Anos após abandonar The Vampire Diaries, lá na season finale da 7º temporada (tão boa que eu nem me lembrava de ter assistido inteira), resolvi maratonar toda a série e ver que fim teve essa história que um dia tanto me cativou e me divertiu. Eu não esperava um grande final, nem uma grande trama enquanto esse não chegava. Mas foi extremamente maçante ver todas as baboseiras e repetições de narrativa desta season. Com 16 episódios e com a volta do Kevin Williamson no comando, tinha tudo para ter tramas fechadinhas e empolgantes de volta. Como tínhamos nas 3 primeira incríveis temporadas. Principalmente com esse clima pessimista que a trama teve desde seu início. Ao final, nem o meu personagem favorito (no caso, Damon) conseguiu me prender ou me atrair para o episódio seguinte. Pouquíssimas coisas valeram a pena:
Kai é a melhor coisa que TVD teve depois da sua derrocada na season 4. Então tê-lo de volta, mesmo que por tão pouco tempo, foi uma delícia. Quem quiser ver mais do personagem, conheçam o seu twitter @Cobrakai1979 (ainda está no ar e é hilário)
E claro... A diva, A lenda dessa paixão, Aquela que faz nossa cara de Sapucaí, O mito... Katherine! Eu não acreditava que ela fosse voltar, mesmo com o claro sinal que deram em um dos episódios, onde a chata da Georgie é mandada para o inferno. Como a nossa KP. Não mesmo. Então fiquei muito feliz (pela primeira vez nessa season) quando começaram a falar da nova dona do inferno. Que é óbvio que tinha que ser ela e ninguém mais! Foi por um curtíssimo tempo também, mas gostei que ela, que foi a primeira vilã, fosse também a última.
De resto, muita coisa aconteceu e não me impactou em nada, pois eu já tinha visto antes e sabia que seria mutável. Apesar de que
mesmo sabendo que Enzo iria morrer uma hora dessas (porque tudo estava bom demais para o casal...), admito que me surpreendi um pouco e fiquei triste. Mais pela Bonnie que só se ferrou do que por ele.
Mas eu achei que logo iriam encontrar uma brecha para reverter. Fiquei feliz por isso não ter acontecido. Os vilões foram péssimos, a morte do Cade foi a coisa mais estúpida! Ver os irmãos Salvatore nas mesmas situações de outras temporadas me deu sono. Cochilei no início. Me animei mais com os dois últimos episódios, mas não dá para esquecer todas as falhas por conta de um último episódio minimamente decente. Minimamente decente. E nada mais. Ainda continuo acreditando que teriam terminado em uma melhor situação lá na 6º, sem deixar esse gosto amargo na nossa boca.
Temporada com muitos altos e baixos, mas em um nível muito melhor do que o da horrível 4º temporada. Não me lembrava de muitas coisas nela e acabei me surpreendendo novamente ao rever. O plot de Silas (nada empolgante na temporada anterior) acabou sendo uma das melhores coisas da season ao lado de nossa diva Katherine. A partir do episódio de número 100 (5x11), a série deu uma esfriada e voltou a tentar reacender o triângulo amoroso que já estava morto. Próximo ao final as coisas voltam a melhorar e temos uma season finale tensa, amarradinha e muito bem executada, como a muito tempo não se via. Os pontos fracos acabam sendo Elena; Stefan, que acabou dando uma melhorada significativa nessa season; Caroline, a tempos irritantemente despensável e o casal "Delena", insuportavelmente repetitivo. Graças a esse romance, Damon perdeu parte do seu brilho e ele só volta aos trilhos longe de Elena ou nos dois últimos episódios, com o melhor do seu humor debochado. Apesar de algumas falhas e inconsistências, foi uma season com boas surpresas, um bom ritmo e roteiro em grande parte do tempo, retomando o fôlego antes perdido.
Damon: Casa entediante dos Salvatore… Markos: Estou ligando a respeito do meu povo… Damon: Você encontrou meu recado! Agora, não fique ofendido, mas eu não posso apenas entrega-los… Então, como eles se parecem? Markos: Detonados, surrados pelo mundo, desesperados por um lar… Damon: Você acabou de me descrever mendigos, hipsters e Matt Donovan.
Revendo toda a série após tantos anos, vejo que os maiores defeitos desta temporada são: algumas conveniências de roteiro, onde (quase) tudo se resolve com mágica; Elena ser sempre alvo dos vilões (constantemente precisando que todos se mobilizem para salvá-la); além de seu drama infinito e extremamente egoísta (típico da linhagem Petrova) em não decidir com qual irmão ficar. Os draminhas adolescentes estão presentes, como sempre, e alguns personagens ficam bem melhores do que outros. Porém, nada que comprometa a trama. Trama excelente, por sinal. Dá para ver o bom trabalho criado pelos roteiristas, o ótimo planejamento da temporada (assim como as anteriores), deixando tudo amarradinho. A season finale é ainda melhor do que a da 1ª temporada, que era a minha favorita e que me fez adorar TVD. Damon continua sendo o melhor personagem, com algumas das melhores tiradas de toda a série (a história do diário e do esquilo me fizeram gargalhar muito). Stefan está incrivelmente mais interessante até a metade da season, Os Originais são os melhores vilões do universo do seriado, e a Caroline é, de fato, melhor protagonista que a Elena. Elena que continua um saco, mas que começa a mostrar um pouco mais de destreza, apesar de ainda ser uma completa toupeira. A partir da 4º temporada, as coisas param de ser tão perfeitas e a qualidade começa a decair. Mas já tendo ido tão longe, ainda vale continuar acompanhando.
Eu geralmente sou uma pessoa de riso frouxo. Não ligo para o tipo de humor. Me fez rir, cumpriu sua missão de entreter. Mas essa série foi um tanto difícil. Ela tem o mal de várias produções originais da Netflix: é muito fraca e parece que foi feita de qualquer jeito para encher o catálogo. Tem um humor bem apelativo mesmo, repleto de pintos, bolas, cus para cima e frases sexualizadas. Várias piadinhas referenciando coisas da nossa cultura, como a famigerada Grávida de Taubaté. E muitas palavras óbvias que a gente está cansado de ver como "babadeiro", etc. Nada disso, apesar de tudo, é um problema. O problema é forçar humor e não entregar. A animação é boa, chupada das "Meninas Superpoderosas", tem uma dublagem igualmente boa, tem algumas poucas críticas sociais - muito rasas e com resoluções clichês - e momentos de deboche com o próprio público alvo. Entretanto, dei uma risadinha em apenas dois momentos, durante toda a série. As piadas são muito repetitivas. Então, para mim ela falhou no básico de uma história de humor. Assisti por ter uma minúscula aparição dos "Diva Depressão" e só vi até o fim, pois não gosto de criticar sem ver nada por completo. Não digo que me arrependo, mas a Netflix tem produções adultas muito mais divertidas. Para mim, não funcionou.
Após finalizar a minha deliciosa maratona com "Brooklyn Nine-Nine", precisava de outra série de comédia com episódios curtos. Rodando a Netflix, dei de cara com essa série completa, que a tanto tempo tenho interesse em assistir. Foi carinho no primeiro episódio. Série muito divertida, politicamente incorreta e com uma edição bastante criativa. As cenas no "Circulo" são hilárias, as referências a cultura pop da época são muito divertidas, cada personagem tem sua particularidade e ganham o carinho de quem assiste facilmente, sendo difícil escolher um favorito. Até os adultos, que geralmente não tem muito destaque em séries adolescentes, são muito divertidos e tem suas próprias tramas. Destaque para a mãe do Eric, Kitty. A mais hilária entre os adultos. A série é dos anos 90, mostrando a rotina de jovens nos anos 70. Então esperar que a mentalidade dos personagens seja igual a nossa é um tanto absurdo. Além de outras loucuras da época, já citadas em outros comentários, que não rolariam hoje em dia. Portanto, não veja caso se ofenda fácil. Sem dúvida, se tornou uma das minhas séries queridinhas.
Estou amando cada novo episódio e fico muito triste por não poder maratonar. Torcendo para se manter na mesma qualidade até o final, pois tem muito potencial.
nunca fiquei feliz pelo noivado ou casamento de ninguém, porque sempre acho esse tema muito cafona e chato. Mas como eu torci pelo pedido do Chandler (um dos personagens que eu mais amo na série). E como fiquei puta com a aparição do Richard, depois de tanto tempo.
Foi difícil não soltar um "auuun" <3 nesses episódios finais. E o que falar do Bruce Willis? Está mais charmoso e divertido do que nunca. Sem dúvida, a participação que mais gostei até agora.
A partir dessa temporada tem sido difícil ver um episódio sem dar uma gargalhada. A série continua muito divertida, aliando perfeitamente os dramas dos personagens com a comédia. Gosto de todos os personagens, mas admito que comecei a entender toda a antipatia que as pessoas (e o Buzzfeed) tem com o Ross. Não o odeio (ainda), mas ao mesmo tempo que ele faz coisas muito bacanas pelas pessoas que ele gosta, como
perder a oportunidade de aparecer no Discovery Channel para levar a Rachel para o hospital,
ele também acaba sendo um babaca em outras tantas situações. O que não ajuda o público a torcer para que ele e Rachel fiquem juntos. No geral, nem isso foi suficiente para eu desgostar tanto do casal e me incomodar com todos seus dramas. Chandler e Joey continuam sendo meus favoritos ❤
Comédia simples, curta, gostosa e divertida. Não dava nada por ela e acabei parando só no final. Casal protagonista carismático, cenas malucas e divertida, além de uma ótima trilha sonora. Espero mesmo que tenha uma segunda temporada. E que seja tão boa quanto essa.
