"Rambo: Até o Fim entrega ação sangrenta na dose certa e toca em tema sensível e polêmico pouco discutido".
Quase como um filme independente interpretado pelo grande Stallone, Rambo: Até o Fim entretém com cenas de ação sangrentas, apesar de se distanciar dos filmes anteriores em relação à sua trama e história de personagem. Ainda que seja um bom filme de ação, consegue discutir e transmitir a realidade dos tráficos sexuais que acontecem diariamente ao redor do planeta. Entretanto, Hollywood "suaviza" as coisas, deixando apenas uma mensagem de reflexão. Mesmo com um desfecho simples para um personagem com grande carga emocional demonstrado durante a série, vale a pena conferir o filme.
Dá para resumir como "água com açucar estilo Sessão da Tarde". O filme parece não saber onde quer chegar. Harrison Ford, como sempre, atua bem com carisma e profissionalismo, mas seu personagem não conquista e marca. O CGI do cachorro é aceitável, entretanto, há muitas coisas sem sentido para um animal. Enfim, é um filme bem levinho para descontração e que está longe de ser marcante.
Chico Xavier foi uma das pessoas que mais fez o bem para a humanidade e neste filme, de forma tocante e convincente, sua história e seu entorno complicado nos mostra que Chico cumpriu sua missão apesar de tudo.
O filme nos coloca na pele do próprio Luther King que "deu sua cara a tapa" para acabar com a segregação racial fortemente presente nos EUA na década de 60. King foi um homem corajoso; um homem de ação que fazia mais do que falava. Não ficava com discursos vazios e forçados. Ia pra "guerra" com afinco e determinação. Com certeza um dos maiores avatares que já pisaram na Terra. O próprio sentia dificuldades para cumprir sua missão enquanto o próprio governo dos EUA ficava "em cima do muro" ou então inventava desculpas para não ajudar a acabar com a segregação; isso sem falar do próprio racismo de alguns deles. Enfim, senti falta do famoso discurso I HAVE A DREAM. Entretanto, é um filme importante.
O filme consegue ser assustador de uma certa forma, ainda mais com um estilo fake documentary. Muitas cenas foram bem feitas e que deixa muitos filmes de terror no chinelo. Entretanto, parece que deixa uma sensação de falta, como se algumas coisas não tivessem sido bem explicadas. Ademais, eu recomendo pra quem gosta de sentir medo e tensão com um filme.
Uma boa surpresa pra ser sincero. De forma debochada, Taika Waititi, dirige uma comédia debochada que se passa durante a Segunda Guerra Mundial e o próprio interpreta o famoso ditador Hitler, amigo imaginário do garoto principal; quase como uma versão nazista que poderia existir deste. Um dos pontos altos do filme são as atuações das crianças que surpreendem. Nada de mais, mas nada de menos.
De longe um dos melhores fimes da década de 80 e do Brian de Palma. A cena da escada com o bebê é uma das mais clássicas e tensas do cinema, sem dúvidas.
Nem se compara com o original, claro, mas esse não é tão desgraçado assim. Tem muitas cenas ridículas, mas outras muito bem feitas. A ideia de ter um boneco tecnológico, por definição, é incongruente com a realidade, mas mesmo assim dá pra passar o tempo.
Parasita é uma produção que se destaca pela sua originalidade e nacionalidade, fugindo dos padrões genéricos americanos de Hollywood.
O longa é envolvente, tenso; começando quase como uma comédia debochada e terminando como um horror inesperado. Parasita demonstra o lado egóico do ser humano, sem mocinhos vs vilões, mas real e certeiro, ao mesmo tempo que, poéticamente, faz uma crítica social entre classes. Enquanto uma classe carente em prosperidade enxerga o mundo por uma pequena e triste visão representada por uma "janelinha", uma outra fartamente próspera vê através de uma gigantesca tela, porém, sem a visão real do planeta Terra.
Recheada de simbolismos, Parasita, o grande vencedor do Oscar 2020, chama ainda mais atenção para o cinema coreano e suas peculiaridades.
É um filme legal para passar o tempo, nada além disso mesmo. Sem muito o que pensar, o espectador nao se conecta tanto com o roteiro fraco e raso. Ang Lee se esforça, mas o filme em si é apenas um grande OK. Ademais, Will Smith e Mary Elizabeth mandam ver na atuação.
