“Adam McKay escancara a realidade frente à fatos e acontecimentos urgentes da sociedade em um misto de aflição, ansiedade e deboche.”
A exploração de uma situação inimaginável em termos sociais revela a ganância dos mais poderosos e abundantes que constroem e alimentam uma ilusão de um futuro próspero e mais justo para todos, sendo justamente o contrário: mais poder, ganância e controle dos que vivem no topo da pirâmide em relação aos que permanecem na base, ou seja, nós.
A hipocrisia midiática que dá espaço para ídolos vazios com milhões de fãs abobados e notícias que visam distrair a população, sendo casos de relacionamentos de celebridades que não mudam nada na vida das pessoas, revela o quão venenoso e manipulador é o sistema, mesmo diante de catástrofes e problemas de todos os tipos que acontecem diariamente e não apenas em proporções gigantescas como retratados no longa.
Negacionismo, populismo e interesses particulares dos governantes e cidadãos e como estes se recusam a enxergar a gravidade da situação já abordada anteriormente só demonstra o quão são responsáveis por diversas problemáticas de uma pátria... ou de um planeta!
Apesar da ciência não ser totalmente dona da razão pra tudo que diz estar ou não estar comprovado, é indubitável que seja negada e distorcida por pessoas que dizem não fazer parte do sistema que tanto criticam. Mais uma vez o sistema sempre acima de tudo e de todos. No fim tudo se resume a uma enorme manada: de um lado há o grupo que aceitam tudo de cabeça baixa por pessoas que se intitulam autoridades e donas da verdade e de outro um bando de alienados que respiram teorias sem fundamentos misturadas com fake news.
O personagem do DiCaprio, apesar das boas intenções, se mostra inocente e bobo, alvo fácil para os manipuladores para que dele se faça massa de manobra diante do caos. Este que acaba indo para o caminho da fama e da vaidade sem perceber que está sendo usado por forças interesseiras e egóicas que só visam o enriquecimento, poder e o populismo barato e descarado.
Assim é esta obra de Adam McKay: Apesar de ser longo, arrastado e até mesmo superficial em alguns momentos, há presença de muito humor ácido e cinismo. Combinação perfeita para evidenciar a realidade deste planeta.
Ao meu ver o filme não parece querer chegar em algum lugar...
Bom, achei este um pouco melhor que o primeiro, talvez. John Krasinski sabe como dirigir situações aflitas e desesperadoras, portanto, a direção em si não é ruim. O que incomoda são os seguintes pontos:
Parece que nesse filme as criaturas são mais surdas talvez? No começo o menino grita de dor após ter sua perna presa em armadilha de urso e os monstros demoram pra vir. Aliás, essa demora acontece em diversos momentos do filme.
O que a menina queria fazer na estação de rádio, afinal? E por que diabos ninguém nunca havia usado o microfone de lá para divulgar mensagens?
Como a CARALHA do monstro chegou na ilha de barco? Se prendeu e se deixou levar? Se caísse na água já era pra ter morrido afogado, afinal, eles não sabem nadar.
Não que o primeiro filme seja ruim, de forma alguma, mas lembro de ter dado um bom REGULAR na época em que assisti. Talvez esse Parte II seja um pouquinho melhor. Mas o final aberto não convence tanto e não entrega logo o que o espectador quer. Prefere arriscar em um terceiro filme. Só o tempo vai dizer se será bom...
É um dos filmes mais fracos e sem sal do Van Damme; bem chatinho, porém, não é péssimo. Pra quem curte os filmes dele e não tem tanto senso crítico vai gostar. Os comentários do filme no Youtube provam isso.
Nessa época Van Damme fazia filmes aceitáveis, diferentemente de hoje que parece que tá no filme de forma forçada. Uma pena.
O filme tá quase no mesmo nível do primeiro, mas também não é memorável e empolgante. Os efeitos especiais são incríveis e a aparência do Carnificina é monstruosa, mas faltou mais sangue e pitadas de gore. A faixa etária deveria ser a partir de 16 anos pra ficar mais interessante visualmente.
Woody Harrelson é um baita ator, mas seu personagem foi mal desenvolvido e a origem do Carnage foi bem "meia boca".
Pensei que fosse ruim, mas fui surpreendido. Aliás, não entendo as críticas negativas em relação a esse quarto filme. Ora, é claro que não chega aos pés do primeiro - e do segundo também - mas tem sua qualidade. Ação e terror na dose certa e muito sangue, é claro.
Os diretores dessa franquia são bem criativos e mesmo com um quarto filme conseguem entreter, apesar que a partir do terceiro a direção se torna individual.
Os diretores não souberam conduzir direito a narrativa relacionada ao vírus: É possessão demoníaca, parasita do capiroto, vírus que transformam as pessoas em zumbis ou o quê? Faltou deixar mais explicado e fechado essa questão. Aliás, o parasita sobrevive à uma baita explosão no final, ou seja, o negócio é poderoso. Achei até engraçado o peixe engolindo ele, pois isso dá indícios de uma possível continuação... Será que vem Rec 5 futuramente? Não sabemos...
Enfim, é uma boa franquia: assustadora, bem feita e divertida no limite do possível.
Não vou falar que é ruim pois estaria mentindo, mas não chega nem na ponta dos pés dos dois primeiros filmes. Começando pelo fato de não ser found footage. Entretanto, não tem muita ligação com os anteriores e não acrescenta muito para a série de filmes. Mas vejamos o quarto filme, né.
O filme é bem feito, disso os caras entendem, mas ainda fico com Rec 1 e Rec 2 Possuídos.
Assisti hoje novamente, talvez pela segunda vez. Nem de longe é um filme ruim, mas falta muito, mas muito pra ser um bom filme. Sinceramente, tá entre os filmes mais fracos e mal desenvolvidos do Aranha.
