Bem, a premissa da série foi interessante e me intrigou quando li a respeito. Fui acompanhando semanalmente e senti o tempo todo que ninguém da equipe pareceu compreender muito do que a série se tratava. A forma como as tramas dos episódios se conectam nem sempre faz muito sentido. A razão de ser de algumas tramas também não. Eu gosto da atuação do Kiefer, acho a premissa do garoto autista paranormal bem legal e o menino é muito bom, embora só precise fazer uma expressão o tempo todo. Ainda assim o tom da série mudou muito. Conspirações não muito interessantes, histórias com tons emocionais meio piegas e forçados. Tem potencial, mas acho que a segunda temporada deve mudar muitas coisas. Talvez agora eles encontrem definitivamente sua voz e consigam entender afinal de contas que história querem contar.
Quem curte humor britânico mas também curte o americano e sabe apreciar quando ambos os universos tiram sarro de si mesmos, vai curtir essa série. Matt LeBlanc fez o que todo ator que já foi muito famoso por algum papel deveria fazer: não tentou ser a estrela. Ele se rodeou de outros talentos e virou um coadjuvante de luxo, interpretando uma versão sem limites de si mesmo. Funciona muito bem, palmas pra ele, por seu espírito esportivo. Comecei já a segunda temporada e mantêm o nível. Fica o gosto de quero mais, mas o formato de seis episódios é o ideal. Um dos projetos mais legais envolvendo um ex-friends. E olha que curto Cougar Town. Só que prefiro essa pegada mais "cult" de Episodes.
Tudo o que eu quero da minha ficção, é que me proporcione protagonistas malucos. Quanto mais insano melhor. E Claire Danes é tipo uma atriz pornô da maluquice. Valeu o Globo de Ouro. A série é muito boa, tem gente de 24 Horas ali, mas dessa vez eles apostaram num ritmo mais lento. Eu fiquei me perguntando no começo como eles fariam a premissa render os 12 episódios, e eles me surpreenderam. O suspense leva o tempo necessário pra ser construído e as sequências mais explosivas são bem distribuídas. Muito bom ver uma história bem planejada ser desenvolvida na TV, ao contrário das redes abertas que atualmente não investem em nada muito esperto e quando o fazem cancelam na primeira temporada, deixando tudo em aberto. Que bom que ainda existem essas Homelands da vida pra salvar a pátria.
Mistério é comigo mesmo. Quem é o assassino? Cresci lendo romances de Agatha Christie, adoro histórias policiais e procedurals. Muitos dos procedurals americanos são bem fantasiosos, priorizam o estilo em si e eu não reclamo: adoro CSI:Miami. Mas uma boa investigação old school, que dure vários episódios ao invés de se resolver apressadamente em apenas um e cujos detetives responsáveis tenham cara de gente-como-a-gente (ao invés de modelos gostosões) faz falta. Ainda bem que existem séries como essa pra suprir a demanda. Por 20 episódios eu fiquei vidrado no desenrolar da investigação. Me lembrou muito Prime Suspect, ainda que a trama não seja tão intrincada assim. Aqui o que vale mesmo, mais que o mistério em si, é a trama individual dos personagens envolvidos. Muito boas interpretações, um thriller de primeira. Deu origem a uma versão americana, que ainda não vi, mas mal posso esperar para fazê-lo. A detetive Sarah Lund é muito motherfucker e eu amo o clichê do policial que luta contra o sistema para se fazer ouvir. E os engomadinhos burocratas aqui cumprem muito bem seu papel de nos provocar ódio intenso. O final é incrível e a sensação geral é angustiante. O clima sempre nublado da Dinamarca deve ajudar. Valeu a pena ter visto essa versão primeiro e ainda bem que existe mais uma temporada para curtir. Sorte a BBC ter legendado essa série, caso contrário seria quase impossível ter acesso a ela. Pena que percamos muito conteúdo maneiro desses países, simplesmente por não falarmos o idioma e ninguém se interessar em legendar pra gente. Enfim, super recomendado.
Eu não costumo gostar muito de slice of life normal, que conte a vida de gente normal fazendo coisa normal. Normalidade é um saco, eu não sou muito normal e ver gente normal é algo.. normal demais. So que abro excessão pra essa série, pois por mais anormal que você seja, sua vida familiar terá coisas em comum com as demais famílias existentes no universo. Sem contar que, mesmo que não tenha vivido essas situações, a série é tão honesta e nostálgica que faz você querer viver aquilo. E as situações em si são bem divertidas, é bem relaxante assistir os episódios. Francês é uma bela lingua, e poder consumir entretenimento nesse idioma é sempre bom.
