Maravilhoso! Seria só mais uma comediazinha boba e divertida dos anos 80, mas a criatividade visual e veia satírica do Terry Gilliam elevam o filme.
Além de momentos engraçadíssimos como o do John Cleese como Robin Hood e todas as cenas que envolvem o vilão, tem ainda cenas de muita inventividade narrativa, como a fuga da gaiola. O final, apesar de ser total Deus Ex-Machina, é também muito surpreendente e cômico.
O único problema pra mim é que alguns seguimentos são chatos ou desnecessários, a participação do Michael Palin e da Shelley Duvall podia ter sido melhor aproveitado também.
Provavelmente a comédia mais subestimada de todos os tempos. Pra mim está no nível dos filmes do Python e é superior a This Is Spinal Tap, que pra muitos é o melhor mockumentary.
Absolutamente maravilhoso em todos os sentidos! Mais uma ode de Terry Gilliam a fascinante mente dos loucos e sonhadores, sendo que no final das contas, todos somos um.
Subversivo e original, e acredito que deve ter influenciado muitas pessoas, mas não vou mentir e dizer que gostei disso.
Só ir falando um monte de opinião, colocando um monte de imagem desconexa e fazendo "critica social foda" não torna uma obra genial, inteligente ou sequer boa. Pelo o contrário, quanto mais desesperado um filme parece em querer provar sua inteligência e critica, pior é o efeito.
Não há nada de complexo aqui, desde as sátiras de cartoon de jornal até as mini esquetes chatas, tudo é perfeitamente entendivel e fica entediante depois de um tempo o quanto o filme quer bater nas mesmas teclas, sem nunca fazer isso de uma maneira bem feita, apenas jogando merda no ventilador com frases prontas de panfleto.
Eu queria não achar esses filmes uma babaquice arrogante e pretenciosa, mas é difícil. Filmes convencionais conseguem expor os mesmos temas de uma maneira muito mais inteligente que isso.
Outro filmaço do Wilder. Quase um terror psicológico a respeito de frustração, desespero, vício, fuga da realidade e angústia. E o mais impressionante é pensar que um drama como esse pode ter sido feito em 1945.
"Cada personagem do longa que tem contato com a criatura, vê nela um espelho de sua própria alma, e graças a decisão acertada de conceituar o filme durante os anos 60, foi possível abordar a luta pelos direitos civis que cresceu muito na época. Giles (Richard Jenkins) é um homossexual reprimido, e vê no monstro seu próprio dilema de não ser aceito na sociedade; Strickland (Michael Shannon) é um sadomasoquista violento e sociopata, e percebe na criatura a sua própria monstruosidade como ser humano. Cada personagem compõe uma forma diferente para a mesma figura, como se ele fosse a água que se espalha ao redor de cada coisa, sem ter uma forma definida, transformando-se naquilo que percorre." (Trecho da minha crítica no site O Vicio)
Um dos filmes mais diferentes dos Coen, me lembrou bastante a pegada do Terry Gilliam (Ou Monty Python como todo). Claro que bem inferior pq poucos conseguem alcançar Python, mas ainda assim bem engraçada em alguns momentos, e uma sátira inteligente em outros. O que me incomoda são essas piadas de ficar falando muitas coisas rapidamente, principalmente a personagem da Jennifer Jason Leigh (Que aliás, está maravilhosa nesse filme, apesar da personagem ser chata).
Que suspense fantástico! E um dos usos de plano sequência mais impressionantes e bem pensados que já vi, se não o melhor. Já é meu terceiro favorito do Hitchcock dos 10 que vi, atrás apenas de Um Corpo que Cai e Psicose.
Thriller de altíssima qualidade! E já estabelecendo o tema da maioria dos filmes dos Coen. Como mal entendidos, aleatoriedades e coincidências levam a tragédias.
Só acho que o final foi feliz de mais. Na vida real o filme só teve aquela reação do público com o passar dos anos, quando saiu só destruiu a carreira da galera. De qualquer forma, eu entendi pq fizeram aquilo, pra resumir o que aconteceu ao filme em apenas uma cena e fechar em algo positivo. De resto, foda!
Amo monty python e animações não convencionais, mas devo dizer que esse filme testou minha paciencia. É extremamente aleatório, em um sentido ruim e enfadonho, além de simplesmente não ter graça. Vale pelas diferentes animações, participações dos membros do Python e a despedida/homenagem ao Chapman através de suas gravações. Mas me decepcionou.