Peter diz que deveria manter distância da Gwen, pela própria segurança dela, mas passa o filme todo com ela... Até ela morrer. Ora, não prometeu ao pai dela no primeiro filme que deixaria ela de fora? Até via ele por aí como um tipo de lembrança. É um sacrifício que ele deve fazer enquanto herói. Isso entregaria uma carga mais pesada para o Peter carregar, coisa que só acontece no final do filme.
Cadê o Peter com dificuldades financeiras, tentando lidar com a vida dupla, sem a garota que ama por motivos óbvios?
Enfim, é um bom filme, mas ainda prefiro o primeiro. Infelizmente, Andrew não teve sorte de pegar bons roteiros, porque ele é um ótimo Aranha. Meu favorito depois do Tobey, talvez.
Reassistindo aos filmes da série REC, da qual assisti apenas os dois primeiros se não me engano, esse mantém o mesmo nível de qualidade do primeiro filme.
É mais violento e assustador, além de ser direto ao ponto.
Lembro quando esse filme foi lançado, em meados de 2007, e, se eu não estiver enganado, fez sucesso aqui no Brasil na época. Assisti, é claro, e gostei, mas resolvi assistir poucos anos depois e mais uma atualmente.
Continua sendo um dos melhores found footages na minha opinião. Eu que sempre curti o estilo não poderia deixar de falar da edição e das atuações que são ótimas.
Bem assustador e sem enrolação com conversinhas de 40 minutos.
Fazia muito tempo que não assistia a um filme de terror com leve pegada gore e humor ácido como esse Casamento Sangrento.
Olha, vou contar pra vocês! Dificilmente um filme consegue dosar tensão e deboche em um único filme de maneira genial e essa dupla de diretores conseguiu fazer a lição de casa. Aliás, são eles que estão na direção do Pânico 5, filme bem aguardado por minha pessoa. É arriscado acordar uma série de filmes cujo último foi lançado há 10 anos, mas depois deste sangrento e incrível Casamento Sangrento acredito que a dupla vai mandar bem no filme. Assim espero.
Mas voltando ao filme em questão. É divertido, tenso, bem feito e criativo. As atuações são ótimas, mas essa atriz Samara Weaving é simplesmente excelente, pra dizer o pouco. Sinceramente, fazia tempo que não via uma atuação feminina tão boa quanto a dela, ainda mais em um filme que entrega o que promete, sem enrolação.
Ainda por cima utiliza-se de rituais e crenças fantasiosas que são cumpridas inesperadamente no final, sendo conveniente e debochado conforme o que era entregue e abordado e isso alimenta o humor negro do filme.
Tá faltando mais filmes nesse nível e olha que é uma produção baratíssima. Enfim, recomendo pra quem curte o gênero.
Acredito que o filme seja uma boa despedida para o Daniel Craig como 007, mas se não fosse tão longo e enrolado poderia ter sido melhor.
O filme começa a ficar bom nos últimos 60 minutos mesmo, pois antes disso é muita enrolação e pouca ação. Uma história razoável que poderia ter sido resumida e entregue de forma breve, porém, com qualidade, pois não se sustenta por si só. Daniel Craig sempre foi um ótimo James Bond, assim como um ator como um todo, mas acho que realmente "já deu" de interpretar o agente secreto.
Enfim, o filme é até marcante, principalmente pelo seu final, mas não se torna inesquecível de forma alguma. Ver um James Bond romântico e apaixonado - apesar de não dispensar seu lado charmoso, durão e sedutor - não combina com a essência que lhe foi entregue nos filmes anteriores, desde os anos 60.
O drama não convence e diria que é até fraco, beirando à superficialidade.
Ana de Armas é excelente e exala carisma e beleza quando está em cena, mas aparece tão brevemente que não deixa "sua marca". Poderia ter sido uma ótima Bond girl.
Quanto à aparente sucessora do Bond, interpretada pela atriz Lashana Lynch, acho que teve uma boa e sincera participação no filme, sem tentar se destacar mais que o Bond e também não tentou tomar seu cargo no final, respeitando a morte do Bond. Não "forçaram a barra" pelo menos.
De qualquer forma vale assistir apenas para quem acompanha vários filmes do 007.
Por quê no final o Dr Estranho não poderia, simplesmente, fazer um feitiço para que todos apenas se esqueçam que ele é o Aranha ao invés de esquercer completamente quem ele, Peter, é? O Dr não é tão poderoso assim pra poder fazer algo nesse nível? Quer dizer, por quê não tentar refazer o feitiço do começo do filme?
Querida Sony ou Disney.... VTNC. O que custa fazer um terceiro filme com o Andrew enquanto ele tá novo?? E o que custa fazer um quarto filme com o Tobey, apesar da idade avançada?
“Sem Volta Para Casa encerra trilogia com amadurecimento e surpresas memoráveis”
Quem me conhece sabe que o Homem Aranha é meu super herói favorito de todos os tempos. Os novos filmes com Tom Holland, apesar de ter suas qualidades e defeitos, divertem e agradam o público e com esse terceiro filme não foi diferente. Diria que é o melhor da trilogia!
Após os acontecimentos do final do segundo filme, pensei que o Aranha do Tom ia se dar muito mal. “E agora? Ele tá super lascado!”. Foi isso que pensei ao assistir no ano de 2019. Já o terceiro filme, que tá dando o que falar, começa exatamente onde termina o segundo: Peter com sua identidade secreta revelada e distorcida ao mundo todo! Bom, esperava que o herói sofreria diversas perseguições, ameaças e acontecimentos mais graves, mas não…Apenas umas pessoas irritadinhas provocando. Peter deveria ter sofrido em relação a isso, mas pra ele foi água com açúcar. Cadê a pressão e as cobranças?
