Esse é um filme para assistir mais de uma vez e, de preferência, acompanhado. Isto porque ele aborda assuntos que geram longas discussões, como, por exemplo, a teoria da relatividade, a linha tênue entre a genialidade e a loucura e o existencialismo em um contexto espiritualista. Alguns vão acreditar que Donnie realmente viajou no tempo e que Roberta Sparrow finalmente recebeu sua correspondência vinda do futuro, enquanto outros acharão que ele é esquizofrênico e que tudo não passou de um sonho alucinante. O bom é que ele permite inúmeras interpretações diferentes, então assista e escolha a sua.
''A vida é uma coisa engraçada! Se você deixar, ela vai sozinha como um rio. Mas, se você quiser, pode colocar um cabresto e fazer da vida o seu cavalo. A gente faz da vida o que quer. Cada um escolhe sua sina: cavalo ou rio.''
Essa, sem dúvida, é uma das melhores obras cinematográficas sobre o Holocausto que eu já vi. Afinal, em Fuga de Sobibor, ao contrário da maioria dos filmes sobre esse mesmo tema, os judeus lutam pela vida. Porém, o que mais me impressiona é o fato de Sobibor ser a maior fuga de prisioneiros da Segunda Guerra Mundial e mesmo assim, pouco se ouvir falar sobre isso.
''É por isso que não me canso de dizer, qualquer amor que possa receber e dar, qualquer felicidade que possa se apropriar ou fornecer, cada breve gesto gentil, tudo pode dar certo. E que ninguém se engane, nem tudo depende da genialidade humana. A maior parte de sua existência é mais sorte do que gostaria de admitir. Cristo, você sabe as chances de um esperma do seu pai, entre bilhões, encontrar o único ovo que fez você? Não pense sobre isso, você terá um ataque de pânico.''
Tive a impressão de que o personagem Boris, interpretado incrivelmente pelo Larry David, é uma espécie de alter ego do Woody Allen. No entanto, Boris, apesar da genialidade, possui um lado humanisticamente crítico, pedante e pessimista. Logo, não pude deixar de me identificar com o gosto por Física e com o contexto dos diálogos analíticos do protagonista.
Identifiquei-me com o Gil! Principalmente, pelo fato dele não ter paciência para pseudo-intelectuais, ser fascinado pela belle époque de Paris e pelo retro world; e apesar de ser inseguro, não deixar sua vida cair na monotonia. E ao longo do filme, é impossível não se apaixonar pelas belezas da Cidade Luz, e sonhar em um dia conhecê-la. Afinal, Meia-Noite em Paris é o filme mais sonhador de Woody Allen e um dos mais bonitos do ano.
''De todas as coisas que eu tive, as que mais me valeram, das que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar. São as coisas que não estão ao alcance das nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.''
Depois de assistí-lo, entendi porque Selton Mello se escolheu para o papel, pois foi uma de suas melhores atuações. E o cheiro do ralo, na verdade, é o cheiro da alma do personagem Lourenço. Um homem problemático e infeliz que procura conquistar tudo que lhe dar prazer através do dinheiro.
Um filme que não tem a proposta de mostrar o Festival Woodstock, mas na verdade, a mudança que ele causou na vida dos habitantes de White Lake. Principalmente, na vida do protagonista Elliot. Destaque para o elenco, para a fotografia de Eric Gautier e para a trilha sonora contracultural.
Foi lindo assistir a roda de violão da família Veloso, as histórias da infância e os poemas de Mario Quintana e Fernando Pessoa recitados por Bethânia. Enfim, um documentário bonito e intimista! E pelo que eu notei da Dona Canô, o gosto pela música do Caetano e da Bethânia veio do berço.
"Música velha é que é bonita", concordo Dona Canô! :)
Gostei dos diálogos, da química entre o casal Adriana e Tom, da atuação do Gregório e da trilha sonora. Enfim, é um filme simples e lindo.
E esse diálogo encerra o filme com chave de ouro:
Adriana: Você não precisa ficar assim. Isso é só o fim. O que realmente importa já foi feito. A gente já teve nossos momentos especiais. E é isso que importa no fim. É alguma coisa pra lembrar. Alguma coisa pra nunca esquecer. Alguma coisa que não tem fim.
Donnie Darko
4.2 3,8K Assista AgoraEsse é um filme para assistir mais de uma vez e, de preferência, acompanhado. Isto porque ele aborda assuntos que geram longas discussões, como, por exemplo, a teoria da relatividade, a linha tênue entre a genialidade e a loucura e o existencialismo em um contexto espiritualista.
