Faz muito tempo que não uso essa conta, mas após esta bomba, resolvi ressuscitá-la.
Você sabe que um filme é ruim quando você está assistindo e pensando, “caralho, não acredito que vou ter que ler os comentários do Filmow pra ver se eu entendo essa merda, porque não é possível.”
Mas eu realmente tinha entendido. Simplesmente nada acontece, feijoada. O tempo inteiro. Você fica esperando uma revelação, uma tragédia, um plot twist, mas NADA. Nada acontece.
O tédio foi tanto que, por conta de um erro de tradução na legenda do filme em relação aos pronomes dos personagens, eu e minha mãe passamos 90% do tempo teorizando que, na verdade, a Sophie era uma menina trans. Até que seria um bom desfecho, em comparação com a real merda que foi.
Vi uns comentários abaixo falando “LINDOOO, a vida como ela é! Simples! Sensível! Parada! Básica!”. Porra, se eu quisesse ver a vida como ela é, eu me olharia num espelho. Não preciso de filme para isso.
Entendemos que o cara tinha depressão etc e tal, mas foda-se, sabe? Mostra ele se suicidando em alto mar, encontrado boiando na piscina do hotel. Teria nos dado um pouco mais de entretenimento do que tudo o que aconteceu nesse filme.
Além disso, todo mundo sabe nem 1% da população humana tem um relacionamento minimamente bom com o pai. Sendo assim, essa relação representada no filme não se passa de uma grande fanfic. Me parece falso, Rick.
A única coisa boa deste filme foi a grandíssima Tender ter tocado, da impactante banda de britpop Blur. Mas que fique bem claro, Oasis > Blur.
Enfim. Não percam 1h42 da vida de vocês por conta de um bando de avaliação boa de gente quero-ser-cult. Colocar uma câmera apontada para a janela do seu vizinho mais próximo será muito mais divertido.
Uma verdadeira obra prima. Meus olhos sangraram ao ver pessoas abaixo dizendo que era muito teatral/exagerado. É justamente esta a graça.
Um filme deveras pesado, inclusive. A prova concreta de que as coisas sempre podem piorar. Li uma adaptação fuleira do livro quando eu estava na terceira série; por causa deste filme, me vejo obrigada a ler a obra original e assistir a toda e qualquer adaptação existente.
A história sempre traz à tona o debate de quem era o verdadeiro monstro:
No meu entendimento, o Victor uma pessoa que simplesmente canalizava sua energia em coisas inúteis. E também foi muito burrinho. Afinal, por que, no primeiro momento em que o monstro surtou, ele não chegou pra ele e disse, “pô, cara, desculpa. Não queria ferir seus sentimentos. Vamos começar de novo? Eu te explico sobre o mundo e como ele funciona.” Pronto. O monstro não teria virado o Coronga, se sentiria amado pelo menos por uma pessoa, e é isso. Pode rolar os créditos.
E nem tem sentido o Victor simplesmente empenhar tanto tempo da vida dele para fazer algo que, quando dá certo, ele despreza apenas por ser… feio? Se ele quisesse um Brad Pitt, ele que aprendesse a costurar melhor.
E também, ficamos chocadas com a cena de um antivax, totalmente coerente com o cenário político-social do Brasil atual.
Apesar disso tudo, não dou razão para o monstro também. Ele que se exploda! Muito burro, poderia ter tentado fazer amizade com o Victor na base do diálogo, mas não, ele já chegou com os dois pés na nuca dele. Bem feito.
Mas acima da burrice de ambos protagonistas, está a tristeza imensa do desfecho. Triste demais.
Bom. Mas parece que fica faltando algo. É como se você ficasse esperando esse algo acontecer - algo tocante, chocante, um plot twist, seja lá o que for -, mas não acontece. Esse filme é um Quase.
Mas como disse, não é ruim! Traz reflexões muito boas e faz a gente pensar em como lidaríamos com a situação estando no papel de cada um dos personagens.
Atuações menos forçadas do que seu antecessor - o que me faz pensar que as atuações do filme do Menino foram ridículas propositalmente, talvez para desmoralizar a versão da Suzanne.
Achei meio feião eles utilizarem os mesmíssimos takes em ambos os filmes, sendo que poderiam ter brincado com a perspectiva e terem gravado de uma forma igual mas não idêntica. Ficou parecendo um pouco… preguiçoso.
No fim das contas, não acreditamos em nenhuma das versões. Nenhum dos dois eram santos, e cada versão joga toda a culpa para o outro. Ficamos no aguardo do próximo filme da trilogia, pela visão da perícia. É isto.
Acabamos de assistir este filme - ainda não vimos o par complementar dele.
Um filme com ar amador, mas que entretem justamente pela história real por trás dele. Se fosse um filme totalmente fictício, a nota seria 1.5 no Filmow.
Achamos inteligente a abordagem da Suzane. Alguns homens são tão mau caráter que eu até diria que foi uma versão convincente. Ainda mais o típico homem carrapato que procura uma mãe para sustentá-lo, e não uma namorada.
O ator irmão da Suzane é um perfeito mix entre o Eduardo, da atual temporada do Masterchef, e o Rico, de Hannah Montana. Aquele cabelo ruivo também está totalmente fora da realidade.
Eu, particularmente, se eu estivesse naquela mesa de jantar da família da Suzane, conversaria apenas por mesóclises.
Quanto à atuação da Carla Diaz, achei bem fraca e foçada. Quase que uma adolescente emo querendo dar uma de desajustada pintando o cabelo com papel crepom e usando batom preto, ouvindo Simple Plan no último volume enquanto grita “IT’S NOT A PHASE, MOM!”;
Lá para o final do filme, tive que me certificar que não estava assistindo o Exorcismo de Emily Rose. Interpretação não convincente.
Faltou também o charme e carisma do suposto abusador. Ele falava de um jeito que faria qualquer um dar um tapa na cara dele. Não tinha aquele tino manipulador de (quase) todos os abusadores e psicopatas.