“1917 entrega experiência aprofundada da guerra, mas sem vínculo emocional”
Com 10 indicações ao Oscar 2020, 1917 explora, de perto, um aprofundamento da realidade da Primeira Guerra Mundial no estilo plano-sequência que garante tensão e originalidade. Apesar da experiência singular que o longa proporciona, o mesmo carece de vínculos emocionais, onde há pouca influência direita dos protagonistas para com os espectadores.
Entretanto, Sam Mendes se esforça na direção e oferece uma experiência diferenciada do tão usado gênero. 1917 se destaca principalmente pela sua contagiante trilha sonora com grandes chances de levar uma estatueta do Oscar.
Portanto, mesmo com uma história simples, o filme agradará e entregará qualidade para qualquer espectador interessado. Nota 7,0.
“Último episódio resgata filosofia Jedi e cumpre seu papel de forma simples e sucinta”
Depois de um episódio mal feito e debochado, Star Wars retorna em seu último filme com J.J. Abrams na direção e, consequentemente, sem nenhuma magnificência ou marca. Entretanto, apesar da falha de Rian Johnson para com o episódio 8, Abrams reconstrói e resgata a tão conhecida filosofia Jedi que a saga necessita.
Mesmo que apresente falhas e inconveniências, o novo episódio flui de maneira simples e organizada; cumprindo o seu papel dentro das circunstâncias de tudo o que a trilogia já construiu. Longe de ser um filme marcante, Star Wars – A Ascensão Skywalker, assim como a própria saga, é uma metáfora arquetípica para a vida real e, em vista disso, torna-se tão rica e apreciada por milhões de fãs. Dessa forma, alimenta o verdadeiro significado da Força e de sua filosofia.
Finalmente, a saga termina de forma aceitável, porém, esquecível; sem profundidade relevante, mas com garantia de bons momentos. Nota 7,0.
Olha, filme maneiro. Quem diz que é fraco não ta com nada. Se tem uma coisa que a década de 90 soube fazer foram bons filmes de ação. Ainda mais com John Travolta e Nicolas Cage no elenco. Dá pra se divertir numa boa.
Bom pra passar o tempo, mas nada além disso. O roteiro é ruim que dói. Vilão mal explorado e o ponto alto do filme é o humor e algumas cenas de ação, já que as outras são marmeladas total. É aquele tipo de filme que todo mundo já viu, trocando apenas as situações e os atores. Nada demais.
FIlme muito bonito e bem feito. O espiritismo é consolador em todos os sentidos, e o filme soube retratar isso de forma confortável e adequada para uma tela. A direção bem caprichada junto aos belos efeitos especiais e atuações dos atores tornam o filme um dos melhores de nosso país chamado Brasil. São poucos os filmes que consegue ser bons assim. Que venham mais sobre esse tema.
É difícil uma continuação ser do mesmo nível que seus antecessores, ainda mais sendo lançado quase uma década após o último filme.
Toy Story 4 não apresentada nada de novo, entretanto, é agradável e simpático por si só, sem depender total e inteiramente da história e de como esta de desenvolve. A diversão já vem incluída em si própria, só pelo fato de existir essa animação.
Espero que seja o último pois, confesso, foi arriscado. As crianças, como sempre, irão adorar.
"Sequência continua sem inovação, mas mantém humor e ação na dose certa" Nota 6,5.
É mais do mesmo. Assim como o primeiro filme que apesar de legal não foi aquelas coisas, esse segue a mesma fórmula: histórias fracas e sem rumo dentro de um planeta tomado por zumbis.
O humor continua engraçado, incluindo as personagens que continuam as mesmas. Entretanto, força em alguns momentos e deixa de lado as personagens femininas que tem pouco aproveitamento em tela. Por outro lado, pra compensar, há cenas de ação empolgantes, principalmente a final. Dá pra assistir sem esperar muita coisa. O primeiro filme ainda sai na frente.
O filme-pipoca que qualquer um ama ver pra passar o tempo. Tem uns absurdos difíceis de engolir, mas quem liga? Causa bastante tensão e diversão. Gostei bastante. A atuação da Kaya ajuda muito no filme.
O tema não é original, mas foi moldado de forma criativa. Dá pra passar o filme todo criando teorias e como terminará. Claro que houve algumas pontinhas soltas, como por exemplo a mulher do caixa do posto estar no hospital atuando como um tipo de chefe e os passarinhos que ela pintava estarem na mesa de uma funcionária.
A minha teoria é que mesmo após ter matado a esposa e a filha, ele as recriava como forma de substituir suas perdas no passado por se sentir culpado.
Recomendo muito pra quem gosta de um suspense psicológico.