Mesmo sendo fã do Edgar Wright, fui assistir o filme sem grandes expectativas, esperando um divertido filme com boas cenas de ação e fuga. Que surpresa! Criação de tensão digna de Brian De Palma ou Tarantino, cenas de ação fantásticas, e um uso de trilha sonora extremamente inventivo e inteligente.
Mas o filme consegue ser ainda mais que isso, a relação do Baby com seu pai adotivo, as dicotomias entre seu amor pela música e a surdez dele, e todo o envolvimento dos personagens com a música, da várias camadas a história. Filmaço!
É um bom filme; tem analogias interessantes sobre os filhos crescerem e aprenderem a voar sozinhos como os pássaros, e mesmo com uma narrativa episódica os personagens funcionam e há quimica entre eles e fluidez na história.
Mas no geral, nem na direção nem nos temas tem algo de novo. Me pareceu uma versão resumida e inferior da genial série "My So Called Life", que recomendo muito pra quem achou Lady Bird original ou imprescindível. .
Mas que obra-prima fantástica! Realmente acredito que se tem filmes que são subvalorizados hoje mas que um dia entrarão pro hall do cinema é essa trilogia maravilhosa. Me impressiona tanto como a Fox pode dar um tratamento tão genial a obra, quanto como o público pode olhar tão por baixo os feitos desses filmes,
O filme tem um problema aqui ou ali, mas nada que atrapalhe a experiência de contemplação e drama do longa. A única forma que imagino alguém se decepcionar, é se estava esperando um blockbuster de ação genérico e frenético, ao invés de uma jornada de dor e reflexão que esse filme nos trás.
Como todo filme do Peckinpah que vi até hoje, demora pra engrenar, os dois primeiros atos são dolorosamente lentos. Mas uma vez que engrena, engrena muito. Esse mais do que "Meu ódio será sua herança" até, porque o drama do personagem ao final da história tem um peso que torna ele mais complexo e interessante.
O final me pareceu inspirado em Bonnie & Clyde, mas também me pareceu ter inspirado Breaking Bad. O Jesse correndo em direção ao portão e o Walter com sua vingança.
Vou dar 4 pelo ato final mas dava pra cortar uns 25 minutos do filme com tranquilidade.
Infelizmente não tem o mesmo peso e qualidade da obra literária, mas é um filme divertido e muito bem feito. Meu maior problema com ele tirando o fator adaptação, é a discrepância do tom. Algumas cenas são de um humor infantiloide extremo, outras bem pesadas como a do Apollo. No livro funciona melhor pq o humor é negro, então casa com as cenas mais pesadas (No livro BEM mais pesadas.)
Que obra-prima! Um dos melhores filmes de guerra que já vi. O controle que o De Palma exerce sobre seus espectadores é inacreditável, desde a movimentação da câmera até os olhares dos personagens, tudo contribui pra criação de tensão e expectativa. Não teria 10% do peso se não fosse um diretor desse porte. Meu único problema são algumas cenas clichezonas de guerra no primeiro ato, mas a partir do segundo o filme é praticamente perfeito.
Estive repensando o filme desde que assisti e infelizmente ele caiu no meu conceito. Os méritos reais do filme estão na inventividade ao recriar os filmes, alguns momentos isolados como eles quebrando os vidros, e o arco da produção do filme da comunidade que é bem interessante e tem esse papel de mostrar a relevância do cinema na vida das pessoas como uma arte de contar histórias e preservar as lembranças.
Tirando isso, o timing cômico e dramático do filme são extremamente frágeis, o filme não parece fluir de maneira orgânica e organizada, contendo vários momentos desnecessários como o arco do Danny Glover na outra cidade, que se fosse cortado não mudaria em nada o filme, assim como o interesse romântico do Mos Def que surge em 5 segundos e nunca mais é mostrado.
Fica então a sensação de um filme que tinha potencial para ser bem melhor do que foi.
Que thriller fantástico! De Palma é um dos gênios mais injustiçados do cinema, e esse é uma de suas obras-primas. Meus únicos problemas são a inconsistência de algumas das atuações e que o final é um pouco amarradinho demais, talvez se acabasse de maneira mais bruta (Tipo se o Jack morresse no acidente de carro) como em Chinatown, o filme teria sido mais aclamado.
Esse é beemmm melhor que o primeiro, o que eu não acho difícil, mas este é realmente um bom filme. A movimentação de câmera é o que mais me chamou atenção tecnicamente, além de beber mais da fonte original, colocando grandes momentos do livro e um pouco mais do lado trágico e romântico da história.
