Não importa qual filme seja, todos os filmes sobre corridas tem um piloto do mal que ultrapassa fazendo o mesmo olhar de vilão desprezível. Carros da Disney, Velozes e Furiosos, até mesmo em games de corrida que contam com narrativas e personagens, como Need For Speed e Mario Kart 8. Olhar de desprezo como do Luigi acertando o casco de tartaruga e ultrapassando.
Este reboot / sequência de As Panteras me divertiu muito. Me diverti tanto quanto com o filme de 2000. Mas eu tenho a impressão que este filme logo vai ficar super datado, como ocorreu com o filme antigo. O filme antigo colocava as protagonistas em situações inusitadas hilárias, que hoje são vistas como constrangedoras, e ainda tinha efeitos que tentavam imitar Matrix nas cenas de luta e de ação, efeitos que hoje são tão datados, que não há como conseguir assistir ao filme de 2000 inteiro. O melhor deste reboot novamente são as situações inusitadas, obrigando as Panteras a fazer peripécias malucas para cumprir as missões. Mas não são manobras incrivelmente impressionantes como nos filmes de Missão Impossível. Uma missão envolvendo perucas diverte e impressiona, mas pelo tom cômico, não pela complexidade da missão e habilidades das meninas. A parte do empoderamento feminino no início não tem muita profundidade. O roteiro é super raso, tudo neste filme é motivo para mostrar poder feminino. A motivação dos vilões não convence muito, e nem é preciso entender direito o que os personagens maus estão tentando fazer. A pesar disso, uma das cenas finais é de arrepiar, e faz todo esse empoderamento feminino valer à pena.
Quando o primeiro Frozen saiu nos cinemas, fez todo mundo sair das salas com a maioria das músicas na ponta da língua, coisa que antes apenas O Rei Leão conseguiu causar. Mas Frozen dependia muito das músicas. Sem elas, o filme não seria nada. O roteiro era simples, e dependia de composições para enriquecer a obra. Em Frozen II, ocorreu um grande amadurecimento no roteiro, nos personagens, e nas músicas, que agora não ficam grudadas em nossas memórias, mas possuem mais profundidade. Personagens como Olaf e Kristoff continuam muito engraçados, mas também possuem importâncias chave na história, de maneira muito séria e madura. O próprio Olaf comenta quase o tempo todo sobre como é amadurecer para ele, e não por acaso, pois enquanto a história se desenrola, os protagonistas se deparam com responsabilidades que os obrigam a amadurecer e tomar medidas ousadas. Se antes a Elsa era apenas uma princesa com poderes congelantes, Frozen II abrange muito mais o lado mágico do filme, apresentando um universo cheio de mistérios e encantos que vão sendo desvendados com o tempo, em um ritmo muito agradável, sem deixar as crianças confusas, e sem ofender o conhecimento dos adultos sobre obras sobre o sobrenatural ou universos de fantasia. Como já falei antes, é um filme sobre amadurecimento, mas principalmente sobre seguir sua intuição, e sobre Samantha.
Meu Deus. Pra chegar a um nível de lixo como esse é preciso fazer um esforço, pois não tem como um filme ficar tão ruim assim sem querer! Filmes como Annabelle 1 e A Maldição da Chorona, que eu acho ruins pra caralho, parecem obras primas perto disso. Nem O Inspetor Faustão e o Malandro consegue ser tão ruim.
