Me soou como crítica a uma juventude que tenta negar de forma irrefletida qualquer coisa que faça parte da ordem capitalista, gerando uma oposição binária e até ridícula entre os valores. Mas ao mesmo tempo na estrutura continuavam usando as mesmas ferramentas comerciais "imperialistas" (Como as frases de efeito que aparecem em letras garrafais e anuncios piscantes remetendo sempre à publicidade funcionalista e uma idéia de supremacia de sistemas econômicos sobre outros)
O final me pareceu confirmar esse meu pensamento,onde após uma revolução frustrada O raspberry Reich ter se desfeito e muitos terem se transformado naquilo que mais desprezavam ou tiveram seus elementos culturais massificados (exatamente como a cultura hippie) e depositaram suas esperanças (ou frustrações) de revolução sobre a nova geração.
Acredito que muito do filme tenha se perdido pela recorrência posterior dessa abordagem em relação à subjetividade humana, mas ainda assim algumas cenas ainda impressionam.
Por entender as referências "místicas" dá pra sacar que ele as usou tanto que acabou fazendo um samba do crioulo doido que no fim das contas não quer dizer muita coisa. Mas o final é genial e me deu vontade de ver mais vezes.
Assisti pensando ser uma crítica, mas só se mostra como forma de legitimação de uma ideologia pseudo-revolucionária esquerdista. A própria argumentação só demonstra imaturidade ideológica e política dos roteiristas que propõem uma mudança de social pelos meios econômicos desprezando o mais importante, o aspecto humanista da questão. Enfim, só um filme para hippies tardios se identificarem.
Mesmo com a gritante semelhança com o"Les lèvres rouges"(escravas do desejo) o filme não perde seu mérito. Por contar com uma estética de encher os olhos(com elegantes tons escuros e azulados que reforçam a claustrofobia e a solidão que a imortalidade deveria representar) e um elenco que por si só já me arrancaria três estrelas fácil. Realmente uma pena que o Tonny Scott tenha se dedicado mais aos blockbusters de ação, seu cinema autoral era muito lindo de se ver.
A impressão geral é que o diretor fode o ator principal com a câmera. Minha impressão é que em momento algum as viagens psicodélicas pareciam ser fruto da mente do jovem, e sim de um personagem anônimo(seria o próprio diretor?) sobre o corpo do jovem que era só mais uma peça dessa alucinação erótica onde todos os elementos remetem ao sexo. Os pontos mais altos seriam sua estética psicodélica e um tanto kitsch (e devo dizer, maravilhosa) e a trilha sonora que casa perfeitamente com tudo isso criando um filme com gostinho de acid trip.
Não é tão doentio quanto sugere, mas dá um show no quesito crítica social ao sentimento de supremacia da sociedade estadunidense que prevalece mesmo entre as parcelas sociais mais negligenciadas, a chamada "white trash".
Interessante por ser plausível, passa uma veracidade maior diferente das cenas de luta estrambólicas em Kill Bill. Pontos negativos pelos closes de penetração sexual (aparentemente sem razão alguma), a trilha sonora que me lembrava muito Mario Bros e o abuso do slow motion. No mais, é um filme bom
Uma estrutura de film-noir futurístico com personagens principais pouco carismáticos (Algo que seria essencial no gênero). Deve ter tido seu valor pela originalidade na época em que foi lançado, mas hoje nem isso...
Gosto muito do Von Trier mas, depois de tantas personagens femininas praticamente iguais, estou começando a achar que ele deveria procurar novas inspirações.
Pelo que vi até hoje do trabalho do Glauber, ele tem um talento enorme para criar cenas antológicas utilizando uma fotografia em preto e branco em alto contraste e falas poéticas que são interpretadas pelos atores num tom teatral que muitas vezes chega até a destoar da linguagem cinematográfica. Minha única crítica fica por conta desses cortes triloucos que ele faz que acabam tornando o filme difícil de ver e muitas vezes até cansativo...
O Exército dos Frutas
3.4 75Me soou como crítica a uma juventude que tenta negar de forma irrefletida qualquer coisa que faça parte da ordem capitalista, gerando uma oposição binária e até ridícula entre os valores. Mas ao mesmo tempo na estrutura continuavam usando as mesmas ferramentas comerciais "imperialistas" (Como as frases de efeito que aparecem em letras garrafais e anuncios piscantes remetendo sempre à publicidade funcionalista e uma idéia de supremacia de sistemas econômicos sobre outros)
O final me pareceu confirmar esse meu pensamento,onde após uma revolução frustrada O raspberry Reich ter se desfeito e muitos terem se transformado naquilo que mais desprezavam ou tiveram seus elementos culturais massificados (exatamente como a cultura hippie) e depositaram suas esperanças (ou frustrações) de revolução sobre a nova geração.
O Exército dos Frutas
3.4 75NUNCA foi tão atual.
Alice Ou a Última Fuga
4.0 31Caverna do Dragão...
Matador
3.6 135Se fosse feito por outra pessoa que não fosse o Almodóvar, seria uma merda. Acho que já encaro a obra dele com uma certa indulgência...
