Eu gostei, mas acho que funcionaria melhor se fosse um filme. Elementos sobrenaturais são indicados durante alguns episódios, mas jamais aprofundados. Ficaram entre debater o fanatismo da crença daquela seita e trazer de fato uma presença maligna que supostamente paira sobre o lugar e aqueles que acreditam nela, mas no final foi mais uma questão familiar, emocional do que qualquer outra coisa. Por que não escolheram melhor o que abordar, de que lado ficar na narrativa? Pareceu uma narrativa em cima do muro. Não é ruim como dizem, mas daqui dois meses a gente nem vai lembrar que essa série existe.
Depois de duas temporadas muito boas, a terceira conseguiu decair bastante. Algumas pessoas apontaram os mitos cristãos que colocaram nessa temporada, mas isso já é um elemento presente desde a primeira temporada, com o Ben sendo cético e mudando de opinião, a Michaela achando que os chamados vêm de algo divino etc. O problema, na minha opinião, é que o mistério em si não é lá tão envolvente assim para durar tanto tempo. Ok, eles querem saber o que aconteceu com o avião e tal, mas não precisavam socar tanta coisa aleatória por três temporadas. Muitos personagens foram deixados de lado. Tipo a chata da Olive não tava namorando? Aí do nada só aparece gostando de outro cara e nem falaram nada do menino mais. Não sei se fooi só por causa da pandemia, mas é uns furos que incomodam. Espero que essa quarta temporada consiga explicar tudo o que ficou em aberto.
Um verdadeiro caos que eu já tinha lido um pouco sobre, mas que só agora entendi que bagunça isso foi. É vergonhoso que algo assim tenha acontecido, toda a falta de organização e as pessoas que se feriram e feriram umas as outras, mas ver o documentário tantos anos depois e perceber como alguns envolvidos parecem vibrar com toda essa merda ainda hoje, mostra que eles não se incomodaram tanto assim com o ocorrido. Parece até que gostaram de ter estado lá. Pessoas podres vibrando com um caos daqueles.
Divertido, ágil e com inteligentes críticas às futilidades da comunidade LGBT. Conseguiu pegar as coisas que mais desmotivam gays de todas as idades a tentarem um relacionamento e fizeram um humor bem pensado. Não é um "Sex and the city" como alguns apontam, pois a série não traz pessoas superficiais querendo mais coisas superficiais, mas sim pessoas em busca de relacionamentos reais, mas lidando com a realidade dura: uma sociedade que se importa mais com aparência e status do que sentimentos. E ainda acerta o tom ao mostrar o "luto" de quem sai de longos relacionamentos. Adorei!
Uma temporada difícil de assistir porque a qualidade caiu demais. Perderam muito tempo com umas coisas bem chatinhas, parecendo que desandou tanto quanto a franquia original. Em alguns momentos ficou até parecendo Dinossauro Rei, aquele anime chatinho que passava na RedeTV. Podiam ter mesclado as ideias com Domínio de um jeito que amarrasse melhor a franquia do cinema porque fizeram isso muito bem nas primeiras temporadas. Por exemplo, esse negócio de usar controle remoto pra controlar os dinossauros ficou chato, destoou demais da ideia dos filmes, que trazia algo um pouco mais realista, como marcar um alvo com laser vermelho e os próprios dinossauros, guiados pelo instinto, atacariam. Por outro lado, a franquia original que renasceu com Jurassic World em 2015 e trouxe mortes épicas e cruéis, acabou desandando e ficando com muita pena dos personagens ao longo dos filmes. Já em Acampamento Jurássico, mantiveram essa natureza selvagem dos animais e as mortes (ainda que apenas dos vilões). Até o último episodio a gente ao menos sente que as crianças correm um perigo real ali. Terminou de forma satisfatória e com gostinho de "quero mais".
É uma série legal porque tem uma trama bem interessante, mas dá para entender o motivo do cancelamento, já que são episódios longos e extremamente lentos. Para quem gostou da série, recomendo o filme "Te amarei para sempre", pois apesar de não explorar tanta coisa como na série, é mais ágil e tem uma história igualmente fofa e sensível.
Conseguiram modernizar de uma maneira bem legal um livro que é bem antigo. Não é atoa que ele se tornou um clássico da ficção científica com um pé no terror, né? Quando surgiram as primeiras imagens, me incomodei porque a aparência das crianças é muito comum, sendo que no livro é uma característica marcante uma aparência "fora do normal", com cabelos e olhos muito dourados, tanto que isso fazia com que fossem rapidamente identificadas mesmo a distância. Já na série, parecem crianças normais e que brincam e se divertem e o lado bizarro só aparece quando o roteiro quer. Outro grande problema na minha opinião, é que os seus poderes foram limitados. Por exemplo
Por que as Crianças na série não conseguem ler os pensamentos dos adultos? Pode parecer algo bobo, mas no livro e nos outros filmes esse é justamente o grande desafio que os adultos enfrentam: não serem capazes de esconder nada das Crianças.
A gente percebe que essa mudança é uma conveniência do roteiro. Ou seja: enfraqueceram as Crianças pra que os adultos tivessem mais chances, só que isso além de deixar a trama menos interessante, ainda faz parecer que as Crianças não são tão ameaçadoras assim. A gente consegue pensar em várias formas de detê-las, mas convenientemente, tem sempre uma Criança por perto em momentos oportunos. Toda essa ideia de onisciência foi limitada e prejudicou a série.
Adorei os efeitos nos olhos, a atuação de cada criança, achei os personagens adultos interessantes também, mas de novo, a conveniência de deixar certas pessoas vivas só "porque sim", faz a trama desandar um pouco. A gente logo percebe que o que importa é o que o roteiro quer fazer, não o que as Crianças fariam se a história fosse real. Enfim, fica tudo muito cômodo, tudo muito fácil.
Qual foi o propósito de tudo isso, afinal? Criaram personagens e tramas que nunca apareceram nem no livro e nem nas adaptações e além de não explicarem direito o objetivo das Crianças existirem ou o que elas queriam, ainda tem a questão de que a Evie comenta que quer ser amada e tal. Mas as emoções foram consideradas uma fraqueza nas outras versões. Em A Cidade dos Amaldiçoados (remake de 1995), a Mara diz que "emoção é irrelevante, que não faz parte de sua natureza" e o mesmo é dito no livro, então quando a Evie dá aquele show reclamando sobre não serem amados... sei lá, não faz sentido. Vieram pra cá só pra serem amados? O único propósito era esse, afinal?