Algumas coisas me incomodaram. Hoje em dia é muito fácil de diferenciar o que é CG e o que não é, e muitos efeitos em CG deste filme parecem ter saído de filmes de animação ou videogames, levando ao vale da estranheza. Os jump scares são bem feitos e imprevisíveis, mas a maioria deles são repetições de alguma criatura em CG com os dentes à mostra pulando ou correndo na direção da tela, e ficar repetindo sustos assim levam o filme à uma certa monotonia. Esses momentos de sustos com criaturas em computação gráfica acontecem no primeiro filme, mas em momentos bem raros e pontuais, e são mais lembrados no primeiro filme que no segundo. O roteiro, mesmo sendo muito bem escrito, enrola demais para seguir a diante. Mais ou menos na metade do filme passamos muito tempo sem ver muita coisa relevante acontecendo, e o filme já é bem longo por sinal. Mas a direção, roteiro, direção de arte, atuações de todos os personagens me convenceram de dar cinco estrelas e colocar nos favoritos. Quando há algo interessante, é bom pra valer
Besteirol para adolescentes virgens punheteiros dos anos 90. Como eu fui um adolescente virgem punheteiro que desenhava besteiras nos cadernos da escola nos anos 90, curti este filme. Jovens de hoje podem não sacar as referências, mas é um bom registro da personalidade dos jovens daquela época.
Por mais superficiais e clichês que sejam os filmes do Invocaverso, não tem como negar que a direção de arte e fotografia de cada filme é um espetáculo a parte. Acontece que na grande maioria desses filmes a fotografia é o único ponto positivo. Eu tenho uma certa simpatia pelos filmes do Invocaverso. O primeiro filme da Annabelle está entre os três piores filmes de terror que eu já assisti, mas eu duvido que algum filme do universo consiga chegar àquele nível de ruindade. Se bem que A Maldição da Chorona chegou bem perto. Convenhamos, de todos os filmes do Invocaverso, apenas uns dois ou três são bons, sem falar que em absolutamente todos, o horror depende mais dos sustos forçados que do roteiro. Annabelle 3 até tem um roteiro decente e personagens interessantes. Mas o filme passa a maior parte do tempo cozinhando o espectador na antecipação dos jump scares, que não são muitos neste filme, mas o clima de suspense e prévia de susto permanece durante quase todo o filme, dando pouco espaço para desenvolver o pouco do roteiro da trama, que se fosse um pouco melhor explorado, talvez fizesse de Annabelle 3 De Volta Para Casa um filme quase tão legal quanto Invocação do Mal 2.
Uma coisa é fazer um filme com um ritmo mais lento, baseado em diálogos e atuações, como ocorreu em Logan, o filme mais maduro de super-herói já feito, e um dos melhores. Agora, outra coisa é, manter um clima de marasmo durante muito tempo, sem coisas relevantes acontecendo, mantendo uma trilha sonora sutil quase inexistente que parece ter sido colocada no filme para gerar sensação de tédio. É o caso de Fênix Negra. Cena em que personagem morre não causa comoção alguma. Causa mais tédio. E os uniformes? A moda agora é ser o mais sem graça possível? Caminhando por uns 15 minutos na 25 de Março em SP é possível encontrar jaquetas temáticas dos X-Men que deixam os uniformes deste filme simplesmente no chinelo!
Não apenas um refresco para nosso sentimento de saudade. Uma crítica ao excesso do sentimento de nostalgia que vivemos hoje, culpa da indústria que não para de alimentar esse sentimento trazendo dezenas de remakes, reboots, remasters, tanto em filmes, séries de TV e videogames. Este especial de A Vida Moderna de Rocko passa uma mensagem maravilhosa sobre apreciarmos o que temos hoje, pois não teremos o que temos para sempre, e como acontece hoje, ao sentirmos falta de obras antigas, sentiremos falta no futuro do que temos hoje.
Eu gostei demais do filme, direção, roteiro, direção de arte, atuações, sem falar de vários atores juntos que já atuaram em filmes do Tim Burton. Mas um personagem, a menininha Milly, conseguiu praticamente arruinar toda a obra, com uma atuação que poderia ter sido feita melhor por qualquer objeto inanimado. Agora, imagina você perder a mãe, e. em um momento, ter a impressão de que ela está voltando, pra chegar a pessoa que mais te incomoda e dizer "desculpe, Dumbo, não é a sua mãe".
