Se a Disney/Lucasfilm tivesse adiado a estreia do longa para o final do ano, talvez alguns reajustes de detalhes pudessem amenizar o resultado abaixo do esperado.
Talvez, a ideia de atirar primeiro nem sempre dê certo e “Han Solo: Uma História Star Wars” é prova disso.
Cair nas graças Hollywoodianas é o destino da maioria das sequências de grandes filmes. Tentar superar o nível da produção que a antecedeu consequentemente gera longas-metragens massivos, excessivos e, principalmente, cansativos. Casos e acasos caracterizam continuações que visam repetir ou superar a fórmula de seu primeiro filme, mas, às vezes, a própria pretensão de ir além acaba por agradar uma vez que levamos em conta o que é proposto inicialmente pela produção. “Deadpool 2” é um claro exemplo de como o suposto excesso, diante de uma premissa louvável, pode ser muito bem aproveitado.
Tal como o primeiro Deadpool, o novo filme começa com uma insana sequência musical de ação, contando logo após com toda a contextualização, no melhor estilo metalinguístico que o Mercenário Tagarela tem a oferecer, até chegar no ponto onde foi dado o início da história e, dessa forma, desenvolvê-la. Eis que entra o fator surpresa que afasta “Deadpool 2” de uma simples continuação massiva: o drama. Fica evidente no roteiro de Rhett Reese, Paul Wernick e Ryan Reynolds (que, além de atuar brilhantemente como o anti-herói, roteiriza o filme) que a pretensão do longa não era apenas investir nos exageros hollywoodianos para superar seu antecessor, e sim em criar uma trama de fato envolvente e dramática, fazendo o espectador criar empatia pelo personagem principal e compreender o rumo tomado pelo desenrolar da história.
Bem roteirizado, o filme, por outro lado, escorrega justamente pelo fato desse fator surpresa por vezes levar a sério demais uma história dramática, o que faz o humor de “Deadpool 2” ficar menos constante do que no primeiro filme, mas estar em um nível que, consideravelmente, respeita limites. Apesar do humor estar evidente, é notável um leve distanciamento do estilo paródia ao agregar dramas como a depressão do personagem Wade Wilson e seu propósito com o garoto Russell (Julian Dennison).
Dessa forma, o filme mescla o humor irreverente e satírico a uma seriedade dramática de filmes de ação, o que vem a ser positivo para afastar a sequência de excessos de personagens e situações absurdas, mas também são responsáveis por galhofas constantes, o que consequentemente deixa a produção bem equilibrada. O diretor David Leitch leva um pequeno tempo até atingir o ponto certo de equilíbrio, começando a intensificá-lo no meio do segundo ato, mas com louvor.
Além do roteiro, o que “Deadpool 2” tem a oferecer de melhor, assim como o primeiro filme, são os seus personagens. Ryan Reynolds reprisa o Mercenário Tagarela, incorporando-o completamente e dando o melhor de si como nunca, arrancando lágrimas do público de tanto fazê-lo rir. O ingênuo taxista Dopinder (Karan Soni) também retorna e tem ótimos momentos, assim como a cega Al (Leslie Uggams) e Colossus (Stefan Kapicic), personagem este que finalmente mostra o seu potencial que fora ofuscado no primeiro filme numa cena surpreendente de ação contra um famoso vilão com o CGI, segundo o próprio Deadpool, bem caprichado. Mas, os maiores destaques (além de Ryan) são, sem dúvida, Josh Brolin, que entrega um Cable com uma caracterização além do esperado, isto é, temido, respeitável e com uma pinta de T-800, e Zazie Beetz, que encarna uma Domino extremamente divertida, simpática e com momentos de ação dignos.
Cumprindo o que promete, “Deadpool 2” é, de fato, um raro caso em que os excessos, quer seja na trama, nas cenas de ação (algumas com excelentes coreografias e contato corpo a corpo, sem o uso de CGI), no humor, entre outros, casam perfeitamente com o filme. Referências à cultura pop o longa tem de sobra. A trilha sonora consegue ser tão excitante quanto a de Guardiões da Galáxia. As cenas pós-créditos já podem ser consideradas as melhores da história do cinema (não é exagero).
Entre quebras e mais quebras de quarta parede, sangue, piadas e boa música, “Deadpool 2” é uma sequência que não precisa superar o primeiro filme para funcionar, encontrando em seu universo uma maneira de explorar novas histórias, mas sempre com aquele toque especial que faz a sua fórmula funcionar.