Queria também ter pais tão ricos a ponto de roubar dinheiro e ninguém notar.
Num geral, mediano. Espero me surpreender com as revelações do próximo filme.
E, afinal: o que é aquele cabelo da Carla Diaz na cena do julgamento? Tá a cara da Violet Beuregarde, de A Fantástica Fábrica de Chocolate (2006).
Essa galera abaixo claramente fumou um antes de comentar. É um filme com fotografia boa, mas muito parado, com diálogos que às vezes parecem não levar a lugar nenhum.
Enfim, o ponto é: isso jamais aconteceria. Se fosse para ela se apaixonar, teria ocorrido logo depois do casamento, numa época em que ele ainda mantinha as aparências e não se demonstrava um bosta.
E, afinal, qual era a dúvida em relação à paternidade do filho dela? Pois pelo menos na nossa concepção, fazia mil anos que ela não via o Charles. A não ser que ele seja do Waddington.
Não acho que o Nonato era um psicopata disfarçado. Infelizmente ele foi corrompido pela sociedade, tal qual o Coronga de Joaquin Phoenix. O único modo de sobrevivência que ele tinha era sendo um filho da puta. Isso na cadeia, claro. Antes disso ele era apenas um sad boy que foi corneado. Mas a Íria estava certíssima em fazer a troca. Seria muito mais rica com o proprietário do restaurante. Mas não tenho certeza se ela sempre traiu o Nonato ou não. Acho que não. Ela simplesmente viu as mordomias que ele dava a ela e pensou em como elas seriam dobradas caso ficasse com o Giovanni. Que inclusive, apesar do seu machismo, é um grande personagem. Queria tomar uma cerveja com ele – e olha que eu nem bebo.
Gostei como a Íria pronunciou Bocaccio errado. Um ótimo jeito de demonstrar a realidade dela.
Morri de dó do Nonato quando o Babu ficou puto com o prato de formigas que foi feito com tanto carinho. Chateada de verdade.
Essa galera dizendo que o filme é fraco e ruim não sabe apreciar uma boa comédia, com sacadas geniais e roteiro excepcional. É isso que o excesso de Cult faz com as pessoas. Vão ver Cléo das 5 às 7 então.
É um filme de zumbis sem zumbis. Começamos ganhando. A proposta não é fazer sentido, nem comover o público. É simplesmente entreter a ponto de causar empatia no telespectador, fazendo-o pensar, “o que eu faria nesta situação de merda? Eu ficaria do lado de quem? Eu surtaria? Manteria a calma? Seria o primeiro a morrer?”. Visto sob o contexto da pandemia atual, fica muito mais interessante.
O Barba parece o Heitor da atual temporada do Masterchef. Inclusive, quero ser tão requisitada como esse ator é em produções espanholas.
O Israel é claramente o melhor personagem. Um gênio à frente de seu tempo. Obviamente a reencarnação de Jesus Cristo.
A Paolla Oliveira, digo, a Elena, pareceu ser a mais sensata, menos na parte de se interessar por um publicitário hipster da Vila Mariana. Ew. Claramente sinais de psicopatia.
Aquela velha loira já foi tarde, e também, ela jamais teria conseguido fazer tudo que fez com as mãos queimadas. Ela também não teria conseguido passar naquele buraco.
Amparo é apenas um cosplay da grande Sininha, de A Viagem (1994).
Faz anos que sou uma grande admiradora o Bob. O conheci pois muitas pessoas o creditam como o “criador do ASMR”. Não demorou muito para que ficasse fascinada com a naturalidade que ele pintava quadros que eu demoraria 10 anos para finalizar.
Novamente, me encontro fascinada com sua história, mas infelizmente esse fascínio vem da pilantragem e maracutaias colocadas em sua vida.
Inacreditável como a vaca da Annette conseguiu manipular todos ao seu redor. Nem mesmo o próprio filho do Bob foi páreo para detê-la. O mais triste é que parece que a tragédia estava destinada, já que até aquele salafrário do meio irmão do Bob estragou tudo. Justo ele, que era nossa única salvação.
Espero que as duas marias tenham uma morte lenta e dolorosa, que não poderá ser evitada nem com todo dinheiro do mundo. Pelo menos o Steve está se reerguendo. E se eu fosse os Jenkins, teria partido para a baixaria e porrada.
No final das contas, essa história é apenas o mundo sendo o mundo. Os chifrudos sempre se dando bem às custas dos bons. Cabe a mim rezar que o karma venha, ainda que seja após a morte - como bem vimos na novela A Viagem (1994).
Inicia com um grande gatilho, vulgo sobrenome usurpado da família Nielsen, de Dark. Porém, ao contrário da série, o documentário peca pela superficialidade. Acho que tinha muito pano na manga para fazerem uma minissérie. Mas não deixa de ser bom – apenas algumas coisas que ficam meio à deriva, instigam sua curiosidade, e no final, você não tem um desfecho satisfatório.
Como disseram abaixo, é mais uma crítica à sociedade/cultura de serial killer do que um documentário sobre o caso. É como se tivessem usado o caso apenas como algo meramente ilustrativo.
E ainda por cima deram um fim no Gaston só pra ele parar de encher o saco.
Ficamos com dó do cão e da cabra. Por que ela simplesmente não comprou mais sangue? Por que não utilizou o sangue de sua menstruação? Da menstruação de toda população feminina da França?
Há vários furos: na primeira vez que se alimentaram do sangue dela, já se reproduziram exponencialmente. O cachorro morreu em 5 segundos, e a vaca, na água, conseguiu sobreviver bravamente. E nem teve sentido ela se sacrificar pela filha, já que ela a odiava.
No final das contas: os gafanhotos foram embora depois de pegá-la porque queriam se vingar dela? Tipo uma revolução das máquinas? Ou porque ficaram satisfeitos com o sangue vivo, e não precisaram da Laura para se satisfazerem?