Manteve o nível da primeira temporada, ampliou seus conceitos, mas eu realmente senti a necessidade de um final mais conclusivo. Um dos principais mistérios acaba ficando em aberto e eu entendo a razão "poética" pra isso ter acontecido, mas ao mesmo tempo uma vozinha na minha cabeça fica se indagando: será que os produtores não concordaram com uma solução só e resolveram acabar por isso mesmo? Nunca saberemos, mas não destrói nem um pouco a experiência total.
Finalmente assisti a segunda temporada. Estou em dívida com essa série, pois até hoje não havia visto a segunda temporada completa e não tinha nem começado a terceira. Mas comecei a pagar essa dívida e não poderia estar mais satisfeito. A história mantêm o pique da primeira temporada, introduz novos elementos e tem um final surpreendente e poderoso. Claro que o mistério do ônibus não é tão pessoal e não tem o mesmo impacto do assassinato da Lilly, e isso pode ter contribuído para a perda de audiência da série. Difícil saber. Mas o bom é saber que existe, está lá e poderemos revisitar para sempre.
Série ótima que revisitei há pouco tempo. Uma daquelas que se foram cedo demais. Kristen Bell entrega uma protagonista forte e decidida quando precisa ser, mas extremamente frágil quando se revela por completo. O interessante é que justamente por ser tão segura de si, quando Veronica está em verdadeiro perigo e demonstra medo ou desespero, o impacto no telespectador é imediato: você engole seco e pensa "FUDEU". O mistério do assassinato de Lily Kane permeia toda a temporada de forma equilibrada e interessante, costurado pelos mistérios da semana e os dramas pessoais que não deixam a desejar. É uma história muito completa.
A história é meio irregular. No geral valeu o esforço, o Gancho tá perfeito e o Peter segura bem a onda. Mas os efeitos comprometem, pois eles se denunciam demais, e são usados excessivamente. Os cenários totalmente digitais me lembraram das piores partes de Star Wars. E o maior problema é que o efeito de vôo do Peter jamais funciona, em momento algum. Ele tá sempre amarrado pela cintura. Chineses nos anos 80 conseguiam fazer melhor uso de cabos em seus filmes de Kung Fu. Poderiam ter separado uma grana e chamado um chinês pra ajudar o Peter a voar. E não gostei que as memórias de todos permanecem. Esse elemento do esquecimento é muito importante pra mitologia. Enfim, no geral eu curti, mas queria que terminasse com um pouco mais de informações.
Cara, demorei mas assisti essa primeira temporada e curti muito. Série deliciosa , até mesmo no começo, quando o foco é mais o Jeff e o humor é mais "convencional". Só aí ela já ganha de outras séries por seus personagens carismáticos e os ótimos atores que os interpretam. Mas depois a série vai ganhando esse aspecto nerd interessante, satirizando elementos da cultura pop e parece que nas temporadas seguintes esse é o caminho. Super ansioso pra ver o resto. Destaque pro Chevy Chase, muito bom poder vê-lo novamente em ação e toda semana desse jeito. Interessante um ator do seu calibre topar fazer um personagem que não é o centro das atenções, mas não deixa de ser essencial.
Grande ano pra Doctor Who. A temporada já começa com os dois episódios mais WTF até o momento. Moffat respeita nossa inteligência. A série não se preocupa em pisar no freio, "emburrecer" o conteúdo pra que as massas possam entender melhor. Cada segundo é lotado de informação, é ágil e inteligente, piscou perdeu. Muitos momentos como esse numa temporada que também deu espaço pra histórias mais emocionais. Gosto do arco dramático que o 11º Doutor enfrenta. Seus questionamentos acerca de seu papel no universo. Se culpando por ter "bagunçado" a vida de tantas pessoas. Gosto desse elemento solitário e alien que o personagem apresenta desde a quinta temporada e isso está chegando num ápice. Destaque esse ano pra River que foi FANTASTIC. Pena que sétima temporada, só em setembro. Me afogar nos livros e na série clássica pra tentar lidar com a abstinência.