Eu suspeitei que acabaria vendo um filme fraco, mas estava curioso, pois a proposta deste filme é realmente interessante. Há muita coisa bem executada. Os momentos de terror e suspense são legais, por não jogarem jump scares fáceis na cara do espectador, a fotografia em alguns momentos é tenebrosa, mesmo que as aparições do moleque nessas partes sejam previsíveis, e o gore é mais bem feito que em muitos filmes de torture porn, como Jogos Mortais. A atuação dos personagens - excluindo o moleque endiabrado - convence o espectador de se importar com eles, e torcer para que eles escapem vivos. Mas o roteiro é tão cheio de erros que acaba arruinando as qualidades que comentei. O moleque é para ser, além de um guri com poderes e força do Superman, um menino com inteligência mais avançada que do resto dos personagens. O problema começa quando ele age de modo mais burro e idiota que os personagens do Chaves. O moleque passa a matar pessoas, e decide manter em segredo. Mas quando o assunto sobre as vítimas é tocado, ele reage como se dissesse "eu não me importo, deixem que morram". Ele nem ao menos finge ter compaixão pelas pessoas, e quer que ninguém desconfie do caráter dele. O moleque ainda tem a coragem de dizer que quer fazer o bem, fazendo cara de coitadinho, basicamente enquanto está esquartejando pessoas e observando com prazer elas sofrerem. E tudo isso sem motivo algum. Ele é do mal apenas porque sim. Não há propósito algum para as maldades dele, sendo que ele sempre soube que foi adotado, aceitando os pais numa boa, e passa a cometer violência gratuita bem antes de saber que é um alien. Pra piorar, apenas nas cenas pós créditos ele passa a espalhar o caos e o horror pelo mundo, causando mortes em massa. A Billy Eilish cantando "I'm a bad guy, duh" durante essas cenas tenta fazer uma ligação ao moleque sendo um menino mau, mas acaba sendo uma ironia ao roteiro que pensa que os espectadores são idiotas.
A protagonista falando pro menino que a mãe dele era linda e amava dançar. Dizendo isso parece que a mãe era uma fada mágica que dançava delicadamente como uma princesa. Na prática era "chora me liga implora meu beijo de novo".
A lenda do doppelgänger é muito rara de se ver em obras de terror, e quando é usada, aparece de maneira tão sutil que quase não percebemos. Em Nós, o tema é muito bem explorado, e o roteiro vai muito além, criando um universo paralelo de cópias de cada ser humano da Terra vivendo em um submundo, em condições precárias e desumanas. Se Corra usava como plano de fundo a desigualdade racial, Nós se baseia na desigualdade social, sobre pessoas ricas aproveitando as férias sem ligar para o estilo de vida vivido pela margem, no caso do filme, as cópias de cada pessoa do planeta. Em um determinado ponto do filme, a personagem da Lupita fala "nós somos americanos", de maneira quase hostil. Lembrando que o título original do filme é Us, que pode ser interpretado como as iniciais de United States. Depois que os doppelgängers emergem para a superfície, eles fazem uma espécie de corrente humana, que divide o país em dois, lembrando da ideia do presidente Trump sobre uma construção de um muro para separar populações. Roteiro foda, direção foda, trilha sonora foda, fotografia foda, atuações fodas, e nesse quesito, a Lupita Nyong'o mostra que não pode ser subestimada. Elisabeth Moss, como personagem que aparece pouco, prova também que não está no filme para brincadeira. Um filme impecável e muito sério, com o seu lado irônico e humorado, como em Corra, com piadinhas disfarçadas de momentos tensos, que deixam o espectador na dúvida, se deve rir ou se sentir mal.
Moral da história: engula seu orgulho, ou passe o resto da sua vida masturbando as pessoas mais repugnantes de seu convívio, tendo a ilusão de que venceu na vida.
Que espetáculo foi este? Gostaria muito de ver mais filmes como este, não apenas do Homem-Aranha, mas especialmente do Homem-Aranha. Referências a filmes, desenhos, games, e até referências que outros filmes fazem do Homem-Aranha. Um Inception brilhantemente orquestrado de referências fazendo do Aranhaverso um dos filmes mais icônicos de um dos personagens mais icônicos do mundo.
