Achei muito triste ele ter sonhos tão simples, como comer um pão com geleia e abraçar uma menina antes de morrer. E "morrer" sem ter realizado nenhum dos dois.
Mas, a partir do segundo episódio, o clima do anime muda completamente, e o Denji muda junto. De inocente, passa a ser um completo tarado com motivações ridículas típicas de um adolescente (ele tem 16, então condiz) e outra não tão ridícula assim. Mas, sinceramente, foi muito engraçado. A dublagem brasileira está incrível, e não tenho dúvidas de que ajudou a deixá-lo ainda mais divertido.
Além das cenas de ação e a trilha sonora muito boa, outro ponto positivo é o fato do anime não ter medo de nos fazer ficar afeiçoado com algum personagem para matá-lo longo em seguida. Foi mais uma das várias coisas que me pegou muito de surpresa. Só não dou nota máxima porque senti que foi perdendo um pouco do gás da metade para o final. Mas ainda assim é uma ótima temporada. E cuidado onde assistem, tem muita putaria dita em voz alta.
P.S.: Parabéns aos imbecis envolvidos na saída do Briggs da dublagem. Bando de desocupados do caralho!
Como até agora ninguém (além do treinador) reparou que a chefe é uma esquisitona nada confiável? Ela tem os olhos iguais aos dos demônios e tem aquele olhar vidrado de psicopata. Tô curiosa para saber qual é a dela.
Enquanto a primeira temporada foi um misto de pontos altos que me fizeram ficar viciada na série, esta season teve muito mais pontos baixos. Vários personagens ficaram perdidos na trama, outros simplesmente não foram interessantes o suficiente para eu me importar e alguns apareciam com um dilema que eram mal explorados demais, como o caso do Archie. Catherine no poder, para mim, foi um completo desastre (como já era de se esperar), sendo arrogante demais para aceitar que ela não é perfeita e genial com seus planos abruptos e sem planejamento. Ela tem boas intenções, mas todos conhecem o ditado... Quando alguém diz que ela deve se preparar antes de tomar medidas drásticas, ela leva como um ataque pessoal e os transforma em inimigos, como foi com o Orlo. E isso me fez perder muito da simpatia pela personagem. Mas, sendo um humano falho, espero uma evolução dela, assim como o Peter anda tendo. Sinceramente, eles são tóxicos, mas têm uma química incrível. Simplesmente adoro esse casal. Já que a série não tem nada com os eventos reais, espero que Peter não seja morto, pois seria um desperdício de personagem e ator. Ele continua sendo bem problemáticos, mas também é visível o quanto mudou e está procurando mudar mais por Catherine. O que é bem fofo.
Tirando a parte de foder a sogra. Aquilo foi bem nojento.
Continuo viciada, mas o excesso de sexo e "fuck" jogado a cada milésimo de segundo já me cansou desde a temporada passada. As mudanças abruptas dos protagonistas que os faz andar em círculos também foi exaustiva. Porém, gostei da cena final, que resume bem como o casal disfuncional funciona.
This is Russia. Huzzah! Não dava nada e me diverti mais do que imaginava. Pelo fato de ser mais cômica do que histórica, consegui ignorar muitas coisas e me deixar levar. O humor funcionou em boa parte do tempo, apesar de incluir muita piada da 5ª série, e a quantidade exagerada de sexo ou referência a ele se tornou um tanto cansativa a partir do episódio três.
As atuações estão ótimas, mas é impossível não destacar Elle e Nicholas. Catherine é uma personagem interessante, mas, ao mesmo tempo, nunca consegui ver toda a grandeza e inteligência que a série julga que ela tenha. Não é que ela seja genial, apenas está cercada de homens idiotas (o que, sinceramente, é bem broxante já que os filmes e séries sentem que precisam emburrecer os homens para enaltecer as mulheres). Ela foi muito fraca e ingênua na enorme parte do tempo, o que me faz desacreditar muito em sua capacidade de liderança. Já Peter é uma atração à parte. Ele é vil, estúpido e canalha. Nada é maior que seu ego... mas como eu gostei dele! E, sinceramente, vi mais química entre ele e Catherine em poucos segundos de interação do que dela em todas as suas cenas com Leo. Aliás,
Leo é um alcóolatra inútil, julgador e mimizento em 100% do tempo. Fala que Catherine não ajuda na guerra, mas fica bravinho por ela não passar o dia inteiro na cama com ele. Quando lhe dão a oportunidade de fazer algo útil, ele faz merda. Não tem carisma ou beleza nenhuma para compensar. Orlo era 1000x mais compatível com a Catherine do que ele, apesar de sua inépcia com mulheres.
Assisti tudo em 2 dias, o que é muito raro para mim. Espero gostar da 2ª tanto quanto dessa.
Esperava uma coisa e recebi outra ainda melhor. Apesar de ser classificada como comédia e o título e sinopse e trailers focarem na treta da dupla principal, ela é uma série bem mais dramática e filosófica. A treta em si, como fica evidente ao final do primeiro episódio com a música "The Reason" (aliás, trilha sonora perfeita em todos os episódios), trás vida e motivação para ambos em meio a uma depressão. Ambos se odeiam de graça, e isso se deve ao fato deles serem mais parecidos do que imaginam.
Todas as interpretações estão incríveis (apesar de, às vezes, me incomodar como a Ali Wong mudava muito abruptamente de uma expressão de choro para outra de raiva), e mudei de opinião sobre a maioria dos personagens várias vezes durante a temporada. Por mais que Amy cometesse seus erros, que não foram pequenos, Danny se mostrou um perfeito babaca egoísta.
Tudo de ruim que acontece no nono episódio é por sua insistência em não aceitar seu erro e procurar briga com Amy (que estava na dela há 8 meses!). Seu irmão (que eu achei um idiota encostado e depois fiquei com pena por estar rodeado de escrotos) podia ter morrido por causa dele ou, no mínimo, acabar com a ficha suja sem ter feito nada. Sem contar que Paul nunca fez faculdade por causa de Danny. Danny sabia que seu irmão tinha a possibilidade de um futuro mais promissor do que ele teria.
Treta foi uma série que me prendeu de uma forma que eu não imaginava. Foi divertida, tocante, reflexiva e angustiante. O episódio 9 é completamente frenético, enlouquecedor e me deixou de queixo caído, mas o 10, sendo mais intimista, foi uma conclusão perfeita. Muito, muito bom.
Quando li e ouvi vários e vários comentários exaltando o quanto Ted Lasso era divertido, meu questionamento foi exatamente igual ao que tive sobre o sucesso do The Office: como uma trama tão, mas tão simples consegue ser tão querida? E esse é um daqueles casos que só dá pra saber a resposta vendo.
A sinopse é básica, com o protagonista sendo um treinador de futebol americano super otimista que vai ao Reino Unido treinar um time de futebol. Eu nem gosto de futebol! Mas Ted Lasso é tão bem feito que eu torci por esse time, me apeguei a essa equipe, me envolvi em cada segundo dessa história. Assisti tudo em um dia, sem me cansar.
Apesar de não ser nada grandioso, não consigo pensar em qualquer defeito que o desmereça. Todos os personagens são incríveis e fogem do genérico. Mesmo o babaquinha arrogante da equipe ou a chefe "megera" têm camadas e demonstram ser mais do que são ao primeiro olhar. E o Ted... Eu geralmente odeio pessoas otimistas, mas Ted é tão legal, tão gente boa, que é impossível qualquer um vê-lo de perto e não acabar adorando ele.
Ted Lasso é tudo que você precisa quando seu dia estiver uma merda e tudo que você quer é uma história simples que ponha um sorriso no seu rosto. Eu realmente amei essa série e acabei de virar fã #1 do Richmond.
O Pacificador tinha roubado a cena em O Esquadrão Suicida, mas nem me passou pela cabeça que tipo história poderiam fazer com ele. Posso dizer que esta série foi uma boa surpresa. A trama é envolvente e com um bom plot (nada original ou extraordinário, mas duvido que alguém espere isso); os personagens são carismáticos; a maioria das piadas funcionam bem; e tem uma abertura que não dá vontade de pular. Quase terminei tudo em um dia. Tenho algumas ressalvas, como algumas tiradinhas que têm se tornado muito comuns em obras ocidentais (principalmente, americanas) e o fato de que eu acharia bem mais interessante se
Nunca a frase "Diga-me com quem andas..." me passou tanto pela cabeça.
História tão absurda e fantástica que parece ficção. Bandidos na TV tem uma trama impactante e surreal, e acredito que a direção conseguiu passar bem os fatos (não todos, mas boa parte) com coesão e certa imparcialidade. Diante dos 7 episódios, a única certeza é que é impossível (baseado só nesse documentário) definir quem são os verdadeiros bandidos na TV. Porém, para mim, não tem um inocente.
