliz até que do nada a "depressão ataca" e por causa disso a Helen "põe tudo a perder". Como se não houvesse problema nenhum com a vida que ela levava e as pessoas ao redor, e o problema estivesse exclusivamente e literalmente na cabeça dela, afetando injustamente "todos que a amam". Não é assim que funciona. A depressão ocorre por um conjunto de fatores internos e externos. O maior problema da Helen era justamente não conseguir identificar as causas da depressão, não se conhecer, não saber quem ela é, o que ela quer etc., e, obviamente, não se tratar da maneira correta: com AUXÍLIO PSICOLÓGICO PROFISSIONAL (sessões de psicoterapia), em vez de (ou pelo menos antes/concomitantemente) remédios e eletrochoque.
OBS: na minha opinião, um desenvolvimento/final muito melhor seria:
ela fazer terapia (!!!) desde o início e começar a se conhecer melhor, perceber que tá infeliz no casamento, se divorciar (!!!), aprofundar a relação com a Mathilda (seja amorosa-sexualmente ou de amizade) e ajudá-la a se tratar (considerando que ela claramente tinha síndrome do pânico e comportamento autodestrutivo com drogas e homens), e seguir a vida nessa caminhada de autoconhecimento, novas descobertas e ajuda mútua.
O hype me fez criar muita expectativa e acabei me frustrando.
O filme é de fato belo, artístico e poético, aborda questões importantes e é repleto de simbolismos. E o melhor: só tem personagens mulheres, que se unem, se ajudam, se amam e não rivalizam.
Mas, apesar de tudo, senti falta de emoção (que só percebi mesmo no final). Os diálogos poderiam ser mais naturais e fluidos.
pra variar tem uma cena "sexual" muito estranha de uma enfiando o dedo no sovaco da outra, depois de a Heloise passar dorgas no sovaco. Virou regra toda cena de sexo em filme lésbico ter alguma coisa bizarra/fetichista/aleatória? Isso me incomoda tanto...
Que raiva de ter perdido meu tempo com esse filme. Plot batido (um dos maiores clichês do cinema), personagens chatos, desenvolvimento previsível e irritante (e ainda contém cenas bem "vergolha alheia").
A Menina e o Leão
3.5 90 Assista AgoraRoteiro muuuito ruim, atuações fraquíssimas, personagens forçados, mas até que a história é legal e tem uma crítica social, apesar de que o próprio filme explora animais, né...
Mal Intencionados
1.6 137 Assista AgoraA descrição me lembrou aquele "Assombração", que também é uma propaganda antiaborto.
A Outra Terra
3.7 874 Assista AgoraPutz, fui mais uma que baixei sem saber nada e não aguentei nem meia hora, que filme chato e arrastado... filmagem irritante, imagem ruim... até queria saber se melhora depois, mas não teve nada capaz de prender meu interesse.
More Beautiful for Having Been Broken
3.4 21 Assista AgoraConfuso e desconexo, edição e montagem bregas, atuações fracas. Não tem como não rir de algumas coisas, mesmo sendo um drama...
O grande tema do filme é maternidade. E é até legal mostrarem tão de perto a vida de um menino com saúde debilitada e as dificuldades de uma mãe solo, especialmente nessa situação (vc acaba se comovendo inevitavelmente, até pq o menino é bem fofinho, inclusive melhor atuação do filme). O romance em si é pano de fundo pra história dele.
O que mais estraga o filme, além dos problemas técnicos que já citei, é a tentativa de plot twists toscos e novelescos e flashbacks excessivos e sem sentido/desnecessários.
Pelo menos o desfecho é satisfatório.
Dor e Glória
4.2 619 Assista AgoraPutz, que filme chato, arrastado... Não tem 01 personagem cativante. E o enredo é pobre, sem graça, sem originalidade.
Já fui muito fã do Almodóvar, vi toda sua filmografia. Mas o que funciona, pra mim, é protagonismo feminino e excentricidade. Tenho especial afeição pelas comédias mais antigas e despretensiosas.
Sei que esse filme, assim como "Má Educação", tem uma pegada mais autobiográfica e dramática, mas não curti. Tive que me esforçar pra ver até o fim porque a sensação de tédio e desinteresse foi constante e crescente.