Finalmente vão fazer uma adaptação dessa HQ incrível do Gerard Way! Aguardando ansiosamente pelo lançamento. E que não seja o próximo "Death Note" da Netflix.
Desde a season premiere, eu aguardava ansiosamente por essa última temporada. Eu imaginava que o plot mais aguardado fosse uma espécie de "Psicose" mostrado com outro ponto de vista. E isso me empolgava muito. Mas fui surpreendida com as geniais sacadas e mudanças dos roteiristas. Sem dúvidas, de longe, é a melhor season da série. Ela foi direto ao que se propunha. Com direito a plot twist no meio da temporada. Tivemos menos Dylan e Emma, tivemos mais Norman e Norma. Chick foi sempre um personagem muito misterioso e muito aleatório na trama. Mas apesar de ser bem descartável, acabou sendo uma grata surpresa e me cativou. Suas cenas ao lado de Norman sempre rendiam ótimos momentos, divertidos até. Romero foi a coisa mais sem propósito da trama. Esperei muito dele na temporada anterior e, a partir do terceiro episódio, percebi que ele era só "encheção de linguiça". Uma pena. Rihanna como Marion Crane não foi uma decepção, mas também não foi um fascínio. Todavia, não foi só sua culpa. Ao lado de atuações tão sensacionais, fica mesmo difícil se destacar. Mas ainda acho melhor ela só investir na carreira de cantora. Falar das excelentes atuações de Freddie Highmore e Vera Farmiga é redundância. Norman caracterizado de Norma foi sensacional. De costas e nas sombras, ficaram idênticos os gestos, o andar. Para a série terminar mesmo com "chave de ouro", só eles finalmente sendo reconhecidos e premiados pelo Emmy. O final foi um pouco decepcionante por ter partido para o clichê e não ter tido um bom clímax. Em comparação com os episódios anteriores, foi o mais fraco e menos impactante. Contudo, no geral, tivemos uma temporada sublime. Com muito mais acertos do que erros, um roteiro bem planejado, episódios empolgantes e até comoventes, como os com Caleb. Valeu a pena ter acompanhado essa história fascinante!
Essa foi uma temporada que só vi até o final por já ter chegado muito longe para abandonar agora. Desde a temporada anterior eu já venho tendo muitos problemas com essa série, que até a 2º temporada estava sendo um ótimo passatempo. Jenna consegue ser a protagonista mais nojenta que já vi em uma série e aqui ela está mais repetitiva do que nunca. Em TODAS as temporadas ela diz que mudará, que amadurecerá, que irá parar de focar sua vida em homens. Mas não pode ver um homem sequer que já vai agarrando. Segura essa periquita, querida! E esse jeito odioso dela de achar que o mundo gira ao redor de seu umbigo... Tudo ela acha que está relacionado a ela. Sempre toda conversa tem que terminar sendo sobre ela. Nem ficar feliz pela mãe ela fica. Pois é um absurdo a mãe ter "apunhalado" ela dessa forma
indo melhor do que ela no vestibular e entrando em uma faculdade.
Puta mina egoísta! Além do loop infinito de encostar no Matty e já achar que eles vão ficar juntos para sempre. Sinceramente, se os dois morressem em um capotamento no final eu acharia ótimo! Esse vai e volta já deu a muito tempo. São 21 episódios exatamente iguais. Jenna e seus "dilemas" com homens e Matty. Mesmo estando no último ano do colegial, mesmo com a pressão de ir para a faculdade. Tudo termina em homem. Mesmo para a Tamara, que as vezes se foca em outras coisas, mas também acaba no mesmo lugar. Não tem uma trama que seja sólida e se mantenha fortemente na temporada. Mesmo o(s) arco(s) do Matty, que só fez se lamentar a temporada inteira. Tudo é uma grande baboseira. Personagens que aparecem e somem do nada, como o namorado da Sadie, que não servia para nada. Ming saiu, ninguém deu explicação e não fez falta. As namoradas do Matty que, também do nada, se tornam a paixão e objetivo de vida dele. Sendo que ambas só existem pra causar intriguinha e ciume na Jenna. Lembra muito "Malhação". Foi um martírio assisti-lo até o fim. Desnecessariamente longo, sem um roteiro estável e bem estruturado, personagens estagnados, chorões e chatos. Muitos e muitos defeitos difíceis de listar, senão esse texto ficaria ainda mais extenso. Pura decepção.
Incrivelmente, apesar de ter quase o dobro de episódios das duas temporadas anteriores, "Awkward." conseguiu manter o nível de qualidade e entretenimento. O ponto fraco de tudo é sua protagonista. Perdi mais da metade da empolgação em ver a série após sua drástica mudança de comportamento. A muito Jenna já mostrava sua falta de caráter, mas aqui extrapola todos os limites do "tolerável". A cada nova patada que a vida e as pessoas ao seu redor lhe davam, mais feliz eu ficava. E como não acabar se tornando fã da garota mais nojenta (depois de Jenna) do colégio? Sadie se tornou uma personagem incrivelmente mais interessante, divertida e com mais escrúpulos. O casal recém formado não me agradou, no primeiro instante. Mas acabei me acostumando e até gostando deles juntos. Apesar de tantas brigas bobas entre eles. Ming ganha mais destaque, a trama da máfia fica mais divertida e interessante e Matty... E pensar que eu o detestava na primeira temporada por ser um mané com a Jenna. Após sua redenção, é cada vez mais óbvio que ele não machuca por querer e que merece pessoa melhor. No geral, temporada com mais altos do que baixos. E espero que Jenna sofra mais as consequências de seus atos e de sua estupidez no próxima season.
A muito tempo estava deixando para ver a essa série e finalmente resolvi dar uma olhada. E foi divertida como eu esperava. É extremamente teen, bem no estilo de séries da MTV, tem uma personagem que queria não ser mais invisível e consegue. Das piores maneiras possíveis, claro. Um triangulo amoroso (que geralmente eu odeio, mas até aqui está até divertido) e personagens carismáticos, como os pais de Jenna e suas amigas. O ponto negativo é essa maldita censura que eles colocam. Se vai passar em horário "impróprio", por que colocar a porra do palavrão? Dói ficar ouvindo um "beep" após o outro. Além da falta de coerência. Em um episódio pussy é palavrão e em outro não. Mesmo tendo mesmo significado. Tirando isso, as duas primeiras temporadas de "Awkward." são uma boa pedida para quem procura entretenimento rápido, leve e despretensioso.
Tão divertida quanto a primeira, mesmo focando ainda mais no triangulo amoroso. A partir daqui começo a gostar e me divertir muito com o Matty (e como!), que antes me parecia um babaca. O cara é determinado e tem atitude, apesar de ser meio fura-olho. E não tem como resistir a ele por perto, ainda mais sem camisa... Mas como não gostar do Jake? Amável, respeitável, doce e simples. Além de ser um parceiro para todo momento e não só pra "pegação". Porém, Jake é bom demais pra uma pessoa como Jenna. Que começa a ficar cada vez mais egoísta e mais insatisfeita com tudo de bom que acontece com ela. Tá para nascer pessoa que goste mais de estragar tudo que toca. Apesar de toda a infinita indecisão (e infinito não é hipérbole) da protagonista, essa season garante boas risadas e ótimos momentos do início ao fim.
Fico feliz quando vejo filmes ou séries que abordam temas tão importantes como bullying e suicídio ganham notoriedade (mesmo que por pouco tempo). Como é o caso de "13 Reasons Why". Mas também fico um pouco triste de ver certo descaso de algumas pessoas com esse assunto tão sério. Hannah tinha depressão e tudo começou com algo que muitos podem considerar besteira (se não vivêssemos em uma sociedade tão machista), mas que se transformou em uma bola de neve. Tinha coisas ali que eram pequenas? Tinham. Porém, se a pessoa já está deprimida, sozinha, qualquer "coisinha" se torna "o fim do mundo". Chamar de "White People Problems" é diminuir/menosprezar o sofrimento dela. E foi o que todos nessa história fizeram ao chama-la de "drama queen" ou dizer que ela só queria chamar atenção para si. E é isso que a série quer impedir que aconteça novamente. Outra coisa é dizer que o lance das fitas é irreal. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de ninguém. Muito menos na cabeça de uma pessoa que já está morta. De que melhor forma poderíamos botar todos os sentimentos e pensamentos dela? Acho que a ideia é muito boa tanto para sabemos a causa/razão de sua decisão, tanto para os culpados terem noção do que fizeram com ela. Só duas coisas me incomodaram e não me fizeram dar 5 estrelas para a série: Primeiro, o fato de todo mundo "cagar" para o que fizeram com ela. Só Clay se sensibilizou e se sentiu mal e culpado pelo que fez. O resto só pensou em si mesmo. E ninguém mais. Segundo, Clay demorar tanto para ouvir as fitas. Por mais curiosa que eu estivesse para saber o conteúdo de todas elas, episódios de mais 50 minutos (e um até de 1h!) e esse negócio de "eu não quero ouvir mais" ou de ir ficar de papo com cada um das fitas... Ficou chato e desnecessário. Acabei demorando 3 dias para terminar. Concordo também quando dizem que a série passa uma ideia errada quando uma das razões é o fato dela estar só e ver que não encontrou ajuda com ninguém. Mas ai vem a história da bola de neve e do fato dela estar deprimida e isolada de novo. É muito, quase impossível passar por uma depressão sozinho. Ela não encontrou forças ou razão para viver. Só achar que ela tinha condições de encontrar forças nela mesma e sozinha para continuar... É difícil. Série que a cada novo episódio deixa um vazio tremendo e o sentimento de impotência, por saber que nada dali em diante vai impedir a morte de Hannah. Mas útil (espero) para as pessoas não diminuírem a dor alheia e achar que depressão é "querer chamar atenção". Vale a pena também para quem gostar do tema "Bang Bang You're Dead". Não é famoso, infelizmente, mas é tão incrível quanto essa série.