Agora, para tentar resolver seu problema apela para o esquecimento geral de sua identidade e, claro, por interferência dele, o feitiço dá errado e libera vilões de diversos multiversos. Pior que pra tentar resolver a situação ele tenta ajudar os vilões ao invés de mandá-los de volta e teima em ficar contra o Dr. Estranho. O Peter do Tom Holland demora muito para amadurecer. Claro que é um adolescente que não sabe muita coisa da vida, mas sua insistência em confiar em pessoas facilmente é o que incomoda. Ora, não aprendeu nada com as experiências anteriores? Por outro lado, isso reforça a bondade que existe dentro dele, de querer salvar vidas; isso faz parte de quem ele é, de verdade. A essência de um herói, pra dizer o mínimo. No decorrer do filme o amadurecimento é perceptível à medida que acontecimentos pesados lhe ocorrem.
O filme destaca bem o Dr. Estranho nos momentos em que aparece, brilhantemente interpretado por Benedict, mas parece que tá fora de forma em relação aos poderes, principalmente durante seu duelo contra o Aranha. Ele como um mago extremamente poderoso, com uso de magias e feitiços, perdendo para o Aranha é um fato difícil de engolir, mas dá pra levar.
A respeito dos vilões: Resumidamente, Dr Octopus deveria ser mais frio e calculista como no filme original e não mau humorado graças à fórmula Marvel de fazer humor - que por sinal é bom. Sua luta contra o Aranha deveria ter sido mais longa e empolgante; achei curta e rápida demais. Mas Alfred Molina,17 anos depois, continua impecável como Dr Octopus e agrada sempre que aparece em tela.
Electro tá mil vezes melhor que sua primeira e última aparição. Jamie Foxx atua bem como o vilão e teve bons momentos no filme.
Homem Areia é um caso complicado: Maior parte do tempo ficou em CGI e por um período curtíssimo de tempo, como humano. Sua presença foi boa, porém, parece que deixou sua redenção vista em Homem Aranha 3 pro saco e voltou a ser vilão…Senti falta de ter agido como na luta final do filme original, mais sólido e não em ventanias de areia.
Duende Verde é um ótimo vilão interpretado pelo ótimo Willem Dafoe, que por sinal tem cara de louco psicopata. Nesse filme ele tá tão bom quanto no original! Só senti falta de usar a máscara por mais tempo. Só serviu pra fan service mesmo. De resto, dispenso comentários: quase 20 anos depois o ator conseguiu encarnar novamente o personagem e toda sua psicopatia.
A morte da tia May foi um baque para o Peter. Aliás, destaco a excelente atuação do Tom Holland em relação à perda do Peter. Está evoluindo cada vez mais na arte de atuar. Esperava uma morte mais brutal, para chocar mesmo, afinal, é isso que se espera do Duende Verde. Mas o peso da morte choca mais. Essa é outra realidade que Peter terá que enfrentar dali em diante, e o filme destaca sua raiva em certos momentos.
Agora, falando dos momentos mais esperados pela comunidade Nerd:
A volta de Andrew Garfield e Tobey Maguire como Homem Aranha.
Olha, nunca se viu algo tão esperado nos últimos tempos no Cinema e ver os atores reprisando seus papéis novamente é um deleite para os nerds de plantão; uma homenagem de puro gozo à todos que cresceram assistindo à trilogia do Tobey e eu me incluo nisso. Aliás, foi com seus filmes que passei a ser fã do herói. Ver a galera vibrar por cada momento me faz sorrir como se estivesse apaixonado. E de fato estou! Ver Andrew tão relaxado no papel, este que sempre diz amar o herói, entregando momentos engraçados e, é claro, com seu ótimo traje do segundo filme é extremamente gratificante. Agora, ver Tobey Maguire, meu Aranha favorito, voltar ao papel, depois de longos anos, faz qualquer fã se tornar uma criança instantâneamente. E como ele estava confortável no papel. Não só isso como também sua boa atuação dentro das proporções mostra que ele merecia (e ainda merece) um quarto filme, enquanto dá tempo. Andrew também merece um terceiro filme, pelo menos. Sony tá deixando dinheiro na mesa!
Senti falta de mais cenas do Tobey como Aranha, destacando seu lindo uniforme (incluindo a máscara) por mais tempo. As cenas cortam rápido demais e por ser de noite não dá pra enxergar tão bem. Mas sua participação foi gratificante, isso é um fato.
Parece que o Homem Aranha verdadeiro tá nascendo: Ver o Peter do Tom morando de aluguel, pobre, costurando seu próprio traje - que por sinal é bonito e muito semelhante ao das HQs - sinaliza que coisas boas estão por vir. Aguardemos.
Homem Aranha Sem Volta Para Casa é, talvez, o melhor da trilogia e não entrega fan service de graça, mas com uma história interessante que trará consequências para o futuro do UCM.
Não esperava que fosse como os clássicos com Macaulay, é claro, mas também não esperava que fosse tão fraquinho. O filme demora muito pra chegar na invasão e, quando chega, passa tão rápido que mal dá pra sentir o gosto. As armadilhas foram até criativas, mas tudo passa tão depressa que não dá pra curtir, porém, a dupla de invasores garante risadas, principalmente da carismática Ellie Kemper. O menino até convence um pouco, mas não tem o carisma do Macaulay. E olha que não sou saudosista!
Resumindo: não precisava nem existir, apesar que acho um grande exagero dar nota mínima sendo que o filme serve como um passatempo bem esquecível.
Assisti ao primeiro filme há muito tempo, quando era criança. Com certeza eu me diverti. Não foi diferente com esse filme.
Pude relembrar como os Looney Tunes são divertidos e engraçados em um filme voltado pra toda a família que é esse Um Novo Legado.
O filme foi direto ao ponto: cumpre o que promete e se diverte os adultos, imagina as crianças!
Acho um enorme exagero os comentários negativos a respeito de um filme que não deixa de entregar o que promete. E não significa que precisa ser um filmaço.