Wallace pode não ter sido um grande líder de facção, mas claramente era um explorador da miséria e desgraça alheia. Enquanto gritava demagogias em seu programa sensacionalista, fazia o máximo para tirar proveito de toda a criminalidade que ele jurava querer combater. Como um bom político, mentiu até o fim. Se fez de mártir. Um homem cercado de criminosos, mas que nunca sabia de nada, sempre um pobre inocente (lembrando outros políticos...). Se vendia como salvador da pátria, como herói. Com certeza, sua maior ruína foi ver que não estava acima da lei como ele e seu filhinho acreditavam. É inegável que tinha muita coisa errada com o fato de sua equipe ser sempre a única a dar furos de reportagem, de chegar sempre primeiro. Mesmo com todo o dito amor do público, isso ainda seria completamente inviável. Assim como era inegável que combater o crime no estado não ajudaria na audiência de seu programa. O doc deixa de lado alguns questionamentos que são muito pertinentes, como o envolvimento de Wallace com o Moa (que ele morreu negando conhecer, sendo que havia provas do contrário). Sua família dizia que ele não conhecia nenhum Moa, que o conhecia como Jorge, depois dizia não ter nenhuma prova. Por que não questionar diretamente a origem da foto que prova que Wallace mentia? Ou questionar sua família e advogado sobre as capsulas de balas e as anotações que Rafael tinha guardado. Ou questionar o fato de que o valor que havia sido supostamente roubado de Bebetinho era muito semelhante ao valor encontrado no cofre de Wallace. Mas outro fato inegável é que não existem inocentes. A prisão da diretora foi arbitrária, Wallace (com seu teto de vidro) mexia com criminosos ainda mais poderosos do que ele, o que faz a tese de perseguição política ser muito provável (mas não o inocenta), não tenho dúvidas de que a Força Tarefa queria incriminar Wallace com qualquer coisa, por menor que fosse. Mas também é muito estranho tanta gente ter morrido após seus testemunhos, tantas mortes que lembram uma queima de arquivo. Muita gente se beneficiava com a criminalidade por trás daquele "simples" programa. E infelizmente, até hoje, muita gente se beneficia com a criminalidade no país. Desde os criminosos da periferia até os engravatados populistas.
Primeiro episódio bastante promissor. Apesar de sua duração de 1h20min, o episódio fluiu bem e a trama está bem fiel ao game. Não sei quanto a atriz da Ellie, mas o Pascal está muito bom como Joel. Se permanecer assim, já pode ser considerada a melhor adaptação de games da história. Mas aguardemos.
Assisti por recomendação do Alanzoka e valeu cada segundo.
The Afterparty é divertida, envolvente, curta e nada enfadonha. Mesmo que a cada episódio nós sejamos introduzidos novamente na mesma história, cada ponto de vista é contado de uma forma totalmente diferente e acrescenta vários detalhes que não foram vistos antes. Me lembrou muito Deu a Louca na Chapeuzinho, uma animação que adoro.
Os personagens são muito bons, cada um com sua personalidade peculiar, e isso nos garante episódios muito criativos, como um depoimento todo em animação. Outro ponto positivo é que, ao meu ver, não houve nada mostrado para encher tempo de tela. Tudo, por mais bobo ou aparentemente irrelevante, está ali com o propósito de entendermos aquele crime, entendermos aqueles personagens e avançarmos na história. Sem dúvidas, uma ótima série para quem busca um puro entretenimento sem compromisso.
Anime maravilhoso! Devorei em um dia. Muito divertido e muito fofo. Eu geralmente detesto personagens infantis, mas a Anya é uma gracinha demais. E o casal: dupla perfeita.
O sucesso dessa história faz todo o sentido. Muito elegante.
Não me diverti tanto quanto com as temporadas anteriores, mas me diverti muito com a trajetória geral desses personagens. Além disso, o subtítulo "ultrarromântico" é perfeito para definir a forma de declaração mais épica do festival. Foi lindo, foi quase perfeito.
É um anime legalzinho de acompanhar, mas bem repetitivo. Os primeiros episódios são bem irritantes, mas ao poucos a Nagatoro e suas amigas vão se tornando personagens mais toleráveis. Porém, não fiquei tão à vontade para achar a história divertida. Tem seus momentos, mas o bullying que o Senpai sofre em todo maldito episódio é chato. Ele é chamado de tudo quanto é tipo de coisa, apanha, é humilhado, ofendido, botado em uma coleira... Ah, mas no fundo a Nagatoro gosta dele. Foda-se. Eu sei que isso é só um anime de comédia, mas eu não consigo romantizar uma relação assim. E o bullying mais pesado vir exatamente da pessoa que "supostamente" gosta dele, deixa as coisas ainda piores. O coitado sofre de uma Síndrome de Estocolmo forte. Só isso explica ele procurar, em suas férias, por uma pessoa que o atormenta durante todos os dias de aula, quando ele deveria estar buscando paz. Sinceramente, preferia mil vezes ele com a loirinha do que com a Nagatoro que nunca consegue mostrar o mínimo de gentileza ou carinho por ele (quando ela parece que vai demonstrar, volta a agredir e o chamar de nojento ou coisa do gênero). Pelo menos o Senpai é uma gracinha e a animação é muito bonita, assim como a abertura.
Temporada divertida e gostosa de acompanhar. O trio principal é super cativante e a animação é bonita. Yato é um deus safado, que vive fazendo besteira. Impossível não querer dar um beijo e uns tapas nele. Hiyori é boazinha demais com ele. Noragami foi o primeiro anime que me fez ter interesse em ver os OVAs, pois ela é curta e deixa um gostinho de quero mais. Pena a segunda temporada ser a última.
Yukine fazendo merda atrás de merda, mesmo após ser acolhido e bem tratado pela Hiyori (que ele tentou abusar, por sinal), é a definição perfeita de "o jovem tem que acabar". Felizmente isso garantiu a evolução do personagem.
Eu adoro documentários e filmes sobre crimes, mas não me lembro de ver algo tão incômodo e perturbador quanto Night Stalker. Eu não o conhecia, cheguei a ver que falariam dele em uma temporada de AHS, portanto abandonei o primeiro episódio na metade, com medo de levar spoiler. São crimes horríveis, cometidos por um monstro que não tinha vítimas certas. Todos podiam ser seu alvo. De crianças a idosos. De homens a mulheres. Diante disso e de toda sua brutalidade, não é à toa que ele aterrorizou os locais onde passou. Não foram poucos os momentos em que virei o rosto e fiquei extremamente incomodada. Principalmente no episódio onde ele finalmente é mostrado. Deu nojo. Deu ódio. Tanto dele, quanto de seus crimes e dos filhos da puta que o veneravam ou o desejavam.
Fiquei revoltada com o resultado final. Ele passou todos esses anos no corredor da morte. Ele viveu mais do que muitas de suas vítimas. Mais do que muita gente decente. Mas quem disse que a vida é justa, não é? Manson, outro monstro, morreu na velhice. Provavelmente se sentindo tão incrível quanto o Ramirez, principalmente com as cartinhas das "biscates", como bem colocou uma das senhoras entrevistadas.
Como entrei sem saber nada sobre o caso, havia saído satisfeita com o que me foi mostrado. Porém, soube que ele chegou a frequentar o infame Hotel Cecil e até a se casar. Há também a falta de detalhes sobre o julgamento tido como tumultuoso, então fiquei muito curiosa com o que mais poderia ter sido extraído dessa história. No mais, é uma série bem feita que vale a pena ser vista.
P.S.: Os cretinos dos policiais que não quiseram ajudar com o caso e atrasaram a captura do criminoso, culminando, obviamente, em novas vítimas, e a porcaria da prefeita de San Frascisco são algumas das pessoas mais odiáveis dessa série (junto com o assassino/estuprador/agressor/ladrão/pedófilo/sequestrador, claro).
P.S. II: O advogado de defesa, OBVIAMENTE, sabia que ele era culpado. E tinha certeza que ele havia cometido muitos outros crimes que não foram dados como sendo de sua autoria. Mas foda-se! Esse é um caso gigante e importante pra minha carreira de iniciante, então vamos defender o moço e lhe dar o julgamento mais amável possível! É por pessoas assim que eu tenho nojo de advogados. E não me venham falar que todos têm direito a defesa. Tem muita gente ruim se safando por conta de pessoas como esses dois advogadozinhos.