Depois de uma temporada bem fraca e sem muita empolgação, senti logo de cara que a quarta temporada veio não só para compensar o que não deu certo no passado, mas também para trazer um ar mais maduro à trama. Inclusive eu detestei a ideia de episódios muito longos porque geralmente as séries que fazem isso é só para causar ou estender coisa desnecessária, mas a gente nem sente o tempo passar. É tudo muito coeso, bem pensado, entregue na hora certa. Eu confesso que aquela coisa da Rússia estava me cansando um tantinho e eu teria dispensado toda essa subtrama, mas dá para assistir. Acho que essa parte da temporada, dentro do que prometeu, entrega tudo. Uma coisinha ou outra é que eu não curti muito, mas é visível que essa é a melhor série atual que a Netflix tem no catálogo, o que me faz pensar em como ela vai se manter em qualidade se não criar spin of logo... Terminou com aquele gostinho de "quero-mais".
Sempre gostei de documentários sobre serial killers e já vi alguns bem pesados, mas esse aqui conseguiu me deixar até um pouco nauseado, talvez pelas imagens reais do esconderijo, corpos, ossada etc, ou talvez simplesmente porque toda a história em si é bizarra demais, saídas de um verdadeiro pesadelo.
Muito triste ver os familiares tentando lidar com esse luto depois de tanto tempo e é um choque saber que ainda tem corpos não identificados. Uma coisa que me incomoda é associarem a imagem dele a um palhaço, quando na verdade isso não ficou diretamente ligado aos crimes. Acho que foi só uma coisa que a mídia fez para dar um nome ou incrementarem a história dele (como se precisasse)
"Se tem alguém por aí capaz de fazer as mesmas coisas que esse cara fez, que Deus nos ajude"
Oficialmente, se tornou a minha série preferida do momento! Quando a gente vê algo de fã para fã, é uma diferença absurda, né? Ainda que trazendo um tom mais sombrio e tramas mais adultas (assassinato, drogas...), podemos perceber claramente toda a essência do Scooby-Doo clássico. Fiquei me perguntando como o próprio Scooby poderia fazer parte da serie sendo um cachorro de verdade, se isso perderia muito e tal, mas achei divertido o seu papel e a interação do Salsicha com ele. O elenco tem muita química e é um ponto forte que a reunião entre eles não aconteça de imediato como geralmente acontece em filmes como esse, aqui não é às pressas. Os efeitos especiais são dignos de cinema viu? Enquanto canais milionários lançaram versões oficiais em live action com efeitos horríveis (Scooby-Doo "3 e 4" e Daphne e Velma), um episódio piloto de uma web-série conseguiu ter mais cuidado aos detalhes. Além disso, tem referências na medida certa e uma trama original, mas que ao mesmo tempo nos remete ao famoso "13 fantasmas de Scooby-Doo". Scooby-Doo é algo que me acompanha desde que eu era bem criança, então tem sim um apego emocional enorme, muita nostalgia e já fazia um tempo que eu não me sentia tão empolgado com algum projeto do Scooby-Doo! Adorei! Espero que consigam o restante do valor para darem continuidade ao projeto.
Como adaptação, eu não sei dizer, mas como narrativa de modo geral, é tudo bem coerente, os personagens tem atitudes típicas de adolescentes e hoje em dia isso é um diferencial porque o que mais se vê por aí é adolescente de 16 anos interpretado pro atores de 25, bebendo, fumando e transando como se não houvesse amanhã. É bem legal ver algo mais próximo da realidade e que a gente consiga se enxergar ali. Mas não dá para negar: é extremamente clichê. A gente sabe tudo o que vai acontecer e até COMO vai acontecer. O que se destaca é o elenco com química e personagens carismáticos.
Assisti tudo de uma vez só e agora tô órfão. Beto é meu preferido e só queria colocar ele num potinho e proteger pra sempre. A série tem um ar melancólico durante quase todos os episódios e as cenas dentro da casa são tão claustrofóbicas de ver quando a Baby está junto, que até a gente fica desconfortável junto dos personagens. Estou muito ansioso para acompanhá-los numa segunda temporada.
Muito viciante, divertido de assistir e com todos os participantes alto astral, ninguém menosprezando os outros... Uma delícia de assistir. Adorei a dupla vencedora. Chorei no final.
Eu estou gostando muito! O formato é brasileiro, tanto que até parece um quadro dentro do próprio programa Eliana e isso é uma surpresa, pois eu imaginava que ele seria em um formato mais próximo da TV americana. O problema, na minha opinião, é algo tão importante e tão específico (empreendedorismo) ser jogado nas mãos de pessoas aleatórias que formam a plateia, já que a maioria ali não tem o conhecimento técnico e profissional que os jurados têm, então se fica tudo nas mãos da plateia, a presença dos jurados se torna quase que dispensável, ainda que eles tenham muito a acrescentar e nos fazer pensar. Nos três primeiros episódios que vi, tenho dois exemplos que compravam que esse formato não é legal:
Um empreendedor apresenta uma ideia necessária voltada para o público negro, que são as toucas de piscinas para cabelos, além de ainda ser o ÚNICO do episodio com uma ideia no nosso idioma (todas as outras ideias eram em inglês). O que acontece? A plateia decidiu que era a pior ideia. Foi algo tão triste de ver até mesmo para o programa, que a Eliana fez questão de comentar como aquela ideia era importante, que ela desejava boa sorte para que ele conseguisse lançar e até deu espaço para a jurada complementar. Foi uma eliminação bem injusta. Doeu ver, sinceramente.
Ela estava super segura de seu produto, estava tudo certinho, as juradas tinham gostado da qualidade, ela falou super bem, respondeu as perguntas com prontidão, mas a plateia escolheu a ideia do cara, que nada mais era que um secador de cabelo silencioso e bem desconfortável de usar ou manter, além de bem mais caro. Entendo que as duas ideias precisam ser melhoradas, mas dizer que o secador enorme e bem mais caro merecia o prêmio? Mesmo quando ele não soube responder direito a situação de descarte de um produto cheio de peças que prejudicam o meio ambiente e tenha só improvisado uma resposta
Não estou dizendo que isso seja racismo e tal, só acho que mostra que a plateia não usa os mesmo critérios que os dois jurados profissionais e com um histórico grande. Numa competição com tanta coisa em risco, seria legal que o formato pensasse por esse ângulo.