É um sonífero e tanto. Recomendo para as vítimas da insônia.
O filme tenta passar uma interpretação existencialista da realidade em uma trama de ficção futurista, mas torna-se chato e lento por não saber onde chegar. O protagonista, interpretado por Brad Pitt, filosofa o filme inteiro sem resultado algum. Talvez o filme retrata, de alguma forma, a solidão e a depressão, mas nem isso convence de tão cansativo e monótomo que o filme é.
Afinal, quem eram os atiradores da Lua? Por quê o protagonista não contou pra ninguém? E as porras dos macacos, o que eram aquilo? Ignorou-se completamente no restante do filme.
Não curto muito essa mistura de gênero que o cinema coreano faz, mas fazer o que, né?!
O filme sabe construir um clima de terror e medo de forma assustadora e o uso de rituais satânicos deixa a história ainda mais interessante, porém, peca em pontas soltas e furos ao longo de seus 156 minutos, ou seja, desnecessariamente longo.
A mulher de branco era do bem ou do mal, afinal? E por quê ela apareceu antes como uma mulher amedrontada? Por quê sumiu da casa destruída quando o policial voltou para encontrá-la? E quanto ao japonês, por que os policiais não o prenderam quando visitaram sua casa pela primeira vez? AFINAL, tinha provas de sobra pra prendê-lo por um bom tempo. Por quê somente a filha do policial foi possuída? Por quê ele teve que ouvir os cantos dos galos primeiro? Que sentido tem isso? E o que impediu o tradutor de matar o diabo no final? Por quê o policial sonhava com o demônio? Por que o diabo queria ressuscitar os mortos, como fez com um cara dentro de um carro? E o ritual do xamã, por quê deu a entender que as marteladas na madeira afetavam o japonês se ambos estavam do mesmo lado trabalhando juntos? Tal contexto foi mal dirigido. E se ele era um tipo de enganador, como sabia que havia um corvo dentro do barril da família do policial? E o que houve com o parceiro do policial? Do nada ficou estranho e não apareceu mais?
O cinema coreano é interessante, mas às vezes dá umas derrapadas. Quis entregar muito e explicou pouco, o que desagrada e não marca. Não é por quê é estrangeiro que vou dar nota máxima e dizer que é genial porque não é.
Shyamalan é um diretor interessante, mas que me faz coçar a cabeça de vez em quando. Sua direção e uso de trilha sonora de horror sempre causa tensão, tornando seus filmes marcantes.
Em Tempo (Old) é possível notar, mais uma vez, a criatividade de Shyamalan e que desperta a curiosidade de qualquer pessoa. Entretanto, os acontecimentos do filme se dá de maneira apressada e termina sem um gosto de "magnífico".
Ainda que seja um plot twist convincente, não há sequer um aprofundamento. Está ali somente pra explicar de maneira crua e breve. Mesmo a tensão durante o longa - que é mais suave em relação às suas produções anteriores como Fim dos Tempos, por exempo - não consegue ser tão marcante e conquistador.
Muitas são as dúvidas: Quem é o homem negro da praia? Por quê ele não envelheceu já que estava a um tempo lá? Por quê agia de forma estranha? Era um personagem interessante, até morrer. E o menino, como sabia sobre a praia e os negócios do gerente?
Tempo está longe de ser um filme desagradável, porém, precisaria se esforçar mais pra se tornar um dos melhores filmes do ano. Entretanto, Shyamalan continua sendo um diretor interessante, cujo trabalho vale a pena ser acompanhado.
Não esperava muito, mas o filme é bem divertido e cumpre o que promete. Ryan Reynolds é engraçado e sabe fazer comédia mesmo. Um ótimo filme-pipoca pra passar o tempo.
Não é porque é brasileiro e antigo que automaticamente passa a ser uma obra prima. Mas convenhamos: o filme é bem feito, ainda mais por causa do baixo orçamento. O começo é chato, mas depois vai melhorando. O Zé atuou bem e entregou um personagem bem detestável.
O problema é que ambos os filmes são superficiais, mas estão longe de serem ruins. Tem muita coisa forçada, que é típico em produções brasileiras.
Começando com os pais da Suzane: eles eram babacas daquele jeito que foi retratado nos filmes? Afinal, são pontos de vistas baseados nos testemunhos dos assassinos, portanto, tem que ficar com um pé atrás.
E quanto aos enquadramentos, por quê nunca utilizam de variações e planos melhores?
Aliás, há um erro na cena em que ela diz que "...foi uma QUARTA FEIRA como qualquer outra...", mas na verdade o crime aconteceu numa quinta, dia 31 de outubro de 2002, como também é reforçado no começo de ambos os filmes.
Os dois filmes são bons ao mostrar os pontos de vista de cada um. Neste filme, ela se faz de vítima e revela uma imagem tóxica e violenta do seu namorado
Enfim, em relação aos dois filmes acho que faltou mostrar mais cenas do tribunal, o enterro, como eles foram acusados, imagens reais do caso, talvez. Acaba de forma repentina e no fim das contas é apenas um filme "meia boca".
Dava pra ter feito apenas um filme, mostrando ambos os julgamentos e pontos de vista.
E 'ai' de quem falar, né. "Valorizem o cinema nacional"
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agora“Adam McKay escancara a realidade frente à fatos e acontecimentos urgentes da sociedade em um misto de aflição, ansiedade e deboche.”
A exploração de uma situação inimaginável em termos sociais revela a ganância dos mais poderosos e abundantes que constroem e alimentam uma ilusão de um futuro próspero e mais justo para todos, sendo justamente o contrário: mais poder, ganância e controle dos que vivem no topo da pirâmide em relação aos que permanecem na base, ou seja, nós.