Mas os alívios cômicos enchem o saco, mesmo sendo coisa da época, aqui extrapola em alguns momentos. Nem no primeiro tinha esses embustes, afinal é pra ser um terror.
Da pra perceber que esse filme foi meio que um laboratório pro Kubrick testar ideias de enquadramento e composição visual. Visualmente o filme é um dos melhores de sua época, e a criação de suspense com os cortes rápidos que alternam entre planos detalhe e planos abertos já demonstram um grande avanço dele em relação ao Morte e Desejo. Depois desse o Kubrick só fez obra-prima.
Pois é, nem o mestre nasceu manjando de tudo. Mas algumas coisas merecem destaque. Tanto o roteiro quando os planos detalhe do kubrick são extremamente conceituais, e mesmo os diálogos sendo meio falsos, são também muito poéticos. A fotografia pra mim é o único ponto em que o Kubrick já era profissional desde aqui.
Uma das experiências cinematográficas mais deslumbrantes dos últimos anos, e não apenas pela pintura. O uso de sombras, posicionamentos de câmera, composição das cenas, enfim, toda a linguagem visual do filme é extremamente precisa e bem pensada,o fato de ser pintura só faz com que o filme se torne uma peça única da sétima arte moderna, mas seria um trabalho de direção e fotografia foda mesmo sem isso.
Claro, tem alguns problemas. Talvez a narrativa em flashbacks não tenha sido a melhor escolha, mas eu entendendo que um filme desse não podia ser só uma cinebiografia comum, precisava ser diferente. E os diálogos as vezes não são os mais realistas, mas isso é totalmente compensado pelo trabalho de atuação impecável de todos no elenco. Cada sílaba, o timing, tudo faz com que cada frase soe humana, crível e também poética.
Os Bandidos do Tempo
3.4 38Maravilhoso! Seria só mais uma comediazinha boba e divertida dos anos 80, mas a criatividade visual e veia satírica do Terry Gilliam elevam o filme.
Além de momentos engraçadíssimos como o do John Cleese como Robin Hood e todas as cenas que envolvem o vilão, tem ainda cenas de muita inventividade narrativa, como a fuga da gaiola. O final, apesar de ser total Deus Ex-Machina, é também muito surpreendente e cômico.
O único problema pra mim é que alguns seguimentos são chatos ou desnecessários, a participação do Michael Palin e da Shelley Duvall podia ter sido melhor aproveitado também.
The Rutles: All You Need Is Cash
3.7 17Provavelmente a comédia mais subestimada de todos os tempos. Pra mim está no nível dos filmes do Python e é superior a This Is Spinal Tap, que pra muitos é o melhor mockumentary.
O Pescador de Ilusões
3.8 167 Assista AgoraAbsolutamente maravilhoso em todos os sentidos! Mais uma ode de Terry Gilliam a fascinante mente dos loucos e sonhadores, sendo que no final das contas, todos somos um.
O Bandido da Luz Vermelha
3.9 268 Assista AgoraSubversivo e original, e acredito que deve ter influenciado muitas pessoas, mas não vou mentir e dizer que gostei disso.
Só ir falando um monte de opinião, colocando um monte de imagem desconexa e fazendo "critica social foda" não torna uma obra genial, inteligente ou sequer boa. Pelo o contrário, quanto mais desesperado um filme parece em querer provar sua inteligência e critica, pior é o efeito.
Não há nada de complexo aqui, desde as sátiras de cartoon de jornal até as mini esquetes chatas, tudo é perfeitamente entendivel e fica entediante depois de um tempo o quanto o filme quer bater nas mesmas teclas, sem nunca fazer isso de uma maneira bem feita, apenas jogando merda no ventilador com frases prontas de panfleto.
Eu queria não achar esses filmes uma babaquice arrogante e pretenciosa, mas é difícil. Filmes convencionais conseguem expor os mesmos temas de uma maneira muito mais inteligente que isso.
Farrapo Humano
4.2 225 Assista Agora" Don't be 'ridic' "
Outro filmaço do Wilder. Quase um terror psicológico a respeito de frustração, desespero, vício, fuga da realidade e angústia. E o mais impressionante é pensar que um drama como esse pode ter sido feito em 1945.
A Forma da Água
3.9 2,7K"Cada personagem do longa que tem contato com a criatura, vê nela um espelho de sua própria alma, e graças a decisão acertada de conceituar o filme durante os anos 60, foi possível abordar a luta pelos direitos civis que cresceu muito na época. Giles (Richard Jenkins) é um homossexual reprimido, e vê no monstro seu próprio dilema de não ser aceito na sociedade; Strickland (Michael Shannon) é um sadomasoquista violento e sociopata, e percebe na criatura a sua própria monstruosidade como ser humano. Cada personagem compõe uma forma diferente para a mesma figura, como se ele fosse a água que se espalha ao redor de cada coisa, sem ter uma forma definida, transformando-se naquilo que percorre."