Uma ideia bastante sutil que é desenvolvida de maneira magistral. O que mais surpreendeu no filme foi a presença dos elementos dignos do terror à moda antiga, que vai do uso de imagens perturbadoras, momentos de tensão desenfreados, efeitos e edição sonora dignas e um elenco que não poupa atuações muito bem expressivas.
No mais, um espetáculo que deve ser assistido em alto e bom som.
Após encontrar o mítico Jedi Luke Skywalker (Mark Hamill) em uma ilha no Planeta Ahch-To, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca pelo balanço da Força que existe dentro dela a partir dos ensinamentos do Mestre Luke. Paralelamente, a Primeira Ordem se reorganiza para derrotar a Resistência Rebelde de uma vez por todas, enquanto Kylo Ren (Adam Driver) tenta provar ao Líder Supremo Snoke (Andy Serkins) seu verdadeiro valor.
Especulava-se, logo após o lançamento de “O Despertar da Força”, que a nova trilogia Star Wars da Lucasfilm/Disney se apropriaria de elementos primordiais dos clássicos longas que revolucionaram a história do cinema e deram início ao universo tão influente e inegavelmente responsável pela inclusão da cultura nerd/geek no mundo das artes. Em “Os Últimos Jedi”, acreditávamos que o novo episódio entregaria uma trama altamente baseada em “O Império Contra-Ataca”, recheada de referências que encheriam os olhos dos fãs de lágrimas assim como ocasionariam certa revolta naqueles que criticam os novos filmes pela falta de originalidade.
Mas “Os Últimos Jedi” tem algo da qual não esperávamos, o que torna a imprevisibilidade carro chefe do filme. Esse elemento em questão é o Equilíbrio, primordial para afastar o longa-metragem de uma mesmice e por ousar e até inovar, entregando um resultado diferente dos demais filmes da saga Star Wars, mas sem deixar de fazer jus (e como faz!) ao universo criado por George Lucas.
Opinar sobre o novo episódio é ter a decência e cautela para não divulgar informações além daquelas desejas pelos leitores que ainda não conferiram o longa. Portanto, quanto a história, roteiro e condução deste, devemos afirmar apenas que Rian Johnson entrega um trabalho competente tanto na escrita quanto na execução, provando todo seu respeito pela saga ao criar novos elementos além de aproveitar outros vindos dos materiais que já nos foram apresentados por J.J. Abrams e Lawrence Kasdan no Episódio VII. O diretor soube, da melhor maneira possível, equilibrar homenagens e novidades a fim de realizar um filme que ao mesmo tempo preza pelo saudosismo e pela novidade. Portanto, Johnson pode ser facilmente considerado um dos 3 grandes realizadores da saga Star Wars, ao lado de Irvin Kershner (Império Contra-Ataca) e Gareth Edwards (Rogue One: Uma História Star Wars).
O que também faz de “Os Últimos Jedi” diferente dos demais filmes da saga é a escolha de não optar apenas pelo embate entre Lado Sombrio e o Lado da Luz, e sim fazer com que ambos os lados cruzem seus caminhos e, dessa forma, compreendam motivos, situações e conflitos, estes das quais estão muito bem empregados aos personagens principais e secundários. Há tensões ideológicas entre Poe Dameron (Oscar Isaac), General Leia Organa (Carrie Fisher, que tem momentos simplesmente únicos no filme, marcando sua despedida de maneira digna) e a nova Almirante Holdo (Laura Dern), conflitos internos na Primeira Ordem entre General Hux (Domhnall Gleeson) e Kylo Ren, sem falar nos já especulados embates ideológicos entre Rey e Luke – personagens simplesmente icônicos neste novo filme, graças ao roteiro e, claro, às soberbas atuações de Daisy Ridley e Mark Hamill -, além de objetivos louváveis como os da nova e cativante personagem Rose (Kelly Marie Tran), cujos melhores momentos são lado a lado com Finn (John Boyega).
Talvez, um dos únicos pontos negativos do filme seja uma mera lentidão narrativa até o fim do primeiro ato, que parece forçar e reforçar ideias para atribuí-las sentido, porém nada que comprometa o filme, tampouco a direção de Rian Johnson.