Temporada decente, mas muito inferior a primeira. Tivemos uma explicação para o envolvimento da Yotsuba na trama, o que foi mais um plano genial. Tivemos um incidente que, para mim, foi bem surpreendente.
Achei que o L estava jogando com o Kira, não que ele realmente fosse morrer.
E dai, as coisas que já não estavam tão bem das pernas, ficaram piores. Tivemos a inserção de dois novos personagens, Near que é um clone do L, só que loiro e sem carisma. E, diferente do trabalho do L, Near não convence tanto. Boa parte do que ele sabe ou desconfia parece muito conveniente (assim como a existência dele), mesmo para alguém tão inteligente. Eu só pensava: "tá, mas não tinha como você saber exatamente que o plano dele seria esse". Em resumo, ficou muito forçado. Prefiro o L. Aqui não existe mais dúvidas do caráter do Yagami. E deixam mais evidente que mulher nessa história só serve pra ser usada. Foi uma pena não ver uma personagem feminina inteligente. O final teve um plano até interessante, como era de se esperar. É um tanto previsível. Mas justo, apesar de um pouco prolongado. No geral, "Death Note" é uma trama incrível, muito inteligente e bem curta, se comparada a alguns animes como "InuYasha". Tem seus altos e baixos, em especial nessa temporada, mas é extremamente recomendado. Se prepare para se sentir órfão quando tudo acabar. P.S.: Ainda bem que eu não li os comentários e sinopse dessa season aqui no site... Estragaria minha surpresa.
Sem dúvida, a melhor trama policial já lançada. Acho muito difícil encontrar uma história com um arco tão inteligente, dinâmico e instigante como esse. E mesmo quem não gosta de animes, como eu, pode se apaixonar. Aqui vemos a história do jovem Light, que encontra um caderno que mata pessoas. Em poucos instantes com ele em suas mãos, Light já arquiteta um plano (quase) perfeito de "limpeza" do mundo. Porém, seus objetivos e ambições podem ser destruídos com o aparecimento de um investigador misterioso. A cada novo episódio as coisas ficam cada vez mais eletrizantes. Ele nunca para. Light é um gênio (do crime ou não, depende de quem vê e do que ele faz) muito complexo e L é igualmente genial. Aqui não encontramos o protagonista que foge facilmente da policia, no melhor estilo "Prenda-me Se for Capaz". L sempre está no mesmo passo (senão, até um passo à frente) do Light. E isso não cansa. Pelo contrário. Esse jogo entre gênios opostos é incrível. Além de um roteiro nada previsível. Você pode tentar, mas dificilmente vai conseguir adivinhar qual será o próximo plano do nosso anti-herói. Ou de qualquer outro personagem. Só não dou 5 estrelas, pois nos episódios próximos ao final as coisas ficam um pouco confusas e chatinhas. Mas na temporada seguinte tudo volta a fazer sentido e, mais uma vez, mostra toda sua genialidade. Sem dúvida alguma, recomendadíssimo! Além do thriller magnifico, uma critica social sobre senso de justiça. Seria Light um herói ou um criminoso igual aos que ele julga?
Foi uma enorme infelicidade assistir essa terceira e última temporada de "Under the Dome". Após muito tempo me deixando levar pelas péssimas críticas sobre essa série, comecei a assisti-la e em uns três dias devorei todos os episódios. A primeira temporada, para mim a melhor, seguiu mais a linha das histórias do Stephen King, mostrando o caos e o panico da população em meio a desconhecida redoma. Muitos elementos sobrenaturais foram lançados, porém, só ajudavam a dar um bom ar de suspense a trama. A temporada termina, muitos questionamentos são feitos e nenhum é respondido. A segunda, começou a colocar mais elementos e personagens, deixando mais perguntas pelo caminho e nenhuma resposta sobre as dúvidas da temporada anterior. Mas ainda sim, continuei curiosa e empolgada com toda a trama. Aí chega essa última temporada e, logo no primeiro episódio, senti que as coisas piorariam muito. E pioraram. Foi cansativo e idiota. Passei 90% da temporada querendo dar um tiro no Dale. Um dos melhores personagens, sempre tão esperto, fazendo coisas estúpidas e se deixando ser manipulado. Big Jim (o personagem mais agridoce da série) foi a única coisa boa, junto com o Indy. As coisas que antes eram toscas, mas que podiam passar despercebidas, já não passam mais. As incoerências - que já não eram poucas - passam a ser rotina em cada novo episódio, de maneira ainda mais escancarada e mais esdruxula. E pior do que se deparar com uma série completamente deturpada é ter que ver um final de série que não explicou praticamente nada. Tantos e tantos questionamentos feitos para quê? Pra prender o público trouxa que ainda espera respostas, claro!
Do que é feita a redoma? Para que as 4 mãos? Por que a redoma não foi feita há 25 atrás? Por que exatamente esses garotos foram os escolhidos? Pra que serve a monarca? Por que as borboletas? Como Melanie voltou dos mortos? Por que só Pauline tinha visões? Afinal, para que aquelas visões? Ou as convulsões? Qual a ligação entre a redoma e a cidade do Barbie? Por que deixar uma saída para as pessoas fugirem da redoma, como ela surgiu e qual o propósito? Por que Sam tremeu 2x quando saiu da redoma e depois não aconteceu mais nada? Por que não trocaram de atriz para fazer a Dawn? Como tudo aquilo aconteceu em apenas 3 três semanas? Por que não terminar uma série de forma decente, sabendo que ninguém vai fazer questão que ela volte mais tarde? Como o Stephen King e o Steven Spielberg participaram disso?
Decepção e indignação definem o sentimento de uma pessoa que adorou as temporadas anteriores e se vê com esse final medíocre e lixoso. Não houve o minimo de organização, coerência ou vontade de fazer algo bom. Uma pena uma trama tão boa e instigante ter seguido esse caminho. Não vejo problema algum em uma adaptação ser modificada, desde que haja um bom planejamento prévio e não um simples esboço que pode ser modificado a toda hora. Principalmente quando se trata de uma série. Com tantas mudanças, "Under the Dome" perdeu completamente sua essência e dificilmente deixará falta. Melhor seria terem deixado-a como minissérie.
Após quase um ano seu lançamento, decidi assistir a comédia romântica "Love" para passar o tempo. Já esperava por um super clichê e por essa razão não tive um interesse imediato em vê-lo. Mas sendo uma criação do Judd Apatow, diretor que gosto muito, resolvi arriscar. Vi o piloto e só parei na season finale. Uma coisa que me deixou bastante curiosa, foram os vários comentários afirmando que Gus é um babaca. Só fiquei pensando: "como isso acontece?" E, sinceramente, achei um exagero.
Para começo de conversa, vamos nos lembrar dos episódios até a metade da temporada. Gus, sempre foi um poço de gentileza e paciência com Mickey. Mickey, por outro lado, é uma pessoa carente (e admite isso no último episódio) e só o tinha como distração para os momentos de tédio. E isso fica bem claro quando ela o chama para uma festa, demora horas para aparecer, não dá satisfação do atraso e o deixa sozinho para falar com um ex. E só o procura quando está se sentindo só, mesmo vendo que ele está se divertindo com outras pessoas. Além das várias vezes em que ele ficava atrás dela e ela ignorava as mensagens ou dava bolo nos encontros. O interesse por Gus só aparece quando ele diz que sabe que não vai acontecer nada entre eles. Dai eles saem, Gus tenta fazer com que ela o conheça mais, ela menospreza todas as coisas que ele gosta, diz que são estúpidas. E, sinceramente, quem gosta de ficar com alguém assim? Mickey não é uma pessoa agradável. Nem com Gus, nem com Bertie, nem com a maioria das pessoas. Gus tentou um relacionamento com ela, enquanto ela não o tratava tão bem e apareceu alguém que fizesse isso por ele (aquela empolgação pode ter sido só para conquista-lo? Óbvio. Mas pelo menos Heidi tentou ser simpática). Não foi traição já que eles não estavam namorando de fato. E o que ele faz com ela nos últimos episódios, não é muito diferente do que ela fez com ele. Só não chegou ao ponto de terem uma grande discussão porque ele não ficou tanto no pé quanto ela.
