versão norte sueca de Parasita que não chega nem aos pés, mesmo tendo seus bons momentos. que final foi esse? jogou fora todo trabalho desenvolvido durante o filme. :| enfim, curti mas podia ter sido beeeeeeeeeeeeeeem melhor.
gostei demais do filme até trocar ideia com uma amiga e ela apontar algumas incongruências que facilmente poderiam ser usadas como uma propaganda anti revolucionária. começando pelo final, cheio de
Conseguiu ser melhor e mais profundo do que 80% das histórias de amor de 'adultos', mesmo tratando de um amor adolescente. Amei a estética, fotografia, atuações e a sensação que o filme passa. Achei muito única a filmagem! Quando a gente ama muito realmente DÓI, mesmo que seja uma relação saudável. As tomadas lentas, os olhares, os toques.... muito bom.
Além da pegada bem política sobre os lados, do "é eles contra nós", da questão indígena. As separações a partir da etnia mesmo numa país na sua maioria indígena, como no México.
Muito foda ver uma animação com a história do nosso país, de sangue e luta desde o princípio. Achei genial utilizar a passagem dele como um pássaro pra mostrar os tempos passando...
eu nem sou fã da anitta mas queria ver vcs construindo uma carreira do z e r o sendo não só a cantora mas praticamente a que faz t u d o se encaixar nesse processo e não ter reações exageradas e controversas quando tua imagem (aquela construída do zero) depende de várias pequenas coisas que não estão sendo feitas ou feitas meia boca. até pq nitidamente ela é super exigente com ela mesma também!
enfim, sem achar desculpa, mas dá pra entender a preocupação e aflição dela nesses momentos.
Queria compartilhar com vcs um texto que li sobre e me fez pensar por outra perspectiva.
Por que, no cinema americano, é sempre mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo?
A repetição sem fim dos enredos apocalípticos revela um sintoma particular desta sociedade que é a incapacidade de criar histórias que enfrentem a contradição principal do nosso momento histórico: o capitalismo é um meteoro ao qual os Estados Unidos morrerão abraçados levando o resto do mundo junto.
Esta é a conclusão que chegamos ao final do mais recente filme-catástrofe produzido por Hollywood: Não Olhe Para Cima (Don´t Look Up), dirigido por Adam Mckay, o mesmo de A Grande Aposta (The Big Short, 2015), uma tentativa de explicar o apocalipse financeiro de 2008.
Nos dois filmes, a mesma receita: é a indigência moral de indivíduos canalhas que leva a catástrofes que seriam evitáveis. Desta maneira, conclui-se que se os canalhas deixarem de existir poderemos todos nos salvar e voltar para as nossas vidas felizes.
Ledo engano. Não é a burrice boçal individual que causa os problemas sociais em um sistema econômico tão contraditório quanto o capitalismo. É o contrário: uma sociedade capitalista precisa de indivíduos imbecis para existir e se manter.
A subjetividade cretina, em especial da burguesia e dos que a servem com fidelidade canina, é a única possível no capitalismo e a catástrofe é o único final plausível.
É por isso que Não Olhe Para Cima, apesar das boas intenções, não consegue ir além dos seus antecessores. Parece mais do mesmo. Isso explica a abordagem farsesca e irônica dos materiais apresentados e as explícitas citações, na linha do pastiche pós-moderno, a outros filmes com temas semelhantes.
Das várias citações, duas chamam atenção. Em Armagedom (Armageddon, Michael Bay, 1998), Bruce Willis é o herói que salva o planeta de um meteoro, com a ajuda da Nasa e do Pentágono, em um alinhamento com o governo impensável no atual momento. Em Não Olhe para Cima, este herói é o fascista Benedict Drask (o ótimo Ron Perlan).
Em Interestelar (Interestellar, Christopher Nolan, 2014), o clima é o inimigo mortal. No entanto, o resultado é uma das obras mais fascistas já produzidas pela indústria cinematográfica americana. O filme chega a sugerir genocídio como forma de salvar a espécie humana e transforma uma das luas de Saturno no Kansas. Mckay o ridiculariza na cena final de seu filme.