“Star Wars: Os Últimos Jedi” é uma reviravolta de emoções, tensões e revelações que se afastam do óbvio, mesclado com o melhor tom aventuresco e familiar que são marcas registradas da franquia, sem falar do visual impecável atribuído principalmente pela direção de arte e fotografia. O novo episódio aproveita de materiais que a saga tem a oferecer, mas sem repetir uma fórmula já esgotada como aconteceu em “O Despertar da Força”, entregando, assim, um filme que faz jus a fala de Luke Skywalker no trailer final do longa: “Isso não vai acabar da maneira como você imagina”.
Só nos resta agora esperar a épica conclusão dessa nova trilogia (que terá de se esforçar demasiadamente para superar o nível do episódio VIII) e o que o futuro guarda para uma das maiores sagas da história. Até lá, que a Força esteja com todos nós, sempre!
Sem dúvida, uma das maiores falhas do mestre Carpenter. Peca até mesmo pela identidade inspirada (por vezes até copiada) em "Um Drink no Inferno". Mas, em raros momentos consegue entreter.
Apesar da premissa genial e da clara referência à série clássica de The Twillight Zone, é um filme arrastado até demais. Chega uma hora que você espera logo que acabe.
Felizmente, é bem mais divertido e empolgante do que Godzilla. Mas, diferente do filme de Gareth Edwards, parece não ser levado muito a sério pela própria produção. Talvez isso tenha ocasionado tal "aliviada" e diversão estilo Jurassic World.
É um entretenimento interessante que esbanja a cafonice de filmes de guerra à lá Apocalypse Now, apostando no brega, mas sem fazer feio.
Tenho certeza que, futuramente (até mesmo nos dias de hoje), indivíduos e instituições que boicotaram o longa, sem nem ter a decência de saber do que este se trata - baseando suas opiniões nos protestos realizados pela produção contra a situação política do Brasil em Cannes -, vão se lembrar do barulho ocasionado por ideias, música e razões, e não por panelas batendo uma na outra.
[/spoiler] Heroísmo demais para antagonismo (que seria a ideia principal) de menos, publicidade exagerada, principalmente em cima de um certo personagem que, apesar de cumprir seu papel, mal se desenvolve e sequer faria falta no filme, roteiro um tanto preguiçoso, porém direção equilibrada. Talvez, um bom começo (diferente de Batman Vs Superman) para a DC expandir seu império cinematográfico, principalmente por apresentar um estilo próprio, assim como ótimas caracterizações, boas cenas de ação e os comuns "serviços" necessários para conquistar qualquer fã.
Johnny Depp está nada bem nesse filme. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas achei péssima sua atuação. Porém, o filme consegue ser divertido, tendo uma historinha simples mas interessante.
Craig e Mendes visivelmente esgotados e forçados nesse último filme. Roteiro e história sem total inteligência, reformulando clichês típicos de filmes de espionagem; a SPECTRE, organização mais importante dos livros e filmes clássicos de 007, muito mal explorada; romance extremamente forçado e fora de contexto (pq diabos Bond sairia de mãos dadas logo depois de uma série de acontecimentos no mínimo agradáveis para ele??)...
Porém, nem tudo é catástrofe nesse filme que espero ser o último da dupla Craig e Mendes. Cenas de ação ótimas, efeitos visuais bem dosados (evitando ao máximo o uso de cgi), capanga estilo "Dentes de Aço" brutal e pentelho, bons momentos de M e Q em ação, e o vilão de Waltz está bom, apesar de pouco destacado.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraSe a Disney/Lucasfilm tivesse adiado a estreia do longa para o final do ano, talvez alguns reajustes de detalhes pudessem amenizar o resultado abaixo do esperado.
Talvez, a ideia de atirar primeiro nem sempre dê certo e “Han Solo: Uma História Star Wars” é prova disso.
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraCair nas graças Hollywoodianas é o destino da maioria das sequências de grandes filmes. Tentar superar o nível da produção que a antecedeu consequentemente gera longas-metragens massivos, excessivos e, principalmente, cansativos. Casos e acasos caracterizam continuações que visam repetir ou superar a fórmula de seu primeiro filme, mas, às vezes, a própria pretensão de ir além acaba por agradar uma vez que levamos em conta o que é proposto inicialmente pela produção. “Deadpool 2” é um claro exemplo de como o suposto excesso, diante de uma premissa louvável, pode ser muito bem aproveitado.