(Trecho da minha crítica no site O Vicio)
Na Roda da Fortuna
3.6 97Um dos filmes mais diferentes dos Coen, me lembrou bastante a pegada do Terry Gilliam (Ou Monty Python como todo). Claro que bem inferior pq poucos conseguem alcançar Python, mas ainda assim bem engraçada em alguns momentos, e uma sátira inteligente em outros. O que me incomoda são essas piadas de ficar falando muitas coisas rapidamente, principalmente a personagem da Jennifer Jason Leigh (Que aliás, está maravilhosa nesse filme, apesar da personagem ser chata).
Festim Diabólico
4.3 885 Assista AgoraQue suspense fantástico! E um dos usos de plano sequência mais impressionantes e bem pensados que já vi, se não o melhor. Já é meu terceiro favorito do Hitchcock dos 10 que vi, atrás apenas de Um Corpo que Cai e Psicose.
Gosto de Sangue
3.9 158Thriller de altíssima qualidade! E já estabelecendo o tema da maioria dos filmes dos Coen. Como mal entendidos, aleatoriedades e coincidências levam a tragédias.
Artista do Desastre
3.8 555 Assista AgoraSó acho que o final foi feliz de mais. Na vida real o filme só teve aquela reação do público com o passar dos anos, quando saiu só destruiu a carreira da galera. De qualquer forma, eu entendi pq fizeram aquilo, pra resumir o que aconteceu ao filme em apenas uma cena e fechar em algo positivo. De resto, foda!
Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso
3.7 6Amo monty python e animações não convencionais, mas devo dizer que esse filme testou minha paciencia. É extremamente aleatório, em um sentido ruim e enfadonho, além de simplesmente não ter graça. Vale pelas diferentes animações, participações dos membros do Python e a despedida/homenagem ao Chapman através de suas gravações. Mas me decepcionou.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraMesmo sendo fã do Edgar Wright, fui assistir o filme sem grandes expectativas, esperando um divertido filme com boas cenas de ação e fuga. Que surpresa! Criação de tensão digna de Brian De Palma ou Tarantino, cenas de ação fantásticas, e um uso de trilha sonora extremamente inventivo e inteligente.
Mas o filme consegue ser ainda mais que isso, a relação do Baby com seu pai adotivo, as dicotomias entre seu amor pela música e a surdez dele, e todo o envolvimento dos personagens com a música, da várias camadas a história. Filmaço!
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraÉ um bom filme; tem analogias interessantes sobre os filhos crescerem e aprenderem a voar sozinhos como os pássaros, e mesmo com uma narrativa episódica os personagens funcionam e há quimica entre eles e fluidez na história.
Mas no geral, nem na direção nem nos temas tem algo de novo. Me pareceu uma versão resumida e inferior da genial série "My So Called Life", que recomendo muito pra quem achou Lady Bird original ou imprescindível.
.
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 970 Assista AgoraMas que obra-prima fantástica! Realmente acredito que se tem filmes que são subvalorizados hoje mas que um dia entrarão pro hall do cinema é essa trilogia maravilhosa. Me impressiona tanto como a Fox pode dar um tratamento tão genial a obra, quanto como o público pode olhar tão por baixo os feitos desses filmes,
O filme tem um problema aqui ou ali, mas nada que atrapalhe a experiência de contemplação e drama do longa. A única forma que imagino alguém se decepcionar, é se estava esperando um blockbuster de ação genérico e frenético, ao invés de uma jornada de dor e reflexão que esse filme nos trás.
Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia
4.0 101Como todo filme do Peckinpah que vi até hoje, demora pra engrenar, os dois primeiros atos são dolorosamente lentos. Mas uma vez que engrena, engrena muito. Esse mais do que "Meu ódio será sua herança" até, porque o drama do personagem ao final da história tem um peso que torna ele mais complexo e interessante.
O final me pareceu inspirado em Bonnie & Clyde, mas também me pareceu ter inspirado Breaking Bad. O Jesse correndo em direção ao portão e o Walter com sua vingança.
Vou dar 4 pelo ato final mas dava pra cortar uns 25 minutos do filme com tranquilidade.