Reassistindo essa obra-prima, é fácil lembrar porque "The Office" me desagradou tanto nessa primeira temporada (lhe rendendo uma nota 2,5 minha), ao mesmo tempo que é incrível reencontrar esses personagens e compreender melhor o porque dela ser da forma que é. Tudo que você precisa saber sobre essa série está aqui: as situações de extrema vergonha alheia; as piadas de péssimo gosto e de nenhum bom senso do chefe mais desagradável de todos os tempos; um estilo documental que rende incríveis situações, como os olhares reveladores dos personagens para nós ou seus depoimentos; personagens longe do esteriotipado; e, claro, episódios fora do comum e do óbvio. Eu digo a quem se deparou com essa temporada e não gostou, assim como eu não gostei a 4 ou 5 anos atrás, que persista. É sério. Hoje posso dizer, com total certeza, que considero "The Office" a melhor série de humor dos últimos anos. Ela é auténtica, realista e insana na medida certa, tem personagens marcantes e é muito, mas muito engraçada. E pode te deixar se sentindo orfão quando acabar. Mas vale a pena.
Anime delicioso! Muito divertido, super fofo, com ótimos personagens, uma ótima edição e uma abertura linda e viciante. É desesperador ver a "batalha" cheia de fracassos dos protagonistas, mas ao mesmo tempo é interessante ver qual será o próximo plano para eles se aproximarem. O início é quase um Death Note do romance. O último episódio tem uma dose extra de fofura, que fica impossível não torcer para tudo dar certo. Conheci graças ao canal Entre Planos e, simplesmente, foi uma das minhas melhores experiências do ano. P.S.: Eu havia ficado curiosa para conhecer o Ishigami graças a abertura e a espera valeu a pena. Não imaginava que ele fosse ser tão engraçado.
Desde o lançamento dessa série eu tive interesse em acompanhar. Hoje, finalmente, a finalizei e não foi uma experiência ruim. O início é bem misterioso e nos prende para tentar desvendar o que está por trás daquelas situações inusitadas, porém, no decorrer da trama, acabou ficando um tanto repetitivo e foi me desinteressando um pouco. A ideia de tudo ser
A cena em live action eu não gostei tanto, pois o nível de atuações foi medíocre e amadora, além dos atores serem bem mais velhos e não lembrarem os personagens da animação. Isso, para mim, quebrou minha suspensão de descrença.
No geral, é uma série bacana de assistir, mas nada excepcional. Boa para quando se quer algo leve e rápido. A necessidade de uma continuação era nula, sendo que ele tem um final bem fechado. Não tenho interesse em ver a segunda temporada.
É por histórias como essa que digo que a vida real consegue ser mais macabra e criativa do que qualquer filme. Trama sensacional sobre um assassino narcisista. Já começa de maneira pesada, e só vai ganhando proporções ainda mais assustadoras. Destaque absoluto para o grupo de completos amadores, que no conforto de seus lares e com apenas o poder da internet, chegaram muito mais longe do que os departamentos de policia. Nunca mais vou julgar filmes que mostram policiais incompetentes, pois eles, de fato, existem. Mesmo em um caso grande como esse. Os episódios passam muito rápido, de maneira muito ágil. A história se desenrola de forma surpreendente e nos prende do início ao fim. Pior coisa no documentário: a mãe do assassino... Ouvir as declarações dela foi muito difícil. Eu realmente não sei se ela se faz de cega ou realmente acredita no que diz. Ambos os casos são preocupantes. Pior coisa sobre o documentário:
A ideia inovadora de múltiplas rotas em um anime, da mesma forma que ocorre em um game, é interessante e ao mesmo tempo inútil a trama. O anime em si pode ser resumido a apenas o primeiro e os dois (ou três) últimos episódios. No piloto, temos a apresentação de todos os personagens, sendo Haru o protagonista e o único homem relevante na trama e o resto são várias meninas que o veem e se apaixonam automaticamente. É simples: bateu o olho, se apaixona perdidamente pelo cara. A partir de então, temos tramas que desenrolam o relacionamento entre Haru e uma dessas meninas. Ele não é um Makoto da vida, é bom dizer. Ele não fica com todas de uma vez. Em cada nova rota ele fica com uma garota diferente. Como se fosse um universo paralelo. Ao fim de uma trama, recomeçamos voltando na história e mudando alguma situação, fazendo ele se apaixonar por outra menina. Parece interessante, mas é massante e repetitivo. Diante disso, é impossível se importar ou se apegar a qualquer personagem. O anime é um tanto contraditório. Ao mesmo tempo que ele é muito arrastado, ele é muito acelerado no desenvolvimento das relações. Em um curto período os personagens se aproximam e fazem juras de amor um ao outro. No caso da segunda menina, o Haru diz que a ama logo no primeiro episódio de sua história, mesmo que só agora ele tenha recordado da existência dela em sua vida. Além de que todos os dilemas das meninas são rasos e tem um desfecho muito fácil e rápido. Não há prazer nenhum ao ver esse anime, pois você sabe exatamente como vai começar e como vai terminar. Ao final, só importa mesmo a trama envolvendo Haru e Sora, sua irmã. Sora é importante, ao mesmo tempo que é uma inútil em 90% do tempo. Ela só fica em casa, reclamando do calor e sentindo falta do irmão. Mais nada. O dilema deles é a única coisa que presta aqui e é a única coisa que fez esse anime se tornar conhecido. Mas mesmo ele tem uma resolução simples e rápida. Como todo o resto. Resumo: chatíssimo! Faz sucesso entre o público e é elogiado unicamente pela polêmica, mas é enfadonho, repetitivo, com nenhum personagem minimamente interessante e contém uma trama que poderia ser resumida facilmente em apenas quatro episódios e não faria qualquer diferença. Deu sono e não foi pouco. P.S.:
Segunda temporada mantêm o mesmo nível de qualidade da primeira. A trama que parecia que iria se resumir a busca pelos fragmentos da Joia, ganhou novas camadas e os personagens vivem dilemas bem interessantes. Além da descoberta de um InuYasha overpowered, assustador e incrível. Destaque para os episódios 38, que é uma das principais razões para InuYasha ser meu anime favorito, com um episódio sem nenhuma luta ou grandes revelações, mas com apenas a boa e velha comédia, e o 48 que é de partir o coração, sendo mais focado no drama do casal principal. Falando da relação entre os protagonistas: você pode ter certeza que está sem moral alguma quando até o Miroki (que não poupa nem criança!) te dá lição de moral.
Na primeira vez que ouvi o InuYasha dizer que queria ficar com a (K)Agome E com a Kikyou eu não vi isso com maldade, já que ele não tem a mesma mentalidade que o Miroki(u). Porém, com o episódio 48 eu comecei a ver as reais intenções do cara.
É compreensível a relação dele com Kikyou. Ela foi seu primeiro amor, com quem ele planejava ter uma vida e que teve todos seus planos arruinados graças as tramóias de Naraki(u). Cinquenta anos se passaram, mas ambos pararam no tempo e é visível que ele ainda a ama, já que ele aceitaria até mesmo morrer para ficar ao lado dela, se for essa sua vontade. Mesmo com a Kikyou pensando apenas de maneira egoísta e vingativa, botando em risco não só sua vida como a da Agome. Porém, ele também tem sentimentos pela Agome, mas é fácil notar que não são tão fortes assim (ainda, pelo menos), já que ele não consegue abandonar Kikyou, mas não se importa em abrir mão da Agome, mesmo que isso os machuque. Até ele sabe que, em caso de perigo e ambas estejam ao seu lado, no final a Kikyou será sua prioridade. Mas mesmo assim, ele não diz isso com todas as letras a pessoa mais interessada e não quer abrir mão de nenhuma delas. Mesmo com o MIROKI (!!!) dizendo que ele está errado agindo dessa forma, só magoando ainda mais a Agome.
Essa é uma situação pela qual eu não aceitaria passar. A Agome é muito boa, altruísta e verdadeira com seus sentimentos. Por isso, digo que ela não merecia passar por isso. Como foi uma escolha dela continuar ao lado dele, mesmo sabendo de todas as circunstâncias, eu respeito sua decisão, mas não vou dizer que não a julgo. Quanto ao InuYasha, por mais que eu ame esse personagem, não vou mentir que sua indecisão nesse assunto me deixa ligeiramente puta com ele. Ele consegue ser mais canalha que qualquer outro nessa história. Mas bem... Vida que segue. O anime continua sensacional e só não dou nota máxima, pois ele persiste repetindo coisas óbvias para o público, nos tratando como idiotas ou crianças que não conseguem perceber as coisas por nós mesmos. Tirando isso, sigo firme para chegar (finalmente) ao término dessa história fascinante.
Parabéns aos criadores. Nunca vi algo tão deprimente, repugnante, revoltante, nauseante e macabro antes. Fui ver sabendo de algumas coisas, esperei passar raiva, mas não a esse nível. Nunca senti tanto ódio assistindo a nada antes. Makoto é o pior protagonista que eu já vi, e acredito ser muito difícil alguém superá-lo. Ninguém se salva aqui, com uma exceção. O que é bem irônico
o estuprador ser a pessoa mais decente nessa história. Ele estuprou sim, mas foi sem intenção e isso o torna o menos pior no meio de toda essa merda.