"Coringa é o retrato perfeito da ação e omissão social em relação ao desequilíbrio pessoal"
Coringa é o resultado perturbador e alegórico de uma sociedade doente e aversiva às pessoas com doenças mentais. Mesmo que seja no ponto de vista da personagem-título, o filme constrói uma ideia através de uma pessoa em sua própria degradação pessoal.
Arthur Fleck, como uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento, vai subindo um degrau a mais na escala da loucura humana em todas as inconveniências que lhe ocorrem, ainda que estas sejam forçadamente usadas como “gatilho” para então chegar à sua completa insanidade total. O exagero na hostilidade não evita que desenvolva um Arthur deprimido e violento - causado também por traumas e abusos em sua infância – que, aos poucos, desbloqueia seu alter ego até então adormecido: o Coringa.
Apesar de uma leve inclinação ideológica, mesmo que sem intenção, o diretor Todd Phillips descreve o vilão como causador do caos; uma forma de se vingar na sociedade. Em relação a isso, cria-se um estado de júbilo e satisfação para alguém que só quer ver o “circo pegar fogo” com direito as danças debochadas que simbolizam prazer e identificação pessoal para si mesmo. Sem a brilhante atuação que Joaquin Phoenix encarnou em seu papel, o longa não passaria de uma trama rasa e sem emoção.
Tão incompreendido e complexo quanto o protagonista é o seu desfecho que garante interpretações ambíguas com direito a pistas citadas durante o filme, como por exemplo, o fato de Arthur já ter sido internado em um asilo. Afinal, foi tudo uma criação mental e criativa de sua mente perturbada ou tudo o que se passa em duas horas de filme realmente aconteceu? Isso depende do ponto de vista de cada espectador. A tragédia pode ou não ter sido tão trágica assim. Nota 9,0.
“Tarantino harmoniza violência e homenageia gênero Western”
Tarantino é um dos cineastas mais diferenciados de todos os tempos. Com filmes fora do padrão hollywoodiano, o diretor traz uma produção que alimenta a paixão dos fãs pelo Western (faroeste). A homenagem ao gênero cinematográfico abordada de maneira cômica é o que marca o filme e agradam tanto os fãs de bangue-bangue quanto àqueles do próprio Tarantino. Entretanto, dessa vez, a violência, comum em seus filmes, é abordada delicadamente e sem muito alarde.
Por não seguir à risca sua fórmula tarantinesca, o diretor opta por focar nas propduções de western da década de 60 com uma estória não linear (característica do diretor), usando, sutilmente, como pano de fundo, a época em que viveram Roman Polanski e sua esposa Sharon Tate; esta, brutalmente assassinada pela doentia seita de Charles Manson no ano de 1969. Obviamente, Tarantino, sensatamente, preferiu não abordar explicitamente o ocorrido, dando apenas pistas do caso ocorrido na época.
Com uma reconstrução de época impecável junto ao tom jocoso das situações, o filme é influenciado por atuações dignas de reconhecimento. O bom e velho Brad Pitt, dessa vez, superou ainda mais suas “canastrices” e se mostra superior à sua beleza como é reconhecida mundialmente ao entregar uma competente e agradável atuação. Leonardo Dicaprio, com a melhor atuação do filme, se mostra cada vez melhor a cada papel recebido. Ambos se superam com o humor presente no longa, tornando a trama mais gozada ainda. Por outro lado, a talentosa Margot Robbie, não ilumina e a torna uma personagem desinteressante no filme, como se não soubesse como ser conduzida.
Ainda que não seja o melhor filme do Tarantino, Era uma Vez em Hollywood garante humor escrachado e uma viagem ao western da televisão dos anos 60. Mesmo que não ofereça violência explícita, vale a pena ver justamente por causa da presença que marca. Nota 8,0.
Rambo: Até o Fim
3.2 551 Assista Agora"Rambo: Até o Fim entrega ação sangrenta na dose certa e toca em tema sensível e polêmico pouco discutido".
Quase como um filme independente interpretado pelo grande Stallone, Rambo: Até o Fim entretém com cenas de ação sangrentas, apesar de se distanciar dos filmes anteriores em relação à sua trama e história de personagem. Ainda que seja um bom filme de ação, consegue discutir e transmitir a realidade dos tráficos sexuais que acontecem diariamente ao redor do planeta. Entretanto, Hollywood "suaviza" as coisas, deixando apenas uma mensagem de reflexão.
Mesmo com um desfecho simples para um personagem com grande carga emocional demonstrado durante a série, vale a pena conferir o filme.