Enfim, um final sem fim. Foi tudo pro brejo, e tá tudo bem. É sobre isso.
Sem condições aquela Jackie. Se ela sabia que ia morrer, jamais seria uma megera como era com a Isabel, nem com os filhos. O nome disso é recalque. Outra que dá desgosto é a filha chata dela. A genética nunca falha mesmo.
O pedido de casamento começa sendo uma merda, mas depois dá até até vontade de aplaudir. Fofíssimo.
No final das contas, passei o filme inteiro torcendo para que ela morresse, para, nos últimos 10 minutos do filme, começar a torcer para que ela não morresse. Triste de verdade.
Agora, fica o questionamento: se ela não fosse morrer, ela teria continuado agindo como uma verdadeira vaca? Nunca saberemos.
Passei o filme todo não dando nada para ele, mas os últimos 10 minutos foram surpreendentes.
Porém, como disseram abaixo, a história permanece sempre no raso. Não dá para nos afeiçoar a nenhum personagem, até porque as atuações dos mesmos são… meio tensas.
É uma grande mistura entre Dark (alemães loiros e ruivos sujeitos a experimentos bizarros em nome da ciência) e a novela Renascer (hermafroditas em alta). Antes do plot twist, achávamos que o Ivo e a Lúcia eram gêmeos, o que seria evidenciado pelo enredo principal.
E no final, aquele olho laranja se referia a quem?
Fiquei com muita raiva da Selena agindo exatamente como a Bia, da grande novela brasileira A Viagem (1994). Mas depois passa a ser até compreensível. Coitada.
Mas mais coitada do que ela é a mãe, obviamente. Eu particularmente já teria cometido um crime de ódio contra aquele cara enfiando uma garrafa de Black & White no reto dele. Vera foi um heroína, nunca critiquei.
Segue sendo muito atual. Quantas Dolores não existem por aí? Quantas não são chamadas de loucas, rebaixadas a um nível lamentável, sem poder fazer nada em relação a isso?
Triste e pesado. Não curti muito como eles tentam endemonizar as plásticas - eu e minha rinoplastia estamos bem de boa aqui. Acredito que, por ser uma pessoa que já fez plástica, minha visão dos fatos é diferente. Para mim, o foco deveria ter sido na maior rigidez na escolha dos médicos. Porque as cirurgias nunca vão acabar. Mas, com um pouco de cautela, podemos tentar fazer os médicos ruins falirem.
Foi uma bela surpresa encontrar o grandíssimo Doutor Nassif de Botched, mil anos mais jovem.
Muito interessantes aquelas fotos dos caras deformados pela Guerra.
Deu até dó da mulher do face lift. Ela claramente Corongou. Fiquei na dúvida se ela sempre foi louca ou se está passando apenas por um TEPT – mas, definitivamente, ela não está normal.
E nem vou mencionar a mulher do boliche. Tristíssimo.
De qualquer forma, não consigo não ficar com raiva da Shelby por ter sido tão teimosa. E mimada também.
Foi engraçado ver as cenas do casamento e pensar que, naquela época, aqueles looks e penteados eram comuns.
Gostamos bastante da forma que a passagem de tempo foi demarcada no filme pelas estações do ano e datas comemorativas – fez com que o filme não ficasse arrastado.
Ah, e a Anelle envelheceu 50 anos no final do filme com aquele cabelo.
Mais do mesmo, mas ainda assim, bom. Realmente, não tem tantos momentos tensos/jumpscares. Mas se você quer sentir medo, é só olhar a situação atual do Brasil.
É o filme da franquia que mais foca no enredo do que no terror em si.
O que o Arne tem de bonitinho, tem de burro. Quem em sã consciência vai pedir para um demônio entrar dentro de si? E o pior: o menino nem era irmão de sangue dele. Gado demais, eu diria.
Deu um baita debate aqui em casa para ver se a bruxa era uma mulher ou um homem. Chegou um momento em que conclui que a figura é andrógina.
Aquele demônio do necrotério parecia o Maui do filme infantil da Disney “Moana”. Rendeu boas risadas.
Sobre a gravação dos créditos, e possessão demoníaca no geral: acho que eu não me aguentaria e desceria a porrada na pessoa possuída. Derrotaria o capeta na base do soco na boca.
A história é até que boa, porém o documentário é deveras mal executado, e confuso. Porém, isso não faz com que ele não deva ser visto por mais ninguém.
Mais um caso de uma polícia incompetente da Europa. Passamos o documentário inteiro nos perguntando, “Se não foram eles, por que confessaram?”, para a resposta dessa pergunta vir nos últimos quatro minutos do documentário.
O Sævar nunca foi flor que se cheire – aposto, inclusive, que foi ele que colocou o LSD na bebida da Erla. O problema é que ele passou a vida inteira se martirizando mesmo após ter sido solto. Mas ao mesmo tempo, me sinto mal em julgá-lo, não sei se eu faria o mesmo no lugar dele.
A coitada da história é a Erla. Talvez se ela tivesse se valorizado só um pouquinho, não teria se envolvido com aquele lixo humano.
Você começa a ver o documentário dando sorrisos e pensando em como a vida é bela. Você termina de ver o documentário chorando e pensando em como é cruel.
Não vi problemas em relação à estrutura do documentário. Senti, sim, uma falta de contexto no final - pois foi como se tudo tivesse parado no tempo, não sabemos da vida deles hoje em dia. Fora isso: sim, é uma peça para se comover e causar comoção. Qual o mal nisso?
Acreditamos que eles (Bobby e David) devem se sentir muito culpados por não terem percebido quanto o Eddy precisava de ajuda. Justo ele que parecia ser o mais “de bem” com a vida. O pior é que eles demoraram tanto tempo para se reencontrar, e depois passaram tão pouco tempo juntos.