Eu tive muito nojo, fiquei mais deprimida do que já estava, pois tem tanta coisa errada, tanta cafajestagem, tanta talaricagem e a vida das pessoas simplesmente seguia perfeita, como se não estivessem sendo uns filhos das putas. Só fui até o final, pois precisava me sentir vingada. Katsura foi a que mais me trouxe emoções difusas. Primeiro senti pena, depois muita pena, depois raiva e depois pena/raiva.
Ela começa inocente e é muito triste ver ela dando o seu melhor por alguém que a traía sem remorso e descaradamente. Depois fica só degradante o quanto ela permanece afirmando ser a namorado do cretino. Ela é humilhada por todos, vive sofrendo bullying e ainda ajuda a piorar sua situação. Ver ela enlouquecendo foi algo muito deprimente. Ela é rica, então cadê os pais dessa guria para a internarem?
Com a Sekai, as coisas foram mais fáceis de definir. Ela mereceu tudo que teve. Ponto. Sobre o final
Ri histericamente com a morte do Makoto. Que satisfação! Só não fiquei mais feliz, pois ele merecia uma morte muito, mas muito mais lenta. Ele TINHA que pagar por ser o mais arrombado de todas as histórias existentes. O cara traí (sem pudor algum), mente, culpa a mina por estar grávida dele, se sente injustiçado pelas suas "mazelas" (sic). Caramba! Eu nunca vi alguém tão repulsivo! A morte da Sekai foi merecida também. Foda-se! Todos mereciam morrer! Menos a doida, pois... Bem, ela é doida. E ficou assim graças a toda essa patifaria. Só fico triste por ela simplesmente permanecer na loucura. E a cabeça do cara na mala foi bem óbvio, pois ela se baseou, com certeza, em um filme que existe aí (não digo qual para não spoilar), mas ainda assim foi divertido. Podiam ter mostrado.
"School Days" (felizmente meus dias de escola foram aviltantes, mas não a esse ponto) é uma obra com o maior número de FDPs por metro quadrado. Para mim, nada se salva. Nem a abertura e sua música, que achei horríveis; o desenho dos personagens que eram bem feinhos, tendo as duas protagonistas a mesma cara, me fazendo ficar confusa no início sobre quem era quem; e, claro, o roteiro digno de horror de quinta. Quer ter raiva e odiar todo mundo? Seja bem-vindo(a)! Pelo menos, espero que eu aprenda a matar a minha curiosidade mórbida quando ela der as caras de agora em diante.
P.S.: Depois de jogar o game (e amar) e pensar melhor sobre esse anime, me sinto completamente conflituosa quanto uma nota, porém, apesar de todo o ódio (que não foi pouco), digo que esse anime é genial. E o final é o que o torna tão incrível. Sem mais.
Faz muito tempo desde que parei para assistir a um anime ou que eu tenha sido conquistada por um. Portanto, fico muito feliz por ter conhecido "The Rising of the Shield Hero". Agradeço a quem fez polêmica sobre ele, tornando-o mais famoso. O que me chamou a atenção foi sua premissa que parecia caminhar para uma trama envolvendo vingança. Essa trama acaba ficando de lado, dando foco a outras questões, mas isso não diminuiu o meu interesse pela história ou me fez desistir da temporada. Pelo contrário. O primeiro episódio é, sem dúvidas, o melhor. Com um protagonista ingênuo e humilde, diferente de seus outros "companheiros", que sofre preconceito desde o início pelo simples fato de ser considerado o mais fraco entre os heróis. A mudança rápida e certeira de sua personalidade foi um ponto muito positivo. Pois ele aprende rápido que se não for esperto e firme, será usado e humilhado de novo. Ele se torna um mestre do capitalismo enquanto ajuda vilarejos e mata monstros com sua equipe. E que equipe! A relação entre Naofumi, Filo e Raphtalia é muito legal. Acho um puta exagero dizer que o cara tem um "harém". Porra, tirando Raphtalia o resto é um bando de criança. E diferente do Idiota da Lança, ele não tem tendências pedofílicas... Eu achei muito bonitinho o carinho, praticamente paternal que ele tem com as meninas e a lealdade delas a ele, que se faz de arrogante, mas é muito gentil. O anime não é perfeito, obviamente. Tem umas coisas bem clichês, deram uma suavizada na maldade do protagonista, têm personagens muito cretinos que acabam sofrendo a misericórdia dos mocinhos, temos o ódio do rei pelo Herói do Escudo que não foi explicado, etc. Mas, no geral, a trama é leve, gostosa e envolvente. Temos a ascensão do nosso herói injustiçado, seus conflitos internos, temos bons coadjuvantes e lutas bacanas, apesar da mais legal ter sido a que envolve um poder super perigoso recém descoberto pelo Naofumi. Os outros "heróis" são uns inúteis arrogantes e é muito legal ver eles sendo humilhados nas batalhas. Eu posso ver vários episódios assim. Aguardo ansiosamente pela próxima temporada.
Anos após abandonar The Vampire Diaries, lá na season finale da 7º temporada (tão boa que eu nem me lembrava de ter assistido inteira), resolvi maratonar toda a série e ver que fim teve essa história que um dia tanto me cativou e me divertiu. Eu não esperava um grande final, nem uma grande trama enquanto esse não chegava. Mas foi extremamente maçante ver todas as baboseiras e repetições de narrativa desta season. Com 16 episódios e com a volta do Kevin Williamson no comando, tinha tudo para ter tramas fechadinhas e empolgantes de volta. Como tínhamos nas 3 primeira incríveis temporadas. Principalmente com esse clima pessimista que a trama teve desde seu início. Ao final, nem o meu personagem favorito (no caso, Damon) conseguiu me prender ou me atrair para o episódio seguinte. Pouquíssimas coisas valeram a pena:
Kai é a melhor coisa que TVD teve depois da sua derrocada na season 4. Então tê-lo de volta, mesmo que por tão pouco tempo, foi uma delícia. Quem quiser ver mais do personagem, conheçam o seu twitter @Cobrakai1979 (ainda está no ar e é hilário)
E claro... A diva, A lenda dessa paixão, Aquela que faz nossa cara de Sapucaí, O mito... Katherine! Eu não acreditava que ela fosse voltar, mesmo com o claro sinal que deram em um dos episódios, onde a chata da Georgie é mandada para o inferno. Como a nossa KP. Não mesmo. Então fiquei muito feliz (pela primeira vez nessa season) quando começaram a falar da nova dona do inferno. Que é óbvio que tinha que ser ela e ninguém mais! Foi por um curtíssimo tempo também, mas gostei que ela, que foi a primeira vilã, fosse também a última.
De resto, muita coisa aconteceu e não me impactou em nada, pois eu já tinha visto antes e sabia que seria mutável. Apesar de que
mesmo sabendo que Enzo iria morrer uma hora dessas (porque tudo estava bom demais para o casal...), admito que me surpreendi um pouco e fiquei triste. Mais pela Bonnie que só se ferrou do que por ele.
Mas eu achei que logo iriam encontrar uma brecha para reverter. Fiquei feliz por isso não ter acontecido. Os vilões foram péssimos, a morte do Cade foi a coisa mais estúpida! Ver os irmãos Salvatore nas mesmas situações de outras temporadas me deu sono. Cochilei no início. Me animei mais com os dois últimos episódios, mas não dá para esquecer todas as falhas por conta de um último episódio minimamente decente. Minimamente decente. E nada mais. Ainda continuo acreditando que teriam terminado em uma melhor situação lá na 6º, sem deixar esse gosto amargo na nossa boca.
Chainsaw Man (1ª Temporada)
4.2 104 Assista AgoraNão fazia ideia do que iria encontrar e... cara, que loucura! Ele foi completamente diferente do que eu imaginei.
O primeiro episódio é brutal e fofinho, com Denji sendo um jovem inocente e solitário caçando demônios com seu "demônio de estimação".
Achei muito triste ele ter sonhos tão simples, como comer um pão com geleia e abraçar uma menina antes de morrer. E "morrer" sem ter realizado nenhum dos dois.
Mas, a partir do segundo episódio, o clima do anime muda completamente, e o Denji muda junto. De inocente, passa a ser um completo tarado com motivações ridículas típicas de um adolescente (ele tem 16, então condiz) e outra não tão ridícula assim. Mas, sinceramente, foi muito engraçado. A dublagem brasileira está incrível, e não tenho dúvidas de que ajudou a deixá-lo ainda mais divertido.
Além das cenas de ação e a trilha sonora muito boa, outro ponto positivo é o fato do anime não ter medo de nos fazer ficar afeiçoado com algum personagem para matá-lo longo em seguida. Foi mais uma das várias coisas que me pegou muito de surpresa.