O Chamado da Floresta
3.5 183Dá para resumir como "água com açucar estilo Sessão da Tarde". O filme parece não saber onde quer chegar. Harrison Ford, como sempre, atua bem com carisma e profissionalismo, mas seu personagem não conquista e marca. O CGI do cachorro é aceitável, entretanto, há muitas coisas sem sentido para um animal. Enfim, é um filme bem levinho para descontração e que está longe de ser marcante.
Ameaça Profunda
3.0 631 Assista AgoraApenas mais um caça níquel hollywoodiano confuso e clichê.
Chico Xavier
3.5 857 Assista AgoraChico Xavier foi uma das pessoas que mais fez o bem para a humanidade e neste filme, de forma tocante e convincente, sua história e seu entorno complicado nos mostra que Chico cumpriu sua missão apesar de tudo.
Selma: Uma Luta Pela Igualdade
4.2 793O filme nos coloca na pele do próprio Luther King que "deu sua cara a tapa" para acabar com a segregação racial fortemente presente nos EUA na década de 60. King foi um homem corajoso; um homem de ação que fazia mais do que falava. Não ficava com discursos vazios e forçados. Ia pra "guerra" com afinco e determinação. Com certeza um dos maiores avatares que já pisaram na Terra. O próprio sentia dificuldades para cumprir sua missão enquanto o próprio governo dos EUA ficava "em cima do muro" ou então inventava desculpas para não ajudar a acabar com a segregação; isso sem falar do próprio racismo de alguns deles. Enfim, senti falta do famoso discurso I HAVE A DREAM. Entretanto, é um filme importante.
Lake Mungo
3.2 291O filme consegue ser assustador de uma certa forma, ainda mais com um estilo fake documentary. Muitas cenas foram bem feitas e que deixa muitos filmes de terror no chinelo. Entretanto, parece que deixa uma sensação de falta, como se algumas coisas não tivessem sido bem explicadas. Ademais, eu recomendo pra quem gosta de sentir medo e tensão com um filme.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraUma boa surpresa pra ser sincero. De forma debochada, Taika Waititi, dirige uma comédia debochada que se passa durante a Segunda Guerra Mundial e o próprio interpreta o famoso ditador Hitler, amigo imaginário do garoto principal; quase como uma versão nazista que poderia existir deste. Um dos pontos altos do filme são as atuações das crianças que surpreendem. Nada de mais, mas nada de menos.
Os Intocáveis
4.2 841 Assista AgoraDe longe um dos melhores fimes da década de 80 e do Brian de Palma. A cena da escada com o bebê é uma das mais clássicas e tensas do cinema, sem dúvidas.
Brinquedo Assassino
2.7 612 Assista AgoraNem se compara com o original, claro, mas esse não é tão desgraçado assim. Tem muitas cenas ridículas, mas outras muito bem feitas. A ideia de ter um boneco tecnológico, por definição, é incongruente com a realidade, mas mesmo assim dá pra passar o tempo.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraParasita é uma produção que se destaca pela sua originalidade e nacionalidade, fugindo dos padrões genéricos americanos de Hollywood.
O longa é envolvente, tenso; começando quase como uma comédia debochada e terminando como um horror inesperado. Parasita demonstra o lado egóico do ser humano, sem mocinhos vs vilões, mas real e certeiro, ao mesmo tempo que, poéticamente, faz uma crítica social entre classes. Enquanto uma classe carente em prosperidade enxerga o mundo por uma pequena e triste visão representada por uma "janelinha", uma outra fartamente próspera vê através de uma gigantesca tela, porém, sem a visão real do planeta Terra.
Recheada de simbolismos, Parasita, o grande vencedor do Oscar 2020, chama ainda mais atenção para o cinema coreano e suas peculiaridades.
Projeto Gemini
2.8 460 Assista AgoraÉ um filme legal para passar o tempo, nada além disso mesmo. Sem muito o que pensar, o espectador nao se conecta tanto com o roteiro fraco e raso. Ang Lee se esforça, mas o filme em si é apenas um grande OK. Ademais, Will Smith e Mary Elizabeth mandam ver na atuação.
1917
4.2 1,8K Assista Agora“1917 entrega experiência aprofundada da guerra, mas sem vínculo emocional”
Com 10 indicações ao Oscar 2020, 1917 explora, de perto, um aprofundamento da realidade da Primeira Guerra Mundial no estilo plano-sequência que garante tensão e originalidade. Apesar da experiência singular que o longa proporciona, o mesmo carece de vínculos emocionais, onde há pouca influência direita dos protagonistas para com os espectadores.