Uma das diferenças de Não Olhe para Cima em relação a seus antecessores é o fato de que, no mundo real, uma catástrofe de fato está acontecendo e ela está próxima das pessoas ricas de Hollywood. Não é preciso mais imaginar qual seria a reação da sociedade e dos governos diante do imponderável.
Como a pandemia de Covid-19 e o aquecimento global não são frutos da imaginação criativa, Mckay pode se concentrar em representar a reação social que ele mesmo está vivendo na prática. Neste sentido, para muitos que se identificam com sua premissa, visto que vivemos diariamente uma realidade de absurdos, o filme acaba ajudando a desopilar o fígado. “Lava a alma”, como dizem alguns. Porém, as coisas não são tão simples.
O diretor faz parte de um círculo de indivíduos que no Brasil caracterizaríamos de esquerda light. São os “liberals”, em inglês. Neste grupo, estão alguns atores como Leonardo DiCaprio e Meryl Streep. Inclui também Brad Pitt, de A Grande Aposta. Todos poderosos, muito ricos e filantrópicos.
DiCaprio é um ativista político, defensor de causas ambientais e até teve entreveros com Bolsonaro há algum tempo. No entanto, o problema dessa gente e de suas pretensões políticas é que em sua maioria eles estão alinhados com os políticos do Partido Democrata. E não há nada mais equivocado.
Ao focar seu filme no anti-Trumpismo, Mckay poupa os Democratas como detentores de um bom senso que eles estão longe de ter. O partido serve à sujeira capitalista tanto quanto o Partido Republicano de Trump, mas o faz a partir de um discurso hipócrita que usa e abusa dos termos ligados à democracia e aos direitos humanos de modo a posar de civilizado.
O Partido Democrata americano é formado por capitalistas assassinos, genocidas e fazedores de guerra. Um deles atende pelo nome de Barack Obama. O Partido Democrata controla atualmente o discurso politicamente correto e é o responsável pelo atual identitarismo moralista, do qual boa parte da esquerda brasileira se apropriou com gosto. O Partido Democrata deu um golpe de estado no Brasil em 2016 como estratégia imperialista contra os BRICs e de submissão do país aos interesses das corporações americanas.
No caso do identitarismo moralista, a escalação de Meryl Streep para viver a oportunista presidente Orlean, retratada como um Trump de saias, é um pastiche, mas de sua performance como Margareth Thatcher em A Dama de Ferro (The Iron Lady, Phyllida Lloyd, 2011). A inglesa foi a genitora da perversão neoliberal do capitalismo, mas Meryl a retrata como uma mulher de fibra.
“Todos os dias, chove pedras na cabeça dos trabalhadores”, diz um personagem de Chuva de Pedras (Raining Stones, Ken Loach, 2011), um filme que retrata como ninguém a situação da classe operária inglesa depois dos anos Thatcher (leia nossa análise aqui). Uma simples comparação entre essas duas chuvas de pedras – a farsesca de Mckay e a consciente de Loach – mostra como a adesão ao sistema está presente no primeiro.
Nunca existiu, não existe e nunca existirá capitalismo ético, democrático, humano ou qualquer bobagem usada como paliativo para um sistema econômico que apela para o horror e o grotesco cotidianamente. Centenas de milhões de pessoas sentem isso na pele todos os dias, com ou sem pandemia ou aquecimento global.
Este é o motivo pelo qual, no universo social de um cineasta como Mckay, a solução para o dilema em seu filme é interditada ou não pode ser imaginada. Trata-se de uma escolha política. Este interdito chama-se socialismo. Algo que a esquerda light cooptada nem pensa em cogitar. Por isso, em sua fantasia, não há alternativa e seus personagens só podem morrer. "Nós tentamos tudo", diz a personagem de Jennifer Lawrence no final resignado.
É fato histórico que seria muito mais fácil destruir o meteoro do que deixá-lo nos destruir. Para começar, seria importante parar de olhar para o futuro como distopia e começar a pensar em utopia, ou seja, imaginar que podemos superar os limites do atual sistema econômico e substituí-lo por um mais racional. Precisamos querer - de maneira coletiva - outro final. É o óbvio.