Tal como o primeiro Deadpool, o novo filme começa com uma insana sequência musical de ação, contando logo após com toda a contextualização, no melhor estilo metalinguístico que o Mercenário Tagarela tem a oferecer, até chegar no ponto onde foi dado o início da história e, dessa forma, desenvolvê-la. Eis que entra o fator surpresa que afasta “Deadpool 2” de uma simples continuação massiva: o drama. Fica evidente no roteiro de Rhett Reese, Paul Wernick e Ryan Reynolds (que, além de atuar brilhantemente como o anti-herói, roteiriza o filme) que a pretensão do longa não era apenas investir nos exageros hollywoodianos para superar seu antecessor, e sim em criar uma trama de fato envolvente e dramática, fazendo o espectador criar empatia pelo personagem principal e compreender o rumo tomado pelo desenrolar da história.
Bem roteirizado, o filme, por outro lado, escorrega justamente pelo fato desse fator surpresa por vezes levar a sério demais uma história dramática, o que faz o humor de “Deadpool 2” ficar menos constante do que no primeiro filme, mas estar em um nível que, consideravelmente, respeita limites. Apesar do humor estar evidente, é notável um leve distanciamento do estilo paródia ao agregar dramas como a depressão do personagem Wade Wilson e seu propósito com o garoto Russell (Julian Dennison).
Dessa forma, o filme mescla o humor irreverente e satírico a uma seriedade dramática de filmes de ação, o que vem a ser positivo para afastar a sequência de excessos de personagens e situações absurdas, mas também são responsáveis por galhofas constantes, o que consequentemente deixa a produção bem equilibrada. O diretor David Leitch leva um pequeno tempo até atingir o ponto certo de equilíbrio, começando a intensificá-lo no meio do segundo ato, mas com louvor.
Além do roteiro, o que “Deadpool 2” tem a oferecer de melhor, assim como o primeiro filme, são os seus personagens. Ryan Reynolds reprisa o Mercenário Tagarela, incorporando-o completamente e dando o melhor de si como nunca, arrancando lágrimas do público de tanto fazê-lo rir. O ingênuo taxista Dopinder (Karan Soni) também retorna e tem ótimos momentos, assim como a cega Al (Leslie Uggams) e Colossus (Stefan Kapicic), personagem este que finalmente mostra o seu potencial que fora ofuscado no primeiro filme numa cena surpreendente de ação contra um famoso vilão com o CGI, segundo o próprio Deadpool, bem caprichado. Mas, os maiores destaques (além de Ryan) são, sem dúvida, Josh Brolin, que entrega um Cable com uma caracterização além do esperado, isto é, temido, respeitável e com uma pinta de T-800, e Zazie Beetz, que encarna uma Domino extremamente divertida, simpática e com momentos de ação dignos.
Cumprindo o que promete, “Deadpool 2” é, de fato, um raro caso em que os excessos, quer seja na trama, nas cenas de ação (algumas com excelentes coreografias e contato corpo a corpo, sem o uso de CGI), no humor, entre outros, casam perfeitamente com o filme. Referências à cultura pop o longa tem de sobra. A trilha sonora consegue ser tão excitante quanto a de Guardiões da Galáxia. As cenas pós-créditos já podem ser consideradas as melhores da história do cinema (não é exagero).
Entre quebras e mais quebras de quarta parede, sangue, piadas e boa música, “Deadpool 2” é uma sequência que não precisa superar o primeiro filme para funcionar, encontrando em seu universo uma maneira de explorar novas histórias, mas sempre com aquele toque especial que faz a sua fórmula funcionar.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraUma ideia bastante sutil que é desenvolvida de maneira magistral. O que mais surpreendeu no filme foi a presença dos elementos dignos do terror à moda antiga, que vai do uso de imagens perturbadoras, momentos de tensão desenfreados, efeitos e edição sonora dignas e um elenco que não poupa atuações muito bem expressivas.
No mais, um espetáculo que deve ser assistido em alto e bom som.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraApós encontrar o mítico Jedi Luke Skywalker (Mark Hamill) em uma ilha no Planeta Ahch-To, a jovem Rey (Daisy Ridley) busca pelo balanço da Força que existe dentro dela a partir dos ensinamentos do Mestre Luke. Paralelamente, a Primeira Ordem se reorganiza para derrotar a Resistência Rebelde de uma vez por todas, enquanto Kylo Ren (Adam Driver) tenta provar ao Líder Supremo Snoke (Andy Serkins) seu verdadeiro valor.