Votou em si mesma porque não conseguia ver os pontos positivos dos outros participantes, era grossa com todo mundo, quando questionada pelo Thiago sobre com quem ela gostaria de trabalhar fora do programa, ela fez uma cara de deboche insinuando que nenhum colega estaria a altura para trabalhar com ela e ainda tirou o Juan de uma das provas porque sabia que ele era melhor do que ela... Entendo que ela tenha suas frustrações, mas todo mundo ali tinha né? Que coisa chata ela agir desse jeito.
Sabe uma coisa que me deixa super chateado? A Netflix não para de enaltecer aquela porcaria de Emily em Paris, Riverdale, Rebelde, Elite... Só séries fúteis, sobre status e coisas superficiais, além de certas problemáticas. Enquanto isso, uma série brilhante e necessária como Criando Dion não recebe quase nenhuma divulgação. Poxa, a série traz uma história divertida de acompanhar, personagens carismáticos, protagonismo negro, crítica social... Vejo direto o elenco infantil divulgando a série sem parar há mais de um ano, desde quando eram só hashtags pedindo para confirmarem segunda temporada. A segunda temporada chegou sem alarde e quase sem ninguém saber e merecia mais destaque.
Conseguiram contornar muito bem o atraso das gravações da segunda temporada devido a pandemia e ainda justificaram de forma coerente a falta de figuração e elenco nesses novos episódios. Temos um Dion e uma Nicole mais maduros e mais preparados, ainda que o desejo de proteger um ao outro acabe criando segredos entre eles que não são tão explorados como eu gostaria. Legal também ver como o universo da série se expande com vários personagens com poderes e dá vontade de vê-los em equipe no futuro.
Queria muito uma terceira temporada, pois como eu disse, o universo é grande o bastante para trazer novos vilões e novos heróis, mas não sei se há um interesse verdadeiro vindo da Netflix. Curiosamente, a série termina com um final "fechado", mas aberto ao mesmo tempo. Eles encerram os problemas do Homem-Torto/Tempestade, mas ao mesmo tempo colocam um cena pós crédito que se passa uns vinte anos no futuro mostrando que o Dion manteve o nome de super heroi de quando era criança e que tem um arqui-inimigo conhecido pelo público. Isso dá a ideia de que a história foi finalizada (antes do esperado, creio eu) e que aquele ali era um gostinho do que Dion se tornou. Se houver uma terceira temporada, podem ignorar essa cena e dizer que foi um sonho do Dion ou até pode ser real, pode ter uma mistura dos dois Dion do presente e do futuro. O que não devem fazer é trocar o elenco por um adulto porque a ideia é "criar" o Dion. Seria como aconteceu com SuperBoy que foi finalizada quando Clark chegou a fase adulta e assumiu o posto de Superman
Enfim, é o que eu penso. O jeito é esperar para ver se a Netflix vai dar mais uma chance para vermos a Nicole Criando Dion. Particularmente, eu adoraria ver muito mais dessa família!
A segunda temporada explora bastante o amadurecimento dos personagens e a relação bem conflituosa que eles têm entre si, mas nessa questão conseguem fechar tudo direitinho. Me incomoda um pouco a reciclagem de certos conflitos, com tantos saltos temporais e algumas cenas que pareciam desconexas que deixavam tudo mais confuso. Parece que algumas cenas foram enfiadas só para servirem de alívio cômico ou para parecer bonita na fotografia, mas que pouco acrescentaram ao episódio. Mesmo assim, os pontos positivos ainda são bem maiores que os negativos e estou bem ansioso para a próxima temporada. Tomara que não enfiem viagem no tempo de novo porque já deu né!
Não tô aguentando asisstir não. Estou achando extremamente ruim, raso, superficial... As músicas dão sono, os personagens são irritantes e te enfiam fan-service demais goela abaixo. Eu sei que o antigo também era bobo, mas a gente gostava porque era muito novo e tal, então não sei se esse aqui é a mesma coisa ou eu que estou ficando velho. Não tem carisma nem entre o elenco. Parece uma série adolescente direcionada para crianças sabe? Como se fosse a imagem fantasiosa da adolescência para que o público de uns 12 anos pense que é assim na vida real. É tudo tão previsível que a gente adianta até as falas dos personagens. Único ponto positivo que notei é a possibilidade de explorar melhor a sexualidade e diversidade, mas esse é o básico que qualquer série em 2022 deveria fazer, então o maior destaque de Rebelde acaba sendo o básico do básico.
Foi a temporada mais fraca. Me deu mais a impressão de que por causa do adiamento de Jurassic World: Domínio, enfiaram uma espécie de spin of nessa temporada para encher linguiça. Em alguns momentos, nem parecia mais ligado à franquia, me lembrando mais aquele horroros Dinossauro Rei que passava na RedeTV.
Gostei bastante. Pena que a classificação é baixa, senão o terror poderia ser melhor explorado, mas achei bem interessante toda essa trama da ilha, a conexão que os moradores têm com a natureza, as lendas locais etc.
Gente, o ator Milo Campanel (que fazia o irmão) está a cara do ator de "Com amor, Simon" na época em que ele fez "Jurassic World". Passei a série toda lembrando dele.
Não funcionou para mim, não. Acho a ideia legal e já estava na hora da Riot embarcar no mundo das séries, mas os personagens e os arcos escolhidos não me prenderam. Interessante, sim, ver a Jinx e a relação com a Vi e até ver como a Caitlyn entra nessa história que a gente ouvia por anos apenas vagamente, sem que a Riot desse mais detalhes. Eu esperava um desfecho mais certinho e um gancho para que a próxima temporada trouxesse outras regiões e demais personagens, mas simplesmente o final foi quase todo em aberto e como a trama dessa temporada não me chamou atenção e ainda focou em personagens que não me interessavam, eu não tô animado para ver a segunda, não.
Por trazer elementos inéditos na vida dos personagens, a temporada poderia ter sido incrível, mas a repetição de situações e o medo em inovar de fato, fez desta uma temporada fraca, ainda que bem superior à segunda temporada.