Foi melhor que a quinta. Eu gostei da Lumen, mas a quinta foi fraca e lenta. Só que muitos vícios dessa nova equipe de roteiristas estão se mostrando resistentes. O que mais me incomoda é a forma como alguns personagens são tratados, agindo de um jeito que não condiz com a sua personalidade até então. Muitos furos de roteiro, muita coisa jogada. Eu me diverti bastante no geral, estou ansioso pra ver a próxima temporada, mas gostaria muito que esses detalhes pudessem ser ajustados. Melhor remendar agora, antes que o buraco aumente.
35ª série Super Sentai. Hora da homenagem. Todas as séries anteriores são mencionadas e agrupadas em um só universo. Tudo bem que isso não faz muito sentido, mas é um Super Sentai. Você perdoa muito mais, já que os personagens são ótimos e bem definidos, as cenas de ação são explosivas e emocionantes, com destaque para uso abusivo de Wire Fu. Amo Wire Fu e amo ver isso usado em Super Sentai. Estou no começo da série ainda, mas dizem que só melhora. Pra quem curte vale a pena. Só não sei se a Saban vai mesmo adaptar isso para Power Rangers. Seria uma boa oportunidade, mas eles teriam que cortar muita coisa, já que a maioria das séries Sentai citadas aqui jamais foram adaptadas para o público americano.
Anime delicado e gentil, mostrando de forma muito honesta os esforços de um solteirão convicto para criar uma garotinha estranha que chegou do nada em sua vida. A arte é minimalista, retratando bem o estilo do mangá original, permitindo assim uma animação muito bela. Somente 11 episódios, como é tradicional dos animes exibidos no bloco Noitamina. A série cobre a primeira fase do mangá, os 4 primeiros volumes. Para muitos essa é a melhor parte da série. Eu confesso que gosto da segunda parte e acho que daria uma boa segunda temporada para o anime, embora acredite que o final poderia ser melhor conduzido. Ainda que não seja tão perturbador como muitos pensam, ele soa meio forçado quando você analisa o caráter dos personagens. Essa série virou um filme em Live Action também, que está sendo exibido no festival do Rio. Queria estar lá para assistir.
Série nova do JJ Abrams. Co-criada e escrita pelo irmão do Jonathan Nolan, irmão do Christopher Nolan. Tem o Jesus-Cristo-do-filme-do-Mel-Gibson e o Ben de Lost. Todo mundo tem que ver isso. É episódico, mas tem uma trama recorrente forte o bastante pra te prender. Tomara que não se revele "inteligente" demais pra TV aberta americana e acabe sendo cancelada prematuramente, como tantas boas produções por lá.
Eu gosto do exagero das novelas. O que me incomoda nelas atualmente é a superficialidade do texto e as atuações chatas e arrastadas.No entanto, os clichês das telenovelas e soap operas são ótimos quando bem utilizados. E eu gosto quando o mundo das Soaps encontra com o das séries. Sarah Michelle Gellar interpretando gêmeas? Uma boa e uma má? Desculpe, foi só ouvir isso e eu já soube que valeria a pena assistir. Claro que além disso a série é super intrigante e cheia de suspense. Não sei como essa premissa vai segurar 20 e tantos episódios, muito menos mais de uma temporada. Mas até agora está indo bem.
O primeiro episódio foi ligeiramente aquém do que eu esperava, mas o segundo e o terceiro valeram a pena. O texto é esperto, Zooey Deschanel tá fazendo sua personagem doidinha hipster de sempre e eu tinha medo que ficasse enjoativo. Mas os episódios são bem distribuídos entre os 4 protagonistas e você tem Deschanel em pequenas doses. Até agora tá me divertindo e tomara que continue assim pelo restante da temporada.
Touch (1ª Temporada)
4.2 205Bem, a premissa da série foi interessante e me intrigou quando li a respeito. Fui acompanhando semanalmente e senti o tempo todo que ninguém da equipe pareceu compreender muito do que a série se tratava. A forma como as tramas dos episódios se conectam nem sempre faz muito sentido. A razão de ser de algumas tramas também não. Eu gosto da atuação do Kiefer, acho a premissa do garoto autista paranormal bem legal e o menino é muito bom, embora só precise fazer uma expressão o tempo todo. Ainda assim o tom da série mudou muito. Conspirações não muito interessantes, histórias com tons emocionais meio piegas e forçados. Tem potencial, mas acho que a segunda temporada deve mudar muitas coisas. Talvez agora eles encontrem definitivamente sua voz e consigam entender afinal de contas que história querem contar.