Especulava-se, logo após o lançamento de “O Despertar da Força”, que a nova trilogia Star Wars da Lucasfilm/Disney se apropriaria de elementos primordiais dos clássicos longas que revolucionaram a história do cinema e deram início ao universo tão influente e inegavelmente responsável pela inclusão da cultura nerd/geek no mundo das artes. Em “Os Últimos Jedi”, acreditávamos que o novo episódio entregaria uma trama altamente baseada em “O Império Contra-Ataca”, recheada de referências que encheriam os olhos dos fãs de lágrimas assim como ocasionariam certa revolta naqueles que criticam os novos filmes pela falta de originalidade.
Mas “Os Últimos Jedi” tem algo da qual não esperávamos, o que torna a imprevisibilidade carro chefe do filme. Esse elemento em questão é o Equilíbrio, primordial para afastar o longa-metragem de uma mesmice e por ousar e até inovar, entregando um resultado diferente dos demais filmes da saga Star Wars, mas sem deixar de fazer jus (e como faz!) ao universo criado por George Lucas.
Opinar sobre o novo episódio é ter a decência e cautela para não divulgar informações além daquelas desejas pelos leitores que ainda não conferiram o longa. Portanto, quanto a história, roteiro e condução deste, devemos afirmar apenas que Rian Johnson entrega um trabalho competente tanto na escrita quanto na execução, provando todo seu respeito pela saga ao criar novos elementos além de aproveitar outros vindos dos materiais que já nos foram apresentados por J.J. Abrams e Lawrence Kasdan no Episódio VII. O diretor soube, da melhor maneira possível, equilibrar homenagens e novidades a fim de realizar um filme que ao mesmo tempo preza pelo saudosismo e pela novidade. Portanto, Johnson pode ser facilmente considerado um dos 3 grandes realizadores da saga Star Wars, ao lado de Irvin Kershner (Império Contra-Ataca) e Gareth Edwards (Rogue One: Uma História Star Wars).
O que também faz de “Os Últimos Jedi” diferente dos demais filmes da saga é a escolha de não optar apenas pelo embate entre Lado Sombrio e o Lado da Luz, e sim fazer com que ambos os lados cruzem seus caminhos e, dessa forma, compreendam motivos, situações e conflitos, estes das quais estão muito bem empregados aos personagens principais e secundários. Há tensões ideológicas entre Poe Dameron (Oscar Isaac), General Leia Organa (Carrie Fisher, que tem momentos simplesmente únicos no filme, marcando sua despedida de maneira digna) e a nova Almirante Holdo (Laura Dern), conflitos internos na Primeira Ordem entre General Hux (Domhnall Gleeson) e Kylo Ren, sem falar nos já especulados embates ideológicos entre Rey e Luke – personagens simplesmente icônicos neste novo filme, graças ao roteiro e, claro, às soberbas atuações de Daisy Ridley e Mark Hamill -, além de objetivos louváveis como os da nova e cativante personagem Rose (Kelly Marie Tran), cujos melhores momentos são lado a lado com Finn (John Boyega).
Talvez, um dos únicos pontos negativos do filme seja uma mera lentidão narrativa até o fim do primeiro ato, que parece forçar e reforçar ideias para atribuí-las sentido, porém nada que comprometa o filme, tampouco a direção de Rian Johnson.
“Star Wars: Os Últimos Jedi” é uma reviravolta de emoções, tensões e revelações que se afastam do óbvio, mesclado com o melhor tom aventuresco e familiar que são marcas registradas da franquia, sem falar do visual impecável atribuído principalmente pela direção de arte e fotografia. O novo episódio aproveita de materiais que a saga tem a oferecer, mas sem repetir uma fórmula já esgotada como aconteceu em “O Despertar da Força”, entregando, assim, um filme que faz jus a fala de Luke Skywalker no trailer final do longa: “Isso não vai acabar da maneira como você imagina”.
Só nos resta agora esperar a épica conclusão dessa nova trilogia (que terá de se esforçar demasiadamente para superar o nível do episódio VIII) e o que o futuro guarda para uma das maiores sagas da história. Até lá, que a Força esteja com todos nós, sempre!
O Melhor Professor da Minha Vida
3.5 17 Assista AgoraUm drama com tantos temas importantes, porém sem grandes aprofundamentos. Funciona como um bom entretenimento.
Vampiros de John Carpenter
3.1 268 Assista AgoraSem dúvida, uma das maiores falhas do mestre Carpenter. Peca até mesmo pela identidade inspirada (por vezes até copiada) em "Um Drink no Inferno". Mas, em raros momentos consegue entreter.