Não tem como deixar minhas ideias claras sem usar exemplos, então aí vão alguns spoiler
Foi o que me convenceu assistir essa temporada, sinceramente. Acho que ter algo com que os dois anti-heróis se importassem, poderia deixar a trama mais interessante. De fato, isso acontece em alguns momentos, mas faltou explorar mais a presença do bebê. Por ele ser muito novo, acho que o roteiro preferiu deixá-lo como uma "presença" entre eles e gostei do lance do sarampo. Foi o maior acerto dessa temporada, mas em dez episódios a existência do bebê ficou desnecessária, tanto que tive a impressão que foram duas temporadas em uma. A primeira parte sabendo explorar o bebê e a segunda (após o negócio do negacionista) o mesmo lenga-lenga de sempre
Tem MUITAS mortes e eu achei isso ótimo. Porque chegou o ponto de pensar "caramba, a situação está muito fora de controle", justamente porque a Love é bem mais impulsiva do que o Joey. É outro ponto positivo na temporada, mas que talvez pelo decorrer dos episódios, não me prendia tanto porque a investigação do Joey ficou muito esquecida.
Foi uma temporada tão deslocada das temporadas anteriores, que o único vínculo que a terceira temporada tem com a segunda é o irmão da Love. A primeira temporada, inclusive, foi deixada esquecida. Inclusive as provas que incriminariam o Joey.
Na primeira temporada, a jaula era essencial e ao mesmo tempo inovadora. Na segunda, ela foi além de desnecessária, foi uma conveniência do roteiro de conseguir montar uma dessas como se todo americano tivesse uma em seus porões. Se tivessem deixado a jaula fora da segunda temporada, teríamos o sentimento de nostalgia e até receio de ver Love e Joey construindo ela na terceira temporada. Resultado? A jaula deixou de ser algo importante para a trama e passou a ser um socorro para furos de roteiro. É conveniente que ela seja usada para impedir que personagens fujam, delate os dois etc. A jaula HOJE, só está na série para que os roteiristas ganhem tempo. Quantas cenas dentro da jaula a gente teve nessa temporada? Quantas discussões bobas a gente viu daquele casal? Não pareceu só enche linguiça?
A gente já sabe que ele é louco e não precisava nem de 3 temporadas para perceber isso, então a gente sabe que ele vai sempre ter essa obsessão por alguma mulher (inclusive fica aqui a deixa para dizer que se ele fosse um personagem bissexual, as tramas poderiam ser mais interessantes), mas a forma como isso é feito já está bem batida. Primeiro, numa livraria e agora na biblioteca. Se antes o local fazia diferença porque a mocinha da primeira temporada conseguia se apaixonar por essas referências em livros, agora isso se tornou não só desnecessário como repetitivo. Se fosse um outro ambiente, um outro local de trabalho, acho que daria brechas para outras situações.
Ao invés da série perceber que o enredo tem ficado preguiçoso, eles descartam o bebê. Lembra que eu disse que o bebê era o possível elemento mais importante dessa temporada? Pois é. Vamos entender que o bebê fica nessa cidadezinha e o Joey vai embora para Paris procurar sua antiga obsessão. Não é exatamente o que ele tem feito em toda temporada? Será que ao invés de descartar o menino, não teria sido mais inteligente um pulo temporal e mostrar o menino um pouco mais velho? Não seria legal ver o filho do Joey desenvolvendo essas características e o pai precisando lidar com isso? É a coisa mais original? Não, mas eu iria preferir ver isso do que um remake de situações anteriores
Sem mencionar que a investigação das pessoas nunca leva ninguém à lugar algum, né? Provas são ignoradas, pessoas são esquecidas... Enfim.
Enquanto algumas coisas são bem parecidas com o livro, outras são bem opostas. Parecia que o roteiro não sabia quando adaptar fielmente e quando criar novas situações. A cena da detenção é quase uma cópia exata do que eu tinha imaginado na minha cabeça na época em que li o livro. Tenho algumas ressalvas sobre a escolha do elenco, mas no geral é mediano. Não são ótimos, mas também não estragam a experiência. Não entendi o motivo daquela reviravolta no final, sendo que podiam adaptar o segundo livro numa segunda temporada (embora eu particularmente, ache o segundo livro mais chatinho). A relação dos personagens foi ofuscada pela sede que o roteiro tinha de surpreender o tempo todo, mas isso só fazia eles ficarem de um lado para outro sem muito êxito. Até entendo esse ponto porque quem leu o livro, não receberia nenhuma surpresa se fosse exatamente igual, mas acho que faltou um cuidado maior de entender o que seria alterado e quais os motivos disso. Discussões relevantes no plot do livro são inexistentes na série por conta dessa escolha.
No geral, é uma série boa e com muita riqueza nos detalhes, mas muita coisa me incomodou. Demora muito para as coisas começarem a acontecer, tem muitos diálogos longos e, por mais que eles estejam ali para complementar as cenas e dar profundidade aos personagens, chegam a ser cansativos.
O que foi aquele negócio dos gatos mortos na praia? Como o padre morreu? Essa criatura (que pra mim é um vampiro, mas eles chamavam de anjo) surgiu como? Estava na ilha àquele tempo todo? Por que só agora é que começou esse surto?
É boa? É, mas é o tipo de série que se vê uma vez só e depois esquece.
O Diabo em Ohio
2.8 91 Assista AgoraEu gostei, mas acho que funcionaria melhor se fosse um filme.
Elementos sobrenaturais são indicados durante alguns episódios, mas jamais aprofundados. Ficaram entre debater o fanatismo da crença daquela seita e trazer de fato uma presença maligna que supostamente paira sobre o lugar e aqueles que acreditam nela, mas no final foi mais uma questão familiar, emocional do que qualquer outra coisa. Por que não escolheram melhor o que abordar, de que lado ficar na narrativa? Pareceu uma narrativa em cima do muro.
Não é ruim como dizem, mas daqui dois meses a gente nem vai lembrar que essa série existe.