Você Nem Imagina
3.4 517 Assista AgoraVocê nem imagina o quão RUUUUUIIIIIMMMMM é esse filme!!!! Pra começar tem o mesmo formato, enredo, cenas e clichês de 99% dos filmes teens, só que o roteiro é péssimo, cheio de furo, além dos personagens serem BURROS, rasos, irritantes. Ah, e falando em clichês, tirando a protagonista, todos os demais adolescentes aparentam ter 30 anos.
Só assisti por causa do pequeno conteúdo lésbico (até nisso o filme é clichê pq
lésbica em Hollywood não tem final feliz com outra mulher
Obs:
Esse tipo de filme acaba fazendo mais desserviço do que serviço pro público lgbt, não é um "beijinho roubado" no final que salva toda mensagem heteronormativa e homofóbica passada ao longo do filme, até em tom de piada (por ex.: a mãe do menino falando "vc é gay? Vou te amar mesmo assim" "não, não sou" "ufa, graças a deus"). Se a intenção do filme foi "boa", não funcionou, pelo menos não comigo.
Obs2: Era pra essa Aster ser uma personagem cativante, mas ela é ZERO coerente. Primeiro passam a imagem de que ela é inteligente, lê muito, intelectual. Depois que ela namora "qualquer cara bonito que dá em cima dela". Depois que ela acha ok
trair o namorado que tá prestes a pedir ela em casamento com outro que também não tem nada a ver com ela. E depois ainda aceita o pedido de casamento (??).
quando recebe mensagem do moleque que tá na frente dela e nem tocou no celular!
No Topo do Poder
2.7 173 Assista AgoraÉ um filme meio sei lá... começa lento, arrastado e até meio desinteressante, depois vai melhorando o ritmo, mas expõe a crítica social de forma muito óbvia e caricatural, o que não seria ruim se o filme todo fosse assim ou tivesse uma consistência. O que mais me incomodou foi o protagonista, tão clichê e típico de filmes desse gênero, que acabou estragando toda peculiaridade e excentricidade a que o filme parece se propor. Será que é tão difícil fazer um filme "pipoca" com um(a) protagonista que foge da obviedade e do padrão "mocinho galã"? Até mesmo quando o próprio filme pretende fugir do padrão e da obviedade dos filmes hollywoodianos? Tudo bem que é a adaptação de um livro, mas isso poderia ser mudado. E como não li o livro, eu critico o filme mesmo... 🤷♀️
Enfim, é um entretenimento razoavelmente bom, mas não tão satisfatório quanto poderia ser.
Devorar
3.7 368 Assista AgoraUm bom filme sobre o patriarcado.
A Conspiração da Vaca: O Segredo da Sustentabilidade
4.4 212 Assista AgoraDa série docs que deveriam passar nas escolas e ser vistos em família.
A Casa
3.1 592 Assista AgoraImpossível não passar raiva o filme todo, especialmente porque retrata mulheres como completas idiotas.
Até tem algumas críticas sociais, mais presentes no início do filme, mas depois o desenrolar,
em que tudo funciona exatamente como o planejado pelo protagonista, de forma ridicualmente forçada e irreal
Fora os incontáveis furos:
Quem não troca a fechadura de onde vai morar? Quem não coloca senha no computador e no celular? No prédio não tem câmera? Não tem funcionários, além do jardineiro? Não tem vizinhos, além de uma única mulher que chamou o elevador e não entrou? O cachorro come um bolo de carne envenenado e o dono sequer olha as câmeras pra ver quem deixou a parada ali, não investiga, não alerta os demais moradores, nada? O jardineiro morre claramente de homicídio doloso e não investigam, não olham as câmeras? Geralmente quem mora em apartamentos luxuosíssimos assim tem câmera no hall, na sala, na casa toda. Conheço gente bem menos rica que tem câmera na casa, por causa de filhos pequenos. Fora o fato de fazerem parecer normal chamar um completo estranho alcoólatra pra sua casa, confiar nele, contar a vida toda, deixar perto da filha pequena etc.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraO filme cumpre sua proposta com excelência.
Atuações ok. Fotografia ok. Roteiro ok. Crítica social foda ok.