Episodes (1ª Temporada)
3.5 46 Assista AgoraQuem curte humor britânico mas também curte o americano e sabe apreciar quando ambos os universos tiram sarro de si mesmos, vai curtir essa série. Matt LeBlanc fez o que todo ator que já foi muito famoso por algum papel deveria fazer: não tentou ser a estrela. Ele se rodeou de outros talentos e virou um coadjuvante de luxo, interpretando uma versão sem limites de si mesmo. Funciona muito bem, palmas pra ele, por seu espírito esportivo. Comecei já a segunda temporada e mantêm o nível. Fica o gosto de quero mais, mas o formato de seis episódios é o ideal. Um dos projetos mais legais envolvendo um ex-friends. E olha que curto Cougar Town. Só que prefiro essa pegada mais "cult" de Episodes.
Homeland: Segurança Nacional (1ª Temporada)
4.4 535 Assista AgoraTudo o que eu quero da minha ficção, é que me proporcione protagonistas malucos. Quanto mais insano melhor. E Claire Danes é tipo uma atriz pornô da maluquice. Valeu o Globo de Ouro. A série é muito boa, tem gente de 24 Horas ali, mas dessa vez eles apostaram num ritmo mais lento. Eu fiquei me perguntando no começo como eles fariam a premissa render os 12 episódios, e eles me surpreenderam. O suspense leva o tempo necessário pra ser construído e as sequências mais explosivas são bem distribuídas. Muito bom ver uma história bem planejada ser desenvolvida na TV, ao contrário das redes abertas que atualmente não investem em nada muito esperto e quando o fazem cancelam na primeira temporada, deixando tudo em aberto. Que bom que ainda existem essas Homelands da vida pra salvar a pátria.
Forbrydelsen (1ª Temporada)
4.4 24Mistério é comigo mesmo. Quem é o assassino? Cresci lendo romances de Agatha Christie, adoro histórias policiais e procedurals. Muitos dos procedurals americanos são bem fantasiosos, priorizam o estilo em si e eu não reclamo: adoro CSI:Miami. Mas uma boa investigação old school, que dure vários episódios ao invés de se resolver apressadamente em apenas um e cujos detetives responsáveis tenham cara de gente-como-a-gente (ao invés de modelos gostosões) faz falta. Ainda bem que existem séries como essa pra suprir a demanda.
Por 20 episódios eu fiquei vidrado no desenrolar da investigação. Me lembrou muito Prime Suspect, ainda que a trama não seja tão intrincada assim. Aqui o que vale mesmo, mais que o mistério em si, é a trama individual dos personagens envolvidos. Muito boas interpretações, um thriller de primeira. Deu origem a uma versão americana, que ainda não vi, mas mal posso esperar para fazê-lo.
A detetive Sarah Lund é muito motherfucker e eu amo o clichê do policial que luta contra o sistema para se fazer ouvir. E os engomadinhos burocratas aqui cumprem muito bem seu papel de nos provocar ódio intenso.
O final é incrível e a sensação geral é angustiante. O clima sempre nublado da Dinamarca deve ajudar. Valeu a pena ter visto essa versão primeiro e ainda bem que existe mais uma temporada para curtir. Sorte a BBC ter legendado essa série, caso contrário seria quase impossível ter acesso a ela. Pena que percamos muito conteúdo maneiro desses países, simplesmente por não falarmos o idioma e ninguém se interessar em legendar pra gente. Enfim, super recomendado.
Les Parents (1ª Temporada)
4.0 1Eu não costumo gostar muito de slice of life normal, que conte a vida de gente normal fazendo coisa normal. Normalidade é um saco, eu não sou muito normal e ver gente normal é algo.. normal demais. So que abro excessão pra essa série, pois por mais anormal que você seja, sua vida familiar terá coisas em comum com as demais famílias existentes no universo. Sem contar que, mesmo que não tenha vivido essas situações, a série é tão honesta e nostálgica que faz você querer viver aquilo. E as situações em si são bem divertidas, é bem relaxante assistir os episódios. Francês é uma bela lingua, e poder consumir entretenimento nesse idioma é sempre bom.