Tudo nesse filme é tão batido. Dizer que é um tanto genérico de Jogos Vorazes já deve ser clichê, mas tem coisas que o filme copia de Harry Potter, sem vergonha alguma. Ou vai dizer que os personagens serem levados para diferentes facções através de uma máquina não tem nada a ver com o chapéu mágico que escolhe as casas dos alunos de Hogwarts? A moça principal tem carisma apenas pela atuação, já que o roteiro me impediu de ter um pingo de empatia por ela. Eu demorei para dar uma chance a este filme, e percebi que minhas expectativas negativas estavam certas. Daqui a uns 10 anos absolutamente ninguém vai lembrar deste filme.
Grande direção, grandes atuações, mas, a intenção do roteiro era me fazer sentir pena pelo suicídio do Jack? Depois de tanto usar a Ally e abusar dela psicologicamente? Depois de fazer ela passar vergonha diante de amigos, do pai, e dos fãs? Se o filme tentou me comover pela morte do Jack, errou rude.
Ford vs Ferrari
3.9 712 Assista AgoraNão importa qual filme seja, todos os filmes sobre corridas tem um piloto do mal que ultrapassa fazendo o mesmo olhar de vilão desprezível. Carros da Disney, Velozes e Furiosos, até mesmo em games de corrida que contam com narrativas e personagens, como Need For Speed e Mario Kart 8. Olhar de desprezo como do Luigi acertando o casco de tartaruga e ultrapassando.
As Panteras
3.1 705 Assista AgoraEste reboot / sequência de As Panteras me divertiu muito. Me diverti tanto quanto com o filme de 2000. Mas eu tenho a impressão que este filme logo vai ficar super datado, como ocorreu com o filme antigo.
O filme antigo colocava as protagonistas em situações inusitadas hilárias, que hoje são vistas como constrangedoras, e ainda tinha efeitos que tentavam imitar Matrix nas cenas de luta e de ação, efeitos que hoje são tão datados, que não há como conseguir assistir ao filme de 2000 inteiro.
O melhor deste reboot novamente são as situações inusitadas, obrigando as Panteras a fazer peripécias malucas para cumprir as missões. Mas não são manobras incrivelmente impressionantes como nos filmes de Missão Impossível. Uma missão envolvendo perucas diverte e impressiona, mas pelo tom cômico, não pela complexidade da missão e habilidades das meninas.
A parte do empoderamento feminino no início não tem muita profundidade. O roteiro é super raso, tudo neste filme é motivo para mostrar poder feminino. A motivação dos vilões não convence muito, e nem é preciso entender direito o que os personagens maus estão tentando fazer. A pesar disso, uma das cenas finais é de arrepiar, e faz todo esse empoderamento feminino valer à pena.
Frozen II
3.6 785Quando o primeiro Frozen saiu nos cinemas, fez todo mundo sair das salas com a maioria das músicas na ponta da língua, coisa que antes apenas O Rei Leão conseguiu causar. Mas Frozen dependia muito das músicas. Sem elas, o filme não seria nada. O roteiro era simples, e dependia de composições para enriquecer a obra.
Em Frozen II, ocorreu um grande amadurecimento no roteiro, nos personagens, e nas músicas, que agora não ficam grudadas em nossas memórias, mas possuem mais profundidade.
Personagens como Olaf e Kristoff continuam muito engraçados, mas também possuem importâncias chave na história, de maneira muito séria e madura. O próprio Olaf comenta quase o tempo todo sobre como é amadurecer para ele, e não por acaso, pois enquanto a história se desenrola, os protagonistas se deparam com responsabilidades que os obrigam a amadurecer e tomar medidas ousadas.