Que mal há um mundo onde quem trabalha seja o real proprietário dos frutos do seu trabalho? Onde idosos e crianças sejam assistidos e bem tratados? Onde não haja fome? Onde sistemas de saúde sejam acessíveis e gratuitos a todos? Onde não haja divisão de classes? Onde a riqueza produzida por todos não esteja concentrada nas mãos de poucos?
Ou o que queremos mesmo é o final reacionário de Não Olhe para Cima? Sentar e rezar, de cabeça baixa, à espera de um milagre que certamente não virá?
superou minhas expectativas entrei em colapso pós filme pq é literalmente o que a gente faz todo dia não só sobre o covid, esse é só o exemplo mais gritante o cometa pode ser a violência doméstica, o esgotamento do planeta terra e o colapso da natureza frente ao capitalismo. coisas horríveis que nós como seres humanos ignoramos diariamente é o que não falta, é só escolher... a miséria, a violência, os suicídios estar viva é foda de bom e proporcionalmente foda de ruim também, cara... que caos que vivemos sobre a forma de se comunicar, de nos relacionarmos, como vemos uns aos outros me dá ânsia de vômito... sem direita e esquerda aqui, cara. é mais sobre o que o leo dicaprio diz
'independente de vc achar bom ou ruim, não tem como negar que existe um cometa gigante vindo na nossa direção'
e aqui não me refiro a me unir aos que não enxergam o cometa, até certo ponto quero mais é que eles se ***** e não tenho resposta pra essas perguntas e anseios que aqui escrevo, é só uma vontade de externalizar o quanto nós como humanidade falhamos miseravelmente, como seres vivos...
amei o final, achei poético e condizente com a trama toda. kate dibiaski, me bja. eu teria reagido exatamente da mesma forma em todas situações. he
eles colocaram aquela bomba que roubaram do navio dentro do banco da espanha. ou não lembro, se mostraram... e sim, tb achei forçado o loirinho das todo ouro só por causa de um bilhete... rs
eu amo a casey (inclusive crush) mas ela é mto chata com a elsa, cara. aliás, todo mundo é mto chato com ela, ela não merece vsf amo a série mas às vezes fico meio de saco cheio dos papos do pinguim e tudo ser uma analogia a eles kkkkk adoro todos os personagens e adoro a pegada orgânica que tem os acontecimentos e mudanças.
Gostei mto MAS sou o tipo de pessoa que precisa de respostas e por isso não AMEI. Mesmo sem saber de nada, continuo assistindo quase como num ato de fé, mas depois de um tempo não é o suficiente pra memanter interessada.... enfim...
eles são mto bons juntos e admiro mto a relação de aceitação um com o outro. meu único porém, como uma neurodivergente brasileira, é todo o contexto completamente diferente do nosso. tipo... ninguém é pobre na Austrália? kkkkk queria mto uma versão brasileira, com ctz seria bem diferente! AMO A SÉRIE AAA
falando sério agora: como eu amo o cinema brasileiro. como é bom ver numa tela uma realidade próxima a tua, mesmo que seja de miséria. até miséria, putaria tem nacionalidade. baita obra, adorei os alívios cômicos e ow,
ambientação homens RICAÇOS e sádicos sem adrenalina que querem se sentir vivos, já que o dinheiro não faz isso (o que pra mim é um dos pontos da série, tendo em vista que depois de ganhar o dinheiro ele volta pra casa e a mãe do protagonista morreu) e sentem prazer com morte, tortura, pedofilia... enfim.