Life on Mars - UK (2ª Temporada)
4.6 13Manteve o nível da primeira temporada, ampliou seus conceitos, mas eu realmente senti a necessidade de um final mais conclusivo. Um dos principais mistérios acaba ficando em aberto e eu entendo a razão "poética" pra isso ter acontecido, mas ao mesmo tempo uma vozinha na minha cabeça fica se indagando: será que os produtores não concordaram com uma solução só e resolveram acabar por isso mesmo? Nunca saberemos, mas não destrói nem um pouco a experiência total.
Veronica Mars: A Jovem Espiã (2ª Temporada)
4.4 59Finalmente assisti a segunda temporada. Estou em dívida com essa série, pois até hoje não havia visto a segunda temporada completa e não tinha nem começado a terceira. Mas comecei a pagar essa dívida e não poderia estar mais satisfeito. A história mantêm o pique da primeira temporada, introduz novos elementos e tem um final surpreendente e poderoso. Claro que o mistério do ônibus não é tão pessoal e não tem o mesmo impacto do assassinato da Lilly, e isso pode ter contribuído para a perda de audiência da série. Difícil saber. Mas o bom é saber que existe, está lá e poderemos revisitar para sempre.
Veronica Mars: A Jovem Espiã (1ª Temporada)
4.4 123Série ótima que revisitei há pouco tempo. Uma daquelas que se foram cedo demais. Kristen Bell entrega uma protagonista forte e decidida quando precisa ser, mas extremamente frágil quando se revela por completo. O interessante é que justamente por ser tão segura de si, quando Veronica está em verdadeiro perigo e demonstra medo ou desespero, o impacto no telespectador é imediato: você engole seco e pensa "FUDEU".
O mistério do assassinato de Lily Kane permeia toda a temporada de forma equilibrada e interessante, costurado pelos mistérios da semana e os dramas pessoais que não deixam a desejar. É uma história muito completa.
A Terra do Nunca: A Origem
3.4 133A história é meio irregular. No geral valeu o esforço, o Gancho tá perfeito e o Peter segura bem a onda. Mas os efeitos comprometem, pois eles se denunciam demais, e são usados excessivamente. Os cenários totalmente digitais me lembraram das piores partes de Star Wars. E o maior problema é que o efeito de vôo do Peter jamais funciona, em momento algum. Ele tá sempre amarrado pela cintura. Chineses nos anos 80 conseguiam fazer melhor uso de cabos em seus filmes de Kung Fu. Poderiam ter separado uma grana e chamado um chinês pra ajudar o Peter a voar. E não gostei que as memórias de todos permanecem. Esse elemento do esquecimento é muito importante pra mitologia. Enfim, no geral eu curti, mas queria que terminasse com um pouco mais de informações.
Community (1ª Temporada)
4.4 277Cara, demorei mas assisti essa primeira temporada e curti muito. Série deliciosa , até mesmo no começo, quando o foco é mais o Jeff e o humor é mais "convencional". Só aí ela já ganha de outras séries por seus personagens carismáticos e os ótimos atores que os interpretam. Mas depois a série vai ganhando esse aspecto nerd interessante, satirizando elementos da cultura pop e parece que nas temporadas seguintes esse é o caminho. Super ansioso pra ver o resto. Destaque pro Chevy Chase, muito bom poder vê-lo novamente em ação e toda semana desse jeito. Interessante um ator do seu calibre topar fazer um personagem que não é o centro das atenções, mas não deixa de ser essencial.
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista AgoraSteven Moffat é foda, quase tudo que a BBC faz também. Tem nem mais o que dizer, melhor adaptação do Sherlock nos últimos tempos.
Doctor Who (6ª Temporada)
4.6 130 Assista AgoraGrande ano pra Doctor Who. A temporada já começa com os dois episódios mais WTF até o momento. Moffat respeita nossa inteligência. A série não se preocupa em pisar no freio, "emburrecer" o conteúdo pra que as massas possam entender melhor. Cada segundo é lotado de informação, é ágil e inteligente, piscou perdeu. Muitos momentos como esse numa temporada que também deu espaço pra histórias mais emocionais. Gosto do arco dramático que o 11º Doutor enfrenta. Seus questionamentos acerca de seu papel no universo. Se culpando por ter "bagunçado" a vida de tantas pessoas. Gosto desse elemento solitário e alien que o personagem apresenta desde a quinta temporada e isso está chegando num ápice. Destaque esse ano pra River que foi FANTASTIC. Pena que sétima temporada, só em setembro. Me afogar nos livros e na série clássica pra tentar lidar com a abstinência.