Só não dou nota máxima porque senti que foi perdendo um pouco do gás da metade para o final. Mas ainda assim é uma ótima temporada. E cuidado onde assistem, tem muita putaria dita em voz alta.
P.S.: Parabéns aos imbecis envolvidos na saída do Briggs da dublagem. Bando de desocupados do caralho!
P.S. II:
Como até agora ninguém (além do treinador) reparou que a chefe é uma esquisitona nada confiável? Ela tem os olhos iguais aos dos demônios e tem aquele olhar vidrado de psicopata. Tô curiosa para saber qual é a dela.
The Great (2ª Temporada)
4.2 29 Assista AgoraEnquanto a primeira temporada foi um misto de pontos altos que me fizeram ficar viciada na série, esta season teve muito mais pontos baixos. Vários personagens ficaram perdidos na trama, outros simplesmente não foram interessantes o suficiente para eu me importar e alguns apareciam com um dilema que eram mal explorados demais, como o caso do Archie.
Catherine no poder, para mim, foi um completo desastre (como já era de se esperar), sendo arrogante demais para aceitar que ela não é perfeita e genial com seus planos abruptos e sem planejamento. Ela tem boas intenções, mas todos conhecem o ditado... Quando alguém diz que ela deve se preparar antes de tomar medidas drásticas, ela leva como um ataque pessoal e os transforma em inimigos, como foi com o Orlo. E isso me fez perder muito da simpatia pela personagem. Mas, sendo um humano falho, espero uma evolução dela, assim como o Peter anda tendo.
Sinceramente, eles são tóxicos, mas têm uma química incrível. Simplesmente adoro esse casal. Já que a série não tem nada com os eventos reais, espero que Peter não seja morto, pois seria um desperdício de personagem e ator. Ele continua sendo bem problemáticos, mas também é visível o quanto mudou e está procurando mudar mais por Catherine. O que é bem fofo.
Tirando a parte de foder a sogra. Aquilo foi bem nojento.
Continuo viciada, mas o excesso de sexo e "fuck" jogado a cada milésimo de segundo já me cansou desde a temporada passada. As mudanças abruptas dos protagonistas que os faz andar em círculos também foi exaustiva. Porém, gostei da cena final, que resume bem como o casal disfuncional funciona.
The Great (1ª Temporada)
4.3 95 Assista AgoraThis is Russia. Huzzah!
Não dava nada e me diverti mais do que imaginava. Pelo fato de ser mais cômica do que histórica, consegui ignorar muitas coisas e me deixar levar. O humor funcionou em boa parte do tempo, apesar de incluir muita piada da 5ª série, e a quantidade exagerada de sexo ou referência a ele se tornou um tanto cansativa a partir do episódio três.
As atuações estão ótimas, mas é impossível não destacar Elle e Nicholas. Catherine é uma personagem interessante, mas, ao mesmo tempo, nunca consegui ver toda a grandeza e inteligência que a série julga que ela tenha. Não é que ela seja genial, apenas está cercada de homens idiotas (o que, sinceramente, é bem broxante já que os filmes e séries sentem que precisam emburrecer os homens para enaltecer as mulheres). Ela foi muito fraca e ingênua na enorme parte do tempo, o que me faz desacreditar muito em sua capacidade de liderança. Já Peter é uma atração à parte. Ele é vil, estúpido e canalha. Nada é maior que seu ego... mas como eu gostei dele! E, sinceramente, vi mais química entre ele e Catherine em poucos segundos de interação do que dela em todas as suas cenas com Leo. Aliás,
Já foi tarde.
Assisti tudo em 2 dias, o que é muito raro para mim. Espero gostar da 2ª tanto quanto dessa.
Treta
4.1 310 Assista AgoraEsperava uma coisa e recebi outra ainda melhor. Apesar de ser classificada como comédia e o título e sinopse e trailers focarem na treta da dupla principal, ela é uma série bem mais dramática e filosófica. A treta em si, como fica evidente ao final do primeiro episódio com a música "The Reason" (aliás, trilha sonora perfeita em todos os episódios), trás vida e motivação para ambos em meio a uma depressão. Ambos se odeiam de graça, e isso se deve ao fato deles serem mais parecidos do que imaginam.
Todas as interpretações estão incríveis (apesar de, às vezes, me incomodar como a Ali Wong mudava muito abruptamente de uma expressão de choro para outra de raiva), e mudei de opinião sobre a maioria dos personagens várias vezes durante a temporada. Por mais que Amy cometesse seus erros, que não foram pequenos, Danny se mostrou um perfeito babaca egoísta.
Tudo de ruim que acontece no nono episódio é por sua insistência em não aceitar seu erro e procurar briga com Amy (que estava na dela há 8 meses!). Seu irmão (que eu achei um idiota encostado e depois fiquei com pena por estar rodeado de escrotos) podia ter morrido por causa dele ou, no mínimo, acabar com a ficha suja sem ter feito nada. Sem contar que Paul nunca fez faculdade por causa de Danny. Danny sabia que seu irmão tinha a possibilidade de um futuro mais promissor do que ele teria.
Treta foi uma série que me prendeu de uma forma que eu não imaginava. Foi divertida, tocante, reflexiva e angustiante. O episódio 9 é completamente frenético, enlouquecedor e me deixou de queixo caído, mas o 10, sendo mais intimista, foi uma conclusão perfeita. Muito, muito bom.
PG Porn
4.1 8Esses curtas são geniais, mas o "Roadside Ass-istance" tem um final que me pegou muito desprevenida. É um WTF completo!
Ted Lasso (1ª Temporada)
4.4 245 Assista AgoraQuando li e ouvi vários e vários comentários exaltando o quanto Ted Lasso era divertido, meu questionamento foi exatamente igual ao que tive sobre o sucesso do The Office: como uma trama tão, mas tão simples consegue ser tão querida? E esse é um daqueles casos que só dá pra saber a resposta vendo.
A sinopse é básica, com o protagonista sendo um treinador de futebol americano super otimista que vai ao Reino Unido treinar um time de futebol. Eu nem gosto de futebol! Mas Ted Lasso é tão bem feito que eu torci por esse time, me apeguei a essa equipe, me envolvi em cada segundo dessa história. Assisti tudo em um dia, sem me cansar.
Apesar de não ser nada grandioso, não consigo pensar em qualquer defeito que o desmereça. Todos os personagens são incríveis e fogem do genérico. Mesmo o babaquinha arrogante da equipe ou a chefe "megera" têm camadas e demonstram ser mais do que são ao primeiro olhar. E o Ted... Eu geralmente odeio pessoas otimistas, mas Ted é tão legal, tão gente boa, que é impossível qualquer um vê-lo de perto e não acabar adorando ele.
Ted Lasso é tudo que você precisa quando seu dia estiver uma merda e tudo que você quer é uma história simples que ponha um sorriso no seu rosto. Eu realmente amei essa série e acabei de virar fã #1 do Richmond.
Pacificador (1ª Temporada)
4.2 339 Assista AgoraO Pacificador tinha roubado a cena em O Esquadrão Suicida, mas nem me passou pela cabeça que tipo história poderiam fazer com ele. Posso dizer que esta série foi uma boa surpresa.
A trama é envolvente e com um bom plot (nada original ou extraordinário, mas duvido que alguém espere isso); os personagens são carismáticos; a maioria das piadas funcionam bem; e tem uma abertura que não dá vontade de pular. Quase terminei tudo em um dia. Tenho algumas ressalvas, como algumas tiradinhas que têm se tornado muito comuns em obras ocidentais (principalmente, americanas) e o fato de que eu acharia bem mais interessante se
matassem a loirinha. Ela não é o pior personagem e no fim ela não chega a ser tão irritante.
Só acho que teria sido mais corajoso.
P.S.: Eagly é simplesmente a melhor coisa de toda a série.
Bandidos na TV
4.2 260 Assista AgoraNunca a frase "Diga-me com quem andas..." me passou tanto pela cabeça.
História tão absurda e fantástica que parece ficção. Bandidos na TV tem uma trama impactante e surreal, e acredito que a direção conseguiu passar bem os fatos (não todos, mas boa parte) com coesão e certa imparcialidade. Diante dos 7 episódios, a única certeza é que é impossível (baseado só nesse documentário) definir quem são os verdadeiros bandidos na TV. Porém, para mim, não tem um inocente.
Wallace pode não ter sido um grande líder de facção, mas claramente era um explorador da miséria e desgraça alheia. Enquanto gritava demagogias em seu programa sensacionalista, fazia o máximo para tirar proveito de toda a criminalidade que ele jurava querer combater. Como um bom político, mentiu até o fim. Se fez de mártir. Um homem cercado de criminosos, mas que nunca sabia de nada, sempre um pobre inocente (lembrando outros políticos...). Se vendia como salvador da pátria, como herói. Com certeza, sua maior ruína foi ver que não estava acima da lei como ele e seu filhinho acreditavam.