gostei bastante da série, que, diferente de jogos vorazes (que se passa em outra sociedade, muito parecida com a nossa, mas diferente) e jogos mortais (que só vi o do cara que serrou a perna então não posso opinar mto), aqui a gente vê NITIDAMENTE as relações entre nossa vida e as coisas que acontecem ali, as dificuldades, as mentalidades, o desespero... eu conheço algumas pessoas que iriam pro jogo. 2. Outra crítica, ao meu ver, que mesmo que a gente não seja ricaço, acabamos torcendo e 'apostando nossas fichas' em alguém, seja por identificação ou por achar forte, o que não nos torna TÃO diferentes
aquele senhor tinha algo diferente... principalmente depois que a primeira matança na hora de dormir só acabou porque ele gritou de cima do beliche "estou com medo". ME DEU UM ÓDIO DELE MORRER SEM EU SABER SE ELE VIU O MORADOR DE RUA SENDO AJUDADO OU NÃO!!!!!! AAAA
o policial com a arma na cabeça daquele rico nojento
Palmas especiais pra fotografia, luz, cores, trilha sonora e produção artística no geral. Arrasaram mto. Não é uma série maravilhoooooosa, mas é maravilhosa.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (5ª Temporada)
4.4 178 Assista Agoragente do céu
namorado da Lane
CHATO e abusivo PACAS. Lane merecia mais espaço na série longe desse embuste
rory
chatinha mas fofinha, mas só gosto dela de fato
me deixa constrangida a forma como pessoas não-brancas são tratadas na série, não acho tri.
emily,
bastarda arrogante, mas ainda assim consigo sentir compaixão.
luke e lorelai se equilibrando entre o polo positivo e negativo da vida, amoooo
Mal Viver
3.6 5me encantou muito a fotografia e o peso das cenas, dando destaque pros silêncios sem edição. amo diálogos assim, quase reais.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista Agoraversão norte sueca de Parasita que não chega nem aos pés, mesmo tendo seus bons momentos. que final foi esse? jogou fora todo trabalho desenvolvido durante o filme. :| enfim, curti mas podia ter sido beeeeeeeeeeeeeeem melhor.
[spoiler][/spoiler]
Libertárias
4.1 28gostei demais do filme até trocar ideia com uma amiga e ela apontar algumas incongruências que facilmente poderiam ser usadas como uma propaganda anti revolucionária. começando pelo final, cheio de
xenofobia (mostrando os árabes como ruins) e os católicos como 'certos'
a moça que baixou o revolucionário
Wandinha (1ª Temporada)
4.0 683 Assista Agoradiferente porém achei um pouco chato pelos dramas adolescentes, que pra mim esgotam qualquer trama interessente
A Dor de Te Amar
3.5 13Conseguiu ser melhor e mais profundo do que 80% das histórias de amor de 'adultos', mesmo tratando de um amor adolescente.
Amei a estética, fotografia, atuações e a sensação que o filme passa. Achei muito única a filmagem! Quando a gente ama muito realmente DÓI, mesmo que seja uma relação saudável.
As tomadas lentas, os olhares, os toques.... muito bom.
Além da pegada bem política sobre os lados, do "é eles contra nós", da questão indígena. As separações a partir da etnia mesmo numa país na sua maioria indígena, como no México.
"Meu coração é igual ao seu, nem mais caro, nem mais barato."
"Vou sempre estar contigo."
"É uma promessa?"
"Não, é um pacto"
"Ela machuca"
"Ulisses, preciso te ver. Estou morrendo"
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisCurti muito a premissa mas o final, na minha perspectiva, não satisfez. A não ser que tenha algo que não captei... Se alguém puder me dizer.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 386 Assista Agoraporra no ep final podia ter
dado uma bela transada e escolheu esfaquear a psicopata na casa dela.
Uma História de Amor e Fúria
4.0 657Muito foda ver uma animação com a história do nosso país, de sangue e luta desde o princípio. Achei genial utilizar a passagem dele como um pássaro pra mostrar os tempos passando...
Só não curti
a sexualização da Janaína...
Anitta: Made in Honório
3.5 110eu nem sou fã da anitta mas
queria ver vcs construindo uma carreira do z e r o sendo não só a cantora mas praticamente a que faz t u d o se encaixar nesse processo e não ter reações exageradas e controversas quando tua imagem (aquela construída do zero) depende de várias pequenas coisas que não estão sendo feitas ou feitas meia boca. até pq nitidamente ela é super exigente com ela mesma também!
enfim, sem achar desculpa, mas dá pra entender a preocupação e aflição dela nesses momentos.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraQueria compartilhar com vcs um texto que li sobre e me fez pensar por outra perspectiva.
