O filme é muito legal, mas gostei muito mais da HQ... Tanto pelo enredo em si, quanto pelas discussões em torno da relação homoafetiva (suas descobertas, o reconhecimento e construção de si perante a sociedade...). Recomendo a HQ, é muito mais triste, porém é linda, delicada e mais reflexiva que o filme.
Woody Allen bebeu muito na fonte de "Um Bonde Chamado Desejo" de Tennessee Williams ao realizar este filme! Jasmine é quase uma nova versão da Blanche DuBois.
E como me enche de esperança saber que já existiu um projeto assim, que deu certo, que rendeu frutos e que só não continuou por forças muito maiores.... infelizmente, já que se tivesse continuado, provavelmente a realidade hoje seria completamente diferente. Fico na esperança de que algo tão grandioso e rico, como foram os Ginásios Vocacionais, ocorra novamente.
Rever o filme "Blade Runner" após tantas aulas de filosofia discutindo o que somos, o que é o "eu", se o "eu" existo, ou se não passa de uma grande matriz, questionando a garantia de sermos quem somos ou se somos apenas nossas percepções ou apenas robôs/andróides... Enfim, é sensacional! *--*
"A Festa de Babette", é um filme que penso ser absurdamente complementar ao conto de Karen Blixen, principalmente no que diz respeito ao jantar (que é feito para ascender o espírito, próprio de um artista)... as imagens das comidas, das fisionomias, dos olhares... somam-se de maneira harmoniosa ao conto. Uma verdadeira delícia!
Filme de incrível sensibilidade, delicadeza, beleza...
É preciso retomar, reviver, inundar-se para enfim deixar as memórias serem levadas pelas águas (cena belíssima em referência à Ofélia de Shakespeare). Tentar ao menos “encerrar” um momento da vida que foi interrompido bruscamente... É preciso despedir-se... É preciso reviver, para reiniciar e de fato, viver.
Este lindo filme nos mostra o quanto somos capazes de acrescentar e mudar um ambiente, mudar pessoas... Principalmente quando somos nós mesmos e aceitamos o outro da maneira que ele é... Um culto a confiança, a amizade, ao ato de deixarmos o outro se conectar ao que há de mais belo em nossa alma, em nosso ser!
O filme nos mostra o quão foi difícil estabelecer, junto ao governo, uma área destinada apenas aos povos indígenas, e o quanto era e ainda é importantíssima a preservação desse povo - da qual herdamos inúmeros hábitos, sendo um deles o de tomar banho todos os dias - e o quanto ainda temos que lutar para que sejam resguardados e sobretudo respeitados. Senti falta apenas de maiores citações quanto ao antropólogo Darcy Ribeiro, já que foi ele que redigiu o projeto e era na época funcionário do Serviço de Proteção aos Índios. Xingu, nos trás muito além do que uma estória de luta em defesa aos povos indígenas - como algo que aconteceu no passado - mas principalmente a reflexão do que ainda falta ser feito para que a cultura indígena seja respeitada, especialmente em meio a tantos projetos que continuam a visar apenas o "progresso".
Diferente de tudo que já fora feito sobre a Marilyn (Norma Jeane), "Sete dias com Marilyn" descortina com sutileza uma face que poucos conhecem dela, a de uma mulher delicada, amorosa, esforçada, porém cheia de inseguranças, carente, às vezes depressiva, que em minha opinião, são reflexos de uma infância difícil, sem acompanhamento dos pais, já que sua mãe tinha problemas psicológicos - e passou muito tempo internada - e seu pai biológico ela nunca o conheceu, vivendo na casa de pessoas que a acolhiam e ou em orfanatos, sentindo falta do carinho e segurança que só os pais e um lar podem oferecer... Base essa necessária a todo ser humano, para que ele se torne um adulto seguro de si mesmo. A atuação da Michelle Williams foi brilhante, ela encenou de maneira intensa e certeira cada olhar, cada fala e gesto da Marilyn. Interessante o filme ter mostrado as dificuldades de os diretores e atores tinham com a MM, no livro "Billy Wilder e o resto é loucura" há citações dos apuros que ele (Billy Wilder) e os atores passaram, principalmente no set do filme "Quanto mais quente melhor", no entanto a cada cena concluída ela se mostrava maravilhosa. Segue dois trechos desse livro: "(...) A única dificuldade era tê-la no set. Era preciso rezar para que desse conta de falar seu texto. Mas tinha a magia que nenhuma outra atriz teve: a auréola em torno da cabeça. (...)", "(...) Marilyn era um gênio absoluto como atriz de comédia, com um senso extraordinário para o diálogo cômico. Era abençoada. Jamais vi outra atriz como ela (...)".
Como fã de "Cantando na Chuva" foi impossível não ver as várias referências feitas... O próprio George Valentin me fez lembrar o Gene Kelly, seja no sorriso, na maneira de olhar, na forma de dançar... Linda a menção à Marilyn Monroe, com a pinta que Peppy Miller passa a usar no rosto para ter um diferencial. Me lembrou também o filme "Crepúsculo dos Deuses" de Billy Wider, o maravilhoso "Cinema Paradiso" de Giuseppe Tornatore. "O Artista", assim como o filme "A Invenção de Hugo Cabret", são lindas homenagens ao princípio do cinema e seus desdobramentos.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraO filme é muito legal, mas gostei muito mais da HQ... Tanto pelo enredo em si, quanto pelas discussões em torno da relação homoafetiva (suas descobertas, o reconhecimento e construção de si perante a sociedade...).