Manifest: O Mistério do Voo 828 (3ª Temporada)
3.4 65Depois de duas temporadas muito boas, a terceira conseguiu decair bastante. Algumas pessoas apontaram os mitos cristãos que colocaram nessa temporada, mas isso já é um elemento presente desde a primeira temporada, com o Ben sendo cético e mudando de opinião, a Michaela achando que os chamados vêm de algo divino etc. O problema, na minha opinião, é que o mistério em si não é lá tão envolvente assim para durar tanto tempo. Ok, eles querem saber o que aconteceu com o avião e tal, mas não precisavam socar tanta coisa aleatória por três temporadas. Muitos personagens foram deixados de lado. Tipo a chata da Olive não tava namorando? Aí do nada só aparece gostando de outro cara e nem falaram nada do menino mais. Não sei se fooi só por causa da pandemia, mas é uns furos que incomodam. Espero que essa quarta temporada consiga explicar tudo o que ficou em aberto.
Grandes Fracassos: Woodstock 99
3.8 113Um verdadeiro caos que eu já tinha lido um pouco sobre, mas que só agora entendi que bagunça isso foi. É vergonhoso que algo assim tenha acontecido, toda a falta de organização e as pessoas que se feriram e feriram umas as outras, mas ver o documentário tantos anos depois e perceber como alguns envolvidos parecem vibrar com toda essa merda ainda hoje, mostra que eles não se incomodaram tanto assim com o ocorrido. Parece até que gostaram de ter estado lá. Pessoas podres vibrando com um caos daqueles.
Uncoupled (1ª Temporada)
3.8 106Divertido, ágil e com inteligentes críticas às futilidades da comunidade LGBT. Conseguiu pegar as coisas que mais desmotivam gays de todas as idades a tentarem um relacionamento e fizeram um humor bem pensado. Não é um "Sex and the city" como alguns apontam, pois a série não traz pessoas superficiais querendo mais coisas superficiais, mas sim pessoas em busca de relacionamentos reais, mas lidando com a realidade dura: uma sociedade que se importa mais com aparência e status do que sentimentos. E ainda acerta o tom ao mostrar o "luto" de quem sai de longos relacionamentos. Adorei!
Jurassic World: Acampamento Jurássico (5ª Temporada)
3.4 17 Assista AgoraUma temporada difícil de assistir porque a qualidade caiu demais. Perderam muito tempo com umas coisas bem chatinhas, parecendo que desandou tanto quanto a franquia original. Em alguns momentos ficou até parecendo Dinossauro Rei, aquele anime chatinho que passava na RedeTV. Podiam ter mesclado as ideias com Domínio de um jeito que amarrasse melhor a franquia do cinema porque fizeram isso muito bem nas primeiras temporadas. Por exemplo, esse negócio de usar controle remoto pra controlar os dinossauros ficou chato, destoou demais da ideia dos filmes, que trazia algo um pouco mais realista, como marcar um alvo com laser vermelho e os próprios dinossauros, guiados pelo instinto, atacariam. Por outro lado, a franquia original que renasceu com Jurassic World em 2015 e trouxe mortes épicas e cruéis, acabou desandando e ficando com muita pena dos personagens ao longo dos filmes. Já em Acampamento Jurássico, mantiveram essa natureza selvagem dos animais e as mortes (ainda que apenas dos vilões). Até o último episodio a gente ao menos sente que as crianças correm um perigo real ali. Terminou de forma satisfatória e com gostinho de "quero mais".
A Mulher do Viajante no Tempo (1ª Temporada)
3.9 71É uma série legal porque tem uma trama bem interessante, mas dá para entender o motivo do cancelamento, já que são episódios longos e extremamente lentos. Para quem gostou da série, recomendo o filme "Te amarei para sempre", pois apesar de não explorar tanta coisa como na série, é mais ágil e tem uma história igualmente fofa e sensível.
The Midwich Cuckoos
3.5 1Conseguiram modernizar de uma maneira bem legal um livro que é bem antigo. Não é atoa que ele se tornou um clássico da ficção científica com um pé no terror, né? Quando surgiram as primeiras imagens, me incomodei porque a aparência das crianças é muito comum, sendo que no livro é uma característica marcante uma aparência "fora do normal", com cabelos e olhos muito dourados, tanto que isso fazia com que fossem rapidamente identificadas mesmo a distância. Já na série, parecem crianças normais e que brincam e se divertem e o lado bizarro só aparece quando o roteiro quer. Outro grande problema na minha opinião, é que os seus poderes foram limitados. Por exemplo
Por que as Crianças na série não conseguem ler os pensamentos dos adultos? Pode parecer algo bobo, mas no livro e nos outros filmes esse é justamente o grande desafio que os adultos enfrentam: não serem capazes de esconder nada das Crianças.
A gente percebe que essa mudança é uma conveniência do roteiro. Ou seja: enfraqueceram as Crianças pra que os adultos tivessem mais chances, só que isso além de deixar a trama menos interessante, ainda faz parecer que as Crianças não são tão ameaçadoras assim. A gente consegue pensar em várias formas de detê-las, mas convenientemente, tem sempre uma Criança por perto em momentos oportunos. Toda essa ideia de onisciência foi limitada e prejudicou a série.
Adorei os efeitos nos olhos, a atuação de cada criança, achei os personagens adultos interessantes também, mas de novo, a conveniência de deixar certas pessoas vivas só "porque sim", faz a trama desandar um pouco. A gente logo percebe que o que importa é o que o roteiro quer fazer, não o que as Crianças fariam se a história fosse real. Enfim, fica tudo muito cômodo, tudo muito fácil.
E por último, é uma dúvida que eu fiquei. Tipo
Qual foi o propósito de tudo isso, afinal? Criaram personagens e tramas que nunca apareceram nem no livro e nem nas adaptações e além de não explicarem direito o objetivo das Crianças existirem ou o que elas queriam, ainda tem a questão de que a Evie comenta que quer ser amada e tal. Mas as emoções foram consideradas uma fraqueza nas outras versões. Em A Cidade dos Amaldiçoados (remake de 1995), a Mara diz que "emoção é irrelevante, que não faz parte de sua natureza" e o mesmo é dito no livro, então quando a Evie dá aquele show reclamando sobre não serem amados... sei lá, não faz sentido. Vieram pra cá só pra serem amados? O único propósito era esse, afinal?