O questionamento é: se ele tivesse vivido sem saber dos irmãos (e de toda a pesquisa), ele teria cometido suicídio? Ou, talvez, se não tivesse tido o fator fama em sua vida. Nunca saberemos. Assim como nunca saberemos também como a vida ocorre. O fato do reencontro ter ocorrido de forma quase que orquestrada deixa a sensação de que, realmente, havia um destino. Como se os genes deles (ou os átomos) tivessem a tendência natural de se juntarem novamente, causando o reencontro.
Sobre a pesquisa: pelo o que entendi, só liberaram as páginas ao David e ao Bobby, certo? Eu não veria problema em publicar o estudo, caso os nomes e fatores de identificação fossem alterados. O responsável já morreu mesmo, ninguém iria em cana.
Apesar de ter a vantagem de ser “rápido” por ter apenas um episódio, por assim dizer, acaba sendo uma desvantagem, pois nos dá a sensação de que pegaram os pontos principais e contaram como se fosse uma história infantil.
Poderia ter uns 3 episódios ao todo, para que tivéssemos mais detalhes do caso e não ficasse maçante e excessivamente longo, como o documentário sobre o crime de Alcácer, mencionado no próprio Homicídio na Costa do Sol. Afinal, que nome feio (tanto o título do doc como Rocío).
Aposto que eu e minha mãe daríamos de 7 a 1 na Guarda Civil. Bando de incompetentes.
Sobre a Dolores: foi um grande azar. Infelizmente tinha tudo para ela ser culpada, menos o homicídio. Eu particularmente meteria um processo milionário contra o Estado. No final das contas, ficou parecendo que a Alicia jogou a culpa nela por puta maracutaia de vingança. Pelo menos ela ficou pouco tempo na cadeia, mas se não fosse este erro, talvez a outra menina não tivesse sido morta, e ninguém saberia até hoje da verdade.
Morri de dó da moça que ia gravar o disco e perdeu a voz. Espero que aquele cara morra lentamente e dolorosamente.
O plot twist do final é 8 ou 80: ou você vai amar, ou você vai odiar. De qualquer forma, eu gostei. Ainda mais pelo fato de que foi escancarado na nossa cara com aquela conversa entre a Grace e a Ro no metrô.
Há, entretanto, algumas coisas que são dignas de fanfic, como por exemplo ela conseguir um emprego na agência tão facilmente (se alguém tivesse trabalhado em tantos lugares em tão pouco tempo, eu jamais contrataria essa pessoa). Outra coisa fantasiosa é a facilidade do Miles de conseguir acessos de T.I ilimitados (se fosse assim, ele já estaria sendo um super intendente do FBI, ou trabalhando para o Anonymous.
Sem contar a facilidade com a qual a Rowena se aproximou do Harrison. Tudo bem que ele é um galinha, mas acho que ele teria ao menos esperado um tempo para ver se ela prestava. E, na minha humilde opinião, quando ela assumiu que era a espiã da outra empresa, ela perdeu a oportunidade de dar uma de 10 Coisas Que Odeio Em Você e dizer que acabou se apaixonando por ele. Ele era extremamente fácil, ia cair como um patinho.
Gostamos do fato de que, quando descobriram que eles eram monstros marinhos, quiseram pegá-los por 5 segundos, mas depois passou, todos aceitaram.
Afinal, por que o pai do Alberto abandonou ele? Ruindade? Também, se eles se transformam em humanos quando saem do mar, qual o problema de saírem do mar?
E, agora, a pergunta que não quer calar: o que significa aquela frase em italiano que o Alberto diz no final e que nem ele sabe o que significa? (Vi legendado, não sei se dublaram essa fala).
Um pouco previsível demais, principalmente pelo fato de nunca vermos o marido e a filha dela. No mais, é um plot twist que já foi visto mil vezes em diversos filmes. Daí vem a previsibilidade. Acho que o mais me surpreendeu no final das contas foi o moleque que parecia ser apenas um menino com desenvolvimento cognitivo atrasado ser um psicopata.
Ainda bem que o gato não morreu. Pra falar a verdade, em dado momento, duvidei até se ele existia mesmo.
Aftersun
4.1 711Faz muito tempo que não uso essa conta, mas após esta bomba, resolvi ressuscitá-la.
Você sabe que um filme é ruim quando você está assistindo e pensando, “caralho, não acredito que vou ter que ler os comentários do Filmow pra ver se eu entendo essa merda, porque não é possível.”
Mas eu realmente tinha entendido. Simplesmente nada acontece, feijoada. O tempo inteiro. Você fica esperando uma revelação, uma tragédia, um plot twist, mas NADA. Nada acontece.
O tédio foi tanto que, por conta de um erro de tradução na legenda do filme em relação aos pronomes dos personagens, eu e minha mãe passamos 90% do tempo teorizando que, na verdade, a Sophie era uma menina trans. Até que seria um bom desfecho, em comparação com a real merda que foi.
Vi uns comentários abaixo falando “LINDOOO, a vida como ela é! Simples! Sensível! Parada! Básica!”. Porra, se eu quisesse ver a vida como ela é, eu me olharia num espelho. Não preciso de filme para isso.
Entendemos que o cara tinha depressão etc e tal, mas foda-se, sabe? Mostra ele se suicidando em alto mar, encontrado boiando na piscina do hotel. Teria nos dado um pouco mais de entretenimento do que tudo o que aconteceu nesse filme.
Além disso, todo mundo sabe nem 1% da população humana tem um relacionamento minimamente bom com o pai. Sendo assim, essa relação representada no filme não se passa de uma grande fanfic. Me parece falso, Rick.
A única coisa boa deste filme foi a grandíssima Tender ter tocado, da impactante banda de britpop Blur. Mas que fique bem claro, Oasis > Blur.
Enfim. Não percam 1h42 da vida de vocês por conta de um bando de avaliação boa de gente quero-ser-cult. Colocar uma câmera apontada para a janela do seu vizinho mais próximo será muito mais divertido.
Visto em 28/12/2022
Frankenstein de Mary Shelley
3.7 257 Assista AgoraUma verdadeira obra prima. Meus olhos sangraram ao ver pessoas abaixo dizendo que era muito teatral/exagerado. É justamente esta a graça.