É inegável que tinha muita coisa errada com o fato de sua equipe ser sempre a única a dar furos de reportagem, de chegar sempre primeiro. Mesmo com todo o dito amor do público, isso ainda seria completamente inviável. Assim como era inegável que combater o crime no estado não ajudaria na audiência de seu programa.
O doc deixa de lado alguns questionamentos que são muito pertinentes, como o envolvimento de Wallace com o Moa (que ele morreu negando conhecer, sendo que havia provas do contrário). Sua família dizia que ele não conhecia nenhum Moa, que o conhecia como Jorge, depois dizia não ter nenhuma prova. Por que não questionar diretamente a origem da foto que prova que Wallace mentia? Ou questionar sua família e advogado sobre as capsulas de balas e as anotações que Rafael tinha guardado. Ou questionar o fato de que o valor que havia sido supostamente roubado de Bebetinho era muito semelhante ao valor encontrado no cofre de Wallace.
Mas outro fato inegável é que não existem inocentes. A prisão da diretora foi arbitrária, Wallace (com seu teto de vidro) mexia com criminosos ainda mais poderosos do que ele, o que faz a tese de perseguição política ser muito provável (mas não o inocenta), não tenho dúvidas de que a Força Tarefa queria incriminar Wallace com qualquer coisa, por menor que fosse. Mas também é muito estranho tanta gente ter morrido após seus testemunhos, tantas mortes que lembram uma queima de arquivo. Muita gente se beneficiava com a criminalidade por trás daquele "simples" programa. E infelizmente, até hoje, muita gente se beneficia com a criminalidade no país. Desde os criminosos da periferia até os engravatados populistas.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraPrimeiro episódio bastante promissor. Apesar de sua duração de 1h20min, o episódio fluiu bem e a trama está bem fiel ao game. Não sei quanto a atriz da Ellie, mas o Pascal está muito bom como Joel.
Se permanecer assim, já pode ser considerada a melhor adaptação de games da história. Mas aguardemos.
Depois da Festa (1ª Temporada)
3.8 14 Assista AgoraAssisti por recomendação do Alanzoka e valeu cada segundo.
The Afterparty é divertida, envolvente, curta e nada enfadonha. Mesmo que a cada episódio nós sejamos introduzidos novamente na mesma história, cada ponto de vista é contado de uma forma totalmente diferente e acrescenta vários detalhes que não foram vistos antes. Me lembrou muito Deu a Louca na Chapeuzinho, uma animação que adoro.
Os personagens são muito bons, cada um com sua personalidade peculiar, e isso nos garante episódios muito criativos, como um depoimento todo em animação. Outro ponto positivo é que, ao meu ver, não houve nada mostrado para encher tempo de tela. Tudo, por mais bobo ou aparentemente irrelevante, está ali com o propósito de entendermos aquele crime, entendermos aqueles personagens e avançarmos na história. Sem dúvidas, uma ótima série para quem busca um puro entretenimento sem compromisso.
Spy x Family (1ª Temporada - Parte I)
4.4 59 Assista AgoraAnime maravilhoso! Devorei em um dia. Muito divertido e muito fofo. Eu geralmente detesto personagens infantis, mas a Anya é uma gracinha demais. E o casal: dupla perfeita.
O sucesso dessa história faz todo o sentido. Muito elegante.
Kaguya-sama: Love Is War (3ª Temporada)
4.5 14Não me diverti tanto quanto com as temporadas anteriores, mas me diverti muito com a trajetória geral desses personagens. Além disso, o subtítulo "ultrarromântico" é perfeito para definir a forma de declaração mais épica do festival. Foi lindo, foi quase perfeito.
Sabia que não ia mostrar beijo nenhum, mas a decepção persiste.
Esse anime é muito foda, muito fofo e muito engraçado.
Ijiranaide, Nagatoro-san (1ª Temporada)
3.7 20É um anime legalzinho de acompanhar, mas bem repetitivo. Os primeiros episódios são bem irritantes, mas ao poucos a Nagatoro e suas amigas vão se tornando personagens mais toleráveis. Porém, não fiquei tão à vontade para achar a história divertida. Tem seus momentos, mas o bullying que o Senpai sofre em todo maldito episódio é chato. Ele é chamado de tudo quanto é tipo de coisa, apanha, é humilhado, ofendido, botado em uma coleira... Ah, mas no fundo a Nagatoro gosta dele. Foda-se. Eu sei que isso é só um anime de comédia, mas eu não consigo romantizar uma relação assim. E o bullying mais pesado vir exatamente da pessoa que "supostamente" gosta dele, deixa as coisas ainda piores. O coitado sofre de uma Síndrome de Estocolmo forte. Só isso explica ele procurar, em suas férias, por uma pessoa que o atormenta durante todos os dias de aula, quando ele deveria estar buscando paz. Sinceramente, preferia mil vezes ele com a loirinha do que com a Nagatoro que nunca consegue mostrar o mínimo de gentileza ou carinho por ele (quando ela parece que vai demonstrar, volta a agredir e o chamar de nojento ou coisa do gênero).
Pelo menos o Senpai é uma gracinha e a animação é muito bonita, assim como a abertura.
Noragami (1ª Temporada)
4.2 47Temporada divertida e gostosa de acompanhar. O trio principal é super cativante e a animação é bonita. Yato é um deus safado, que vive fazendo besteira. Impossível não querer dar um beijo e uns tapas nele. Hiyori é boazinha demais com ele.
Noragami foi o primeiro anime que me fez ter interesse em ver os OVAs, pois ela é curta e deixa um gostinho de quero mais. Pena a segunda temporada ser a última.
PS:
Yukine fazendo merda atrás de merda, mesmo após ser acolhido e bem tratado pela Hiyori (que ele tentou abusar, por sinal), é a definição perfeita de "o jovem tem que acabar". Felizmente isso garantiu a evolução do personagem.
Night Stalker: Tortura e Terror
4.0 134 Assista AgoraEu adoro documentários e filmes sobre crimes, mas não me lembro de ver algo tão incômodo e perturbador quanto Night Stalker.
Eu não o conhecia, cheguei a ver que falariam dele em uma temporada de AHS, portanto abandonei o primeiro episódio na metade, com medo de levar spoiler. São crimes horríveis, cometidos por um monstro que não tinha vítimas certas. Todos podiam ser seu alvo. De crianças a idosos. De homens a mulheres. Diante disso e de toda sua brutalidade, não é à toa que ele aterrorizou os locais onde passou.
Não foram poucos os momentos em que virei o rosto e fiquei extremamente incomodada. Principalmente no episódio onde ele finalmente é mostrado. Deu nojo. Deu ódio. Tanto dele, quanto de seus crimes e dos filhos da puta que o veneravam ou o desejavam.
Fiquei revoltada com o resultado final. Ele passou todos esses anos no corredor da morte. Ele viveu mais do que muitas de suas vítimas. Mais do que muita gente decente. Mas quem disse que a vida é justa, não é? Manson, outro monstro, morreu na velhice. Provavelmente se sentindo tão incrível quanto o Ramirez, principalmente com as cartinhas das "biscates", como bem colocou uma das senhoras entrevistadas.
Como entrei sem saber nada sobre o caso, havia saído satisfeita com o que me foi mostrado. Porém, soube que ele chegou a frequentar o infame Hotel Cecil e até a se casar. Há também a falta de detalhes sobre o julgamento tido como tumultuoso, então fiquei muito curiosa com o que mais poderia ter sido extraído dessa história. No mais, é uma série bem feita que vale a pena ser vista.
P.S.: Os cretinos dos policiais que não quiseram ajudar com o caso e atrasaram a captura do criminoso, culminando, obviamente, em novas vítimas, e a porcaria da prefeita de San Frascisco são algumas das pessoas mais odiáveis dessa série (junto com o assassino/estuprador/agressor/ladrão/pedófilo/sequestrador, claro).
P.S. II: O advogado de defesa, OBVIAMENTE, sabia que ele era culpado. E tinha certeza que ele havia cometido muitos outros crimes que não foram dados como sendo de sua autoria. Mas foda-se! Esse é um caso gigante e importante pra minha carreira de iniciante, então vamos defender o moço e lhe dar o julgamento mais amável possível! É por pessoas assim que eu tenho nojo de advogados. E não me venham falar que todos
têm direito a defesa. Tem muita gente ruim se safando por conta de pessoas como esses dois advogadozinhos.
The Office (1ª Temporada)
4.1 554Reassistindo essa obra-prima, é fácil lembrar porque "The Office" me desagradou tanto nessa primeira temporada (lhe rendendo uma nota 2,5 minha), ao mesmo tempo que é incrível reencontrar esses personagens e compreender melhor o porque dela ser da forma que é.