A hipocrisia midiática que dá espaço para ídolos vazios com milhões de fãs abobados e notícias que visam distrair a população, sendo casos de relacionamentos de celebridades que não mudam nada na vida das pessoas, revela o quão venenoso e manipulador é o sistema, mesmo diante de catástrofes e problemas de todos os tipos que acontecem diariamente e não apenas em proporções gigantescas como retratados no longa.
Negacionismo, populismo e interesses particulares dos governantes e cidadãos e como estes se recusam a enxergar a gravidade da situação já abordada anteriormente só demonstra o quão são responsáveis por diversas problemáticas de uma pátria... ou de um planeta!
Apesar da ciência não ser totalmente dona da razão pra tudo que diz estar ou não estar comprovado, é indubitável que seja negada e distorcida por pessoas que dizem não fazer parte do sistema que tanto criticam. Mais uma vez o sistema sempre acima de tudo e de todos. No fim tudo se resume a uma enorme manada: de um lado há o grupo que aceitam tudo de cabeça baixa por pessoas que se intitulam autoridades e donas da verdade e de outro um bando de alienados que respiram teorias sem fundamentos misturadas com fake news.
O personagem do DiCaprio, apesar das boas intenções, se mostra inocente e bobo, alvo fácil para os manipuladores para que dele se faça massa de manobra diante do caos. Este que acaba indo para o caminho da fama e da vaidade sem perceber que está sendo usado por forças interesseiras e egóicas que só visam o enriquecimento, poder e o populismo barato e descarado.
Assim é esta obra de Adam McKay: Apesar de ser longo, arrastado e até mesmo superficial em alguns momentos, há presença de muito humor ácido e cinismo. Combinação perfeita para evidenciar a realidade deste planeta.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraEu to errado ou esse filme sequer foi lançado nos cinemas aqui no Brasil?
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraAo meu ver o filme não parece querer chegar em algum lugar...
Bom, achei este um pouco melhor que o primeiro, talvez. John Krasinski sabe como dirigir situações aflitas e desesperadoras, portanto, a direção em si não é ruim. O que incomoda são os seguintes pontos:
Parece que nesse filme as criaturas são mais surdas talvez?
No começo o menino grita de dor após ter sua perna presa em armadilha de urso e os monstros demoram pra vir. Aliás, essa demora acontece em diversos momentos do filme.
O que a menina queria fazer na estação de rádio, afinal? E por que diabos ninguém nunca havia usado o microfone de lá para divulgar mensagens?
Como a CARALHA do monstro chegou na ilha de barco? Se prendeu e se deixou levar? Se caísse na água já era pra ter morrido afogado, afinal, eles não sabem nadar.
Não que o primeiro filme seja ruim, de forma alguma, mas lembro de ter dado um bom REGULAR na época em que assisti. Talvez esse Parte II seja um pouquinho melhor. Mas o final aberto não convence tanto e não entrega logo o que o espectador quer. Prefere arriscar em um terceiro filme. Só o tempo vai dizer se será bom...
Inferno
2.7 83 Assista AgoraÉ um dos filmes mais fracos e sem sal do Van Damme; bem chatinho, porém, não é péssimo. Pra quem curte os filmes dele e não tem tanto senso crítico vai gostar. Os comentários do filme no Youtube provam isso.
Nessa época Van Damme fazia filmes aceitáveis, diferentemente de hoje que parece que tá no filme de forma forçada. Uma pena.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraO filme tá quase no mesmo nível do primeiro, mas também não é memorável e empolgante. Os efeitos especiais são incríveis e a aparência do Carnificina é monstruosa, mas faltou mais sangue e pitadas de gore. A faixa etária deveria ser a partir de 16 anos pra ficar mais interessante visualmente.
Woody Harrelson é um baita ator, mas seu personagem foi mal desenvolvido e a origem do Carnage foi bem "meia boca".
O humor é engraçado e funciona bem.
Agora o Venom faz parte do UCM, já que as cenas pós créditos deste filme e do No Way Home entregam esse fato. Espero que venha coisa boa.
[REC]⁴ Apocalipse
2.5 593 Assista AgoraPensei que fosse ruim, mas fui surpreendido. Aliás, não entendo as críticas negativas em relação a esse quarto filme. Ora, é claro que não chega aos pés do primeiro - e do segundo também - mas tem sua qualidade. Ação e terror na dose certa e muito sangue, é claro.
Os diretores dessa franquia são bem criativos e mesmo com um quarto filme conseguem entreter, apesar que a partir do terceiro a direção se torna individual.
Os diretores não souberam conduzir direito a narrativa relacionada ao vírus: É possessão demoníaca, parasita do capiroto, vírus que transformam as pessoas em zumbis ou o quê? Faltou deixar mais explicado e fechado essa questão. Aliás, o parasita sobrevive à uma baita explosão no final, ou seja, o negócio é poderoso. Achei até engraçado o peixe engolindo ele, pois isso dá indícios de uma possível continuação... Será que vem Rec 5 futuramente? Não sabemos...
Enfim, é uma boa franquia: assustadora, bem feita e divertida no limite do possível.
[REC]³ Gênesis
2.2 1,5K Assista AgoraNão vou falar que é ruim pois estaria mentindo, mas não chega nem na ponta dos pés dos dois primeiros filmes. Começando pelo fato de não ser found footage. Entretanto, não tem muita ligação com os anteriores e não acrescenta muito para a série de filmes. Mas vejamos o quarto filme, né.
O filme é bem feito, disso os caras entendem, mas ainda fico com Rec 1 e Rec 2 Possuídos.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraAssisti hoje novamente, talvez pela segunda vez. Nem de longe é um filme ruim, mas falta muito, mas muito pra ser um bom filme. Sinceramente, tá entre os filmes mais fracos e mal desenvolvidos do Aranha.
Peter diz que deveria manter distância da Gwen, pela própria segurança dela, mas passa o filme todo com ela... Até ela morrer. Ora, não prometeu ao pai dela no primeiro filme que deixaria ela de fora? Até via ele por aí como um tipo de lembrança. É um sacrifício que ele deve fazer enquanto herói. Isso entregaria uma carga mais pesada para o Peter carregar, coisa que só acontece no final do filme.