Minhas análises e interpretações:
1- A menina é filha da Miharu mesmo, ela é real e não foi colocada lá, nasceu lá. A mãe percebeu que o lugar mais seguro pra ela ficar era no último nível porque como ela tem menos de 16 anos, ela não pode ser deslocada para outros níveis, ela é uma falha no sistema, então melhor ficar escondida lá embaixo na esperança de não mandarem ninguém pra lá. Por isso a mãe descia todo dia com comida. Isso também seria um motivo do esfriamento e aquecimento do último andar não funcionar: porque, sendo o nível mais baixo, presume-se que não chegaria comida ou porque tinha uma criança lá que não poderia sofrer as mesmas consequências que os maiores de 16 anos colocados lá. Ou então a filha de fato existia, mas morreu (isso seria mais realista de acontecer com um bebê/criança) e a mãe ficou em negação e continuou descendo todo dia. Aí no caso seria alucinação do protagonista e seu companheiro (ou só do protagonista se considerar que o companheiro já morreu e ele tava alucinando sobre ele também). Isso explicaria a panacota voltar com um cabelo e o "chefe" achar que recusaram a comida por causa disso e a mensagem falhar (essa parte li em outro comentário e acho que faz sentido).
2- O fundo do poço (abaixo do último nível) pode ser uma saída alternativa, já que poucos teriam coragem de descer até o fim e sair da plataforma. Ou então é apenas o fundo do poço e o único jeito de "sair" de lá seria na subida da plataforma mesmo. Mas nada garante que isso não seja visto como um meio de fraudar o sistema e haja punição ou recolocação da pessoa num nível baixo. Seguindo pela interpretação de que o protagonista parou de distinguir o real do imaginário, ele pode nunca ter chegado ao fundo do poço, então mesmo o andar 333 pode não existir e ser apenas um número simbólico (33 era a idade de Cristo + 3 dias para ele ressuscitar depois de morrer, 333 x 2 (pessoas por nível) = 666, número do demônio. O filme também mostra a plataforma descendo num imenso vão escuro, dando uma ideia de limbo/"pós-morte". O protagonista morre e chega no "nada", um vazio total, e caminha junto do seu primeiro companheiro de nível, que morreu também. A criança retorna como mensagem de esperança sobre a nova geração conseguir mudar o sistema agindo diferente.
3- Tem uma cena do protagonista todo ensanguentado filmado de baixo, que lembra a imagem ocidental de Jesus/messias prestes a morrer, e ele segue princípios bem cristãos ao longo do filme mesmo (além de aparentar ter a idade de Cristo ao morrer). Ele pode representar o que todo mundo espera de um "salvador", mas é apenas uma pessoa sensata que pensa no coletivo e tenta ajudar quem pode em vez de agir na impulsividade e no individualismo. Ou seja, qualquer um pode ser assim, mas é mais fácil esperar "salvação divina" e agir feito um cuzão do que repensar as próprias atitudes e mudá-las.
4- O idoso representa a sociedade de consumo, que sucumbe às propagandas capitalistas, gastando dinheiro com bobagem que em breve ficará obsoleta. Além disso, ele age de forma egoísta porque "todos são egoístas, então por que eu seria diferente?", que é bem o pensamento do cidadão médio.
5- A Miharu (mãe) simboliza o estado de natureza na sua forma mais pura. É matar ou morrer. E seu institnto de sobrevivência aliado ao instinto materno superam qualquer moralidade ou civilidade.
6- A crítica do filme vai muito além do capitalismo e da sociedade de consumo. É uma crítica ao comportamento humano em situações extremas (como a pandemia de coronavírus), que exigem união, raciocínio/lógica e solidariedade, especialmente quando é difícil definir um líder e regras (ou quando o líder é um completo imbecil e incompetente rs).
7- A pessoa que fiscaliza tudo "lá em cima", prova as comidas e critica os funcionários é um homem branco e idoso, que representa o símbolo máximo de poder no mundo, e, não à toa, é a imagem de "Deus" que as pessoas costumam ter, pelo menos na sociedade ocidental, baseada na cultura judaico-cristã.
8- A administradora que trabalhou na instituição por 25 anos afirmava que eram 200 níveis, então abaixo disso poderia ser alucinação ou então realmente ter mais níveis, de modo que os próprios funcionários que trabalhavam lá tinham uma ideia de que o sistema tinha como funcionar havendo a cooperação de todo mundo, quando na verdade não tinha como funcionar de qualquer forma. Isso é bem o retrato das empresas que pagam de ambientalistas, ativistas sociais etc., mas é mó enganação.