Tudo que você precisa saber sobre essa série está aqui: as situações de extrema vergonha alheia; as piadas de péssimo gosto e de nenhum bom senso do chefe mais desagradável de todos os tempos; um estilo documental que rende incríveis situações, como os olhares reveladores dos personagens para nós ou seus depoimentos; personagens longe do esteriotipado; e, claro, episódios fora do comum e do óbvio.
Eu digo a quem se deparou com essa temporada e não gostou, assim como eu não gostei a 4 ou 5 anos atrás, que persista. É sério. Hoje posso dizer, com total certeza, que considero "The Office" a melhor série de humor dos últimos anos. Ela é auténtica, realista e insana na medida certa, tem personagens marcantes e é muito, mas muito engraçada. E pode te deixar se sentindo orfão quando acabar. Mas vale a pena.
Kaguya-sama: Love is War (1ª Temporada)
4.3 23 Assista AgoraAnime delicioso! Muito divertido, super fofo, com ótimos personagens, uma ótima edição e uma abertura linda e viciante.
É desesperador ver a "batalha" cheia de fracassos dos protagonistas, mas ao mesmo tempo é interessante ver qual será o próximo plano para eles se aproximarem. O início é quase um Death Note do romance. O último episódio tem uma dose extra de fofura, que fica impossível não torcer para tudo dar certo.
Conheci graças ao canal Entre Planos e, simplesmente, foi uma das minhas melhores experiências do ano.
P.S.: Eu havia ficado curiosa para conhecer o Ishigami graças a abertura e a espera valeu a pena. Não imaginava que ele fosse ser tão engraçado.
O Vazio (1ª Temporada)
3.6 69Desde o lançamento dessa série eu tive interesse em acompanhar. Hoje, finalmente, a finalizei e não foi uma experiência ruim.
O início é bem misterioso e nos prende para tentar desvendar o que está por trás daquelas situações inusitadas, porém, no decorrer da trama, acabou ficando um tanto repetitivo e foi me desinteressando um pouco. A ideia de tudo ser
um jogo de realidade virtual
A cena em live action eu não gostei tanto, pois o nível de atuações foi medíocre e amadora, além dos atores serem bem mais velhos e não lembrarem os personagens da animação. Isso, para mim, quebrou minha suspensão de descrença.
No geral, é uma série bacana de assistir, mas nada excepcional. Boa para quando se quer algo leve e rápido.
A necessidade de uma continuação era nula, sendo que ele tem um final bem fechado. Não tenho interesse em ver a segunda temporada.
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326 Assista AgoraÉ por histórias como essa que digo que a vida real consegue ser mais macabra e criativa do que qualquer filme. Trama sensacional sobre um assassino narcisista.
Já começa de maneira pesada, e só vai ganhando proporções ainda mais assustadoras. Destaque absoluto para o grupo de completos amadores, que no conforto de seus lares e com apenas o poder da internet, chegaram muito mais longe do que os departamentos de policia. Nunca mais vou julgar filmes que mostram policiais incompetentes, pois eles, de fato, existem. Mesmo em um caso grande como esse.
Os episódios passam muito rápido, de maneira muito ágil. A história se desenrola de forma surpreendente e nos prende do início ao fim.
Pior coisa no documentário: a mãe do assassino... Ouvir as declarações dela foi muito difícil. Eu realmente não sei se ela se faz de cega ou realmente acredita no que diz. Ambos os casos são preocupantes.
Pior coisa sobre o documentário:
Infelizmente, estamos dando ainda mais notoriedade para esse monstro. E isso é exatamente tudo que ele sempre quis.
De qualquer forma, é um documentário excelente.
Yosuga no Sora
3.1 15A ideia inovadora de múltiplas rotas em um anime, da mesma forma que ocorre em um game, é interessante e ao mesmo tempo inútil a trama. O anime em si pode ser resumido a apenas o primeiro e os dois (ou três) últimos episódios.
No piloto, temos a apresentação de todos os personagens, sendo Haru o protagonista e o único homem relevante na trama e o resto são várias meninas que o veem e se apaixonam automaticamente. É simples: bateu o olho, se apaixona perdidamente pelo cara.
A partir de então, temos tramas que desenrolam o relacionamento entre Haru e uma dessas meninas. Ele não é um Makoto da vida, é bom dizer. Ele não fica com todas de uma vez. Em cada nova rota ele fica com uma garota diferente. Como se fosse um universo paralelo. Ao fim de uma trama, recomeçamos voltando na história e mudando alguma situação, fazendo ele se apaixonar por outra menina. Parece interessante, mas é massante e repetitivo.
Diante disso, é impossível se importar ou se apegar a qualquer personagem. O anime é um tanto contraditório. Ao mesmo tempo que ele é muito arrastado, ele é muito acelerado no desenvolvimento das relações. Em um curto período os personagens se aproximam e fazem juras de amor um ao outro. No caso da segunda menina, o Haru diz que a ama logo no primeiro episódio de sua história, mesmo que só agora ele tenha recordado da existência dela em sua vida. Além de que todos os dilemas das meninas são rasos e tem um desfecho muito fácil e rápido. Não há prazer nenhum ao ver esse anime, pois você sabe exatamente como vai começar e como vai terminar.
Ao final, só importa mesmo a trama envolvendo Haru e Sora, sua irmã. Sora é importante, ao mesmo tempo que é uma inútil em 90% do tempo. Ela só fica em casa, reclamando do calor e sentindo falta do irmão. Mais nada. O dilema deles é a única coisa que presta aqui e é a única coisa que fez esse anime se tornar conhecido. Mas mesmo ele tem uma resolução simples e rápida. Como todo o resto.
Resumo: chatíssimo! Faz sucesso entre o público e é elogiado unicamente pela polêmica, mas é enfadonho, repetitivo, com nenhum personagem minimamente interessante e contém uma trama que poderia ser resumida facilmente em apenas quatro episódios e não faria qualquer diferença. Deu sono e não foi pouco.
P.S.:
Que vergonha alheia me deu a cena do Haru sendo pego transando com a irmã... Noooossa, que humilhação!!
InuYasha (2ª Temporada)
4.2 9Segunda temporada mantêm o mesmo nível de qualidade da primeira. A trama que parecia que iria se resumir a busca pelos fragmentos da Joia, ganhou novas camadas e os personagens vivem dilemas bem interessantes. Além da descoberta de um InuYasha overpowered, assustador e incrível.
Destaque para os episódios 38, que é uma das principais razões para InuYasha ser meu anime favorito, com um episódio sem nenhuma luta ou grandes revelações, mas com apenas a boa e velha comédia, e o 48 que é de partir o coração, sendo mais focado no drama do casal principal.
Falando da relação entre os protagonistas: você pode ter certeza que está sem moral alguma quando até o Miroki (que não poupa nem criança!) te dá lição de moral.
Na primeira vez que ouvi o InuYasha dizer que queria ficar com a (K)Agome E com a Kikyou eu não vi isso com maldade, já que ele não tem a mesma mentalidade que o Miroki(u). Porém, com o episódio 48 eu comecei a ver as reais intenções do cara.
É compreensível a relação dele com Kikyou. Ela foi seu primeiro amor, com quem ele planejava ter uma vida e que teve todos seus planos arruinados graças as tramóias de Naraki(u). Cinquenta anos se passaram, mas ambos pararam no tempo e é visível que ele ainda a ama, já que ele aceitaria até mesmo morrer para ficar ao lado dela, se for essa sua vontade. Mesmo com a Kikyou pensando apenas de maneira egoísta e vingativa, botando em risco não só sua vida como a da Agome.
Porém, ele também tem sentimentos pela Agome, mas é fácil notar que não são tão fortes assim (ainda, pelo menos), já que ele não consegue abandonar Kikyou, mas não se importa em abrir mão da Agome, mesmo que isso os machuque. Até ele sabe que, em caso de perigo e ambas estejam ao seu lado, no final a Kikyou será sua prioridade. Mas mesmo assim, ele não diz isso com todas as letras a pessoa mais interessada e não quer abrir mão de nenhuma delas. Mesmo com o MIROKI (!!!) dizendo que ele está errado agindo dessa forma, só magoando ainda mais a Agome.
Essa é uma situação pela qual eu não aceitaria passar. A Agome é muito boa, altruísta e verdadeira com seus sentimentos. Por isso, digo que ela não merecia passar por isso. Como foi uma escolha dela continuar ao lado dele, mesmo sabendo de todas as circunstâncias, eu respeito sua decisão, mas não vou dizer que não a julgo. Quanto ao InuYasha, por mais que eu ame esse personagem, não vou mentir que sua indecisão nesse assunto me deixa ligeiramente puta com ele. Ele consegue ser mais canalha que qualquer outro nessa história. Mas bem... Vida que segue.