Dexter (6ª Temporada)
4.2 984 Assista AgoraFoi melhor que a quinta. Eu gostei da Lumen, mas a quinta foi fraca e lenta. Só que muitos vícios dessa nova equipe de roteiristas estão se mostrando resistentes. O que mais me incomoda é a forma como alguns personagens são tratados, agindo de um jeito que não condiz com a sua personalidade até então. Muitos furos de roteiro, muita coisa jogada. Eu me diverti bastante no geral, estou ansioso pra ver a próxima temporada, mas gostaria muito que esses detalhes pudessem ser ajustados. Melhor remendar agora, antes que o buraco aumente.
Armada Pirata Gokaiger
4.5 1835ª série Super Sentai. Hora da homenagem. Todas as séries anteriores são mencionadas e agrupadas em um só universo. Tudo bem que isso não faz muito sentido, mas é um Super Sentai. Você perdoa muito mais, já que os personagens são ótimos e bem definidos, as cenas de ação são explosivas e emocionantes, com destaque para uso abusivo de Wire Fu. Amo Wire Fu e amo ver isso usado em Super Sentai. Estou no começo da série ainda, mas dizem que só melhora. Pra quem curte vale a pena. Só não sei se a Saban vai mesmo adaptar isso para Power Rangers. Seria uma boa oportunidade, mas eles teriam que cortar muita coisa, já que a maioria das séries Sentai citadas aqui jamais foram adaptadas para o público americano.
Usagi Drop
4.4 32Anime delicado e gentil, mostrando de forma muito honesta os esforços de um solteirão convicto para criar uma garotinha estranha que chegou do nada em sua vida. A arte é minimalista, retratando bem o estilo do mangá original, permitindo assim uma animação muito bela. Somente 11 episódios, como é tradicional dos animes exibidos no bloco Noitamina. A série cobre a primeira fase do mangá, os 4 primeiros volumes. Para muitos essa é a melhor parte da série. Eu confesso que gosto da segunda parte e acho que daria uma boa segunda temporada para o anime, embora acredite que o final poderia ser melhor conduzido. Ainda que não seja tão perturbador como muitos pensam, ele soa meio forçado quando você analisa o caráter dos personagens. Essa série virou um filme em Live Action também, que está sendo exibido no festival do Rio. Queria estar lá para assistir.
Pessoa de Interesse (1ª Temporada)
4.3 167Série nova do JJ Abrams. Co-criada e escrita pelo irmão do Jonathan Nolan, irmão do Christopher Nolan. Tem o Jesus-Cristo-do-filme-do-Mel-Gibson e o Ben de Lost. Todo mundo tem que ver isso. É episódico, mas tem uma trama recorrente forte o bastante pra te prender. Tomara que não se revele "inteligente" demais pra TV aberta americana e acabe sendo cancelada prematuramente, como tantas boas produções por lá.
Ringer (1ª Temporada)
4.1 213 Assista AgoraEu gosto do exagero das novelas. O que me incomoda nelas atualmente é a superficialidade do texto e as atuações chatas e arrastadas.No entanto, os clichês das telenovelas e soap operas são ótimos quando bem utilizados. E eu gosto quando o mundo das Soaps encontra com o das séries. Sarah Michelle Gellar interpretando gêmeas? Uma boa e uma má? Desculpe, foi só ouvir isso e eu já soube que valeria a pena assistir. Claro que além disso a série é super intrigante e cheia de suspense. Não sei como essa premissa vai segurar 20 e tantos episódios, muito menos mais de uma temporada. Mas até agora está indo bem.
New Girl (1ª Temporada)
4.2 755O primeiro episódio foi ligeiramente aquém do que eu esperava, mas o segundo e o terceiro valeram a pena. O texto é esperto, Zooey Deschanel tá fazendo sua personagem doidinha hipster de sempre e eu tinha medo que ficasse enjoativo. Mas os episódios são bem distribuídos entre os 4 protagonistas e você tem Deschanel em pequenas doses. Até agora tá me divertindo e tomara que continue assim pelo restante da temporada.