Sete Dias Sem Fim
3.4 265 Assista AgoraPrevisível, cheio de clichês, mas dá pra passar o tempo. Tem bem mais drama que comédia.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraBom passatempo, mas não inova muito. Lembra muito aquele filme "O Enigma do Mal".
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4K2 estrelas pelo protagonismo feminino, pq o resto é bem ruim, como 99% dos filmes do gênero (protagonizados por homens).
Zombi Child
2.7 15Que brisa... o filme é lento, não acontece muita coisa, mas a abordagem sobre o tema "zumbi", sob o ponto de vista folclórico/histórico e (pseudo) científico, é muito interessante e imensamente melhor que a abordagem clássica dos filmes mainstream. Infelizmente o pano de fundo (das amigas no colégio) não envolve muito.
O Sabor da Melancia
3.3 113Rio de Janeiro, 2020
Frozen II
3.6 785Plot fraquiiinho, com "reviravolta" e resolução tão óbvias que chega a ser vergonhoso. Diferentemente do primeiro filme, esse não apresenta nada de novo. Simplesmente bolaram uma trama bem clichê e com elementos batidos retirados de outros filmes (Malévola, Pocahontas, Aniquilação etc.) e fizeram um roteiro preguiçoso, insosso e esquecível. Nem as músicas salvam (aquela do Kristoph parece uma paródia de tão ruim).
Teria sido melhor deixarem a Damares fazer o roteiro.
Aliás, pra mim é muito claro que toda a história da Elsa é uma grande analogia à história de (quase) todos os LGBTs, que são "diferentes" do resto da família, trancados no armário, reprimidos, não conseguem se encaixar, se sentem não pertencentes. E isso fica ainda mais claro nesse filme (inclusive nas músicas novas): a Elsa estava claramente infeliz, precisava expandir os horizontes, se libertar, sair daquele lugar (tóxico rs), encontrar sua "tribo". Sua irmã não é capaz de oferecer tudo que ela quer e precisa. A Ana tem um namorado e se sente feliz e completa com sua vidinha tradicional no seu vilarejo, e ela não consegue entender que a Elsa precisa de "mais" (além da irmã). É algo bastante egoísta, mas comum acontecer com irmãos héteros de lgbts, que ficam em negação/"cegos" em relação a uma característica básica do outro, por preconceito enraizado ou dificuldade de enxergar que o irmão é diferente). E esse filme aborda bem esse rompimento da relação extremamente codependente entre as irmãs e o início da individualidade, tanto de uma quanto de outra.
E sobre a questão homossexual, fizeram até um personagem novo com trejeitos bem afeminados (estereótipo gay) e uma outra personagem questionadora (que deveria ser a namorada da Elsa), e tenho certeza de que foi proposital, pra simbolizar pessoas que tinham muito mais a ver com ela e estavam fora de Arendelle, fora do universo fechado e restrito onde Elsa cresceu trancada (literalmente e metaforicamente).
É triste que em 2020 as animações tenham que abordar o assunto por meio de simbolismos e não diretamente (até porque a maioria só vê a literalidade, ainda mais quem é hétero). Mas a metáfora é bem clara pra quem quer/consegue enxergar. E sob esse prisma até que o filme não é tão ruim (é até bem pensado). Só espero que, se fizerem o 3, finalmente abordem essa questão de forma explícita e FINALMENTE ARRANJEM UMA NAMORADA PARA ELSA, PELO AMOR DOS ESPÍRITOS DA FLORESTA ENCANTADA!
Veronica
3.1 47Uma pequena pérola perdida no limbo da Netflix.
Logo no início eu pensei "
Persona, é vc?"
As atuações estão ótimas, toda a parte técnica é muito bem feita, o tempo de duração é adequado e é sempre muito satisfatório assistir a filmes com personagens exclusivamente mulheres.
O principal defeito foi ter explicado demais o "plot twist", de forma até litetal. Teria sido muito melhor se tudo fosse revelado de forma sutil e progressivamente.
Orlando, A Mulher Imortal
3.8 113 Assista AgoraAchei um saco. Definitivamente não consigo gostar de filmes poéticos demais. E, na verdade, assisti achando que tinha algum conteúdo lésbico, mas é 100% heterossexual.