Cadê o Peter com dificuldades financeiras, tentando lidar com a vida dupla, sem a garota que ama por motivos óbvios?
Enfim, é um bom filme, mas ainda prefiro o primeiro. Infelizmente, Andrew não teve sorte de pegar bons roteiros, porque ele é um ótimo Aranha. Meu favorito depois do Tobey, talvez.
[REC]² Possuídos
3.1 1,4K Assista AgoraReassistindo aos filmes da série REC, da qual assisti apenas os dois primeiros se não me engano, esse mantém o mesmo nível de qualidade do primeiro filme.
É mais violento e assustador, além de ser direto ao ponto.
[REC]
3.6 1,7K Assista AgoraLembro quando esse filme foi lançado, em meados de 2007, e, se eu não estiver enganado, fez sucesso aqui no Brasil na época. Assisti, é claro, e gostei, mas resolvi assistir poucos anos depois e mais uma atualmente.
Continua sendo um dos melhores found footages na minha opinião. Eu que sempre curti o estilo não poderia deixar de falar da edição e das atuações que são ótimas.
Bem assustador e sem enrolação com conversinhas de 40 minutos.
Casamento Sangrento
3.5 946 Assista AgoraFazia muito tempo que não assistia a um filme de terror com leve pegada gore e humor ácido como esse Casamento Sangrento.
Olha, vou contar pra vocês! Dificilmente um filme consegue dosar tensão e deboche em um único filme de maneira genial e essa dupla de diretores conseguiu fazer a lição de casa. Aliás, são eles que estão na direção do Pânico 5, filme bem aguardado por minha pessoa. É arriscado acordar uma série de filmes cujo último foi lançado há 10 anos, mas depois deste sangrento e incrível Casamento Sangrento acredito que a dupla vai mandar bem no filme. Assim espero.
Mas voltando ao filme em questão. É divertido, tenso, bem feito e criativo. As atuações são ótimas, mas essa atriz Samara Weaving é simplesmente excelente, pra dizer o pouco. Sinceramente, fazia tempo que não via uma atuação feminina tão boa quanto a dela, ainda mais em um filme que entrega o que promete, sem enrolação.
Ainda por cima utiliza-se de rituais e crenças fantasiosas que são cumpridas inesperadamente no final, sendo conveniente e debochado conforme o que era entregue e abordado e isso alimenta o humor negro do filme.
Tá faltando mais filmes nesse nível e olha que é uma produção baratíssima.
Enfim, recomendo pra quem curte o gênero.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 564 Assista AgoraAcredito que o filme seja uma boa despedida para o Daniel Craig como 007, mas se não fosse tão longo e enrolado poderia ter sido melhor.
O filme começa a ficar bom nos últimos 60 minutos mesmo, pois antes disso é muita enrolação e pouca ação. Uma história razoável que poderia ter sido resumida e entregue de forma breve, porém, com qualidade, pois não se sustenta por si só.
Daniel Craig sempre foi um ótimo James Bond, assim como um ator como um todo, mas acho que realmente "já deu" de interpretar o agente secreto.
Enfim, o filme é até marcante, principalmente pelo seu final, mas não se torna inesquecível de forma alguma. Ver um James Bond romântico e apaixonado - apesar de não dispensar seu lado charmoso, durão e sedutor - não combina com a essência que lhe foi entregue nos filmes anteriores, desde os anos 60.
O drama não convence e diria que é até fraco, beirando à superficialidade.
Ana de Armas é excelente e exala carisma e beleza quando está em cena, mas aparece tão brevemente que não deixa "sua marca". Poderia ter sido uma ótima Bond girl.
Quanto à aparente sucessora do Bond, interpretada pela atriz Lashana Lynch, acho que teve uma boa e sincera participação no filme, sem tentar se destacar mais que o Bond e também não tentou tomar seu cargo no final, respeitando a morte do Bond. Não "forçaram a barra" pelo menos.
De qualquer forma vale assistir apenas para quem acompanha vários filmes do 007.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraAlguém pode tirar uma dúvida?
Por quê no final o Dr Estranho não poderia, simplesmente, fazer um feitiço para que todos apenas se esqueçam que ele é o Aranha ao invés de esquercer completamente quem ele, Peter, é? O Dr não é tão poderoso assim pra poder fazer algo nesse nível? Quer dizer, por quê não tentar refazer o feitiço do começo do filme?
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraSó queria deixar um recadinho meu pra Sony ou Disney, assim, nada de mais...
Querida Sony ou Disney.... VTNC. O que custa fazer um terceiro filme com o Andrew enquanto ele tá novo??
E o que custa fazer um quarto filme com o Tobey, apesar da idade avançada?
Eles estão ótimos em No Way Home. Pensem nisso!
Pronto kkk.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista Agora“Sem Volta Para Casa encerra trilogia com amadurecimento e surpresas memoráveis”
Quem me conhece sabe que o Homem Aranha é meu super herói favorito de todos os tempos. Os novos filmes com Tom Holland, apesar de ter suas qualidades e defeitos, divertem e agradam o público e com esse terceiro filme não foi diferente. Diria que é o melhor da trilogia!
Após os acontecimentos do final do segundo filme, pensei que o Aranha do Tom ia se dar muito mal. “E agora? Ele tá super lascado!”. Foi isso que pensei ao assistir no ano de 2019. Já o terceiro filme, que tá dando o que falar, começa exatamente onde termina o segundo: Peter com sua identidade secreta revelada e distorcida ao mundo todo! Bom, esperava que o herói sofreria diversas perseguições, ameaças e acontecimentos mais graves, mas não…Apenas umas pessoas irritadinhas provocando. Peter deveria ter sofrido em relação a isso, mas pra ele foi água com açúcar. Cadê a pressão e as cobranças?