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraDepois de uma temporada bem fraca e sem muita empolgação, senti logo de cara que a quarta temporada veio não só para compensar o que não deu certo no passado, mas também para trazer um ar mais maduro à trama. Inclusive eu detestei a ideia de episódios muito longos porque geralmente as séries que fazem isso é só para causar ou estender coisa desnecessária, mas a gente nem sente o tempo passar. É tudo muito coeso, bem pensado, entregue na hora certa. Eu confesso que aquela coisa da Rússia estava me cansando um tantinho e eu teria dispensado toda essa subtrama, mas dá para assistir. Acho que essa parte da temporada, dentro do que prometeu, entrega tudo. Uma coisinha ou outra é que eu não curti muito, mas é visível que essa é a melhor série atual que a Netflix tem no catálogo, o que me faz pensar em como ela vai se manter em qualidade se não criar spin of logo... Terminou com aquele gostinho de "quero-mais".
Conversando com um Serial Killer: O Palhaço Assassino
3.7 84Sempre gostei de documentários sobre serial killers e já vi alguns bem pesados, mas esse aqui conseguiu me deixar até um pouco nauseado, talvez pelas imagens reais do esconderijo, corpos, ossada etc, ou talvez simplesmente porque toda a história em si é bizarra demais, saídas de um verdadeiro pesadelo.
Muito triste ver os familiares tentando lidar com esse luto depois de tanto tempo e é um choque saber que ainda tem corpos não identificados. Uma coisa que me incomoda é associarem a imagem dele a um palhaço, quando na verdade isso não ficou diretamente ligado aos crimes. Acho que foi só uma coisa que a mídia fez para dar um nome ou incrementarem a história dele (como se precisasse)
"Se tem alguém por aí capaz de fazer as mesmas coisas que esse cara fez, que Deus nos ajude"
Mystery Incorporated
5.0 1Oficialmente, se tornou a minha série preferida do momento! Quando a gente vê algo de fã para fã, é uma diferença absurda, né? Ainda que trazendo um tom mais sombrio e tramas mais adultas (assassinato, drogas...), podemos perceber claramente toda a essência do Scooby-Doo clássico. Fiquei me perguntando como o próprio Scooby poderia fazer parte da serie sendo um cachorro de verdade, se isso perderia muito e tal, mas achei divertido o seu papel e a interação do Salsicha com ele. O elenco tem muita química e é um ponto forte que a reunião entre eles não aconteça de imediato como geralmente acontece em filmes como esse, aqui não é às pressas. Os efeitos especiais são dignos de cinema viu? Enquanto canais milionários lançaram versões oficiais em live action com efeitos horríveis (Scooby-Doo "3 e 4" e Daphne e Velma), um episódio piloto de uma web-série conseguiu ter mais cuidado aos detalhes. Além disso, tem referências na medida certa e uma trama original, mas que ao mesmo tempo nos remete ao famoso "13 fantasmas de Scooby-Doo". Scooby-Doo é algo que me acompanha desde que eu era bem criança, então tem sim um apego emocional enorme, muita nostalgia e já fazia um tempo que eu não me sentia tão empolgado com algum projeto do Scooby-Doo! Adorei! Espero que consigam o restante do valor para darem continuidade ao projeto.
Heartstopper (1ª Temporada)
4.4 416 Assista AgoraComo adaptação, eu não sei dizer, mas como narrativa de modo geral, é tudo bem coerente, os personagens tem atitudes típicas de adolescentes e hoje em dia isso é um diferencial porque o que mais se vê por aí é adolescente de 16 anos interpretado pro atores de 25, bebendo, fumando e transando como se não houvesse amanhã. É bem legal ver algo mais próximo da realidade e que a gente consiga se enxergar ali. Mas não dá para negar: é extremamente clichê. A gente sabe tudo o que vai acontecer e até COMO vai acontecer. O que se destaca é o elenco com química e personagens carismáticos.
Lov3 (1ª Temporada)
3.2 14Assisti tudo de uma vez só e agora tô órfão. Beto é meu preferido e só queria colocar ele num potinho e proteger pra sempre.
A série tem um ar melancólico durante quase todos os episódios e as cenas dentro da casa são tão claustrofóbicas de ver quando a Baby está junto, que até a gente fica desconfortável junto dos personagens. Estou muito ansioso para acompanhá-los numa segunda temporada.
Cozinhando o Impossível
3.8 15 Assista AgoraMuito viciante, divertido de assistir e com todos os participantes alto astral, ninguém menosprezando os outros... Uma delícia de assistir. Adorei a dupla vencedora. Chorei no final.
Ideias à Venda (1ª Temporada)
3.5 13Eu estou gostando muito! O formato é brasileiro, tanto que até parece um quadro dentro do próprio programa Eliana e isso é uma surpresa, pois eu imaginava que ele seria em um formato mais próximo da TV americana. O problema, na minha opinião, é algo tão importante e tão específico (empreendedorismo) ser jogado nas mãos de pessoas aleatórias que formam a plateia, já que a maioria ali não tem o conhecimento técnico e profissional que os jurados têm, então se fica tudo nas mãos da plateia, a presença dos jurados se torna quase que dispensável, ainda que eles tenham muito a acrescentar e nos fazer pensar. Nos três primeiros episódios que vi, tenho dois exemplos que compravam que esse formato não é legal:
Um empreendedor apresenta uma ideia necessária voltada para o público negro, que são as toucas de piscinas para cabelos, além de ainda ser o ÚNICO do episodio com uma ideia no nosso idioma (todas as outras ideias eram em inglês). O que acontece? A plateia decidiu que era a pior ideia. Foi algo tão triste de ver até mesmo para o programa, que a Eliana fez questão de comentar como aquela ideia era importante, que ela desejava boa sorte para que ele conseguisse lançar e até deu espaço para a jurada complementar. Foi uma eliminação bem injusta. Doeu ver, sinceramente.
O outro exemplo envolveu a empreendedora negra
Ela estava super segura de seu produto, estava tudo certinho, as juradas tinham gostado da qualidade, ela falou super bem, respondeu as perguntas com prontidão, mas a plateia escolheu a ideia do cara, que nada mais era que um secador de cabelo silencioso e bem desconfortável de usar ou manter, além de bem mais caro. Entendo que as duas ideias precisam ser melhoradas, mas dizer que o secador enorme e bem mais caro merecia o prêmio? Mesmo quando ele não soube responder direito a situação de descarte de um produto cheio de peças que prejudicam o meio ambiente e tenha só improvisado uma resposta
Não estou dizendo que isso seja racismo e tal, só acho que mostra que a plateia não usa os mesmo critérios que os dois jurados profissionais e com um histórico grande. Numa competição com tanta coisa em risco, seria legal que o formato pensasse por esse ângulo.
