Últimas opiniões enviadas
-
No início parecia muito Wes Anderson pra meu gosto. Basicamente chato.
Depois foi melhorando com a estória do criador e da criatura.
Lembrou por vezes Edward mãos de tesoura do Tim Burton.
Também há cenas de sexo excessivas e assassinatos em clara referência ao aborto que tornam o filme desconfortável e até intragável de se ver.
Há vários diálogos e cenas que transpõem na tela como a mulher por vezes ainda é vista pelo homem na sociedade como o sexo frágil, burro e facilmente manipulável.Bella é uma mulher adulta que numa tentativa de suicidio foi salva por um cientista louco e que no fim descobrimos que teve o cérebro de uma criança (bebê que estava em seu ventre) transplantado pra sua cabeça.
Durante todo o filme ela passa por uma jornada de autoconhecimento, crescimento intelectual, sexual, político, social, religioso, etc...
Obviamente no inicio ela é praticamente uma retardada. Estava de casamento marcado com o generoso Alfie, mas logo chama a atenção de Dunkan, um advogado sedutor que a leva em uma viagem com segundas intenções. Ele queria apenas se aproveitar dela sexualmente e depois abandoná-la. O personagem do Mark Ruffalo, Dunkan, é o típico homem machista que acha as mulheres burras e que existem apenas para satisfazer a seu ego e seu prazer. Arrebatou o coração de várias donzelas e condenou várias a desgraça.
Há um diálogo interessante em um cruzeiro onde ela cita 2 filósofos e vai mostrando aumentar seu conhecimento, sua argumentação lógica e capacidade comunicativa o que deixa o personagem de Mark Ruffalo irritado. Homens não gostam de ser desafiados intelectualmente por mulheres. A caricatura da mulher bonita, gostosa, burra e submissa ainda existe e é buscado por muitos homens. Até porque ainda existem mulheres que buscam se enquadrar nesse padrão para satisfazer homens poderosos e subir de classe social.
Logo a situação muda e ele se vê apaixonado por Bela. O que nunca havia ocorrido e o leva a ruína mental e financeira.
Bella se degrada nas ruas de Paris entrando no mundo da prostituição e participando de reuniões de ideias socialistas.
No final ela ainda obtém o perdão do noivo que abandonou para fugir com o personagem de Mark Ruffalo e resolve casar-se com ele. Este é o único homem que reconhece que Bella é dona de seu próprio corpo e aceita casar-se com ela, mesmo ela tendo o abandonado, virado prostituta, possivelmente ter alguma doença venéria e ser socialista/feminista.
De nada adianta pois seu antigo marido aparece e resolve levá-la.
Este é mais um homem machista, controlador que resolve prendê-la e extirpar seu clitóris como forma de tirar seu prazer pelo sexo e torná-la uma esposa perfeita apenas para os serviços de mãe, esposa e do lar. Ou seja, satisfazer somente os seus desejos de marido.
Ela foge, vai viver com Alfie e sua amiga/prostituta/amante (sim, ela mostra ser bissexual). E por fim vinga-se de seu primeiro esposo.
Não entendo a lógica dessa argumentação do novo liberalismo sexual do feminismo contemporâneo.
A personagem da Bella é egoísta, niilista, rouba, mata, aborta seu próprio bebê, tenta suicídio, é promíscua... tudo isso enquanto finge pensar nos outros e num mundo melhor ao se dizer socialista. Mas por fim se mostra hipócrita o suficiente para roubar o dinheiro de quem tem e dar aos pobres, ao invés de dar o dinheiro que ela tinha no próprio bolso.
É uma crítica aos socialistas de Iphone, à Hollywood que fala da Amazônia, mas anda de jatinho, que pede doações a causas humanitárias, mas não faz essas doações do próprio bolso, mesmo fechando contratos milionários por filme aos quais consegue vendendo a imagem de ativistas sociais. Sim, a cultura Woke faz tempo em hollywood que é uma indústria própria que movimenta bilhões. Ganha-se mai$ fazendo parte dela do que nadando contra a maré.
-
Saltburn
846
Últimos recados
-
Maria Luiza
Lidos...respondidos...apagados.
Filme que narra a morte de um homem que desencadeia uma investigação e o julgamento da esposa/viúva por suspeita de homicídio.
É revelado que o casal estava em conflito.
Uma cena onde um áudio de uma briga do casal é transmitida no tribunal em uma óbvia referência ao caso Johnny Depp x Amber Heard que teve um desfecho que deixou feministas radicais em revolta por todo o mundo em desacordo com a forte opnião popular favorável a Johnny Depp.
A própria diretora que tbm é roteirista do filme declarou estar do lado de Heard que foi considerada culpada de difamação contra Depp.
Heard teve vários diagnósticos de transtornos mentais expostos ao público e áudios constrangedores foram revelados ao público.
No filme há várias situações que fazem paralelo com esse caso. Enqaunto o áudio da discussão é tocado no júri somos transportados para a cena da discussão e a personagem do filme parece que é uma Amber Heard inocente se justificando e acusando Johnny Depp
Não é de hj q ativistas de Hollywood tentam consertar o q consideram "um desvio da agenda feminista", mas que na verdade foi um golpe contra a militância feminista, a derrota de Heard no Tribunal.
O "acredite sempre nas mulheres" foi destroçado por conta desse caso e abriu mentes pelo mundo.
Netflix filmou um especial p/ pôr em dúvida o julgamento de +24 dias da Virgínia.
Uma tentativa de reescrever a história, mas que se demonstrou apenas uma negação da realidade exposta.
Ainda enfiaram 3 cenas c/ um fofo cachorro treinado que foram claramente adicionadas para atrair a atenção, a empatia e o público das premiações.
Levaram ele ao Oscar obviamente para chamar atenção para o filme.
A diretora conseguiu seu objetivo.
Mas não adiantou muito pois a sensação ao final do filme foi que ela matou mesmo marido assim como Amber Heard planejou um golpe contra Johnny Depp.
[spoiler][/spoiler]