As 7 Faces do Dr. Lao
4.0 170 Assista AgoraInfelizmente não tem o mesmo peso e qualidade da obra literária, mas é um filme divertido e muito bem feito. Meu maior problema com ele tirando o fator adaptação, é a discrepância do tom. Algumas cenas são de um humor infantiloide extremo, outras bem pesadas como a do Apollo. No livro funciona melhor pq o humor é negro, então casa com as cenas mais pesadas (No livro BEM mais pesadas.)
Anyway, boa fantasia!
Bom Comportamento
3.8 393Filmes kafkianos são sempre interessantes. Um dos meus favoritos do ano.
Pecados de Guerra
3.8 154 Assista AgoraQue obra-prima! Um dos melhores filmes de guerra que já vi. O controle que o De Palma exerce sobre seus espectadores é inacreditável, desde a movimentação da câmera até os olhares dos personagens, tudo contribui pra criação de tensão e expectativa. Não teria 10% do peso se não fosse um diretor desse porte. Meu único problema são algumas cenas clichezonas de guerra no primeiro ato, mas a partir do segundo o filme é praticamente perfeito.
Subestimadaço!
Rebobine, Por Favor
3.4 518Estive repensando o filme desde que assisti e infelizmente ele caiu no meu conceito. Os méritos reais do filme estão na inventividade ao recriar os filmes, alguns momentos isolados como eles quebrando os vidros, e o arco da produção do filme da comunidade que é bem interessante e tem esse papel de mostrar a relevância do cinema na vida das pessoas como uma arte de contar histórias e preservar as lembranças.
Tirando isso, o timing cômico e dramático do filme são extremamente frágeis, o filme não parece fluir de maneira orgânica e organizada, contendo vários momentos desnecessários como o arco do Danny Glover na outra cidade, que se fosse cortado não mudaria em nada o filme, assim como o interesse romântico do Mos Def que surge em 5 segundos e nunca mais é mostrado.
Fica então a sensação de um filme que tinha potencial para ser bem melhor do que foi.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraQue thriller fantástico! De Palma é um dos gênios mais injustiçados do cinema, e esse é uma de suas obras-primas. Meus únicos problemas são a inconsistência de algumas das atuações e que o final é um pouco amarradinho demais, talvez se acabasse de maneira mais bruta (Tipo se o Jack morresse no acidente de carro) como em Chinatown, o filme teria sido mais aclamado.
A Noiva de Frankenstein
3.9 146Esse é beemmm melhor que o primeiro, o que eu não acho difícil, mas este é realmente um bom filme. A movimentação de câmera é o que mais me chamou atenção tecnicamente, além de beber mais da fonte original, colocando grandes momentos do livro e um pouco mais do lado trágico e romântico da história.
Mas os alívios cômicos enchem o saco, mesmo sendo coisa da época, aqui extrapola em alguns momentos. Nem no primeiro tinha esses embustes, afinal é pra ser um terror.
A Morte Passou por Perto
3.3 142Da pra perceber que esse filme foi meio que um laboratório pro Kubrick testar ideias de enquadramento e composição visual. Visualmente o filme é um dos melhores de sua época, e a criação de suspense com os cortes rápidos que alternam entre planos detalhe e planos abertos já demonstram um grande avanço dele em relação ao Morte e Desejo. Depois desse o Kubrick só fez obra-prima.
Medo e Desejo
2.9 93 Assista AgoraPois é, nem o mestre nasceu manjando de tudo. Mas algumas coisas merecem destaque. Tanto o roteiro quando os planos detalhe do kubrick são extremamente conceituais, e mesmo os diálogos sendo meio falsos, são também muito poéticos. A fotografia pra mim é o único ponto em que o Kubrick já era profissional desde aqui.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraUma das experiências cinematográficas mais deslumbrantes dos últimos anos, e não apenas pela pintura. O uso de sombras, posicionamentos de câmera, composição das cenas, enfim, toda a linguagem visual do filme é extremamente precisa e bem pensada,o fato de ser pintura só faz com que o filme se torne uma peça única da sétima arte moderna, mas seria um trabalho de direção e fotografia foda mesmo sem isso.
Claro, tem alguns problemas. Talvez a narrativa em flashbacks não tenha sido a melhor escolha, mas eu entendendo que um filme desse não podia ser só uma cinebiografia comum, precisava ser diferente. E os diálogos as vezes não são os mais realistas, mas isso é totalmente compensado pelo trabalho de atuação impecável de todos no elenco. Cada sílaba, o timing, tudo faz com que cada frase soe humana, crível e também poética.
Filmaço!