Por que, no cinema americano, é sempre mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do capitalismo?
A repetição sem fim dos enredos apocalípticos revela um sintoma particular desta sociedade que é a incapacidade de criar histórias que enfrentem a contradição principal do nosso momento histórico: o capitalismo é um meteoro ao qual os Estados Unidos morrerão abraçados levando o resto do mundo junto.
Esta é a conclusão que chegamos ao final do mais recente filme-catástrofe produzido por Hollywood: Não Olhe Para Cima (Don´t Look Up), dirigido por Adam Mckay, o mesmo de A Grande Aposta (The Big Short, 2015), uma tentativa de explicar o apocalipse financeiro de 2008.
Nos dois filmes, a mesma receita: é a indigência moral de indivíduos canalhas que leva a catástrofes que seriam evitáveis. Desta maneira, conclui-se que se os canalhas deixarem de existir poderemos todos nos salvar e voltar para as nossas vidas felizes.
Ledo engano. Não é a burrice boçal individual que causa os problemas sociais em um sistema econômico tão contraditório quanto o capitalismo. É o contrário: uma sociedade capitalista precisa de indivíduos imbecis para existir e se manter.
A subjetividade cretina, em especial da burguesia e dos que a servem com fidelidade canina, é a única possível no capitalismo e a catástrofe é o único final plausível.
É por isso que Não Olhe Para Cima, apesar das boas intenções, não consegue ir além dos seus antecessores. Parece mais do mesmo. Isso explica a abordagem farsesca e irônica dos materiais apresentados e as explícitas citações, na linha do pastiche pós-moderno, a outros filmes com temas semelhantes.
Das várias citações, duas chamam atenção. Em Armagedom (Armageddon, Michael Bay, 1998), Bruce Willis é o herói que salva o planeta de um meteoro, com a ajuda da Nasa e do Pentágono, em um alinhamento com o governo impensável no atual momento. Em Não Olhe para Cima, este herói é o fascista Benedict Drask (o ótimo Ron Perlan).
Em Interestelar (Interestellar, Christopher Nolan, 2014), o clima é o inimigo mortal. No entanto, o resultado é uma das obras mais fascistas já produzidas pela indústria cinematográfica americana. O filme chega a sugerir genocídio como forma de salvar a espécie humana e transforma uma das luas de Saturno no Kansas. Mckay o ridiculariza na cena final de seu filme.
Uma das diferenças de Não Olhe para Cima em relação a seus antecessores é o fato de que, no mundo real, uma catástrofe de fato está acontecendo e ela está próxima das pessoas ricas de Hollywood. Não é preciso mais imaginar qual seria a reação da sociedade e dos governos diante do imponderável.
Como a pandemia de Covid-19 e o aquecimento global não são frutos da imaginação criativa, Mckay pode se concentrar em representar a reação social que ele mesmo está vivendo na prática. Neste sentido, para muitos que se identificam com sua premissa, visto que vivemos diariamente uma realidade de absurdos, o filme acaba ajudando a desopilar o fígado. “Lava a alma”, como dizem alguns. Porém, as coisas não são tão simples.
O diretor faz parte de um círculo de indivíduos que no Brasil caracterizaríamos de esquerda light. São os “liberals”, em inglês. Neste grupo, estão alguns atores como Leonardo DiCaprio e Meryl Streep. Inclui também Brad Pitt, de A Grande Aposta. Todos poderosos, muito ricos e filantrópicos.
DiCaprio é um ativista político, defensor de causas ambientais e até teve entreveros com Bolsonaro há algum tempo. No entanto, o problema dessa gente e de suas pretensões políticas é que em sua maioria eles estão alinhados com os políticos do Partido Democrata. E não há nada mais equivocado.