Um filme deveras pesado, inclusive. A prova concreta de que as coisas sempre podem piorar. Li uma adaptação fuleira do livro quando eu estava na terceira série; por causa deste filme, me vejo obrigada a ler a obra original e assistir a toda e qualquer adaptação existente.
A história sempre traz à tona o debate de quem era o verdadeiro monstro:
No meu entendimento, o Victor uma pessoa que simplesmente canalizava sua energia em coisas inúteis. E também foi muito burrinho. Afinal, por que, no primeiro momento em que o monstro surtou, ele não chegou pra ele e disse, “pô, cara, desculpa. Não queria ferir seus sentimentos. Vamos começar de novo? Eu te explico sobre o mundo e como ele funciona.” Pronto. O monstro não teria virado o Coronga, se sentiria amado pelo menos por uma pessoa, e é isso. Pode rolar os créditos.
E nem tem sentido o Victor simplesmente empenhar tanto tempo da vida dele para fazer algo que, quando dá certo, ele despreza apenas por ser… feio? Se ele quisesse um Brad Pitt, ele que aprendesse a costurar melhor.
E também, ficamos chocadas com a cena de um antivax, totalmente coerente com o cenário político-social do Brasil atual.
Apesar disso tudo, não dou razão para o monstro também. Ele que se exploda! Muito burro, poderia ter tentado fazer amizade com o Victor na base do diálogo, mas não, ele já chegou com os dois pés na nuca dele. Bem feito.
Mas acima da burrice de ambos protagonistas, está a tristeza imensa do desfecho. Triste demais.
Visto em 14/12/2021
Minha Vida
3.6 159Bom. Mas parece que fica faltando algo. É como se você ficasse esperando esse algo acontecer - algo tocante, chocante, um plot twist, seja lá o que for -, mas não acontece. Esse filme é um Quase.
Mas como disse, não é ruim! Traz reflexões muito boas e faz a gente pensar em como lidaríamos com a situação estando no papel de cada um dos personagens.
E adorei a ideia das gravações, é triste pensar que, caso ele ficasse vivo, os vídeos teriam um tom completamente diferente.
Nicole Kidman simplesmente a Vênus de Milo. E tava a cara da Amy Adams, impressionante!
Visto em 02/10/2021
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraAtuações menos forçadas do que seu antecessor - o que me faz pensar que as atuações do filme do Menino foram ridículas propositalmente, talvez para desmoralizar a versão da Suzanne.
Achei meio feião eles utilizarem os mesmíssimos takes em ambos os filmes, sendo que poderiam ter brincado com a perspectiva e terem gravado de uma forma igual mas não idêntica. Ficou parecendo um pouco… preguiçoso.
No fim das contas, não acreditamos em nenhuma das versões. Nenhum dos dois eram santos, e cada versão joga toda a culpa para o outro. Ficamos no aguardo do próximo filme da trilogia, pela visão da perícia. É isto.
Visto em 24-25/09/2021
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 515 Assista AgoraAcabamos de assistir este filme - ainda não vimos o par complementar dele.
Um filme com ar amador, mas que entretem justamente pela história real por trás dele. Se fosse um filme totalmente fictício, a nota seria 1.5 no Filmow.
Achamos inteligente a abordagem da Suzane. Alguns homens são tão mau caráter que eu até diria que foi uma versão convincente. Ainda mais o típico homem carrapato que procura uma mãe para sustentá-lo, e não uma namorada.
O ator irmão da Suzane é um perfeito mix entre o Eduardo, da atual temporada do Masterchef, e o Rico, de Hannah Montana. Aquele cabelo ruivo também está totalmente fora da realidade.
Eu, particularmente, se eu estivesse naquela mesa de jantar da família da Suzane, conversaria apenas por mesóclises.
Quanto à atuação da Carla Diaz, achei bem fraca e foçada. Quase que uma adolescente emo querendo dar uma de desajustada pintando o cabelo com papel crepom e usando batom preto, ouvindo Simple Plan no último volume enquanto grita “IT’S NOT A PHASE, MOM!”;
Lá para o final do filme, tive que me certificar que não estava assistindo o Exorcismo de Emily Rose. Interpretação não convincente.
Faltou também o charme e carisma do suposto abusador. Ele falava de um jeito que faria qualquer um dar um tapa na cara dele. Não tinha aquele tino manipulador de (quase) todos os abusadores e psicopatas.
Queria também ter pais tão ricos a ponto de roubar dinheiro e ninguém notar.
Num geral, mediano. Espero me surpreender com as revelações do próximo filme.
E, afinal: o que é aquele cabelo da Carla Diaz na cena do julgamento? Tá a cara da Violet Beuregarde, de A Fantástica Fábrica de Chocolate (2006).
Visto em 24/09/2021
O Despertar de uma Paixão
3.9 541 Assista AgoraEssa galera abaixo claramente fumou um antes de comentar. É um filme com fotografia boa, mas muito parado, com diálogos que às vezes parecem não levar a lugar nenhum.
Foi interessante vê-lo no meio de uma pandemia.
Enfim, o ponto é: isso jamais aconteceria. Se fosse para ela se apaixonar, teria ocorrido logo depois do casamento, numa época em que ele ainda mantinha as aparências e não se demonstrava um bosta.
E, afinal, qual era a dúvida em relação à paternidade do filho dela? Pois pelo menos na nossa concepção, fazia mil anos que ela não via o Charles. A não ser que ele seja do Waddington.
Visto em 13/09/2021
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraEstupendo. O tipo de filme que você fica torcendo para que não acabe. Fazia tempo que não via um assim.
Tudo é perfeito: roteiro, piadas, trilha, atuações, tudo em perfeita harmonia.