As Faces de Helen
3.6 117Impressões que tive ao longo do filme:
1- O David é o melhor exemplo de como NÃO lidar/agir com uma pessoa com depressão (ele faz absolutamente tudo errado e só piora tudo e afasta a esposa dele e da filha).
2- O filme não mostra exatamente o motivo da depressão, mas claramente está associada ao marido bosta (agressivo, invasivo, controlador, insensível, egoísta, autoritário, manipulador), ao casamento ruim, ao patriarcalismo (incluindo a heterossexualidade compulsória) e à vida de "família tradicional" na qual Helen parecia não se encaixar (e provavelmente por isso teve o
primeiro episódio depressivo, seguido de tentativa de suicídio, no primeiro casamento
tentativas de suicídio ocorreram nos dois casamentos,
3- Achei um grande erro o filme tratar a depressão como uma doença que surge do nada e "sem motivo" e que se resolve à base de internação e eletrochoque. Em nenhum momento se discute as possíveis causas, em nenhum momento é proposta a psicoterapia, em nenhum momento os personagens discutem mais a fundo o assunto. Tudo é tão superficial que não consegui me envolver e criar empatia pelas personagens principais.
4- Outro grande erro foi não ter explorado a questão da sexualidade e a relação entre a Helen e a Mathilda, que ia muito além de uma relação entre "duas pessoas doentes que se entendem por causa disso", como o filme mostra. As cenas delas juntas são todas rasas, não há um diálogo mais profundo, uma troca de afeto mais intensa, é frustrante.
5- Helen dizia sentir falta da antiga vida e não querer uma nova, o que mostra que ela claramente não entende o motivo da depressão e se culpa pela doença e por ter se afastado do marido e da filha. Quando na verdade foi na "antiga vida" que ela adoeceu. Assim como já tinha adoecido antes sem entender.
6- O desfecho é péssimo, como se
com a morte da Mathilda, ela pudesse finalmente voltar à vida de antes
Resumindo: o filme dá a entender que a Helen tem uma vida perfeita e é feliz até que do nada a "depressão ataca" e por causa disso a Helen "põe tudo a perder". Como se não houvesse problema nenhum com a vida que ela levava e as pessoas ao redor, e o problema estivesse exclusivamente e literalmente na cabeça dela, afetando injustamente "todos que a amam". Não é assim que funciona. A depressão ocorre por um conjunto de fatores internos e externos. O maior problema da Helen era justamente não conseguir identificar as causas da depressão, não se conhecer, não saber quem ela é, o que ela quer etc., e, obviamente, não se tratar da maneira correta: com AUXÍLIO PSICOLÓGICO PROFISSIONAL (sessões de psicoterapia), em vez de (ou pelo menos antes/concomitantemente) remédios e eletrochoque.
OBS: na minha opinião, um desenvolvimento/final muito melhor seria:
ela fazer terapia (!!!) desde o início e começar a se conhecer melhor, perceber que tá infeliz no casamento, se divorciar (!!!), aprofundar a relação com a Mathilda (seja amorosa-sexualmente ou de amizade) e ajudá-la a se tratar (considerando que ela claramente tinha síndrome do pânico e comportamento autodestrutivo com drogas e homens), e seguir a vida nessa caminhada de autoconhecimento, novas descobertas e ajuda mútua.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista AgoraO hype me fez criar muita expectativa e acabei me frustrando.
O filme é de fato belo, artístico e poético, aborda questões importantes e é repleto de simbolismos. E o melhor: só tem personagens mulheres, que se unem, se ajudam, se amam e não rivalizam.
Mas, apesar de tudo, senti falta de emoção (que só percebi mesmo no final). Os diálogos poderiam ser mais naturais e fluidos.
Obs:
pra variar tem uma cena "sexual" muito estranha de uma enfiando o dedo no sovaco da outra, depois de a Heloise passar dorgas no sovaco. Virou regra toda cena de sexo em filme lésbico ter alguma coisa bizarra/fetichista/aleatória? Isso me incomoda tanto...
Rainha de Copas
3.8 101 Assista AgoraQue raiva de ter perdido meu tempo com esse filme. Plot batido (um dos maiores clichês do cinema), personagens chatos, desenvolvimento previsível e irritante (e ainda contém cenas bem "vergolha alheia").
Alien Lésbica Solteira Procura
3.6 11Tosco e adorável!
Uma Mulher Alta
3.8 112Doloroso, sensível, envolvente e peculiar.