E quanto ao fato do Gus ser feio demais pra pegar tanta mulher bonita (sem ser rico, famoso, etc.)... Eu conheço gente mais feia que nunca fica sozinha e, sinceramente, não é razão pra desmerecer a série. Tem romances mais irreais que esse que a galeira aceita sem questionar. E essa de irreal não tem nada. Além de que, se for prestar atenção, nenhum dos namorados da Mickey é galã de barriga sarada também. No final, achei a série me surpreendeu. Mickey e Gus não são pessoas perfeitas. E a série quer mostrar isso. Então não adianta colocar a carapuça de vilão e mocinha em ninguém nessa história. Os dois são errados, imaturos e cheios de defeitos, entretanto, acredito que na próxima season teremos uma melhor evolução dos personagens. E, principalmente, o amadurecimento de ambos ao demonstrar seus sentimentos.
P.S.: Destaque para a Bertie e a Arya. Pensei que seriam personagens chatas, mas ambas se mostram interessantes e divertidas no decorrer da trama. Tomara que continuem assim.
Esperava uma melhora - nem que fosse miníma - dessa geração, já que a nota está mais alta aqui. Mas as coisas só pioraram. Praticamente nada se salva. Os dois melhores personagens são deixados de lado logo no início, Franky sendo mais nojenta e puta que a Effy, Liv sendo ainda mais egoísta e irritante. Tentei, mas foi impossível gostar um minuto sequer dela. E o que foram aqueles surtos que ela teve com o Rich e com o Alex?
O Rich passa semanas de luto e quando volta, tenta retomar sua vida. Passar no colegial e na faculdade. O que tem de errado nisso? Ela esperava que o cara se matasse? Se internasse em um manicômio? Se não for assim, ele não a amava? E surtar com o Alex porque ele é gay? Essa criatura não pode ver um homem que já quer se oferecer... E brigar com ele, pois ele cuida da própria vida? Liv sempre espera que as pessoas parem tudo na vida delas pra ficarem ao seu lado ou pra sofrerem com ela. Sempre acha que seus problemas são os maiores.
A Franky é a pior personagem que já vi em toda a série. Toda vez que a via, dava vontade de adiantar o vídeo. Apenas no seu primeiro episódio ela foi bem. E agora então, mudou completamente de personalidade. Briga pois está cansada do sexo e das conversas. Pois está entediada. Ela não sabe e nem nunca vai saber o que é um relacionamento ou o que é amor. Ela e Luke se merecem. Mini e Rich acabaram sendo as melhores coisas dessa temporada. Apesar do episódio do Alo ter sido divertido, mesmo eu não sendo muito fã dele. Sem dúvidas, a pior temporada que tive de acompanhar da "Skins". Foi um martírio vê-la até o fim de tão entediante. Péssimos desenvolvimentos, personagens que do nada se tornam "BFF", que do nada dizem amar outro personagem com quem eles mal falavam, irmãos Matty e Nick completamente dispensáveis e patéticos. Nunca vi um triangulo amoroso tão ruim. E Alex. Pra que temos ele mesmo? Veio do nada e não serviu para nada.
Fui começar a assistir sem a miníma empolgação, já que há tantos comentários negativos quanto a essa geração. Além de ter amado a segunda e não acreditar ser possível que essa pudesse ser melhor. Assistindo aos dois primeiros episódio, pensei "como podem não ter gostado dessa geração? Finalmente tem um metaleiro nessa porra! Essa nota tão baixa é injusta." Ledo engano... Tirando Franky, Grace e Rich, nenhum outro personagem me cativou. Porém, nem o episódio da Grace foi bom para mim. Quanto melodrama, quantas situações ilógicas. Eu esperava gostar do Matty (mesmo com aqueles olhos sempre esbugalhados), mas... Além do troca-troca de casais mais chato que já vi. Um monte de gente traindo, mas sempre amiguinhos. E o que fizeram com a Franky?
Do nada a garota se torna estranha, problemática e anormal. E, desde quando ela e Mini se tornaram "melhores amigas"?
Parece que pisquei por um instante e perdi essa parte. Temporada que só vi até o fim, pois já cheguei muito longe pra não terminar. Apesar de ter tido que parar várias vezes para fazer outras coisas enquanto assistia (não dava pra ver em uma única vez). Extremamente incoerente, com muitos dramas dignos de Malhação e com uma repetição de histórias já vistas antes, só que sem carisma. Que saudades do Cook! <3
P.S.: Achei inicialmente um absurdo a mutilação que fizeram contra o Rich no último episódio. Até perceber que ele ficou parecido com um membro dos Beatles nos anos 60. Acho que não falaram deles a toa...
Série encantadora. Para quem leu os livros, todos garantem que a série é bastante fiel. Então irá, com certeza, agradar esses fãs. No meu caso, vi apenas o filme, há anos atrás. E o filme é um pouco mais sombrio. Mais uma vez a Netflix acertou em cheio, tanto com a história a ser contada, quanto na escolha do elenco infantil. Os Baudelaire são carismáticos, heroicos e muito bem interpretados. A Sunny é uma das melhores coisas na série. Presley Smith é muito fofa. Todo o elenco foi muito bem escolhido, porém não tem como não destacar o trabalho do Neil Patrick Harris. Seu Conde Olaf é ótimo. Sombrio, engraçado e perfeitamente caricato. Quem já o viu seu pequeno trabalho em "Dr. Horrible's Sing-Along Blog" sabe que ele tem talento de sobra pra fazer um vilão carismático. Acredito que a escolha foi mais que perfeita. A atuação não deixou a desejar em nenhum instante e ficou no nível "Jim Carrey de qualidade". Sem falar na caracterização. A meses atrás só soube que era ele a fazer o Conde Olaf pois seu nome estava na matéria. Pois ele está praticamente irreconhecível. Os cenários também são outra maravilha a parte. Os efeitos especiais não são os melhores, mas não atrapalham. Só não gostei muito da fotografia. Deixei o monitor no máximo de brilho e ainda achei escura. E, pela primeira vez, gostei realmente da abertura de uma série. A canção é chiclete, divertida e se modifica a cada novo episódio contando o que irá transcorrer. Não me dava vontade de pular, como geralmente faço. Ela é cantada pelo Neil Patrick, que também é produtor do seriado. Então, recomendo firmemente que vejam em inglês. Para quem gosta de uma série bobinha, mas divertida para poder maratonar (como eu fiz), vale a pena a conferida.
Sem dúvida, minha numero 2 entre as séries favoritas. Assisti essa season finale com o coração na mão pelo fato de ser a última e, principalmente, por ter um final "polêmico". Eu já imaginava qual seria a polemica, mas esperava estar errada. Posso dizer agora (após muito pensar e analisar friamente o final) que foi um final que me decepcionou muito, porém é um final completamente justificável. Entretanto, o entendo, mas não o aceito.
É muito decepcionante termos 22 episódios focados no momento especial do casamento do Barney com a Robin e ver tudo acabar em 1 minuto no episódio seguinte. Tivemos toda uma trajetória nos levando ao tão esperado momento do casamento. Um desenvolvimento que nos provava a cada episódio que eles deviam/mereciam ficar juntos. Porém, Barney evoluiu muito durante o decorrer da série, abriu mão de coisas que ele dava muito valor, para ficar com a Robin. E Robin nunca abriu mão de algo por ele ou pelo Ted. Só procurava razões para não ficar com nenhum dos dois. Robin não merecia nem Barney nem Ted, na minha opinião. Sobre o Barney, seu final foi muito deprimente. Não o critico por ficar só no final (não sou muito romântica também), mas ter uma filha com uma mulher qualquer chamada de "a número 31", depois de tanta evolução... Ele merecia um final mais digno. Sobre a história da mãe, eu esperava que Ted estivesse divorciado da mãe deles e no fim ele correria atrás da Robin. Eu torcia para ele não fazer isso. Let it go, Ted! Ninguém torcia mais por vocês, além do Marshall. Depois de tanto insistir no passado, ainda não aprendeu... No final, Tracy acabou sendo uma personagem um tanto insignificante já que tudo gira em torno da Robin. Ela era legal, mas com pouco tempo de tela, não consegui me apegar a sua história ou me comover.
Foi um término real. Na vida, as coisas não saem como planejamos. Porém, sempre penso que de triste já basta a realidade. E esse final ficou muito deprê. E de certa forma um pouco incoerente com toda a evolução da série. Mas é como eu disse, é final que revoltou muita gente (como eu), ele é controverso (estou tonta de tanto ficar em cima do muro), mas com muitas justificativas sensatas. Eu tinha pensado em dar uma nota menor, mas a série foi corajosa, seguiu um caminho inesperado e mereceu um final assim para se tornar ainda mais legendária e inesquecível. E chega de "mas"...
The Vampire Diaries (8ª Temporada)
3.9 285Anos após abandonar The Vampire Diaries, lá na season finale da 7º temporada (tão boa que eu nem me lembrava de ter assistido inteira), resolvi maratonar toda a série e ver que fim teve essa história que um dia tanto me cativou e me divertiu.
Eu não esperava um grande final, nem uma grande trama enquanto esse não chegava. Mas foi extremamente maçante ver todas as baboseiras e repetições de narrativa desta season. Com 16 episódios e com a volta do Kevin Williamson no comando, tinha tudo para ter tramas fechadinhas e empolgantes de volta. Como tínhamos nas 3 primeira incríveis temporadas. Principalmente com esse clima pessimista que a trama teve desde seu início.