Entretanto, Sam Mendes se esforça na direção e oferece uma experiência diferenciada do tão usado gênero. 1917 se destaca principalmente pela sua contagiante trilha sonora com grandes chances de levar uma estatueta do Oscar.
Portanto, mesmo com uma história simples, o filme agradará e entregará qualidade para qualquer espectador interessado. Nota 7,0.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista Agora“Último episódio resgata filosofia Jedi e cumpre seu papel de forma simples e sucinta”
Depois de um episódio mal feito e debochado, Star Wars retorna em seu último filme com J.J. Abrams na direção e, consequentemente, sem nenhuma magnificência ou marca. Entretanto, apesar da falha de Rian Johnson para com o episódio 8, Abrams reconstrói e resgata a tão conhecida filosofia Jedi que a saga necessita.
Mesmo que apresente falhas e inconveniências, o novo episódio flui de maneira simples e organizada; cumprindo o seu papel dentro das circunstâncias de tudo o que a trilogia já construiu. Longe de ser um filme marcante, Star Wars – A Ascensão Skywalker, assim como a própria saga, é uma metáfora arquetípica para a vida real e, em vista disso, torna-se tão rica e apreciada por milhões de fãs. Dessa forma, alimenta o verdadeiro significado da Força e de sua filosofia.
Finalmente, a saga termina de forma aceitável, porém, esquecível; sem profundidade relevante, mas com garantia de bons momentos. Nota 7,0.
A Outra Face
3.7 700 Assista AgoraOlha, filme maneiro. Quem diz que é fraco não ta com nada. Se tem uma coisa que a década de 90 soube fazer foram bons filmes de ação. Ainda mais com John Travolta e Nicolas Cage no elenco. Dá pra se divertir numa boa.
Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw
3.1 456Bom pra passar o tempo, mas nada além disso. O roteiro é ruim que dói. Vilão mal explorado e o ponto alto do filme é o humor e algumas cenas de ação, já que as outras são marmeladas total. É aquele tipo de filme que todo mundo já viu, trocando apenas as situações e os atores. Nada demais.
Nosso Lar
3.2 1,4K Assista AgoraFIlme muito bonito e bem feito. O espiritismo é consolador em todos os sentidos, e o filme soube retratar isso de forma confortável e adequada para uma tela. A direção bem caprichada junto aos belos efeitos especiais e atuações dos atores tornam o filme um dos melhores de nosso país chamado Brasil. São poucos os filmes que consegue ser bons assim. Que venham mais sobre esse tema.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraÉ difícil uma continuação ser do mesmo nível que seus antecessores, ainda mais sendo lançado quase uma década após o último filme.
Toy Story 4 não apresentada nada de novo, entretanto, é agradável e simpático por si só, sem depender total e inteiramente da história e de como esta de desenvolve. A diversão já vem incluída em si própria, só pelo fato de existir essa animação.
Espero que seja o último pois, confesso, foi arriscado. As crianças, como sempre, irão adorar.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista Agora"Sequência continua sem inovação, mas mantém humor e ação na dose certa" Nota 6,5.
É mais do mesmo. Assim como o primeiro filme que apesar de legal não foi aquelas coisas, esse segue a mesma fórmula: histórias fracas e sem rumo dentro de um planeta tomado por zumbis.
O humor continua engraçado, incluindo as personagens que continuam as mesmas. Entretanto, força em alguns momentos e deixa de lado as personagens femininas que tem pouco aproveitamento em tela. Por outro lado, pra compensar, há cenas de ação empolgantes, principalmente a final. Dá pra assistir sem esperar muita coisa. O primeiro filme ainda sai na frente.
Predadores Assassinos
3.2 771 Assista AgoraJacaré no seco anda??
O filme-pipoca que qualquer um ama ver pra passar o tempo. Tem uns absurdos difíceis de engolir, mas quem liga? Causa bastante tensão e diversão. Gostei bastante. A atuação da Kaya ajuda muito no filme.
Fratura
3.3 921Filme show de bola. Já tava na hora da Netflix produzir um filme bom, porque de qualidade só se conta nos dedos de uma mão.
O tema não é original, mas foi moldado de forma criativa. Dá pra passar o filme todo criando teorias e como terminará. Claro que houve algumas pontinhas soltas, como por exemplo a mulher do caixa do posto estar no hospital atuando como um tipo de chefe e os passarinhos que ela pintava estarem na mesa de uma funcionária.