Os Parecidos
3.0 126Apesar da premissa genial e da clara referência à série clássica de The Twillight Zone, é um filme arrastado até demais. Chega uma hora que você espera logo que acabe.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraFelizmente, é bem mais divertido e empolgante do que Godzilla. Mas, diferente do filme de Gareth Edwards, parece não ser levado muito a sério pela própria produção. Talvez isso tenha ocasionado tal "aliviada" e diversão estilo Jurassic World.
É um entretenimento interessante que esbanja a cafonice de filmes de guerra à lá Apocalypse Now, apostando no brega, mas sem fazer feio.
Que venham Rodan, Ghidorah e Mothra!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraTenho certeza que, futuramente (até mesmo nos dias de hoje), indivíduos e instituições que boicotaram o longa, sem nem ter a decência de saber do que este se trata - baseando suas opiniões nos protestos realizados pela produção contra a situação política do Brasil em Cannes -, vão se lembrar do barulho ocasionado por ideias, música e razões, e não por panelas batendo uma na outra.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista Agora[/spoiler]
Heroísmo demais para antagonismo (que seria a ideia principal) de menos, publicidade exagerada, principalmente em cima de um certo personagem que, apesar de cumprir seu papel, mal se desenvolve e sequer faria falta no filme, roteiro um tanto preguiçoso, porém direção equilibrada. Talvez, um bom começo (diferente de Batman Vs Superman) para a DC expandir seu império cinematográfico, principalmente por apresentar um estilo próprio, assim como ótimas caracterizações, boas cenas de ação e os comuns "serviços" necessários para conquistar qualquer fã.
[spoiler]
O Convite
3.3 1,1KUma premissa tão boa para um desenrolar tão ruim. Teria funcionado melhor no formato de curta-metragem.
Invasão a Londres
3.0 403 Assista AgoraDá pena ver Morgan Freeman em um filme tão ruim como esse.
Lunar
3.8 686 Assista AgoraSimples, porém intrigante, belo e um dos melhores filmes de ficção científica da atualidade. Uma pena ser tão pouco reconhecido.
Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal
2.4 764 Assista AgoraPoder Sem Limites?
Temporada de Caça
3.0 191 Assista AgoraAtuações incríveis de De Niro e Travolta desperdiçadas em um filme tão desnecessário e apelativo.
Tirando o Atraso
2.7 432 Assista AgoraSe for pra escolher entre Bad Grandpa e Dirty Grandpa... De Niro que me perdoe, mas eu fico com o lixo do Jackass mesmo.
O Despertar
3.4 914 Assista AgoraOutro grande exemplo de que o cinema de terror pode resistir aos conhecidos "filminhos de susto".
Mortdecai – A Arte da Trapaça
2.8 319 Assista AgoraJohnny Depp está nada bem nesse filme. Nunca pensei que fosse dizer isso, mas achei péssima sua atuação. Porém, o filme consegue ser divertido, tendo uma historinha simples mas interessante.
Tombstone: A Justiça Está Chegando
3.8 164 Assista AgoraFiquei realmente surpreso com a brilhante atuação de Val Kilmer nesse filme!
O Presente
3.4 832 Assista AgoraQue final foi esse????
Stitches: O Retorno do Palhaço Assassino
2.4 204Um filme que promete o que cumpre: Ser divertidamente ruim e fazer jus ao bom e velho "terror" trash dos anos 80/90.
Exorcistas do Vaticano
2.0 413 Assista AgoraO que aprendemos com esse filme: Se você machucar seu dedo enquanto corta teu bolo de aniversário, você se torna o filho do capeta.
007 Contra Spectre
3.3 1,0K Assista AgoraCraig e Mendes visivelmente esgotados e forçados nesse último filme. Roteiro e história sem total inteligência, reformulando clichês típicos de filmes de espionagem; a SPECTRE, organização mais importante dos livros e filmes clássicos de 007, muito mal explorada; romance extremamente forçado e fora de contexto (pq diabos Bond sairia de mãos dadas logo depois de uma série de acontecimentos no mínimo agradáveis para ele??)...
Porém, nem tudo é catástrofe nesse filme que espero ser o último da dupla Craig e Mendes. Cenas de ação ótimas, efeitos visuais bem dosados (evitando ao máximo o uso de cgi), capanga estilo "Dentes de Aço" brutal e pentelho, bons momentos de M e Q em ação, e o vilão de Waltz está bom, apesar de pouco destacado.
Batman: A Máscara do Fantasma
3.7 143 Assista AgoraTrama interessante, porém o desfecho chega a ser bem broxante.