Ao final, nem o meu personagem favorito (no caso, Damon) conseguiu me prender ou me atrair para o episódio seguinte. Pouquíssimas coisas valeram a pena:
Kai é a melhor coisa que TVD teve depois da sua derrocada na season 4. Então tê-lo de volta, mesmo que por tão pouco tempo, foi uma delícia. Quem quiser ver mais do personagem, conheçam o seu twitter @Cobrakai1979 (ainda está no ar e é hilário)
E claro... A diva, A lenda dessa paixão, Aquela que faz nossa cara de Sapucaí, O mito... Katherine! Eu não acreditava que ela fosse voltar, mesmo com o claro sinal que deram em um dos episódios, onde a chata da Georgie é mandada para o inferno. Como a nossa KP. Não mesmo. Então fiquei muito feliz (pela primeira vez nessa season) quando começaram a falar da nova dona do inferno. Que é óbvio que tinha que ser ela e ninguém mais! Foi por um curtíssimo tempo também, mas gostei que ela, que foi a primeira vilã, fosse também a última.
De resto, muita coisa aconteceu e não me impactou em nada, pois eu já tinha visto antes e sabia que seria mutável. Apesar de que
mesmo sabendo que Enzo iria morrer uma hora dessas (porque tudo estava bom demais para o casal...), admito que me surpreendi um pouco e fiquei triste. Mais pela Bonnie que só se ferrou do que por ele.
Mas eu achei que logo iriam encontrar uma brecha para reverter. Fiquei feliz por isso não ter acontecido.
Os vilões foram péssimos, a morte do Cade foi a coisa mais estúpida! Ver os irmãos Salvatore nas mesmas situações de outras temporadas me deu sono. Cochilei no início. Me animei mais com os dois últimos episódios, mas não dá para esquecer todas as falhas por conta de um último episódio minimamente decente. Minimamente decente. E nada mais.
Ainda continuo acreditando que teriam terminado em uma melhor situação lá na 6º, sem deixar esse gosto amargo na nossa boca.
The Vampire Diaries (5ª Temporada)
3.9 604Temporada com muitos altos e baixos, mas em um nível muito melhor do que o da horrível 4º temporada. Não me lembrava de muitas coisas nela e acabei me surpreendendo novamente ao rever.
O plot de Silas (nada empolgante na temporada anterior) acabou sendo uma das melhores coisas da season ao lado de nossa diva Katherine. A partir do episódio de número 100 (5x11), a série deu uma esfriada e voltou a tentar reacender o triângulo amoroso que já estava morto. Próximo ao final as coisas voltam a melhorar e temos uma season finale tensa, amarradinha e muito bem executada, como a muito tempo não se via.
Os pontos fracos acabam sendo Elena; Stefan, que acabou dando uma melhorada significativa nessa season; Caroline, a tempos irritantemente despensável e o casal "Delena", insuportavelmente repetitivo. Graças a esse romance, Damon perdeu parte do seu brilho e ele só volta aos trilhos longe de Elena ou nos dois últimos episódios, com o melhor do seu humor debochado.
Apesar de algumas falhas e inconsistências, foi uma season com boas surpresas, um bom ritmo e roteiro em grande parte do tempo, retomando o fôlego antes perdido.
Damon: Casa entediante dos Salvatore…
Markos: Estou ligando a respeito do meu povo…
Damon: Você encontrou meu recado! Agora, não fique ofendido, mas eu não posso apenas entrega-los… Então, como eles se parecem?
Markos: Detonados, surrados pelo mundo, desesperados por um lar…
Damon: Você acabou de me descrever mendigos, hipsters e Matt Donovan.
The Vampire Diaries (3ª Temporada)
4.3 932Revendo toda a série após tantos anos, vejo que os maiores defeitos desta temporada são: algumas conveniências de roteiro, onde (quase) tudo se resolve com mágica; Elena ser sempre alvo dos vilões (constantemente precisando que todos se mobilizem para salvá-la); além de seu drama infinito e extremamente egoísta (típico da linhagem Petrova) em não decidir com qual irmão ficar.
Os draminhas adolescentes estão presentes, como sempre, e alguns personagens ficam bem melhores do que outros. Porém, nada que comprometa a trama. Trama excelente, por sinal. Dá para ver o bom trabalho criado pelos roteiristas, o ótimo planejamento da temporada (assim como as anteriores), deixando tudo amarradinho. A season finale é ainda melhor do que a da 1ª temporada, que era a minha favorita e que me fez adorar TVD.
Damon continua sendo o melhor personagem, com algumas das melhores tiradas de toda a série (a história do diário e do esquilo me fizeram gargalhar muito). Stefan está incrivelmente mais interessante até a metade da season, Os Originais são os melhores vilões do universo do seriado, e a Caroline é, de fato, melhor protagonista que a Elena. Elena que continua um saco, mas que começa a mostrar um pouco mais de destreza, apesar de ainda ser uma completa toupeira.
A partir da 4º temporada, as coisas param de ser tão perfeitas e a qualidade começa a decair. Mas já tendo ido tão longe, ainda vale continuar acompanhando.
P.S.:
“Sabe mais o que foi escolha dela? Tudo de ruim que já aconteceu." - Damon sobre os planos da Elena.
Damon, o único lúcido no meio desse bando de imbecis.
P.S.²: Muito fofo o flashback de Damon com Elena. Qual a justificativa agora Elena?
Super Drags (1ª Temporada)
3.6 210 Assista AgoraEu geralmente sou uma pessoa de riso frouxo. Não ligo para o tipo de humor. Me fez rir, cumpriu sua missão de entreter. Mas essa série foi um tanto difícil.
Ela tem o mal de várias produções originais da Netflix: é muito fraca e parece que foi feita de qualquer jeito para encher o catálogo. Tem um humor bem apelativo mesmo, repleto de pintos, bolas, cus para cima e frases sexualizadas. Várias piadinhas referenciando coisas da nossa cultura, como a famigerada Grávida de Taubaté. E muitas palavras óbvias que a gente está cansado de ver como "babadeiro", etc. Nada disso, apesar de tudo, é um problema. O problema é forçar humor e não entregar.
A animação é boa, chupada das "Meninas Superpoderosas", tem uma dublagem igualmente boa, tem algumas poucas críticas sociais - muito rasas e com resoluções clichês - e momentos de deboche com o próprio público alvo. Entretanto, dei uma risadinha em apenas dois momentos, durante toda a série. As piadas são muito repetitivas. Então, para mim ela falhou no básico de uma história de humor.
Assisti por ter uma minúscula aparição dos "Diva Depressão" e só vi até o fim, pois não gosto de criticar sem ver nada por completo. Não digo que me arrependo, mas a Netflix tem produções adultas muito mais divertidas. Para mim, não funcionou.
That '70s Show (1ª Temporada)
4.5 316Após finalizar a minha deliciosa maratona com "Brooklyn Nine-Nine", precisava de outra série de comédia com episódios curtos. Rodando a Netflix, dei de cara com essa série completa, que a tanto tempo tenho interesse em assistir. Foi carinho no primeiro episódio.
Série muito divertida, politicamente incorreta e com uma edição bastante criativa. As cenas no "Circulo" são hilárias, as referências a cultura pop da época são muito divertidas, cada personagem tem sua particularidade e ganham o carinho de quem assiste facilmente, sendo difícil escolher um favorito. Até os adultos, que geralmente não tem muito destaque em séries adolescentes, são muito divertidos e tem suas próprias tramas. Destaque para a mãe do Eric, Kitty. A mais hilária entre os adultos.
A série é dos anos 90, mostrando a rotina de jovens nos anos 70. Então esperar que a mentalidade dos personagens seja igual a nossa é um tanto absurdo. Além de outras loucuras da época, já citadas em outros comentários, que não rolariam hoje em dia. Portanto, não veja caso se ofenda fácil.
Sem dúvida, se tornou uma das minhas séries queridinhas.
Kidding (1ª Temporada)
4.4 104Estou amando cada novo episódio e fico muito triste por não poder maratonar. Torcendo para se manter na mesma qualidade até o final, pois tem muito potencial.
Friends (6ª Temporada)
4.7 342Que season finale incrível. Aliás, temporada. Mas
nunca fiquei feliz pelo noivado ou casamento de ninguém, porque sempre acho esse tema muito cafona e chato. Mas como eu torci pelo pedido do Chandler (um dos personagens que eu mais amo na série). E como fiquei puta com a aparição do Richard, depois de tanto tempo.
Foi difícil não soltar um "auuun" <3 nesses episódios finais.
E o que falar do Bruce Willis? Está mais charmoso e divertido do que nunca. Sem dúvida, a participação que mais gostei até agora.
Friends (3ª Temporada)
4.6 279A partir dessa temporada tem sido difícil ver um episódio sem dar uma gargalhada.
A série continua muito divertida, aliando perfeitamente os dramas dos personagens com a comédia.
Gosto de todos os personagens, mas admito que comecei a entender toda a antipatia que as pessoas (e o Buzzfeed) tem com o Ross. Não o odeio (ainda), mas ao mesmo tempo que ele faz coisas muito bacanas pelas pessoas que ele gosta, como
perder a oportunidade de aparecer no Discovery Channel para levar a Rachel para o hospital,
ele também acaba sendo um babaca em outras tantas situações. O que não ajuda o público a torcer para que ele e Rachel fiquem juntos. No geral, nem isso foi suficiente para eu desgostar tanto do casal e me incomodar com todos seus dramas.