School of Chocolate (1ª Temporada)
3.9 19 Assista AgoraUma arte em forma de chocolate e ainda tem várias dicas para quem leva jeito na cozinha
Nunca pensei que poderia ver uma espécie de vilã nesse tipo de programa, mas a Melissa consegue se encaixar no perfil.
Votou em si mesma porque não conseguia ver os pontos positivos dos outros participantes, era grossa com todo mundo, quando questionada pelo Thiago sobre com quem ela gostaria de trabalhar fora do programa, ela fez uma cara de deboche insinuando que nenhum colega estaria a altura para trabalhar com ela e ainda tirou o Juan de uma das provas porque sabia que ele era melhor do que ela... Entendo que ela tenha suas frustrações, mas todo mundo ali tinha né? Que coisa chata ela agir desse jeito.
Criando Dion (2ª Temporada)
3.4 13 Assista AgoraSabe uma coisa que me deixa super chateado? A Netflix não para de enaltecer aquela porcaria de Emily em Paris, Riverdale, Rebelde, Elite... Só séries fúteis, sobre status e coisas superficiais, além de certas problemáticas. Enquanto isso, uma série brilhante e necessária como Criando Dion não recebe quase nenhuma divulgação. Poxa, a série traz uma história divertida de acompanhar, personagens carismáticos, protagonismo negro, crítica social... Vejo direto o elenco infantil divulgando a série sem parar há mais de um ano, desde quando eram só hashtags pedindo para confirmarem segunda temporada. A segunda temporada chegou sem alarde e quase sem ninguém saber e merecia mais destaque.
Conseguiram contornar muito bem o atraso das gravações da segunda temporada devido a pandemia e ainda justificaram de forma coerente a falta de figuração e elenco nesses novos episódios. Temos um Dion e uma Nicole mais maduros e mais preparados, ainda que o desejo de proteger um ao outro acabe criando segredos entre eles que não são tão explorados como eu gostaria. Legal também ver como o universo da série se expande com vários personagens com poderes e dá vontade de vê-los em equipe no futuro.
Sobre o final
Queria muito uma terceira temporada, pois como eu disse, o universo é grande o bastante para trazer novos vilões e novos heróis, mas não sei se há um interesse verdadeiro vindo da Netflix. Curiosamente, a série termina com um final "fechado", mas aberto ao mesmo tempo. Eles encerram os problemas do Homem-Torto/Tempestade, mas ao mesmo tempo colocam um cena pós crédito que se passa uns vinte anos no futuro mostrando que o Dion manteve o nome de super heroi de quando era criança e que tem um arqui-inimigo conhecido pelo público. Isso dá a ideia de que a história foi finalizada (antes do esperado, creio eu) e que aquele ali era um gostinho do que Dion se tornou. Se houver uma terceira temporada, podem ignorar essa cena e dizer que foi um sonho do Dion ou até pode ser real, pode ter uma mistura dos dois Dion do presente e do futuro. O que não devem fazer é trocar o elenco por um adulto porque a ideia é "criar" o Dion. Seria como aconteceu com SuperBoy que foi finalizada quando Clark chegou a fase adulta e assumiu o posto de Superman
Enfim, é o que eu penso. O jeito é esperar para ver se a Netflix vai dar mais uma chance para vermos a Nicole Criando Dion. Particularmente, eu adoraria ver muito mais dessa família!
The Umbrella Academy (2ª Temporada)
4.1 322A segunda temporada explora bastante o amadurecimento dos personagens e a relação bem conflituosa que eles têm entre si, mas nessa questão conseguem fechar tudo direitinho. Me incomoda um pouco a reciclagem de certos conflitos, com tantos saltos temporais e algumas cenas que pareciam desconexas que deixavam tudo mais confuso. Parece que algumas cenas foram enfiadas só para servirem de alívio cômico ou para parecer bonita na fotografia, mas que pouco acrescentaram ao episódio. Mesmo assim, os pontos positivos ainda são bem maiores que os negativos e estou bem ansioso para a próxima temporada. Tomara que não enfiem viagem no tempo de novo porque já deu né!
Rebelde (1ª Temporada)
3.1 195 Assista AgoraNão tô aguentando asisstir não. Estou achando extremamente ruim, raso, superficial... As músicas dão sono, os personagens são irritantes e te enfiam fan-service demais goela abaixo. Eu sei que o antigo também era bobo, mas a gente gostava porque era muito novo e tal, então não sei se esse aqui é a mesma coisa ou eu que estou ficando velho. Não tem carisma nem entre o elenco. Parece uma série adolescente direcionada para crianças sabe? Como se fosse a imagem fantasiosa da adolescência para que o público de uns 12 anos pense que é assim na vida real. É tudo tão previsível que a gente adianta até as falas dos personagens. Único ponto positivo que notei é a possibilidade de explorar melhor a sexualidade e diversidade, mas esse é o básico que qualquer série em 2022 deveria fazer, então o maior destaque de Rebelde acaba sendo o básico do básico.
Jurassic World: Acampamento Jurássico (4ª Temporada)
3.3 21 Assista AgoraFoi a temporada mais fraca. Me deu mais a impressão de que por causa do adiamento de Jurassic World: Domínio, enfiaram uma espécie de spin of nessa temporada para encher linguiça. Em alguns momentos, nem parecia mais ligado à franquia, me lembrando mais aquele horroros Dinossauro Rei que passava na RedeTV.
Elfos (1ª Temporada)
2.6 40 Assista AgoraGostei bastante. Pena que a classificação é baixa, senão o terror poderia ser melhor explorado, mas achei bem interessante toda essa trama da ilha, a conexão que os moradores têm com a natureza, as lendas locais etc.