O anime continua sensacional e só não dou nota máxima, pois ele persiste repetindo coisas óbvias para o público, nos tratando como idiotas ou crianças que não conseguem perceber as coisas por nós mesmos. Tirando isso, sigo firme para chegar (finalmente) ao término dessa história fascinante.
School Days
3.1 119Parabéns aos criadores. Nunca vi algo tão deprimente, repugnante, revoltante, nauseante e macabro antes.
Fui ver sabendo de algumas coisas, esperei passar raiva, mas não a esse nível. Nunca senti tanto ódio assistindo a nada antes. Makoto é o pior protagonista que eu já vi, e acredito ser muito difícil alguém superá-lo. Ninguém se salva aqui, com uma exceção. O que é bem irônico
o estuprador ser a pessoa mais decente nessa história. Ele estuprou sim, mas foi sem intenção e isso o torna o menos pior no meio de toda essa merda.
Eu tive muito nojo, fiquei mais deprimida do que já estava, pois tem tanta coisa errada, tanta cafajestagem, tanta talaricagem e a vida das pessoas simplesmente seguia perfeita, como se não estivessem sendo uns filhos das putas. Só fui até o final, pois precisava me sentir vingada.
Katsura foi a que mais me trouxe emoções difusas. Primeiro senti pena, depois muita pena, depois raiva e depois pena/raiva.
Ela começa inocente e é muito triste ver ela dando o seu melhor por alguém que a traía sem remorso e descaradamente. Depois fica só degradante o quanto ela permanece afirmando ser a namorado do cretino. Ela é humilhada por todos, vive sofrendo bullying e ainda ajuda a piorar sua situação. Ver ela enlouquecendo foi algo muito deprimente. Ela é rica, então cadê os pais dessa guria para a internarem?
Com a Sekai, as coisas foram mais fáceis de definir. Ela mereceu tudo que teve. Ponto.
Sobre o final
Ri histericamente com a morte do Makoto. Que satisfação! Só não fiquei mais feliz, pois ele merecia uma morte muito, mas muito mais lenta. Ele TINHA que pagar por ser o mais arrombado de todas as histórias existentes. O cara traí (sem pudor algum), mente, culpa a mina por estar grávida dele, se sente injustiçado pelas suas "mazelas" (sic). Caramba! Eu nunca vi alguém tão repulsivo!
A morte da Sekai foi merecida também. Foda-se! Todos mereciam morrer! Menos a doida, pois... Bem, ela é doida. E ficou assim graças a toda essa patifaria. Só fico triste por ela simplesmente permanecer na loucura.
E a cabeça do cara na mala foi bem óbvio, pois ela se baseou, com certeza, em um filme que existe aí (não digo qual para não spoilar), mas ainda assim foi divertido. Podiam ter mostrado.
"School Days" (felizmente meus dias de escola foram aviltantes, mas não a esse ponto) é uma obra com o maior número de FDPs por metro quadrado. Para mim, nada se salva. Nem a abertura e sua música, que achei horríveis; o desenho dos personagens que eram bem feinhos, tendo as duas protagonistas a mesma cara, me fazendo ficar confusa no início sobre quem era quem; e, claro, o roteiro digno de horror de quinta. Quer ter raiva e odiar todo mundo? Seja bem-vindo(a)! Pelo menos, espero que eu aprenda a matar a minha curiosidade mórbida quando ela der as caras de agora em diante.
P.S.: Depois de jogar o game (e amar) e pensar melhor sobre esse anime, me sinto completamente conflituosa quanto uma nota, porém, apesar de todo o ódio (que não foi pouco), digo que esse anime é genial. E o final é o que o torna tão incrível. Sem mais.
Tate no Yuusha no Nariagari (1ª Temporada)
4.0 36 Assista AgoraFaz muito tempo desde que parei para assistir a um anime ou que eu tenha sido conquistada por um. Portanto, fico muito feliz por ter conhecido "The Rising of the Shield Hero". Agradeço a quem fez polêmica sobre ele, tornando-o mais famoso.
O que me chamou a atenção foi sua premissa que parecia caminhar para uma trama envolvendo vingança. Essa trama acaba ficando de lado, dando foco a outras questões, mas isso não diminuiu o meu interesse pela história ou me fez desistir da temporada. Pelo contrário. O primeiro episódio é, sem dúvidas, o melhor. Com um protagonista ingênuo e humilde, diferente de seus outros "companheiros", que sofre preconceito desde o início pelo simples fato de ser considerado o mais fraco entre os heróis. A mudança rápida e certeira de sua personalidade foi um ponto muito positivo. Pois ele aprende rápido que se não for esperto e firme, será usado e humilhado de novo.
Ele se torna um mestre do capitalismo enquanto ajuda vilarejos e mata monstros com sua equipe. E que equipe! A relação entre Naofumi, Filo e Raphtalia é muito legal. Acho um puta exagero dizer que o cara tem um "harém". Porra, tirando Raphtalia o resto é um bando de criança. E diferente do Idiota da Lança, ele não tem tendências pedofílicas... Eu achei muito bonitinho o carinho, praticamente paternal que ele tem com as meninas e a lealdade delas a ele, que se faz de arrogante, mas é muito gentil.
O anime não é perfeito, obviamente. Tem umas coisas bem clichês, deram uma suavizada na maldade do protagonista, têm personagens muito cretinos que acabam sofrendo a misericórdia dos mocinhos, temos o ódio do rei pelo Herói do Escudo que não foi explicado, etc. Mas, no geral, a trama é leve, gostosa e envolvente. Temos a ascensão do nosso herói injustiçado, seus conflitos internos, temos bons coadjuvantes e lutas bacanas, apesar da mais legal ter sido a que envolve um poder super perigoso recém descoberto pelo Naofumi. Os outros "heróis" são uns inúteis arrogantes e é muito legal ver eles sendo humilhados nas batalhas. Eu posso ver vários episódios assim. Aguardo ansiosamente pela próxima temporada.
The Vampire Diaries (8ª Temporada)
3.9 284Anos após abandonar The Vampire Diaries, lá na season finale da 7º temporada (tão boa que eu nem me lembrava de ter assistido inteira), resolvi maratonar toda a série e ver que fim teve essa história que um dia tanto me cativou e me divertiu.
Eu não esperava um grande final, nem uma grande trama enquanto esse não chegava. Mas foi extremamente maçante ver todas as baboseiras e repetições de narrativa desta season. Com 16 episódios e com a volta do Kevin Williamson no comando, tinha tudo para ter tramas fechadinhas e empolgantes de volta. Como tínhamos nas 3 primeira incríveis temporadas. Principalmente com esse clima pessimista que a trama teve desde seu início.
Ao final, nem o meu personagem favorito (no caso, Damon) conseguiu me prender ou me atrair para o episódio seguinte. Pouquíssimas coisas valeram a pena:
Kai é a melhor coisa que TVD teve depois da sua derrocada na season 4. Então tê-lo de volta, mesmo que por tão pouco tempo, foi uma delícia. Quem quiser ver mais do personagem, conheçam o seu twitter @Cobrakai1979 (ainda está no ar e é hilário)
E claro... A diva, A lenda dessa paixão, Aquela que faz nossa cara de Sapucaí, O mito... Katherine! Eu não acreditava que ela fosse voltar, mesmo com o claro sinal que deram em um dos episódios, onde a chata da Georgie é mandada para o inferno. Como a nossa KP. Não mesmo. Então fiquei muito feliz (pela primeira vez nessa season) quando começaram a falar da nova dona do inferno. Que é óbvio que tinha que ser ela e ninguém mais! Foi por um curtíssimo tempo também, mas gostei que ela, que foi a primeira vilã, fosse também a última.
De resto, muita coisa aconteceu e não me impactou em nada, pois eu já tinha visto antes e sabia que seria mutável. Apesar de que
mesmo sabendo que Enzo iria morrer uma hora dessas (porque tudo estava bom demais para o casal...), admito que me surpreendi um pouco e fiquei triste. Mais pela Bonnie que só se ferrou do que por ele.
Mas eu achei que logo iriam encontrar uma brecha para reverter. Fiquei feliz por isso não ter acontecido.
Os vilões foram péssimos, a morte do Cade foi a coisa mais estúpida! Ver os irmãos Salvatore nas mesmas situações de outras temporadas me deu sono. Cochilei no início. Me animei mais com os dois últimos episódios, mas não dá para esquecer todas as falhas por conta de um último episódio minimamente decente. Minimamente decente. E nada mais.
Ainda continuo acreditando que teriam terminado em uma melhor situação lá na 6º, sem deixar esse gosto amargo na nossa boca.