Chandler e Joey continuam sendo meus favoritos ❤
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 817 Assista AgoraComédia simples, curta, gostosa e divertida. Não dava nada por ela e acabei parando só no final. Casal protagonista carismático, cenas malucas e divertida, além de uma ótima trilha sonora. Espero mesmo que tenha uma segunda temporada. E que seja tão boa quanto essa.
The Umbrella Academy (1ª Temporada)
3.9 566Finalmente vão fazer uma adaptação dessa HQ incrível do Gerard Way! Aguardando ansiosamente pelo lançamento. E que não seja o próximo "Death Note" da Netflix.
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Desde a season premiere, eu aguardava ansiosamente por essa última temporada. Eu imaginava que o plot mais aguardado fosse uma espécie de "Psicose" mostrado com outro ponto de vista. E isso me empolgava muito. Mas fui surpreendida com as geniais sacadas e mudanças dos roteiristas.
Sem dúvidas, de longe, é a melhor season da série. Ela foi direto ao que se propunha. Com direito a plot twist no meio da temporada. Tivemos menos Dylan e Emma, tivemos mais Norman e Norma. Chick foi sempre um personagem muito misterioso e muito aleatório na trama. Mas apesar de ser bem descartável, acabou sendo uma grata surpresa e me cativou. Suas cenas ao lado de Norman sempre rendiam ótimos momentos, divertidos até. Romero foi a coisa mais sem propósito da trama. Esperei muito dele na temporada anterior e, a partir do terceiro episódio, percebi que ele era só "encheção de linguiça". Uma pena. Rihanna como Marion Crane não foi uma decepção, mas também não foi um fascínio. Todavia, não foi só sua culpa. Ao lado de atuações tão sensacionais, fica mesmo difícil se destacar. Mas ainda acho melhor ela só investir na carreira de cantora.
Falar das excelentes atuações de Freddie Highmore e Vera Farmiga é redundância. Norman caracterizado de Norma foi sensacional. De costas e nas sombras, ficaram idênticos os gestos, o andar. Para a série terminar mesmo com "chave de ouro", só eles finalmente sendo reconhecidos e premiados pelo Emmy.
O final foi um pouco decepcionante por ter partido para o clichê e não ter tido um bom clímax. Em comparação com os episódios anteriores, foi o mais fraco e menos impactante. Contudo, no geral, tivemos uma temporada sublime. Com muito mais acertos do que erros, um roteiro bem planejado, episódios empolgantes e até comoventes, como os com Caleb. Valeu a pena ter acompanhado essa história fascinante!
Awkward. (4ª Temporada)
3.9 123 Assista AgoraEssa foi uma temporada que só vi até o final por já ter chegado muito longe para abandonar agora.
Desde a temporada anterior eu já venho tendo muitos problemas com essa série, que até a 2º temporada estava sendo um ótimo passatempo. Jenna consegue ser a protagonista mais nojenta que já vi em uma série e aqui ela está mais repetitiva do que nunca. Em TODAS as temporadas ela diz que mudará, que amadurecerá, que irá parar de focar sua vida em homens. Mas não pode ver um homem sequer que já vai agarrando. Segura essa periquita, querida! E esse jeito odioso dela de achar que o mundo gira ao redor de seu umbigo... Tudo ela acha que está relacionado a ela. Sempre toda conversa tem que terminar sendo sobre ela. Nem ficar feliz pela mãe ela fica. Pois é um absurdo a mãe ter "apunhalado" ela dessa forma
indo melhor do que ela no vestibular e entrando em uma faculdade.
Puta mina egoísta! Além do loop infinito de encostar no Matty e já achar que eles vão ficar juntos para sempre. Sinceramente, se os dois morressem em um capotamento no final eu acharia ótimo! Esse vai e volta já deu a muito tempo.
São 21 episódios exatamente iguais. Jenna e seus "dilemas" com homens e Matty. Mesmo estando no último ano do colegial, mesmo com a pressão de ir para a faculdade. Tudo termina em homem. Mesmo para a Tamara, que as vezes se foca em outras coisas, mas também acaba no mesmo lugar. Não tem uma trama que seja sólida e se mantenha fortemente na temporada. Mesmo o(s) arco(s) do Matty, que só fez se lamentar a temporada inteira. Tudo é uma grande baboseira.
Personagens que aparecem e somem do nada, como o namorado da Sadie, que não servia para nada. Ming saiu, ninguém deu explicação e não fez falta. As namoradas do Matty que, também do nada, se tornam a paixão e objetivo de vida dele. Sendo que ambas só existem pra causar intriguinha e ciume na Jenna. Lembra muito "Malhação".
Foi um martírio assisti-lo até o fim. Desnecessariamente longo, sem um roteiro estável e bem estruturado, personagens estagnados, chorões e chatos. Muitos e muitos defeitos difíceis de listar, senão esse texto ficaria ainda mais extenso. Pura decepção.
Awkward. (3ª Temporada)
4.0 216 Assista AgoraIncrivelmente, apesar de ter quase o dobro de episódios das duas temporadas anteriores, "Awkward." conseguiu manter o nível de qualidade e entretenimento.
O ponto fraco de tudo é sua protagonista. Perdi mais da metade da empolgação em ver a série após sua drástica mudança de comportamento. A muito Jenna já mostrava sua falta de caráter, mas aqui extrapola todos os limites do "tolerável". A cada nova patada que a vida e as pessoas ao seu redor lhe davam, mais feliz eu ficava.
E como não acabar se tornando fã da garota mais nojenta (depois de Jenna) do colégio? Sadie se tornou uma personagem incrivelmente mais interessante, divertida e com mais escrúpulos.
O casal recém formado não me agradou, no primeiro instante. Mas acabei me acostumando e até gostando deles juntos. Apesar de tantas brigas bobas entre eles. Ming ganha mais destaque, a trama da máfia fica mais divertida e interessante e Matty... E pensar que eu o detestava na primeira temporada por ser um mané com a Jenna. Após sua redenção, é cada vez mais óbvio que ele não machuca por querer e que merece pessoa melhor.
No geral, temporada com mais altos do que baixos. E espero que Jenna sofra mais as consequências de seus atos e de sua estupidez no próxima season.
Awkward. (1ª Temporada)
4.2 268 Assista AgoraA muito tempo estava deixando para ver a essa série e finalmente resolvi dar uma olhada. E foi divertida como eu esperava.
É extremamente teen, bem no estilo de séries da MTV, tem uma personagem que queria não ser mais invisível e consegue. Das piores maneiras possíveis, claro. Um triangulo amoroso (que geralmente eu odeio, mas até aqui está até divertido) e personagens carismáticos, como os pais de Jenna e suas amigas.
O ponto negativo é essa maldita censura que eles colocam. Se vai passar em horário "impróprio", por que colocar a porra do palavrão? Dói ficar ouvindo um "beep" após o outro. Além da falta de coerência. Em um episódio pussy é palavrão e em outro não. Mesmo tendo mesmo significado.
Tirando isso, as duas primeiras temporadas de "Awkward." são uma boa pedida para quem procura entretenimento rápido, leve e despretensioso.
Awkward. (2ª Temporada)
4.1 185 Assista AgoraTão divertida quanto a primeira, mesmo focando ainda mais no triangulo amoroso.
A partir daqui começo a gostar e me divertir muito com o Matty (e como!), que antes me parecia um babaca. O cara é determinado e tem atitude, apesar de ser meio fura-olho. E não tem como resistir a ele por perto, ainda mais sem camisa...
Mas como não gostar do Jake? Amável, respeitável, doce e simples. Além de ser um parceiro para todo momento e não só pra "pegação". Porém, Jake é bom demais pra uma pessoa como Jenna. Que começa a ficar cada vez mais egoísta e mais insatisfeita com tudo de bom que acontece com ela. Tá para nascer pessoa que goste mais de estragar tudo que toca.
Apesar de toda a infinita indecisão (e infinito não é hipérbole) da protagonista, essa season garante boas risadas e ótimos momentos do início ao fim.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraFico feliz quando vejo filmes ou séries que abordam temas tão importantes como bullying e suicídio ganham notoriedade (mesmo que por pouco tempo). Como é o caso de "13 Reasons Why". Mas também fico um pouco triste de ver certo descaso de algumas pessoas com esse assunto tão sério.
Hannah tinha depressão e tudo começou com algo que muitos podem considerar besteira (se não vivêssemos em uma sociedade tão machista), mas que se transformou em uma bola de neve. Tinha coisas ali que eram pequenas? Tinham. Porém, se a pessoa já está deprimida, sozinha, qualquer "coisinha" se torna "o fim do mundo". Chamar de "White People Problems" é diminuir/menosprezar o sofrimento dela. E foi o que todos nessa história fizeram ao chama-la de "drama queen" ou dizer que ela só queria chamar atenção para si. E é isso que a série quer impedir que aconteça novamente.
Outra coisa é dizer que o lance das fitas é irreal. Ninguém sabe o que se passa na cabeça de ninguém. Muito menos na cabeça de uma pessoa que já está morta. De que melhor forma poderíamos botar todos os sentimentos e pensamentos dela? Acho que a ideia é muito boa tanto para sabemos a causa/razão de sua decisão, tanto para os culpados terem noção do que fizeram com ela.