Se antes a Elsa era apenas uma princesa com poderes congelantes, Frozen II abrange muito mais o lado mágico do filme, apresentando um universo cheio de mistérios e encantos que vão sendo desvendados com o tempo, em um ritmo muito agradável, sem deixar as crianças confusas, e sem ofender o conhecimento dos adultos sobre obras sobre o sobrenatural ou universos de fantasia.
Como já falei antes, é um filme sobre amadurecimento, mas principalmente sobre seguir sua intuição, e sobre Samantha.
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraMeu Deus. Pra chegar a um nível de lixo como esse é preciso fazer um esforço, pois não tem como um filme ficar tão ruim assim sem querer! Filmes como Annabelle 1 e A Maldição da Chorona, que eu acho ruins pra caralho, parecem obras primas perto disso. Nem O Inspetor Faustão e o Malandro consegue ser tão ruim.
Poltergeist: O Fenômeno
2.4 1,3K Assista AgoraMenino fala pra moça "você precisa salvar minha irmã". Se eu fosse a moça eu responderia "ninguém se importa".
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraAlgumas coisas me incomodaram. Hoje em dia é muito fácil de diferenciar o que é CG e o que não é, e muitos efeitos em CG deste filme parecem ter saído de filmes de animação ou videogames, levando ao vale da estranheza. Os jump scares são bem feitos e imprevisíveis, mas a maioria deles são repetições de alguma criatura em CG com os dentes à mostra pulando ou correndo na direção da tela, e ficar repetindo sustos assim levam o filme à uma certa monotonia. Esses momentos de sustos com criaturas em computação gráfica acontecem no primeiro filme, mas em momentos bem raros e pontuais, e são mais lembrados no primeiro filme que no segundo. O roteiro, mesmo sendo muito bem escrito, enrola demais para seguir a diante. Mais ou menos na metade do filme passamos muito tempo sem ver muita coisa relevante acontecendo, e o filme já é bem longo por sinal. Mas a direção, roteiro, direção de arte, atuações de todos os personagens me convenceram de dar cinco estrelas e colocar nos favoritos. Quando há algo interessante, é bom pra valer
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Mesmo se você for um cara de três metros pesando 300 kg só de músculos, nunca subestime uma mãe com um chinelo na mão!
Beavis e Butt-Head Detonam a América
3.6 102 Assista AgoraBesteirol para adolescentes virgens punheteiros dos anos 90. Como eu fui um adolescente virgem punheteiro que desenhava besteiras nos cadernos da escola nos anos 90, curti este filme. Jovens de hoje podem não sacar as referências, mas é um bom registro da personalidade dos jovens daquela época.
Pets - A Vida Secreta dos Bichos 2
3.5 262PANDA! Panda, panda, panda, panda!!!!!
Annabelle 3: De Volta Para Casa
2.8 680 Assista AgoraPor mais superficiais e clichês que sejam os filmes do Invocaverso, não tem como negar que a direção de arte e fotografia de cada filme é um espetáculo a parte. Acontece que na grande maioria desses filmes a fotografia é o único ponto positivo.
Eu tenho uma certa simpatia pelos filmes do Invocaverso. O primeiro filme da Annabelle está entre os três piores filmes de terror que eu já assisti, mas eu duvido que algum filme do universo consiga chegar àquele nível de ruindade. Se bem que A Maldição da Chorona chegou bem perto.
Convenhamos, de todos os filmes do Invocaverso, apenas uns dois ou três são bons, sem falar que em absolutamente todos, o horror depende mais dos sustos forçados que do roteiro.
Annabelle 3 até tem um roteiro decente e personagens interessantes. Mas o filme passa a maior parte do tempo cozinhando o espectador na antecipação dos jump scares, que não são muitos neste filme, mas o clima de suspense e prévia de susto permanece durante quase todo o filme, dando pouco espaço para desenvolver o pouco do roteiro da trama, que se fosse um pouco melhor explorado, talvez fizesse de Annabelle 3 De Volta Para Casa um filme quase tão legal quanto Invocação do Mal 2.
