Não vou falar das influências de Jung e Kierkegaard porque existem milhões de resenhas na internet falando disso. Vou dizer que é o primeiro filme que eu vi do Bergman que é REALMENTE bom e não pretensioso (embora eu tenha começado com certo preconceito pelo quadro do pênis ereto logo na abertura do filme, fui deliciosamente surpreendido)
All right, we got white pussy, black pussy, Spanish pussy, yellow pussy, we got hot pussy, cold pussy, we got wet pussy, smelly pussy, we got hairy pussy, bloody pussy, we got snappin' pussy, we got silk pussy, velvet pussy, Naugahyde pussy, we even got horse pussy, dog pussy, chicken pussy! Come on, you want pussy, come on in, pussy lovers! If we don't got it, you don't want it! Come on in, pussy lovers!
Uma coisa engraçada é que o texto do Eurípedes casaria direitinho com a misoginia do Lars Von Trier, só que espantosamente (Ou devido ao Carl T. Dreyer) a Medeia do Von Trier é quase sempre feminista e até forte.
A primeira parte é estupenda ao retratar o frenesi religioso, a linda e dramática fotografia em preto e branco contribuindo para tornar cada cena extremamente poderosa e cheia de significado. O problema é que o filme vai perdendo o fôlego e acaba descambando para um western tupiniquim poético e teatral, que embora ainda seja muito bom, não corresponde às expectativas geradas pelo início do filme.
Interessante como ele brinca com os clichês dos filmes de serial killer, todo o enredo se baseia inteiramente nessas alegorias e ainda as justifica com a ideía de que coisas acontecem sem nenhuma razão aparente. O unico problema é que se estende muito e acaba cansando um pouco.
Não tem nem o que falar sobre a atuação do Colin Firth, só que pra mim, a Julianne Moore nunca convence nesses papéis de mulher neurótica, sempre soa exagerado ou completamente estático, nunca no ponto certo.
O interessante dos filmes do Godard durante a Nouvelle Vague é que apresentam recursos únicos e inovadores até se comparados ao cinema de agora, pequenas coisas como retirar os sons de algumas cenas, o deslocamento da câmera para vários enquadramentos diferentes durante a mesma cena, a fotografia que estetiza Paris ao nível de cidade dos sonhos de qualquer pessoa, as protagonistas carismáticas e as excepcionais cenas de dança que de tão cativantes se tornam icônicas, o incrível posicionamento cênico que ocorre com harmonia e graça quase fluidas e, claro, os diálogos fascinantes e até um tanto inusitados. Minha única crítica negativa ao "vivre sa vie" é que ele descuida do roteiro nas cenas finais e apresenta um desfecho cru e até incompreensível sem a menor preparação ou elucidação dos fatos que levaram ao ocorrido. Me deu a impressão de um filme inacabado com um final impensado.
Tão ruim que chega a ser bom... e foi o que me pareceu a proposta do filme, sem a menor pretensão de ser socialmente aceito ou bem criticado, ele se desenrola até ironizando a busca de realismo e qualidade que existe nos produtos culturais voltados ao grande público (Ele até se esforça para não ter nenhuma qualidade técnica) e é nisso que reside sua maior qualidade transgressora.
Tive que assistir duas vezes para tentar entender por qual razão as cenas finais apresentam, visualmente, uma qualidade várias vezes superior ao resto do filme... No mais percebe-se um filme fraco e pretensioso.
Bonito e singular, O tom Tykwer tem criatividade para dirigir cenas inusitadas e carregadas de alegorias, mas peca na falta de dinâmica no desenrolar de seus filmes (mesmo no Lola Rennt em que a Franka corre o tempo todo) o que acaba gerando a sensação de que foi um bom filme, mas totalmente sem impacto.
Engraçado que esse filme tem mais a cara do Almodóvar que os mais recentes, contrariando a regra geral da assinatura do diretor ir se tornando mais forte com o tempo.
Acho que a questão não é quem tem ou não tem culpa pelo comportamento do Kevin,afinal, ele era doente. Me parece que a proposta do filme seja retratar a situação da mãe (brilhantemente vivida pela Tilda Swinton) diante de tudo aquilo que ela passava em casa, sem receber o menor apoio do marido.Todos aqueles sentimentos conflitantes: de um lado ela era mãe e se espera que toda mãe ame o filho, do outro ela sabia do que o filho era capaz e se sentia culpada por saber que ele era capaz. Por isso pra mim ele é diferente de todos os outros filmes sobre psicopatas, por mostrar um ângulo diferente do que já estamos acostumados a ver.
Mundo Cão
3.4 25Seems legit...
Van Gogh: Pintando com Palavras
4.5 51Link ainda ativo e legendado.
www.youtube.com/watch?v=IiS-q4IP6CM
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraNão vou falar das influências de Jung e Kierkegaard porque existem milhões de resenhas na internet falando disso. Vou dizer que é o primeiro filme que eu vi do Bergman que é REALMENTE bom e não pretensioso (embora eu tenha começado com certo preconceito pelo quadro do pênis ereto logo na abertura do filme, fui deliciosamente surpreendido)
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraAll right, we got white pussy, black pussy, Spanish pussy, yellow pussy, we got hot pussy, cold pussy, we got wet pussy, smelly pussy, we got hairy pussy, bloody pussy, we got snappin' pussy, we got silk pussy, velvet pussy, Naugahyde pussy, we even got horse pussy, dog pussy, chicken pussy! Come on, you want pussy, come on in, pussy lovers! If we don't got it, you don't want it! Come on in, pussy lovers!