Só duas coisas me incomodaram e não me fizeram dar 5 estrelas para a série: Primeiro, o fato de todo mundo "cagar" para o que fizeram com ela. Só Clay se sensibilizou e se sentiu mal e culpado pelo que fez. O resto só pensou em si mesmo. E ninguém mais. Segundo, Clay demorar tanto para ouvir as fitas. Por mais curiosa que eu estivesse para saber o conteúdo de todas elas, episódios de mais 50 minutos (e um até de 1h!) e esse negócio de "eu não quero ouvir mais" ou de ir ficar de papo com cada um das fitas... Ficou chato e desnecessário. Acabei demorando 3 dias para terminar.
Concordo também quando dizem que a série passa uma ideia errada quando uma das razões é o fato dela estar só e ver que não encontrou ajuda com ninguém. Mas ai vem a história da bola de neve e do fato dela estar deprimida e isolada de novo. É muito, quase impossível passar por uma depressão sozinho. Ela não encontrou forças ou razão para viver. Só achar que ela tinha condições de encontrar forças nela mesma e sozinha para continuar... É difícil.
Série que a cada novo episódio deixa um vazio tremendo e o sentimento de impotência, por saber que nada dali em diante vai impedir a morte de Hannah. Mas útil (espero) para as pessoas não diminuírem a dor alheia e achar que depressão é "querer chamar atenção". Vale a pena também para quem gostar do tema "Bang Bang You're Dead". Não é famoso, infelizmente, mas é tão incrível quanto essa série.
Death Note (2ª Temporada)
4.3 398 Assista AgoraTemporada decente, mas muito inferior a primeira.
Tivemos uma explicação para o envolvimento da Yotsuba na trama, o que foi mais um plano genial. Tivemos um incidente que, para mim, foi bem surpreendente.
Achei que o L estava jogando com o Kira, não que ele realmente fosse morrer.
E dai, as coisas que já não estavam tão bem das pernas, ficaram piores. Tivemos a inserção de dois novos personagens, Near que é um clone do L, só que loiro e sem carisma. E, diferente do trabalho do L, Near não convence tanto. Boa parte do que ele sabe ou desconfia parece muito conveniente (assim como a existência dele), mesmo para alguém tão inteligente. Eu só pensava: "tá, mas não tinha como você saber exatamente que o plano dele seria esse". Em resumo, ficou muito forçado. Prefiro o L.
Aqui não existe mais dúvidas do caráter do Yagami. E deixam mais evidente que mulher nessa história só serve pra ser usada. Foi uma pena não ver uma personagem feminina inteligente.
O final teve um plano até interessante, como era de se esperar. É um tanto previsível. Mas justo, apesar de um pouco prolongado.
No geral, "Death Note" é uma trama incrível, muito inteligente e bem curta, se comparada a alguns animes como "InuYasha". Tem seus altos e baixos, em especial nessa temporada, mas é extremamente recomendado. Se prepare para se sentir órfão quando tudo acabar.
P.S.: Ainda bem que eu não li os comentários e sinopse dessa season aqui no site... Estragaria minha surpresa.
Death Note (1ª Temporada)
4.6 780 Assista AgoraSem dúvida, a melhor trama policial já lançada. Acho muito difícil encontrar uma história com um arco tão inteligente, dinâmico e instigante como esse. E mesmo quem não gosta de animes, como eu, pode se apaixonar.
Aqui vemos a história do jovem Light, que encontra um caderno que mata pessoas. Em poucos instantes com ele em suas mãos, Light já arquiteta um plano (quase) perfeito de "limpeza" do mundo. Porém, seus objetivos e ambições podem ser destruídos com o aparecimento de um investigador misterioso.
A cada novo episódio as coisas ficam cada vez mais eletrizantes. Ele nunca para. Light é um gênio (do crime ou não, depende de quem vê e do que ele faz) muito complexo e L é igualmente genial. Aqui não encontramos o protagonista que foge facilmente da policia, no melhor estilo "Prenda-me Se for Capaz". L sempre está no mesmo passo (senão, até um passo à frente) do Light. E isso não cansa. Pelo contrário. Esse jogo entre gênios opostos é incrível. Além de um roteiro nada previsível. Você pode tentar, mas dificilmente vai conseguir adivinhar qual será o próximo plano do nosso anti-herói. Ou de qualquer outro personagem.
Só não dou 5 estrelas, pois nos episódios próximos ao final as coisas ficam um pouco confusas e chatinhas. Mas na temporada seguinte tudo volta a fazer sentido e, mais uma vez, mostra toda sua genialidade.
Sem dúvida alguma, recomendadíssimo! Além do thriller magnifico, uma critica social sobre senso de justiça. Seria Light um herói ou um criminoso igual aos que ele julga?
Under the Dome: Prisão Invisível (3ª Temporada)
2.7 319 Assista AgoraFoi uma enorme infelicidade assistir essa terceira e última temporada de "Under the Dome".
Após muito tempo me deixando levar pelas péssimas críticas sobre essa série, comecei a assisti-la e em uns três dias devorei todos os episódios. A primeira temporada, para mim a melhor, seguiu mais a linha das histórias do Stephen King, mostrando o caos e o panico da população em meio a desconhecida redoma. Muitos elementos sobrenaturais foram lançados, porém, só ajudavam a dar um bom ar de suspense a trama. A temporada termina, muitos questionamentos são feitos e nenhum é respondido. A segunda, começou a colocar mais elementos e personagens, deixando mais perguntas pelo caminho e nenhuma resposta sobre as dúvidas da temporada anterior. Mas ainda sim, continuei curiosa e empolgada com toda a trama. Aí chega essa última temporada e, logo no primeiro episódio, senti que as coisas piorariam muito. E pioraram. Foi cansativo e idiota. Passei 90% da temporada querendo dar um tiro no Dale. Um dos melhores personagens, sempre tão esperto, fazendo coisas estúpidas e se deixando ser manipulado. Big Jim (o personagem mais agridoce da série) foi a única coisa boa, junto com o Indy. As coisas que antes eram toscas, mas que podiam passar despercebidas, já não passam mais. As incoerências - que já não eram poucas - passam a ser rotina em cada novo episódio, de maneira ainda mais escancarada e mais esdruxula.
E pior do que se deparar com uma série completamente deturpada é ter que ver um final de série que não explicou praticamente nada. Tantos e tantos questionamentos feitos para quê? Pra prender o público trouxa que ainda espera respostas, claro!
Do que é feita a redoma? Para que as 4 mãos? Por que a redoma não foi feita há 25 atrás? Por que exatamente esses garotos foram os escolhidos? Pra que serve a monarca? Por que as borboletas? Como Melanie voltou dos mortos? Por que só Pauline tinha visões? Afinal, para que aquelas visões? Ou as convulsões? Qual a ligação entre a redoma e a cidade do Barbie? Por que deixar uma saída para as pessoas fugirem da redoma, como ela surgiu e qual o propósito? Por que Sam tremeu 2x quando saiu da redoma e depois não aconteceu mais nada? Por que não trocaram de atriz para fazer a Dawn? Como tudo aquilo aconteceu em apenas 3 três semanas? Por que não terminar uma série de forma decente, sabendo que ninguém vai fazer questão que ela volte mais tarde? Como o Stephen King e o Steven Spielberg participaram disso?
Decepção e indignação definem o sentimento de uma pessoa que adorou as temporadas anteriores e se vê com esse final medíocre e lixoso. Não houve o minimo de organização, coerência ou vontade de fazer algo bom. Uma pena uma trama tão boa e instigante ter seguido esse caminho. Não vejo problema algum em uma adaptação ser modificada, desde que haja um bom planejamento prévio e não um simples esboço que pode ser modificado a toda hora. Principalmente quando se trata de uma série. Com tantas mudanças, "Under the Dome" perdeu completamente sua essência e dificilmente deixará falta. Melhor seria terem deixado-a como minissérie.
Love (1ª Temporada)
3.7 368 Assista AgoraApós quase um ano seu lançamento, decidi assistir a comédia romântica "Love" para passar o tempo. Já esperava por um super clichê e por essa razão não tive um interesse imediato em vê-lo. Mas sendo uma criação do Judd Apatow, diretor que gosto muito, resolvi arriscar. Vi o piloto e só parei na season finale.
Uma coisa que me deixou bastante curiosa, foram os vários comentários afirmando que Gus é um babaca. Só fiquei pensando: "como isso acontece?" E, sinceramente, achei um exagero.
Para começo de conversa, vamos nos lembrar dos episódios até a metade da temporada. Gus, sempre foi um poço de gentileza e paciência com Mickey. Mickey, por outro lado, é uma pessoa carente (e admite isso no último episódio) e só o tinha como distração para os momentos de tédio. E isso fica bem claro quando ela o chama para uma festa, demora horas para aparecer, não dá satisfação do atraso e o deixa sozinho para falar com um ex. E só o procura quando está se sentindo só, mesmo vendo que ele está se divertindo com outras pessoas. Além das várias vezes em que ele ficava atrás dela e ela ignorava as mensagens ou dava bolo nos encontros.
O interesse por Gus só aparece quando ele diz que sabe que não vai acontecer nada entre eles. Dai eles saem, Gus tenta fazer com que ela o conheça mais, ela menospreza todas as coisas que ele gosta, diz que são estúpidas. E, sinceramente, quem gosta de ficar com alguém assim?
Mickey não é uma pessoa agradável. Nem com Gus, nem com Bertie, nem com a maioria das pessoas. Gus tentou um relacionamento com ela, enquanto ela não o tratava tão bem e apareceu alguém que fizesse isso por ele (aquela empolgação pode ter sido só para conquista-lo? Óbvio. Mas pelo menos Heidi tentou ser simpática). Não foi traição já que eles não estavam namorando de fato. E o que ele faz com ela nos últimos episódios, não é muito diferente do que ela fez com ele. Só não chegou ao ponto de terem uma grande discussão porque ele não ficou tanto no pé quanto ela.