Agora, para tentar resolver seu problema apela para o esquecimento geral de sua identidade e, claro, por interferência dele, o feitiço dá errado e libera vilões de diversos multiversos. Pior que pra tentar resolver a situação ele tenta ajudar os vilões ao invés de mandá-los de volta e teima em ficar contra o Dr. Estranho. O Peter do Tom Holland demora muito para amadurecer. Claro que é um adolescente que não sabe muita coisa da vida, mas sua insistência em confiar em pessoas facilmente é o que incomoda. Ora, não aprendeu nada com as experiências anteriores? Por outro lado, isso reforça a bondade que existe dentro dele, de querer salvar vidas; isso faz parte de quem ele é, de verdade. A essência de um herói, pra dizer o mínimo. No decorrer do filme o amadurecimento é perceptível à medida que acontecimentos pesados lhe ocorrem.
O filme destaca bem o Dr. Estranho nos momentos em que aparece, brilhantemente interpretado por Benedict, mas parece que tá fora de forma em relação aos poderes, principalmente durante seu duelo contra o Aranha. Ele como um mago extremamente poderoso, com uso de magias e feitiços, perdendo para o Aranha é um fato difícil de engolir, mas dá pra levar.
A respeito dos vilões: Resumidamente, Dr Octopus deveria ser mais frio e calculista como no filme original e não mau humorado graças à fórmula Marvel de fazer humor - que por sinal é bom. Sua luta contra o Aranha deveria ter sido mais longa e empolgante; achei curta e rápida demais. Mas Alfred Molina,17 anos depois, continua impecável como Dr Octopus e agrada sempre que aparece em tela.
Electro tá mil vezes melhor que sua primeira e última aparição. Jamie Foxx atua bem como o vilão e teve bons momentos no filme.
Homem Areia é um caso complicado: Maior parte do tempo ficou em CGI e por um período curtíssimo de tempo, como humano. Sua presença foi boa, porém, parece que deixou sua redenção vista em Homem Aranha 3 pro saco e voltou a ser vilão…Senti falta de ter agido como na luta final do filme original, mais sólido e não em ventanias de areia.
Duende Verde é um ótimo vilão interpretado pelo ótimo Willem Dafoe, que por sinal tem cara de louco psicopata. Nesse filme ele tá tão bom quanto no original! Só senti falta de usar a máscara por mais tempo. Só serviu pra fan service mesmo. De resto, dispenso comentários: quase 20 anos depois o ator conseguiu encarnar novamente o personagem e toda sua psicopatia.
A morte da tia May foi um baque para o Peter. Aliás, destaco a excelente atuação do Tom Holland em relação à perda do Peter. Está evoluindo cada vez mais na arte de atuar.
Esperava uma morte mais brutal, para chocar mesmo, afinal, é isso que se espera do Duende Verde. Mas o peso da morte choca mais. Essa é outra realidade que Peter terá que enfrentar dali em diante, e o filme destaca sua raiva em certos momentos.
Agora, falando dos momentos mais esperados pela comunidade Nerd:
A volta de Andrew Garfield e Tobey Maguire como Homem Aranha.
Olha, nunca se viu algo tão esperado nos últimos tempos no Cinema e ver os atores reprisando seus papéis novamente é um deleite para os nerds de plantão; uma homenagem de puro gozo à todos que cresceram assistindo à trilogia do Tobey e eu me incluo nisso. Aliás, foi com seus filmes que passei a ser fã do herói. Ver a galera vibrar por cada momento me faz sorrir como se estivesse apaixonado. E de fato estou! Ver Andrew tão relaxado no papel, este que sempre diz amar o herói, entregando momentos engraçados e, é claro, com seu ótimo traje do segundo filme é extremamente gratificante. Agora, ver Tobey Maguire, meu Aranha favorito, voltar ao papel, depois de longos anos, faz qualquer fã se tornar uma criança instantâneamente. E como ele estava confortável no papel. Não só isso como também sua boa atuação dentro das proporções mostra que ele merecia (e ainda merece) um quarto filme, enquanto dá tempo. Andrew também merece um terceiro filme, pelo menos. Sony tá deixando dinheiro na mesa!
Senti falta de mais cenas do Tobey como Aranha, destacando seu lindo uniforme (incluindo a máscara) por mais tempo. As cenas cortam rápido demais e por ser de noite não dá pra enxergar tão bem. Mas sua participação foi gratificante, isso é um fato.
Parece que o Homem Aranha verdadeiro tá nascendo: Ver o Peter do Tom morando de aluguel, pobre, costurando seu próprio traje - que por sinal é bonito e muito semelhante ao das HQs - sinaliza que coisas boas estão por vir. Aguardemos.
Homem Aranha Sem Volta Para Casa é, talvez, o melhor da trilogia e não entrega fan service de graça, mas com uma história interessante que trará consequências para o futuro do UCM.
Esqueceram de Mim no Lar, Doce Lar
2.1 47 Assista AgoraNão esperava que fosse como os clássicos com Macaulay, é claro, mas também não esperava que fosse tão fraquinho.
O filme demora muito pra chegar na invasão e, quando chega, passa tão rápido que mal dá pra sentir o gosto. As armadilhas foram até criativas, mas tudo passa tão depressa que não dá pra curtir, porém, a dupla de invasores garante risadas, principalmente da carismática Ellie Kemper.
O menino até convence um pouco, mas não tem o carisma do Macaulay. E olha que não sou saudosista!
Resumindo: não precisava nem existir, apesar que acho um grande exagero dar nota mínima sendo que o filme serve como um passatempo bem esquecível.
Space Jam: Um Novo Legado
2.9 350 Assista AgoraAssisti ao primeiro filme há muito tempo, quando era criança. Com certeza eu me diverti. Não foi diferente com esse filme.