Alguns vão acreditar que Donnie realmente viajou no tempo e que Roberta Sparrow finalmente recebeu sua correspondência vinda do futuro, enquanto outros acharão
que ele é esquizofrênico e que tudo não passou de um sonho alucinante. O bom é
que ele permite inúmeras interpretações diferentes, então assista e escolha a sua.
O Homem do Ano
3.5 255 Assista Agora''A vida é uma coisa engraçada! Se você deixar, ela vai sozinha como um rio. Mas, se você quiser, pode colocar um cabresto e fazer da vida o seu cavalo. A gente faz da vida o que quer. Cada um escolhe sua sina: cavalo ou rio.''
Fuga de Sobibor
4.1 65 Assista AgoraEssa, sem dúvida, é uma das melhores obras cinematográficas sobre o Holocausto que eu já vi. Afinal, em Fuga de Sobibor, ao contrário da maioria dos filmes sobre esse mesmo tema, os judeus lutam pela vida. Porém, o que mais me impressiona é o fato de Sobibor ser a maior fuga de prisioneiros da Segunda Guerra Mundial e mesmo assim, pouco se ouvir falar sobre isso.
Tudo Pode Dar Certo
4.0 1,1K''É por isso que não me canso de dizer, qualquer amor que possa receber e dar, qualquer felicidade que possa se apropriar ou fornecer, cada breve gesto gentil, tudo pode dar certo. E que ninguém se engane, nem tudo depende da genialidade humana. A maior parte de sua existência é mais sorte do que gostaria de admitir. Cristo, você sabe as chances de um esperma do seu pai, entre bilhões, encontrar o único ovo que fez você? Não pense sobre isso, você terá um ataque de pânico.''
Tive a impressão de que o personagem Boris, interpretado incrivelmente pelo Larry David, é uma espécie de alter ego do Woody Allen. No entanto, Boris, apesar da genialidade, possui um lado humanisticamente crítico, pedante e pessimista. Logo, não pude deixar de me identificar com o gosto por Física e com o contexto dos diálogos analíticos do protagonista.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraIdentifiquei-me com o Gil! Principalmente, pelo fato dele não ter paciência para pseudo-intelectuais, ser fascinado pela belle époque de Paris e pelo retro world; e apesar de ser inseguro, não deixar sua vida cair na monotonia. E ao longo do filme, é impossível não se apaixonar pelas belezas da Cidade Luz, e sonhar em um dia conhecê-la. Afinal, Meia-Noite em Paris é o filme mais sonhador de Woody Allen e um dos mais bonitos do ano.
O Cheiro do Ralo
3.7 1,1K Assista Agora''De todas as coisas que eu tive, as que mais me valeram, das que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar. São as coisas que não estão ao alcance das nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.''
Depois de assistí-lo, entendi porque Selton Mello se escolheu para o papel, pois foi uma de suas melhores atuações. E o cheiro do ralo, na verdade, é o cheiro da alma do personagem Lourenço. Um homem problemático e infeliz que procura conquistar tudo que lhe dar prazer através do dinheiro.
Aconteceu em Woodstock
3.7 513 Assista AgoraUm filme que não tem a proposta de mostrar o Festival Woodstock, mas na verdade, a mudança que ele causou na vida dos habitantes de White Lake. Principalmente, na vida do protagonista Elliot. Destaque para o elenco, para a fotografia de Eric Gautier e para a trilha sonora contracultural.
Maria Bethânia - Pedrinha de Aruanda
4.4 17Foi lindo assistir a roda de violão da família Veloso, as histórias da infância e os poemas de Mario Quintana e Fernando Pessoa recitados por Bethânia. Enfim, um documentário bonito e intimista!
E pelo que eu notei da Dona Canô, o gosto pela música do Caetano e da Bethânia veio do berço.
"Música velha é que é bonita", concordo Dona Canô! :)
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraGostei dos diálogos, da química entre o casal Adriana e Tom, da atuação do Gregório e da trilha sonora. Enfim, é um filme simples e lindo.
E esse diálogo encerra o filme com chave de ouro:
Adriana: Você não precisa ficar assim. Isso é só o fim. O que realmente importa já foi feito. A gente já teve nossos momentos especiais. E é isso que importa no fim. É alguma coisa pra lembrar. Alguma coisa pra nunca esquecer. Alguma coisa que não tem fim.
(…)
Tom: E agora?
Adriana: Agora é o resto das nossas vidas!