Vênus in Furs
3.5 15Apaixonado pela direção de arte desse filme.
Agoraphobia
3.4 48É até bom, só que esperava mais drama e menos romance.
Irei Como um Cavalo Louco
3.9 25Acredito que muito do filme tenha se perdido pela recorrência posterior dessa abordagem em relação à subjetividade humana, mas ainda assim algumas cenas ainda impressionam.
A Montanha Sagrada
4.3 468 Assista AgoraPor entender as referências "místicas" dá pra sacar que ele as usou tanto que acabou fazendo um samba do crioulo doido que no fim das contas não quer dizer muita coisa. Mas o final é genial e me deu vontade de ver mais vezes.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraPra quem nunca sentiu claustrofobia familiar, taí uma chance.
Edukators: Os Educadores
4.1 663Assisti pensando ser uma crítica, mas só se mostra como forma de legitimação de uma ideologia pseudo-revolucionária esquerdista. A própria argumentação só demonstra imaturidade ideológica e política dos roteiristas que propõem uma mudança de social pelos meios econômicos desprezando o mais importante, o aspecto humanista da questão. Enfim, só um filme para hippies tardios se identificarem.
A Vila
3.3 1,6KO filme não é ruim, recomendo pra quem estiver afim de ver: não leia os comentários, é que virou modinha criticar o Shyamalan.
Andrei Tarkovsky: A Poet in the Cinema
4.3 1Esperava que focassem mais no seu trabalho e menos em suas convicções pessoais, que não são tão originais assim...
Fome de Viver
3.8 349 Assista AgoraMesmo com a gritante semelhança com o"Les lèvres rouges"(escravas do desejo) o filme não perde seu mérito. Por contar com uma estética de encher os olhos(com elegantes tons escuros e azulados que reforçam a claustrofobia e a solidão que a imortalidade deveria representar) e um elenco que por si só já me arrancaria três estrelas fácil.
Realmente uma pena que o Tonny Scott tenha se dedicado mais aos blockbusters de ação, seu cinema autoral era muito lindo de se ver.
Um Pistoleiro Chamado Papaco
3.5 241"E com una arma por detrás, quien no dá?" melhor sexploitation brazuca ever.
Pink Narcissus
3.6 44A impressão geral é que o diretor fode o ator principal com a câmera.
Minha impressão é que em momento algum as viagens psicodélicas pareciam ser fruto da mente do jovem, e sim de um personagem anônimo(seria o próprio diretor?) sobre o corpo do jovem que era só mais uma peça dessa alucinação erótica onde todos os elementos remetem ao sexo.
Os pontos mais altos seriam sua estética psicodélica e um tanto kitsch (e devo dizer, maravilhosa) e a trilha sonora que casa perfeitamente com tudo isso criando um filme com gostinho de acid trip.
Vidas sem Destino
3.7 659Não é tão doentio quanto sugere, mas dá um show no quesito crítica social ao sentimento de supremacia da sociedade estadunidense que prevalece mesmo entre as parcelas sociais mais negligenciadas, a chamada "white trash".
A Tragédia de Belladonna
4.1 97Isso sim é psicodelia.
Bad Boy Bubby
4.0 142Interessante ao propor uma situação em que o homem é claramente um produto do meio em que vive.
Sem vocabulário próprio ele repete as palavras e os estímulos que recebe dos que estão a sua volta podendo ser virtuoso ou violento.
Confesso que não sou muito fã da estética suja e doentia do início do filme, mas do meio pro fim acabou se revelando uma excelente surpresa.
Thriller: Um Filme Cruel
3.7 258Interessante por ser plausível, passa uma veracidade maior diferente das cenas de luta estrambólicas em Kill Bill. Pontos negativos pelos closes de penetração sexual (aparentemente sem razão alguma), a trilha sonora que me lembrava muito Mario Bros e o abuso do slow motion. No mais, é um filme bom
P.S. Cavalos surgem em geração espontânea?
Faster, Pussycat! Kill! Kill!
3.8 244Tive que desfavoritar Death Proof depois disso...
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraUma estrutura de film-noir futurístico com personagens principais pouco carismáticos (Algo que seria essencial no gênero). Deve ter tido seu valor pela originalidade na época em que foi lançado, mas hoje nem isso...
Mistérios e Paixões
3.8 312Tou começando a olhar o inseticida aqui de casa com outros olhos...
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraGosto muito do Von Trier mas, depois de tantas personagens femininas praticamente iguais, estou começando a achar que ele deveria procurar novas inspirações.
Terra em Transe
4.1 286 Assista AgoraPelo que vi até hoje do trabalho do Glauber, ele tem um talento enorme para criar cenas antológicas utilizando uma fotografia em preto e branco em alto contraste e falas poéticas que são interpretadas pelos atores num tom teatral que muitas vezes chega até a destoar da linguagem cinematográfica.
Minha única crítica fica por conta desses cortes triloucos que ele faz que acabam tornando o filme difícil de ver e muitas vezes até cansativo...