E quanto ao fato do Gus ser feio demais pra pegar tanta mulher bonita (sem ser rico, famoso, etc.)... Eu conheço gente mais feia que nunca fica sozinha e, sinceramente, não é razão pra desmerecer a série. Tem romances mais irreais que esse que a galeira aceita sem questionar. E essa de irreal não tem nada. Além de que, se for prestar atenção, nenhum dos namorados da Mickey é galã de barriga sarada também.
No final, achei a série me surpreendeu. Mickey e Gus não são pessoas perfeitas. E a série quer mostrar isso. Então não adianta colocar a carapuça de vilão e mocinha em ninguém nessa história. Os dois são errados, imaturos e cheios de defeitos, entretanto, acredito que na próxima season teremos uma melhor evolução dos personagens. E, principalmente, o amadurecimento de ambos ao demonstrar seus sentimentos.
P.S.: Destaque para a Bertie e a Arya. Pensei que seriam personagens chatas, mas ambas se mostram interessantes e divertidas no decorrer da trama. Tomara que continuem assim.
Skins - Juventude à Flor da Pele (6ª Temporada)
4.0 396 Assista AgoraEsperava uma melhora - nem que fosse miníma - dessa geração, já que a nota está mais alta aqui. Mas as coisas só pioraram. Praticamente nada se salva.
Os dois melhores personagens são deixados de lado logo no início, Franky sendo mais nojenta e puta que a Effy, Liv sendo ainda mais egoísta e irritante. Tentei, mas foi impossível gostar um minuto sequer dela. E o que foram aqueles surtos que ela teve com o Rich e com o Alex?
O Rich passa semanas de luto e quando volta, tenta retomar sua vida. Passar no colegial e na faculdade. O que tem de errado nisso? Ela esperava que o cara se matasse? Se internasse em um manicômio? Se não for assim, ele não a amava?
E surtar com o Alex porque ele é gay? Essa criatura não pode ver um homem que já quer se oferecer... E brigar com ele, pois ele cuida da própria vida? Liv sempre espera que as pessoas parem tudo na vida delas pra ficarem ao seu lado ou pra sofrerem com ela. Sempre acha que seus problemas são os maiores.
A Franky é a pior personagem que já vi em toda a série. Toda vez que a via, dava vontade de adiantar o vídeo. Apenas no seu primeiro episódio ela foi bem. E agora então, mudou completamente de personalidade. Briga pois está cansada do sexo e das conversas. Pois está entediada. Ela não sabe e nem nunca vai saber o que é um relacionamento ou o que é amor. Ela e Luke se merecem.
Mini e Rich acabaram sendo as melhores coisas dessa temporada. Apesar do episódio do Alo ter sido divertido, mesmo eu não sendo muito fã dele.
Sem dúvidas, a pior temporada que tive de acompanhar da "Skins". Foi um martírio vê-la até o fim de tão entediante. Péssimos desenvolvimentos, personagens que do nada se tornam "BFF", que do nada dizem amar outro personagem com quem eles mal falavam, irmãos Matty e Nick completamente dispensáveis e patéticos. Nunca vi um triangulo amoroso tão ruim. E Alex. Pra que temos ele mesmo? Veio do nada e não serviu para nada.
Deve ter vindo pra preencher a cota gay no elenco principal...
Skins - Juventude à Flor da Pele (5ª Temporada)
3.8 460 Assista AgoraFui começar a assistir sem a miníma empolgação, já que há tantos comentários negativos quanto a essa geração. Além de ter amado a segunda e não acreditar ser possível que essa pudesse ser melhor. Assistindo aos dois primeiros episódio, pensei "como podem não ter gostado dessa geração? Finalmente tem um metaleiro nessa porra! Essa nota tão baixa é injusta." Ledo engano...
Tirando Franky, Grace e Rich, nenhum outro personagem me cativou. Porém, nem o episódio da Grace foi bom para mim. Quanto melodrama, quantas situações ilógicas. Eu esperava gostar do Matty (mesmo com aqueles olhos sempre esbugalhados), mas...
Além do troca-troca de casais mais chato que já vi. Um monte de gente traindo, mas sempre amiguinhos. E o que fizeram com a Franky?
Do nada a garota se torna estranha, problemática e anormal. E, desde quando ela e Mini se tornaram "melhores amigas"?
Parece que pisquei por um instante e perdi essa parte.
Temporada que só vi até o fim, pois já cheguei muito longe pra não terminar. Apesar de ter tido que parar várias vezes para fazer outras coisas enquanto assistia (não dava pra ver em uma única vez). Extremamente incoerente, com muitos dramas dignos de Malhação e com uma repetição de histórias já vistas antes, só que sem carisma.
Que saudades do Cook! <3
P.S.: Achei inicialmente um absurdo a mutilação que fizeram contra o Rich no último episódio. Até perceber que ele ficou parecido com um membro dos Beatles nos anos 60. Acho que não falaram deles a toa...
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraSérie encantadora. Para quem leu os livros, todos garantem que a série é bastante fiel. Então irá, com certeza, agradar esses fãs. No meu caso, vi apenas o filme, há anos atrás. E o filme é um pouco mais sombrio.
Mais uma vez a Netflix acertou em cheio, tanto com a história a ser contada, quanto na escolha do elenco infantil. Os Baudelaire são carismáticos, heroicos e muito bem interpretados. A Sunny é uma das melhores coisas na série. Presley Smith é muito fofa.
Todo o elenco foi muito bem escolhido, porém não tem como não destacar o trabalho do Neil Patrick Harris. Seu Conde Olaf é ótimo. Sombrio, engraçado e perfeitamente caricato. Quem já o viu seu pequeno trabalho em "Dr. Horrible's Sing-Along Blog" sabe que ele tem talento de sobra pra fazer um vilão carismático. Acredito que a escolha foi mais que perfeita. A atuação não deixou a desejar em nenhum instante e ficou no nível "Jim Carrey de qualidade". Sem falar na caracterização. A meses atrás só soube que era ele a fazer o Conde Olaf pois seu nome estava na matéria. Pois ele está praticamente irreconhecível.
Os cenários também são outra maravilha a parte. Os efeitos especiais não são os melhores, mas não atrapalham. Só não gostei muito da fotografia. Deixei o monitor no máximo de brilho e ainda achei escura.
E, pela primeira vez, gostei realmente da abertura de uma série. A canção é chiclete, divertida e se modifica a cada novo episódio contando o que irá transcorrer. Não me dava vontade de pular, como geralmente faço. Ela é cantada pelo Neil Patrick, que também é produtor do seriado. Então, recomendo firmemente que vejam em inglês.
Para quem gosta de uma série bobinha, mas divertida para poder maratonar (como eu fiz), vale a pena a conferida.
Como Eu Conheci Sua Mãe (9ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraSem dúvida, minha numero 2 entre as séries favoritas. Assisti essa season finale com o coração na mão pelo fato de ser a última e, principalmente, por ter um final "polêmico". Eu já imaginava qual seria a polemica, mas esperava estar errada. Posso dizer agora (após muito pensar e analisar friamente o final) que foi um final que me decepcionou muito, porém é um final completamente justificável. Entretanto, o entendo, mas não o aceito.
É muito decepcionante termos 22 episódios focados no momento especial do casamento do Barney com a Robin e ver tudo acabar em 1 minuto no episódio seguinte.
Tivemos toda uma trajetória nos levando ao tão esperado momento do casamento. Um desenvolvimento que nos provava a cada episódio que eles deviam/mereciam ficar juntos. Porém, Barney evoluiu muito durante o decorrer da série, abriu mão de coisas que ele dava muito valor, para ficar com a Robin. E Robin nunca abriu mão de algo por ele ou pelo Ted. Só procurava razões para não ficar com nenhum dos dois. Robin não merecia nem Barney nem Ted, na minha opinião.
Sobre o Barney, seu final foi muito deprimente. Não o critico por ficar só no final (não sou muito romântica também), mas ter uma filha com uma mulher qualquer chamada de "a número 31", depois de tanta evolução... Ele merecia um final mais digno.
Sobre a história da mãe, eu esperava que Ted estivesse divorciado da mãe deles e no fim ele correria atrás da Robin. Eu torcia para ele não fazer isso. Let it go, Ted! Ninguém torcia mais por vocês, além do Marshall. Depois de tanto insistir no passado, ainda não aprendeu... No final, Tracy acabou sendo uma personagem um tanto insignificante já que tudo gira em torno da Robin. Ela era legal, mas com pouco tempo de tela, não consegui me apegar a sua história ou me comover.
Foi um término real. Na vida, as coisas não saem como planejamos. Porém, sempre penso que de triste já basta a realidade. E esse final ficou muito deprê. E de certa forma um pouco incoerente com toda a evolução da série.
Mas é como eu disse, é final que revoltou muita gente (como eu), ele é controverso (estou tonta de tanto ficar em cima do muro), mas com muitas justificativas sensatas. Eu tinha pensado em dar uma nota menor, mas a série foi corajosa, seguiu um caminho inesperado e mereceu um final assim para se tornar ainda mais legendária e inesquecível. E chega de "mas"...