Não acho que o Nonato era um psicopata disfarçado. Infelizmente ele foi corrompido pela sociedade, tal qual o Coronga de Joaquin Phoenix. O único modo de sobrevivência que ele tinha era sendo um filho da puta. Isso na cadeia, claro. Antes disso ele era apenas um sad boy que foi corneado. Mas a Íria estava certíssima em fazer a troca. Seria muito mais rica com o proprietário do restaurante. Mas não tenho certeza se ela sempre traiu o Nonato ou não. Acho que não. Ela simplesmente viu as mordomias que ele dava a ela e pensou em como elas seriam dobradas caso ficasse com o Giovanni. Que inclusive, apesar do seu machismo, é um grande personagem. Queria tomar uma cerveja com ele – e olha que eu nem bebo.
Gostei como a Íria pronunciou Bocaccio errado. Um ótimo jeito de demonstrar a realidade dela.
Morri de dó do Nonato quando o Babu ficou puto com o prato de formigas que foi feito com tanto carinho. Chateada de verdade.
Visto em 04 e 08/09/2021
O Bar
3.2 569Essa galera dizendo que o filme é fraco e ruim não sabe apreciar uma boa comédia, com sacadas geniais e roteiro excepcional. É isso que o excesso de Cult faz com as pessoas. Vão ver Cléo das 5 às 7 então.
É um filme de zumbis sem zumbis. Começamos ganhando. A proposta não é fazer sentido, nem comover o público. É simplesmente entreter a ponto de causar empatia no telespectador, fazendo-o pensar, “o que eu faria nesta situação de merda? Eu ficaria do lado de quem? Eu surtaria? Manteria a calma? Seria o primeiro a morrer?”. Visto sob o contexto da pandemia atual, fica muito mais interessante.
O Barba parece o Heitor da atual temporada do Masterchef. Inclusive, quero ser tão requisitada como esse ator é em produções espanholas.
O Israel é claramente o melhor personagem. Um gênio à frente de seu tempo. Obviamente a reencarnação de Jesus Cristo.
A Paolla Oliveira, digo, a Elena, pareceu ser a mais sensata, menos na parte de se interessar por um publicitário hipster da Vila Mariana. Ew. Claramente sinais de psicopatia.
Aquela velha loira já foi tarde, e também, ela jamais teria conseguido fazer tudo que fez com as mãos queimadas. Ela também não teria conseguido passar naquele buraco.
Amparo é apenas um cosplay da grande Sininha, de A Viagem (1994).
Sobre o final:
Ainda não sei se realmente foi o vírus, o que é mais provável, ou apenas uma metáfora. Mas não importa. É um ótimo filme.
Visto em 07-08/09/2021
Bob Ross: Alegria, Traição e Ganância
3.6 10 Assista AgoraFaz anos que sou uma grande admiradora o Bob. O conheci pois muitas pessoas o creditam como o “criador do ASMR”. Não demorou muito para que ficasse fascinada com a naturalidade que ele pintava quadros que eu demoraria 10 anos para finalizar.
Novamente, me encontro fascinada com sua história, mas infelizmente esse fascínio vem da pilantragem e maracutaias colocadas em sua vida.
Inacreditável como a vaca da Annette conseguiu manipular todos ao seu redor. Nem mesmo o próprio filho do Bob foi páreo para detê-la. O mais triste é que parece que a tragédia estava destinada, já que até aquele salafrário do meio irmão do Bob estragou tudo. Justo ele, que era nossa única salvação.
Espero que as duas marias tenham uma morte lenta e dolorosa, que não poderá ser evitada nem com todo dinheiro do mundo. Pelo menos o Steve está se reerguendo. E se eu fosse os Jenkins, teria partido para a baixaria e porrada.
No final das contas, essa história é apenas o mundo sendo o mundo. Os chifrudos sempre se dando bem às custas dos bons. Cabe a mim rezar que o karma venha, ainda que seja após a morte - como bem vimos na novela A Viagem (1994).
E que tipo de homem se chama Dana, meu?
Visto em 26-27-28/08/2021
Arquivos de um Serial Killer
3.2 39 Assista AgoraInicia com um grande gatilho, vulgo sobrenome usurpado da família Nielsen, de Dark. Porém, ao contrário da série, o documentário peca pela superficialidade. Acho que tinha muito pano na manga para fazerem uma minissérie. Mas não deixa de ser bom – apenas algumas coisas que ficam meio à deriva, instigam sua curiosidade, e no final, você não tem um desfecho satisfatório.
Como disseram abaixo, é mais uma crítica à sociedade/cultura de serial killer do que um documentário sobre o caso. É como se tivessem usado o caso apenas como algo meramente ilustrativo.
Ainda não sei se acredito naquele conto da carochinha sobre o avô dele. Me lembrou bastante Lolita, do grande Nabokov. É assim que nasce o Coronga.
Visto em 23-24-25/08/2021
A Nuvem
2.7 233 Assista AgoraQue filme asqueroso. Horroroso. No mais puro sentido da palavra. Causa nojo e repulsa. Muita enrolação para que algo de útil só aconteça no final.
E ainda por cima deram um fim no Gaston só pra ele parar de encher o saco.
Ficamos com dó do cão e da cabra. Por que ela simplesmente não comprou mais sangue? Por que não utilizou o sangue de sua menstruação? Da menstruação de toda população feminina da França?
Há vários furos: na primeira vez que se alimentaram do sangue dela, já se reproduziram exponencialmente. O cachorro morreu em 5 segundos, e a vaca, na água, conseguiu sobreviver bravamente. E nem teve sentido ela se sacrificar pela filha, já que ela a odiava.
No final das contas: os gafanhotos foram embora depois de pegá-la porque queriam se vingar dela? Tipo uma revolução das máquinas? Ou porque ficaram satisfeitos com o sangue vivo, e não precisaram da Laura para se satisfazerem?
Enfim, um final sem fim. Foi tudo pro brejo, e tá tudo bem. É sobre isso.
Visto em 22-23/08/2021
Lado a Lado
3.9 625 Assista AgoraMuito bom, porém contém altas doses de raiva para você passar nos primeiros 40 minutos.