Gente, o ator Milo Campanel (que fazia o irmão) está a cara do ator de "Com amor, Simon" na época em que ele fez "Jurassic World". Passei a série toda lembrando dele.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 393Não funcionou para mim, não. Acho a ideia legal e já estava na hora da Riot embarcar no mundo das séries, mas os personagens e os arcos escolhidos não me prenderam. Interessante, sim, ver a Jinx e a relação com a Vi e até ver como a Caitlyn entra nessa história que a gente ouvia por anos apenas vagamente, sem que a Riot desse mais detalhes. Eu esperava um desfecho mais certinho e um gancho para que a próxima temporada trouxesse outras regiões e demais personagens, mas simplesmente o final foi quase todo em aberto e como a trama dessa temporada não me chamou atenção e ainda focou em personagens que não me interessavam, eu não tô animado para ver a segunda, não.
Você (3ª Temporada)
3.5 361 Assista AgoraPor trazer elementos inéditos na vida dos personagens, a temporada poderia ter sido incrível, mas a repetição de situações e o medo em inovar de fato, fez desta uma temporada fraca, ainda que bem superior à segunda temporada.
Não tem como deixar minhas ideias claras sem usar exemplos, então aí vão alguns spoiler
O bebê
Foi o que me convenceu assistir essa temporada, sinceramente. Acho que ter algo com que os dois anti-heróis se importassem, poderia deixar a trama mais interessante. De fato, isso acontece em alguns momentos, mas faltou explorar mais a presença do bebê. Por ele ser muito novo, acho que o roteiro preferiu deixá-lo como uma "presença" entre eles e gostei do lance do sarampo. Foi o maior acerto dessa temporada, mas em dez episódios a existência do bebê ficou desnecessária, tanto que tive a impressão que foram duas temporadas em uma. A primeira parte sabendo explorar o bebê e a segunda (após o negócio do negacionista) o mesmo lenga-lenga de sempre
Mortes
Tem MUITAS mortes e eu achei isso ótimo. Porque chegou o ponto de pensar "caramba, a situação está muito fora de controle", justamente porque a Love é bem mais impulsiva do que o Joey. É outro ponto positivo na temporada, mas que talvez pelo decorrer dos episódios, não me prendia tanto porque a investigação do Joey ficou muito esquecida.
Foi uma temporada tão deslocada das temporadas anteriores, que o único vínculo que a terceira temporada tem com a segunda é o irmão da Love. A primeira temporada, inclusive, foi deixada esquecida. Inclusive as provas que incriminariam o Joey.
Jaula de vidro
Na primeira temporada, a jaula era essencial e ao mesmo tempo inovadora. Na segunda, ela foi além de desnecessária, foi uma conveniência do roteiro de conseguir montar uma dessas como se todo americano tivesse uma em seus porões. Se tivessem deixado a jaula fora da segunda temporada, teríamos o sentimento de nostalgia e até receio de ver Love e Joey construindo ela na terceira temporada. Resultado? A jaula deixou de ser algo importante para a trama e passou a ser um socorro para furos de roteiro. É conveniente que ela seja usada para impedir que personagens fujam, delate os dois etc. A jaula HOJE, só está na série para que os roteiristas ganhem tempo. Quantas cenas dentro da jaula a gente teve nessa temporada? Quantas discussões bobas a gente viu daquele casal? Não pareceu só enche linguiça?
Obsessão do Joey
A gente já sabe que ele é louco e não precisava nem de 3 temporadas para perceber isso, então a gente sabe que ele vai sempre ter essa obsessão por alguma mulher (inclusive fica aqui a deixa para dizer que se ele fosse um personagem bissexual, as tramas poderiam ser mais interessantes), mas a forma como isso é feito já está bem batida. Primeiro, numa livraria e agora na biblioteca. Se antes o local fazia diferença porque a mocinha da primeira temporada conseguia se apaixonar por essas referências em livros, agora isso se tornou não só desnecessário como repetitivo. Se fosse um outro ambiente, um outro local de trabalho, acho que daria brechas para outras situações.
E novamente, o filho
Ao invés da série perceber que o enredo tem ficado preguiçoso, eles descartam o bebê. Lembra que eu disse que o bebê era o possível elemento mais importante dessa temporada? Pois é. Vamos entender que o bebê fica nessa cidadezinha e o Joey vai embora para Paris procurar sua antiga obsessão. Não é exatamente o que ele tem feito em toda temporada? Será que ao invés de descartar o menino, não teria sido mais inteligente um pulo temporal e mostrar o menino um pouco mais velho? Não seria legal ver o filho do Joey desenvolvendo essas características e o pai precisando lidar com isso? É a coisa mais original? Não, mas eu iria preferir ver isso do que um remake de situações anteriores
Sem mencionar que a investigação das pessoas nunca leva ninguém à lugar algum, né? Provas são ignoradas, pessoas são esquecidas... Enfim.
Um de Nós Está Mentindo (1ª Temporada)
3.2 83 Assista AgoraEnquanto algumas coisas são bem parecidas com o livro, outras são bem opostas. Parecia que o roteiro não sabia quando adaptar fielmente e quando criar novas situações. A cena da detenção é quase uma cópia exata do que eu tinha imaginado na minha cabeça na época em que li o livro. Tenho algumas ressalvas sobre a escolha do elenco, mas no geral é mediano. Não são ótimos, mas também não estragam a experiência. Não entendi o motivo daquela reviravolta no final, sendo que podiam adaptar o segundo livro numa segunda temporada (embora eu particularmente, ache o segundo livro mais chatinho). A relação dos personagens foi ofuscada pela sede que o roteiro tinha de surpreender o tempo todo, mas isso só fazia eles ficarem de um lado para outro sem muito êxito. Até entendo esse ponto porque quem leu o livro, não receberia nenhuma surpresa se fosse exatamente igual, mas acho que faltou um cuidado maior de entender o que seria alterado e quais os motivos disso. Discussões relevantes no plot do livro são inexistentes na série por conta dessa escolha.
Missa da Meia-Noite
3.9 730No geral, é uma série boa e com muita riqueza nos detalhes, mas muita coisa me incomodou. Demora muito para as coisas começarem a acontecer, tem muitos diálogos longos e, por mais que eles estejam ali para complementar as cenas e dar profundidade aos personagens, chegam a ser cansativos.
Faltou explicarem algumas coisas:
O que foi aquele negócio dos gatos mortos na praia? Como o padre morreu? Essa criatura (que pra mim é um vampiro, mas eles chamavam de anjo) surgiu como? Estava na ilha àquele tempo todo? Por que só agora é que começou esse surto?
É boa? É, mas é o tipo de série que se vê uma vez só e depois esquece.