Ao focar seu filme no anti-Trumpismo, Mckay poupa os Democratas como detentores de um bom senso que eles estão longe de ter. O partido serve à sujeira capitalista tanto quanto o Partido Republicano de Trump, mas o faz a partir de um discurso hipócrita que usa e abusa dos termos ligados à democracia e aos direitos humanos de modo a posar de civilizado.
O Partido Democrata americano é formado por capitalistas assassinos, genocidas e fazedores de guerra. Um deles atende pelo nome de Barack Obama. O Partido Democrata controla atualmente o discurso politicamente correto e é o responsável pelo atual identitarismo moralista, do qual boa parte da esquerda brasileira se apropriou com gosto. O Partido Democrata deu um golpe de estado no Brasil em 2016 como estratégia imperialista contra os BRICs e de submissão do país aos interesses das corporações americanas.
No caso do identitarismo moralista, a escalação de Meryl Streep para viver a oportunista presidente Orlean, retratada como um Trump de saias, é um pastiche, mas de sua performance como Margareth Thatcher em A Dama de Ferro (The Iron Lady, Phyllida Lloyd, 2011). A inglesa foi a genitora da perversão neoliberal do capitalismo, mas Meryl a retrata como uma mulher de fibra.
“Todos os dias, chove pedras na cabeça dos trabalhadores”, diz um personagem de Chuva de Pedras (Raining Stones, Ken Loach, 2011), um filme que retrata como ninguém a situação da classe operária inglesa depois dos anos Thatcher (leia nossa análise aqui). Uma simples comparação entre essas duas chuvas de pedras – a farsesca de Mckay e a consciente de Loach – mostra como a adesão ao sistema está presente no primeiro.
Nunca existiu, não existe e nunca existirá capitalismo ético, democrático, humano ou qualquer bobagem usada como paliativo para um sistema econômico que apela para o horror e o grotesco cotidianamente. Centenas de milhões de pessoas sentem isso na pele todos os dias, com ou sem pandemia ou aquecimento global.
Este é o motivo pelo qual, no universo social de um cineasta como Mckay, a solução para o dilema em seu filme é interditada ou não pode ser imaginada. Trata-se de uma escolha política. Este interdito chama-se socialismo. Algo que a esquerda light cooptada nem pensa em cogitar. Por isso, em sua fantasia, não há alternativa e seus personagens só podem morrer. "Nós tentamos tudo", diz a personagem de Jennifer Lawrence no final resignado.
É fato histórico que seria muito mais fácil destruir o meteoro do que deixá-lo nos destruir. Para começar, seria importante parar de olhar para o futuro como distopia e começar a pensar em utopia, ou seja, imaginar que podemos superar os limites do atual sistema econômico e substituí-lo por um mais racional. Precisamos querer - de maneira coletiva - outro final. É o óbvio.
Que mal há um mundo onde quem trabalha seja o real proprietário dos frutos do seu trabalho? Onde idosos e crianças sejam assistidos e bem tratados? Onde não haja fome? Onde sistemas de saúde sejam acessíveis e gratuitos a todos? Onde não haja divisão de classes? Onde a riqueza produzida por todos não esteja concentrada nas mãos de poucos?
Ou o que queremos mesmo é o final reacionário de Não Olhe para Cima? Sentar e rezar, de cabeça baixa, à espera de um milagre que certamente não virá?
Carla Dórea Bartz
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 393não terminei ainda mas queria dizer que estou EMBASBACADA com a beleza dessa produção
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agorasuperou minhas expectativas
entrei em colapso pós filme pq é literalmente o que a gente faz todo dia
não só sobre o covid, esse é só o exemplo mais gritante
o cometa pode ser a violência doméstica, o esgotamento do planeta terra e o colapso da natureza frente ao capitalismo.
coisas horríveis que nós como seres humanos ignoramos diariamente é o que não falta, é só escolher... a miséria, a violência, os suicídios
estar viva é foda de bom e proporcionalmente foda de ruim também, cara...