X-Men: Fênix Negra
2.6 1,1K Assista AgoraUma coisa é fazer um filme com um ritmo mais lento, baseado em diálogos e atuações, como ocorreu em Logan, o filme mais maduro de super-herói já feito, e um dos melhores. Agora, outra coisa é, manter um clima de marasmo durante muito tempo, sem coisas relevantes acontecendo, mantendo uma trilha sonora sutil quase inexistente que parece ter sido colocada no filme para gerar sensação de tédio. É o caso de Fênix Negra. Cena em que personagem morre não causa comoção alguma. Causa mais tédio.
E os uniformes? A moda agora é ser o mais sem graça possível? Caminhando por uns 15 minutos na 25 de Março em SP é possível encontrar jaquetas temáticas dos X-Men que deixam os uniformes deste filme simplesmente no chinelo!
A Vida Moderna de Rocko: Volta ao Lar
3.4 23 Assista AgoraNão apenas um refresco para nosso sentimento de saudade. Uma crítica ao excesso do sentimento de nostalgia que vivemos hoje, culpa da indústria que não para de alimentar esse sentimento trazendo dezenas de remakes, reboots, remasters, tanto em filmes, séries de TV e videogames. Este especial de A Vida Moderna de Rocko passa uma mensagem maravilhosa sobre apreciarmos o que temos hoje, pois não teremos o que temos para sempre, e como acontece hoje, ao sentirmos falta de obras antigas, sentiremos falta no futuro do que temos hoje.
Dumbo
3.4 610 Assista AgoraEu gostei demais do filme, direção, roteiro, direção de arte, atuações, sem falar de vários atores juntos que já atuaram em filmes do Tim Burton. Mas um personagem, a menininha Milly, conseguiu praticamente arruinar toda a obra, com uma atuação que poderia ter sido feita melhor por qualquer objeto inanimado. Agora, imagina você perder a mãe, e. em um momento, ter a impressão de que ela está voltando, pra chegar a pessoa que mais te incomoda e dizer "desculpe, Dumbo, não é a sua mãe".
Grandes Esperanças
3.8 263Chicabon!
Pokémon: Detetive Pikachu
3.5 670 Assista AgoraEu vivi para ver um Pikachu falando "cheira meu dedo".
Brightburn: Filho das Trevas
2.7 607 Assista AgoraEu suspeitei que acabaria vendo um filme fraco, mas estava curioso, pois a proposta deste filme é realmente interessante. Há muita coisa bem executada. Os momentos de terror e suspense são legais, por não jogarem jump scares fáceis na cara do espectador, a fotografia em alguns momentos é tenebrosa, mesmo que as aparições do moleque nessas partes sejam previsíveis, e o gore é mais bem feito que em muitos filmes de torture porn, como Jogos Mortais.
A atuação dos personagens - excluindo o moleque endiabrado - convence o espectador de se importar com eles, e torcer para que eles escapem vivos.
Mas o roteiro é tão cheio de erros que acaba arruinando as qualidades que comentei. O moleque é para ser, além de um guri com poderes e força do Superman, um menino com inteligência mais avançada que do resto dos personagens. O problema começa quando ele age de modo mais burro e idiota que os personagens do Chaves. O moleque passa a matar pessoas, e decide manter em segredo. Mas quando o assunto sobre as vítimas é tocado, ele reage como se dissesse "eu não me importo, deixem que morram". Ele nem ao menos finge ter compaixão pelas pessoas, e quer que ninguém desconfie do caráter dele. O moleque ainda tem a coragem de dizer que quer fazer o bem, fazendo cara de coitadinho, basicamente enquanto está esquartejando pessoas e observando com prazer elas sofrerem. E tudo isso sem motivo algum. Ele é do mal apenas porque sim. Não há propósito algum para as maldades dele, sendo que ele sempre soube que foi adotado, aceitando os pais numa boa, e passa a cometer violência gratuita bem antes de saber que é um alien.