A minha teoria é que mesmo após ter matado a esposa e a filha, ele as recriava como forma de substituir suas perdas no passado por se sentir culpado.
Recomendo muito pra quem gosta de um suspense psicológico.
Coringa
4.4 4,1K Assista Agora"Coringa é o retrato perfeito da ação e omissão social em relação ao desequilíbrio pessoal"
Coringa é o resultado perturbador e alegórico de uma sociedade doente e aversiva às pessoas com doenças mentais. Mesmo que seja no ponto de vista da personagem-título, o filme constrói uma ideia através de uma pessoa em sua própria degradação pessoal.
Arthur Fleck, como uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento, vai subindo um degrau a mais na escala da loucura humana em todas as inconveniências que lhe ocorrem, ainda que estas sejam forçadamente usadas como “gatilho” para então chegar à sua completa insanidade total. O exagero na hostilidade não evita que desenvolva um Arthur deprimido e violento - causado também por traumas e abusos em sua infância – que, aos poucos, desbloqueia seu alter ego até então adormecido: o Coringa.
Apesar de uma leve inclinação ideológica, mesmo que sem intenção, o diretor Todd Phillips descreve o vilão como causador do caos; uma forma de se vingar na sociedade. Em relação a isso, cria-se um estado de júbilo e satisfação para alguém que só quer ver o “circo pegar fogo” com direito as danças debochadas que simbolizam prazer e identificação pessoal para si mesmo. Sem a brilhante atuação que Joaquin Phoenix encarnou em seu papel, o longa não passaria de uma trama rasa e sem emoção.
Tão incompreendido e complexo quanto o protagonista é o seu desfecho que garante interpretações ambíguas com direito a pistas citadas durante o filme, como por exemplo, o fato de Arthur já ter sido internado em um asilo. Afinal, foi tudo uma criação mental e criativa de sua mente perturbada ou tudo o que se passa em duas horas de filme realmente aconteceu? Isso depende do ponto de vista de cada espectador. A tragédia pode ou não ter sido tão trágica assim. Nota 9,0.
Fúria em Alto Mar
3.3 125 Assista AgoraComo entretenimento peca por ser monótomo e manjado, entretanto, se for pra assistir sem esperar muita coisa, dá pra passar o tempo.
Corações de Ferro
3.9 1,4K Assista AgoraÉ um filme razoável, que parece demorar demais para acabar. Entretanto, Brad Pitt entrega uma de suas melhores atuações.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista Agora“Tarantino harmoniza violência e homenageia gênero Western”
Tarantino é um dos cineastas mais diferenciados de todos os tempos. Com filmes fora do padrão hollywoodiano, o diretor traz uma produção que alimenta a paixão dos fãs pelo Western (faroeste). A homenagem ao gênero cinematográfico abordada de maneira cômica é o que marca o filme e agradam tanto os fãs de bangue-bangue quanto àqueles do próprio Tarantino. Entretanto, dessa vez, a violência, comum em seus filmes, é abordada delicadamente e sem muito alarde.
Por não seguir à risca sua fórmula tarantinesca, o diretor opta por focar nas propduções de western da década de 60 com uma estória não linear (característica do diretor), usando, sutilmente, como pano de fundo, a época em que viveram Roman Polanski e sua esposa Sharon Tate; esta, brutalmente assassinada pela doentia seita de Charles Manson no ano de 1969. Obviamente, Tarantino, sensatamente, preferiu não abordar explicitamente o ocorrido, dando apenas pistas do caso ocorrido na época.
Com uma reconstrução de época impecável junto ao tom jocoso das situações, o filme é influenciado por atuações dignas de reconhecimento. O bom e velho Brad Pitt, dessa vez, superou ainda mais suas “canastrices” e se mostra superior à sua beleza como é reconhecida mundialmente ao entregar uma competente e agradável atuação. Leonardo Dicaprio, com a melhor atuação do filme, se mostra cada vez melhor a cada papel recebido. Ambos se superam com o humor presente no longa, tornando a trama mais gozada ainda. Por outro lado, a talentosa Margot Robbie, não ilumina e a torna uma personagem desinteressante no filme, como se não soubesse como ser conduzida.
Ainda que não seja o melhor filme do Tarantino, Era uma Vez em Hollywood garante humor escrachado e uma viagem ao western da televisão dos anos 60. Mesmo que não ofereça violência explícita, vale a pena ver justamente por causa da presença que marca. Nota 8,0.