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraAinda não sei como conseguem achar esse melhor que o Lady Vingança...
Medéia
3.8 74Uma coisa engraçada é que o texto do Eurípedes casaria direitinho com a misoginia do Lars Von Trier, só que espantosamente (Ou devido ao Carl T. Dreyer) a Medeia do Von Trier é quase sempre feminista e até forte.
Festa de Família
4.2 397 Assista AgoraÉ como dizem: ninguém passa ileso pela família...
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraÉ bom, mas não vi nada de tão genial assim...
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 430 Assista AgoraA primeira parte é estupenda ao retratar o frenesi religioso, a linda e dramática fotografia em preto e branco contribuindo para tornar cada cena extremamente poderosa e cheia de significado. O problema é que o filme vai perdendo o fôlego e acaba descambando para um western tupiniquim poético e teatral, que embora ainda seja muito bom, não corresponde às expectativas geradas pelo início do filme.
Rubber
3.2 307Interessante como ele brinca com os clichês dos filmes de serial killer, todo o enredo se baseia inteiramente nessas alegorias e ainda as justifica com a ideía de que coisas acontecem sem nenhuma razão aparente. O unico problema é que se estende muito e acaba cansando um pouco.
Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraNão tem nem o que falar sobre a atuação do Colin Firth, só que pra mim, a Julianne Moore nunca convence nesses papéis de mulher neurótica, sempre soa exagerado ou completamente estático, nunca no ponto certo.
Viver a Vida
4.2 391O interessante dos filmes do Godard durante a Nouvelle Vague é que apresentam recursos únicos e inovadores até se comparados ao cinema de agora, pequenas coisas como retirar os sons de algumas cenas, o deslocamento da câmera para vários enquadramentos diferentes durante a mesma cena, a fotografia que estetiza Paris ao nível de cidade dos sonhos de qualquer pessoa, as protagonistas carismáticas e as excepcionais cenas de dança que de tão cativantes se tornam icônicas, o incrível posicionamento cênico que ocorre com harmonia e graça quase fluidas e, claro, os diálogos fascinantes e até um tanto inusitados.
Minha única crítica negativa ao "vivre sa vie" é que ele descuida do roteiro nas cenas finais e apresenta um desfecho cru e até incompreensível sem a menor preparação ou elucidação dos fatos que levaram ao ocorrido. Me deu a impressão de um filme inacabado com um final impensado.
Cinderela Baiana
2.0 1,1KFala sério... Carla Perez + Axé vintage, o que mais se pode querer de um filme? ♥
Pink Flamingos
3.4 879Tão ruim que chega a ser bom... e foi o que me pareceu a proposta do filme, sem a menor pretensão de ser socialmente aceito ou bem criticado, ele se desenrola até ironizando a busca de realismo e qualidade que existe nos produtos culturais voltados ao grande público (Ele até se esforça para não ter nenhuma qualidade técnica) e é nisso que reside sua maior qualidade transgressora.
Barry Lyndon
4.2 401 Assista AgoraTão chato quanto o próprio diretor...
A Festa da Menina Morta
3.3 232Tive que assistir duas vezes para tentar entender por qual razão as cenas finais apresentam, visualmente, uma qualidade várias vezes superior ao resto do filme... No mais percebe-se um filme fraco e pretensioso.
A Princesa e o Guerreiro
3.9 34Bonito e singular, O tom Tykwer tem criatividade para dirigir cenas inusitadas e carregadas de alegorias, mas peca na falta de dinâmica no desenrolar de seus filmes (mesmo no Lola Rennt em que a Franka corre o tempo todo) o que acaba gerando a sensação de que foi um bom filme, mas totalmente sem impacto.
A Lei do Desejo
3.8 317 Assista AgoraEngraçado que esse filme tem mais a cara do Almodóvar que os mais recentes, contrariando a regra geral da assinatura do diretor ir se tornando mais forte com o tempo.
Não Minha Filha, Você Não Irá Dançar
3.3 94Versão francesa de laços de família... mas vale a pena.
Europa
4.0 117 Assista AgoraA genialidade desse filme não pode ser expressa em palavras...sério.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraAcho que a questão não é quem tem ou não tem culpa pelo comportamento do Kevin,afinal, ele era doente. Me parece que a proposta do filme seja retratar a situação da mãe (brilhantemente vivida pela Tilda Swinton) diante de tudo aquilo que ela passava em casa, sem receber o menor apoio do marido.Todos aqueles sentimentos conflitantes: de um lado ela era mãe e se espera que toda mãe ame o filho, do outro ela sabia do que o filho era capaz e se sentia culpada por saber que ele era capaz.
Por isso pra mim ele é diferente de todos os outros filmes sobre psicopatas, por mostrar um ângulo diferente do que já estamos acostumados a ver.
Um Só Pecado
3.8 52 Assista AgoraVale mais pelos diálogos do Pierre com a Franca do que pela historinha de amor e tal. E o final perfeito♥
Jesus Cristo Superstar
3.5 21 Assista Agora"What's the buzz?
Tell me what's a-happening" (Infinitamente na minha mente)
It: Uma Obra Prima do Medo
3.5 1,3KSegundo melhor papel do Tim Curry, só perde pro Frank-n-further♥