Pra piorar, apenas nas cenas pós créditos ele passa a espalhar o caos e o horror pelo mundo, causando mortes em massa. A Billy Eilish cantando "I'm a bad guy, duh" durante essas cenas tenta fazer uma ligação ao moleque sendo um menino mau, mas acaba sendo uma ironia ao roteiro que pensa que os espectadores são idiotas.
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraA protagonista falando pro menino que a mãe dele era linda e amava dançar. Dizendo isso parece que a mãe era uma fada mágica que dançava delicadamente como uma princesa. Na prática era "chora me liga implora meu beijo de novo".
Shazam!
3.5 1,2K Assista AgoraEu jogo Watch Dogs.
Birdemic: Shock and Terror
1.8 82Plantei um pé de couve
Colhi um pé de alface
Meu bem não vá embora
Vendi minha bicicleta
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraA lenda do doppelgänger é muito rara de se ver em obras de terror, e quando é usada, aparece de maneira tão sutil que quase não percebemos. Em Nós, o tema é muito bem explorado, e o roteiro vai muito além, criando um universo paralelo de cópias de cada ser humano da Terra vivendo em um submundo, em condições precárias e desumanas. Se Corra usava como plano de fundo a desigualdade racial, Nós se baseia na desigualdade social, sobre pessoas ricas aproveitando as férias sem ligar para o estilo de vida vivido pela margem, no caso do filme, as cópias de cada pessoa do planeta.
Em um determinado ponto do filme, a personagem da Lupita fala "nós somos americanos", de maneira quase hostil. Lembrando que o título original do filme é Us, que pode ser interpretado como as iniciais de United States. Depois que os doppelgängers emergem para a superfície, eles fazem uma espécie de corrente humana, que divide o país em dois, lembrando da ideia do presidente Trump sobre uma construção de um muro para separar populações.
Roteiro foda, direção foda, trilha sonora foda, fotografia foda, atuações fodas, e nesse quesito, a Lupita Nyong'o mostra que não pode ser subestimada. Elisabeth Moss, como personagem que aparece pouco, prova também que não está no filme para brincadeira.
Um filme impecável e muito sério, com o seu lado irônico e humorado, como em Corra, com piadinhas disfarçadas de momentos tensos, que deixam o espectador na dúvida, se deve rir ou se sentir mal.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraMoral da história: engula seu orgulho, ou passe o resto da sua vida masturbando as pessoas mais repugnantes de seu convívio, tendo a ilusão de que venceu na vida.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraQue espetáculo foi este? Gostaria muito de ver mais filmes como este, não apenas do Homem-Aranha, mas especialmente do Homem-Aranha. Referências a filmes, desenhos, games, e até referências que outros filmes fazem do Homem-Aranha. Um Inception brilhantemente orquestrado de referências fazendo do Aranhaverso um dos filmes mais icônicos de um dos personagens mais icônicos do mundo.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraTudo nesse filme é tão batido. Dizer que é um tanto genérico de Jogos Vorazes já deve ser clichê, mas tem coisas que o filme copia de Harry Potter, sem vergonha alguma. Ou vai dizer que os personagens serem levados para diferentes facções através de uma máquina não tem nada a ver com o chapéu mágico que escolhe as casas dos alunos de Hogwarts? A moça principal tem carisma apenas pela atuação, já que o roteiro me impediu de ter um pingo de empatia por ela. Eu demorei para dar uma chance a este filme, e percebi que minhas expectativas negativas estavam certas. Daqui a uns 10 anos absolutamente ninguém vai lembrar deste filme.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraGrande direção, grandes atuações, mas, a intenção do roteiro era me fazer sentir pena pelo suicídio do Jack? Depois de tanto usar a Ally e abusar dela psicologicamente? Depois de fazer ela passar vergonha diante de amigos, do pai, e dos fãs? Se o filme tentou me comover pela morte do Jack, errou rude.