Pude relembrar como os Looney Tunes são divertidos e engraçados em um filme voltado pra toda a família que é esse Um Novo Legado.
O filme foi direto ao ponto: cumpre o que promete e se diverte os adultos, imagina as crianças!
Acho um enorme exagero os comentários negativos a respeito de um filme que não deixa de entregar o que promete. E não significa que precisa ser um filmaço.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraÉ um sonífero e tanto. Recomendo para as vítimas da insônia.
O filme tenta passar uma interpretação existencialista da realidade em uma trama de ficção futurista, mas torna-se chato e lento por não saber onde chegar. O protagonista, interpretado por Brad Pitt, filosofa o filme inteiro sem resultado algum.
Talvez o filme retrata, de alguma forma, a solidão e a depressão, mas nem isso convence de tão cansativo e monótomo que o filme é.
Afinal, quem eram os atiradores da Lua? Por quê o protagonista não contou pra ninguém?
E as porras dos macacos, o que eram aquilo? Ignorou-se completamente no restante do filme.
Cinderella
3.1 29Mais fraco que sopa de hospital, pelo amor...
O Lamento
3.9 431 Assista AgoraNão curto muito essa mistura de gênero que o cinema coreano faz, mas fazer o que, né?!
O filme sabe construir um clima de terror e medo de forma assustadora e o uso de rituais satânicos deixa a história ainda mais interessante, porém, peca em pontas soltas e furos ao longo de seus 156 minutos, ou seja, desnecessariamente longo.
A mulher de branco era do bem ou do mal, afinal? E por quê ela apareceu antes como uma mulher amedrontada? Por quê sumiu da casa destruída quando o policial voltou para encontrá-la? E quanto ao japonês, por que os policiais não o prenderam quando visitaram sua casa pela primeira vez? AFINAL, tinha provas de sobra pra prendê-lo por um bom tempo. Por quê somente a filha do policial foi possuída? Por quê ele teve que ouvir os cantos dos galos primeiro? Que sentido tem isso? E o que impediu o tradutor de matar o diabo no final? Por quê o policial sonhava com o demônio? Por que o diabo queria ressuscitar os mortos, como fez com um cara dentro de um carro? E o ritual do xamã, por quê deu a entender que as marteladas na madeira afetavam o japonês se ambos estavam do mesmo lado trabalhando juntos? Tal contexto foi mal dirigido. E se ele era um tipo de enganador, como sabia que havia um corvo dentro do barril da família do policial? E o que houve com o parceiro do policial? Do nada ficou estranho e não apareceu mais?
O cinema coreano é interessante, mas às vezes dá umas derrapadas. Quis entregar muito e explicou pouco, o que desagrada e não marca. Não é por quê é estrangeiro que vou dar nota máxima e dizer que é genial porque não é.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraShyamalan é um diretor interessante, mas que me faz coçar a cabeça de vez em quando. Sua direção e uso de trilha sonora de horror sempre causa tensão, tornando seus filmes marcantes.
Em Tempo (Old) é possível notar, mais uma vez, a criatividade de Shyamalan e que desperta a curiosidade de qualquer pessoa. Entretanto, os acontecimentos do filme se dá de maneira apressada e termina sem um gosto de "magnífico".
Ainda que seja um plot twist convincente, não há sequer um aprofundamento. Está ali somente pra explicar de maneira crua e breve. Mesmo a tensão durante o longa - que é mais suave em relação às suas produções anteriores como Fim dos Tempos, por exempo - não consegue ser tão marcante e conquistador.
Muitas são as dúvidas: Quem é o homem negro da praia? Por quê ele não envelheceu já que estava a um tempo lá? Por quê agia de forma estranha? Era um personagem interessante, até morrer.
E o menino, como sabia sobre a praia e os negócios do gerente?
Tempo está longe de ser um filme desagradável, porém, precisaria se esforçar mais pra se tornar um dos melhores filmes do ano. Entretanto, Shyamalan continua sendo um diretor interessante, cujo trabalho vale a pena ser acompanhado.
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 579 Assista AgoraNão esperava muito, mas o filme é bem divertido e cumpre o que promete. Ryan Reynolds é engraçado e sabe fazer comédia mesmo. Um ótimo filme-pipoca pra passar o tempo.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista AgoraNão é porque é brasileiro e antigo que automaticamente passa a ser uma obra prima. Mas convenhamos: o filme é bem feito, ainda mais por causa do baixo orçamento. O começo é chato, mas depois vai melhorando. O Zé atuou bem e entregou um personagem bem detestável.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 515 Assista AgoraO problema é que ambos os filmes são superficiais, mas estão longe de serem ruins. Tem muita coisa forçada, que é típico em produções brasileiras.
Começando com os pais da Suzane: eles eram babacas daquele jeito que foi retratado nos filmes? Afinal, são pontos de vistas baseados nos testemunhos dos assassinos, portanto, tem que ficar com um pé atrás.
E quanto aos enquadramentos, por quê nunca utilizam de variações e planos melhores?
Aliás, há um erro na cena em que ela diz que "...foi uma QUARTA FEIRA como qualquer outra...", mas na verdade o crime aconteceu numa quinta, dia 31 de outubro de 2002, como também é reforçado no começo de ambos os filmes.
Os dois filmes são bons ao mostrar os pontos de vista de cada um. Neste filme, ela se faz de vítima e revela uma imagem tóxica e violenta do seu namorado
Enfim, em relação aos dois filmes acho que faltou mostrar mais cenas do tribunal, o enterro, como eles foram acusados, imagens reais do caso, talvez. Acaba de forma repentina e no fim das contas é apenas um filme "meia boca".
Dava pra ter feito apenas um filme, mostrando ambos os julgamentos e pontos de vista.
E 'ai' de quem falar, né. "Valorizem o cinema nacional"