Sem condições aquela Jackie. Se ela sabia que ia morrer, jamais seria uma megera como era com a Isabel, nem com os filhos. O nome disso é recalque. Outra que dá desgosto é a filha chata dela. A genética nunca falha mesmo.
O pedido de casamento começa sendo uma merda, mas depois dá até até vontade de aplaudir. Fofíssimo.
No final das contas, passei o filme inteiro torcendo para que ela morresse, para, nos últimos 10 minutos do filme, começar a torcer para que ela não morresse. Triste de verdade.
Agora, fica o questionamento: se ela não fosse morrer, ela teria continuado agindo como uma verdadeira vaca? Nunca saberemos.
Visto em 21/08/2021
Terapia do Medo
2.5 71Passei o filme todo não dando nada para ele, mas os últimos 10 minutos foram surpreendentes.
Porém, como disseram abaixo, a história permanece sempre no raso. Não dá para nos afeiçoar a nenhum personagem, até porque as atuações dos mesmos são… meio tensas.
É uma grande mistura entre Dark (alemães loiros e ruivos sujeitos a experimentos bizarros em nome da ciência) e a novela Renascer (hermafroditas em alta). Antes do plot twist, achávamos que o Ivo e a Lúcia eram gêmeos, o que seria evidenciado pelo enredo principal.
E no final, aquele olho laranja se referia a quem?
Visto em 10/08/2021
Eclipse Total
4.0 183 Assista AgoraMuito bom, lembra a atmosfera do Misery, sem perder a autenticidade.
Fiquei com muita raiva da Selena agindo exatamente como a Bia, da grande novela brasileira A Viagem (1994). Mas depois passa a ser até compreensível. Coitada.
Mas mais coitada do que ela é a mãe, obviamente. Eu particularmente já teria cometido um crime de ódio contra aquele cara enfiando uma garrafa de Black & White no reto dele. Vera foi um heroína, nunca critiquei.
Segue sendo muito atual. Quantas Dolores não existem por aí? Quantas não são chamadas de loucas, rebaixadas a um nível lamentável, sem poder fazer nada em relação a isso?
O jeito é sermos vadias, mesmo.
Visto em 31/07/2021
Diagnóstico Bipolar
3.4 5É triste. Alguns realmente pareciam que tinha algum transtorno, mas outros pareciam apenas… enfezados. Tipo minha irmã quando não consegue o que quer.
Queria ver como eles estão hoje em dia, pesquisei no Google mas não obtive sucesso.
O mais impressionante é uma mãe carregar um filho do ventre durante 9 meses e, quando ele sair, ela pensar, “Poxa, acho que vou chamá-lo de Ascher”.
Visto em 29-30/07/2021
Plásticas Desastrosas
3.3 6 Assista AgoraTriste e pesado. Não curti muito como eles tentam endemonizar as plásticas - eu e minha rinoplastia estamos bem de boa aqui. Acredito que, por ser uma pessoa que já fez plástica, minha visão dos fatos é diferente. Para mim, o foco deveria ter sido na maior rigidez na escolha dos médicos. Porque as cirurgias nunca vão acabar. Mas, com um pouco de cautela, podemos tentar fazer os médicos ruins falirem.
Foi uma bela surpresa encontrar o grandíssimo Doutor Nassif de Botched, mil anos mais jovem.
Muito interessantes aquelas fotos dos caras deformados pela Guerra.
Deu até dó da mulher do face lift. Ela claramente Corongou. Fiquei na dúvida se ela sempre foi louca ou se está passando apenas por um TEPT – mas, definitivamente, ela não está normal.
E nem vou mencionar a mulher do boliche. Tristíssimo.
Visto em 28/07/2021
Flores de Aço
3.7 133 Assista AgoraMuito fofo e triste, e triste e fofo.
De qualquer forma, não consigo não ficar com raiva da Shelby por ter sido tão teimosa. E mimada também.
Foi engraçado ver as cenas do casamento e pensar que, naquela época, aqueles looks e penteados eram comuns.
Gostamos bastante da forma que a passagem de tempo foi demarcada no filme pelas estações do ano e datas comemorativas – fez com que o filme não ficasse arrastado.
Ah, e a Anelle envelheceu 50 anos no final do filme com aquele cabelo.
Visto em 18-19/07/2021
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 960 Assista AgoraMais do mesmo, mas ainda assim, bom. Realmente, não tem tantos momentos tensos/jumpscares. Mas se você quer sentir medo, é só olhar a situação atual do Brasil.
É o filme da franquia que mais foca no enredo do que no terror em si.
O que o Arne tem de bonitinho, tem de burro. Quem em sã consciência vai pedir para um demônio entrar dentro de si? E o pior: o menino nem era irmão de sangue dele. Gado demais, eu diria.
Deu um baita debate aqui em casa para ver se a bruxa era uma mulher ou um homem. Chegou um momento em que conclui que a figura é andrógina.
Aquele demônio do necrotério parecia o Maui do filme infantil da Disney “Moana”. Rendeu boas risadas.
Sobre a gravação dos créditos, e possessão demoníaca no geral: acho que eu não me aguentaria e desceria a porrada na pessoa possuída. Derrotaria o capeta na base do soco na boca.
Visto em 17/07/2021
Out of Thin Air
3.2 10A história é até que boa, porém o documentário é deveras mal executado, e confuso. Porém, isso não faz com que ele não deva ser visto por mais ninguém.
Mais um caso de uma polícia incompetente da Europa. Passamos o documentário inteiro nos perguntando, “Se não foram eles, por que confessaram?”, para a resposta dessa pergunta vir nos últimos quatro minutos do documentário.
O Sævar nunca foi flor que se cheire – aposto, inclusive, que foi ele que colocou o LSD na bebida da Erla. O problema é que ele passou a vida inteira se martirizando mesmo após ter sido solto. Mas ao mesmo tempo, me sinto mal em julgá-lo, não sei se eu faria o mesmo no lugar dele.