Recomendo a HQ, é muito mais triste, porém é linda, delicada e mais reflexiva que o filme.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraWoody Allen bebeu muito na fonte de "Um Bonde Chamado Desejo" de Tennessee Williams ao realizar este filme! Jasmine é quase uma nova versão da Blanche DuBois.
Vocacional: Uma Aventura Humana
4.4 12E como me enche de esperança saber que já existiu um projeto assim, que deu certo, que rendeu frutos e que só não continuou por forças muito maiores.... infelizmente, já que se tivesse continuado, provavelmente a realidade hoje seria completamente diferente. Fico na esperança de que algo tão grandioso e rico, como foram os Ginásios Vocacionais, ocorra novamente.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraRever o filme "Blade Runner" após tantas aulas de filosofia discutindo o que somos, o que é o "eu", se o "eu" existo, ou se não passa de uma grande matriz, questionando a garantia de sermos quem somos ou se somos apenas nossas percepções ou apenas robôs/andróides... Enfim, é sensacional! *--*
A Festa de Babette
4.0 243"A Festa de Babette", é um filme que penso ser absurdamente complementar ao conto de Karen Blixen, principalmente no que diz respeito ao jantar (que é feito para ascender o espírito, próprio de um artista)... as imagens das comidas, das fisionomias, dos olhares... somam-se de maneira harmoniosa ao conto. Uma verdadeira delícia!
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraFilme de incrível sensibilidade, delicadeza, beleza...
É preciso retomar, reviver, inundar-se para enfim deixar as memórias serem levadas pelas águas (cena belíssima em referência à Ofélia de Shakespeare). Tentar ao menos “encerrar” um momento da vida que foi interrompido bruscamente... É preciso despedir-se... É preciso reviver, para reiniciar e de fato, viver.
Bagdad Café
4.0 242 Assista AgoraEste lindo filme nos mostra o quanto somos capazes de acrescentar e mudar um ambiente, mudar pessoas... Principalmente quando somos nós mesmos e aceitamos o outro da maneira que ele é... Um culto a confiança, a amizade, ao ato de deixarmos o outro se conectar ao que há de mais belo em nossa alma, em nosso ser!
Xingu
3.6 426O filme nos mostra o quão foi difícil estabelecer, junto ao governo, uma área destinada apenas aos povos indígenas, e o quanto era e ainda é importantíssima a preservação desse povo - da qual herdamos inúmeros hábitos, sendo um deles o de tomar banho todos os dias - e o quanto ainda temos que lutar para que sejam resguardados e sobretudo respeitados.
Senti falta apenas de maiores citações quanto ao antropólogo Darcy Ribeiro, já que foi ele que redigiu o projeto e era na época funcionário do Serviço de Proteção aos Índios.
Xingu, nos trás muito além do que uma estória de luta em defesa aos povos indígenas - como algo que aconteceu no passado - mas principalmente a reflexão do que ainda falta ser feito para que a cultura indígena seja respeitada, especialmente em meio a tantos projetos que continuam a visar apenas o "progresso".
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraDiferente de tudo que já fora feito sobre a Marilyn (Norma Jeane), "Sete dias com Marilyn" descortina com sutileza uma face que poucos conhecem dela, a de uma mulher delicada, amorosa, esforçada, porém cheia de inseguranças, carente, às vezes depressiva, que em minha opinião, são reflexos de uma infância difícil, sem acompanhamento dos pais, já que sua mãe tinha problemas psicológicos - e passou muito tempo internada - e seu pai biológico ela nunca o conheceu, vivendo na casa de pessoas que a acolhiam e ou em orfanatos, sentindo falta do carinho e segurança que só os pais e um lar podem oferecer... Base essa necessária a todo ser humano, para que ele se torne um adulto seguro de si mesmo.
A atuação da Michelle Williams foi brilhante, ela encenou de maneira intensa e certeira cada olhar, cada fala e gesto da Marilyn.
Interessante o filme ter mostrado as dificuldades de os diretores e atores tinham com a MM, no livro "Billy Wilder e o resto é loucura" há citações dos apuros que ele (Billy Wilder) e os atores passaram, principalmente no set do filme "Quanto mais quente melhor", no entanto a cada cena concluída ela se mostrava maravilhosa.
Segue dois trechos desse livro: "(...) A única dificuldade era tê-la no set. Era preciso rezar para que desse conta de falar seu texto. Mas tinha a magia que nenhuma outra atriz teve: a auréola em torno da cabeça. (...)", "(...) Marilyn era um gênio absoluto como atriz de comédia, com um senso extraordinário para o diálogo cômico. Era abençoada. Jamais vi outra atriz como ela (...)".
Abracadabra
3.6 1,1K Assista AgoraTrash, mas com um intenso gostinho de infância!
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraComo fã de "Cantando na Chuva" foi impossível não ver as várias referências feitas... O próprio George Valentin me fez lembrar o Gene Kelly, seja no sorriso, na maneira de olhar, na forma de dançar...
Linda a menção à Marilyn Monroe, com a pinta que Peppy Miller passa a usar no rosto para ter um diferencial.
Me lembrou também o filme "Crepúsculo dos Deuses" de Billy Wider, o maravilhoso "Cinema Paradiso" de Giuseppe Tornatore.
"O Artista", assim como o filme "A Invenção de Hugo Cabret", são lindas homenagens ao princípio do cinema e seus desdobramentos.
Como Estrelas na Terra
4.4 794Sublime!
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraFantástico! Lindo assistir um filme atual que retoma ao princípio do cinema, lindo assistir um pouquinho de Georges Méliès!