São tantas histórias entrelaçadas que são justificadas as três horas de filme. Mas cansa, claro, e podia ter sido feito de outra forma pra fluir melhor. Mesmo assim, ao contrário de outros usuários aqui do Filmow, não achei forçada a abordagem dos problemas de Hollywood, como o racismo e outros preconceitos. Eram características da época, que um filme que trata dessa história deve abordar para ser minimamente verossímil, justo com a verdade. Seria raso tratar só da festança, dos vícios em álcool e drogas, atores e atrizes perdendo destaque na indústria. Isso já vimos bastante.
É um filme pra quem gosta de cinema, dessa metalinguagem que o Chazelle curte usar. Me emocionou o encantamento das personagens pela sétima arte (um encantamento que muita gente aqui tem), e a conversa entre a colunista e o Jack Conrad resumiu bem o filme. E me lembrou "O Artista" quando trata da transição do cinema mudo para o falado e dos desafios enfrentados nesse movimento.
Gargalhei gostoso com o primeiro diálogo do Brad Pitt, e amei a atuação da Margot Robbie, como sempre magnífica.
Mesmo que seja obviamente roteirizado, tudo o que é falado parece muito real e sincero, pois vai fundo na complexa natureza humana e nos problemas que afetam muitas pessoas. A vulnerabilidade das personagens permite abordar honestamente a forma que lidamos com o que é dito sobre nós, com o luto, etc. Jonah mandou bem.
Me tremi toda na cena em que as máquinas começam a imprimir o jornal. Sendo estudante de Jornalismo e querendo fazer a diferença, é impossível reagir de outra forma. O papel do jornalismo é informar o cidadão, de forma que ele possa, através do conhecimento, exercer melhor sua cidadania. O filme retrata muito bem esse momento na história e todos os conflitos envolvidos na produção de um jornal perante uma matéria de tamanha importância histórica. Meryl Streep, como sempre, é perfeita para o papel e consegue expressar a tensão do momento em que a personagem e seu jornal se encontravam. É verdade que Spotlight entusiasma mais, isso porque seu foco é os bastidores de uma reportagem, enquanto em The Post a matéria sobre a Guerra do Vietnã é central, mas não é o único acontecimento envolvendo o jornal naquele momento, em que Kay precisa lutar pela sobrevivência da empresa da família.
Dei 1/2 estrela por piedade pela diretora que pra sempre será lembrada por este poço de bosta (amiga, o que aconteceu depois de "O garoto de Liverpool"???). Mas ela é culpada por ter aceitado fazer um filme baseado num livro totalmente errado sobre o que é BDSM e que romantiza um relacionamento abusivo.
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraSão tantas histórias entrelaçadas que são justificadas as três horas de filme. Mas cansa, claro, e podia ter sido feito de outra forma pra fluir melhor. Mesmo assim, ao contrário de outros usuários aqui do Filmow, não achei forçada a abordagem dos problemas de Hollywood, como o racismo e outros preconceitos. Eram características da época, que um filme que trata dessa história deve abordar para ser minimamente verossímil, justo com a verdade. Seria raso tratar só da festança, dos vícios em álcool e drogas, atores e atrizes perdendo destaque na indústria. Isso já vimos bastante.
É um filme pra quem gosta de cinema, dessa metalinguagem que o Chazelle curte usar. Me emocionou o encantamento das personagens pela sétima arte (um encantamento que muita gente aqui tem), e a conversa entre a colunista e o Jack Conrad resumiu bem o filme. E me lembrou "O Artista" quando trata da transição do cinema mudo para o falado e dos desafios enfrentados nesse movimento.
Gargalhei gostoso com o primeiro diálogo do Brad Pitt, e amei a atuação da Margot Robbie, como sempre magnífica.
O Método de Stutz
3.8 28 Assista AgoraMesmo que seja obviamente roteirizado, tudo o que é falado parece muito real e sincero, pois vai fundo na complexa natureza humana e nos problemas que afetam muitas pessoas. A vulnerabilidade das personagens permite abordar honestamente a forma que lidamos com o que é dito sobre nós, com o luto, etc. Jonah mandou bem.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraMe tremi toda na cena em que as máquinas começam a imprimir o jornal. Sendo estudante de Jornalismo e querendo fazer a diferença, é impossível reagir de outra forma. O papel do jornalismo é informar o cidadão, de forma que ele possa, através do conhecimento, exercer melhor sua cidadania. O filme retrata muito bem esse momento na história e todos os conflitos envolvidos na produção de um jornal perante uma matéria de tamanha importância histórica. Meryl Streep, como sempre, é perfeita para o papel e consegue expressar a tensão do momento em que a personagem e seu jornal se encontravam. É verdade que Spotlight entusiasma mais, isso porque seu foco é os bastidores de uma reportagem, enquanto em The Post a matéria sobre a Guerra do Vietnã é central, mas não é o único acontecimento envolvendo o jornal naquele momento, em que Kay precisa lutar pela sobrevivência da empresa da família.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraDei 1/2 estrela por piedade pela diretora que pra sempre será lembrada por este poço de bosta (amiga, o que aconteceu depois de "O garoto de Liverpool"???). Mas ela é culpada por ter aceitado fazer um filme baseado num livro totalmente errado sobre o que é BDSM e que romantiza um relacionamento abusivo.