A coitada da história é a Erla. Talvez se ela tivesse se valorizado só um pouquinho, não teria se envolvido com aquele lixo humano.
Visto em 03/07/2021
Três Estranhos Idênticos
4.0 215 Assista AgoraVocê começa a ver o documentário dando sorrisos e pensando em como a vida é bela. Você termina de ver o documentário chorando e pensando em como é cruel.
Não vi problemas em relação à estrutura do documentário. Senti, sim, uma falta de contexto no final - pois foi como se tudo tivesse parado no tempo, não sabemos da vida deles hoje em dia. Fora isso: sim, é uma peça para se comover e causar comoção. Qual o mal nisso?
Acreditamos que eles (Bobby e David) devem se sentir muito culpados por não terem percebido quanto o Eddy precisava de ajuda. Justo ele que parecia ser o mais “de bem” com a vida. O pior é que eles demoraram tanto tempo para se reencontrar, e depois passaram tão pouco tempo juntos.
O questionamento é: se ele tivesse vivido sem saber dos irmãos (e de toda a pesquisa), ele teria cometido suicídio? Ou, talvez, se não tivesse tido o fator fama em sua vida. Nunca saberemos. Assim como nunca saberemos também como a vida ocorre. O fato do reencontro ter ocorrido de forma quase que orquestrada deixa a sensação de que, realmente, havia um destino. Como se os genes deles (ou os átomos) tivessem a tendência natural de se juntarem novamente, causando o reencontro.
Sobre a pesquisa: pelo o que entendi, só liberaram as páginas ao David e ao Bobby, certo? Eu não veria problema em publicar o estudo, caso os nomes e fatores de identificação fossem alterados. O responsável já morreu mesmo, ninguém iria em cana.
Visto em 29/06/2021
Homicídio Na Costa Do Sol
3.5 17Apesar de ter a vantagem de ser “rápido” por ter apenas um episódio, por assim dizer, acaba sendo uma desvantagem, pois nos dá a sensação de que pegaram os pontos principais e contaram como se fosse uma história infantil.
Poderia ter uns 3 episódios ao todo, para que tivéssemos mais detalhes do caso e não ficasse maçante e excessivamente longo, como o documentário sobre o crime de Alcácer, mencionado no próprio Homicídio na Costa do Sol. Afinal, que nome feio (tanto o título do doc como Rocío).
Aposto que eu e minha mãe daríamos de 7 a 1 na Guarda Civil. Bando de incompetentes.
Sobre a Dolores: foi um grande azar. Infelizmente tinha tudo para ela ser culpada, menos o homicídio. Eu particularmente meteria um processo milionário contra o Estado. No final das contas, ficou parecendo que a Alicia jogou a culpa nela por puta maracutaia de vingança. Pelo menos ela ficou pouco tempo na cadeia, mas se não fosse este erro, talvez a outra menina não tivesse sido morta, e ninguém saberia até hoje da verdade.
Morri de dó da moça que ia gravar o disco e perdeu a voz. Espero que aquele cara morra lentamente e dolorosamente.
Visto em 24/06/2021
A Estranha Perfeita
3.3 471 Assista AgoraPara a época, é um bom filme, cumpre o que promete.
O plot twist do final é 8 ou 80: ou você vai amar, ou você vai odiar. De qualquer forma, eu gostei. Ainda mais pelo fato de que foi escancarado na nossa cara com aquela conversa entre a Grace e a Ro no metrô.
Há, entretanto, algumas coisas que são dignas de fanfic, como por exemplo ela conseguir um emprego na agência tão facilmente (se alguém tivesse trabalhado em tantos lugares em tão pouco tempo, eu jamais contrataria essa pessoa). Outra coisa fantasiosa é a facilidade do Miles de conseguir acessos de T.I ilimitados (se fosse assim, ele já estaria sendo um super intendente do FBI, ou trabalhando para o Anonymous.
Sem contar a facilidade com a qual a Rowena se aproximou do Harrison. Tudo bem que ele é um galinha, mas acho que ele teria ao menos esperado um tempo para ver se ela prestava. E, na minha humilde opinião, quando ela assumiu que era a espiã da outra empresa, ela perdeu a oportunidade de dar uma de 10 Coisas Que Odeio Em Você e dizer que acabou se apaixonando por ele. Ele era extremamente fácil, ia cair como um patinho.
Visto em 19/06/2021
Luca
4.1 769Muito fofo! Fotografia muito bonita e cores mais bonitas ainda. Me senti vendo Procurando Nemo, mais conhecido como o Melhor Filme Da Pixar.
História simples, direto ao ponto. Bebeu muito da fonte Call Me By Your Name (aquelas)
Gostamos do fato de que, quando descobriram que eles eram monstros marinhos, quiseram pegá-los por 5 segundos, mas depois passou, todos aceitaram.
Afinal, por que o pai do Alberto abandonou ele? Ruindade? Também, se eles se transformam em humanos quando saem do mar, qual o problema de saírem do mar?
E, agora, a pergunta que não quer calar: o que significa aquela frase em italiano que o Alberto diz no final e que nem ele sabe o que significa? (Vi legendado, não sei se dublaram essa fala).
Ah, e aquele tio é medonho.
Visto em 19/06/2021
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraNão é ruim. Mas também não é bom. Não é intragável, mas também não é uma obra de arte. Fica lá, na média, na berlinda, entre o “méh” e o “bléh”.
Um pouco previsível demais, principalmente pelo fato de nunca vermos o marido e a filha dela. No mais, é um plot twist que já foi visto mil vezes em diversos filmes. Daí vem a previsibilidade. Acho que o mais me surpreendeu no final das contas foi o moleque que parecia ser apenas um menino com desenvolvimento cognitivo atrasado ser um psicopata.
Ainda bem que o gato não morreu. Pra falar a verdade, em dado momento, duvidei até se ele existia mesmo.
Visto em 14/05/2021