que caos que vivemos sobre a forma de se comunicar, de nos relacionarmos, como vemos uns aos outros me dá ânsia de vômito... sem direita e esquerda aqui, cara. é mais sobre o que o leo dicaprio diz
'independente de vc achar bom ou ruim, não tem como negar que existe um cometa gigante vindo na nossa direção'
amei o final, achei poético e condizente com a trama toda. kate dibiaski, me bja. eu teria reagido exatamente da mesma forma em todas situações. he
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 526 Assista Agoraps: não entendi como
eles colocaram aquela bomba que roubaram do navio dentro do banco da espanha. ou não lembro, se mostraram... e sim, tb achei forçado o loirinho das todo ouro só por causa de um bilhete... rs
La Casa de Papel (Parte 5)
3.7 526 Assista Agorao início da segunda parte tava chato mas dps ficou bem tri
tava com as expectativa baixa pro final, por isso gostei MUUUUITO desse!
fiquei bem surpresa positivamente.
só conseguia pensar na tokyo e nairobi :(((
Good Girls (2ª Temporada)
4.1 170Ruby e Dean <3
Atypical (3ª Temporada)
4.4 343 Assista Agoraeu amo a casey (inclusive crush) mas ela é mto chata com a elsa, cara.
aliás, todo mundo é mto chato com ela, ela não merece vsf
amo a série mas às vezes fico meio de saco cheio dos papos do pinguim e tudo ser uma analogia a eles kkkkk
adoro todos os personagens e adoro a pegada orgânica que tem os acontecimentos e mudanças.
Undone (1ª Temporada)
4.3 132 Assista Agoraundone está undone até hj, quero 2ª temporada poxa
The Leftovers (1ª Temporada)
4.2 583 Assista AgoraGostei mto MAS sou o tipo de pessoa que precisa de respostas e por isso não AMEI. Mesmo sem saber de nada, continuo assistindo quase como num ato de fé, mas depois de um tempo não é o suficiente pra memanter interessada.... enfim...
Amor no Espectro (2ª Temporada)
4.6 33 Assista Agoranão entendi porque DO NADA a
heather deu o gelo, achei bem chato.
meu chapéu como eu amei o
ronan e a katie juntos! a parte deles dançando do nada, mto eu <3 eles são fofos demaissssss
e chorei muito com
sharnea e o jimmy se casando,
meu único porém, como uma neurodivergente brasileira, é todo o contexto completamente diferente do nosso. tipo... ninguém é pobre na Austrália? kkkkk queria mto uma versão brasileira, com ctz seria bem diferente!
AMO A SÉRIE AAA
Desejo e Obsessão
3.2 16 Assista Agoraquero mto ver mas no stremio não tem legendado aaaa, alguma dica, gente?
Estômago
4.2 1,6K Assista Agorafalando sério agora: como eu amo o cinema brasileiro. como é bom ver numa tela uma realidade próxima a tua, mesmo que seja de miséria. até miséria, putaria tem nacionalidade. baita obra, adorei os alívios cômicos e ow,
medo dele ein. quem mata quietinho são os piores.
Estômago
4.2 1,6K Assista Agoraa santa ceia tá diferente
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista Agora1. Quem gosta de teorias da conspiração e assuntos da Deep Web reconhece a
ambientação homens RICAÇOS e sádicos sem adrenalina que querem se sentir vivos, já que o dinheiro não faz isso (o que pra mim é um dos pontos da série, tendo em vista que depois de ganhar o dinheiro ele volta pra casa e a mãe do protagonista morreu) e sentem prazer com morte, tortura, pedofilia... enfim.
2. Outra crítica, ao meu ver, que mesmo que a gente não seja ricaço, acabamos torcendo e 'apostando nossas fichas' em alguém, seja por identificação ou por achar forte, o que não nos torna TÃO diferentes
assim dos ricaços.
3. Eu sabia que
aquele senhor tinha algo diferente... principalmente depois que a primeira matança na hora de dormir só acabou porque ele gritou de cima do beliche "estou com medo". ME DEU UM ÓDIO DELE MORRER SEM EU SABER SE ELE VIU O MORADOR DE RUA SENDO AJUDADO OU NÃO!!!!!! AAAA
4. Senti falta de um aprofundamento nos porquês,
nos ricaços, no como tudo começou... pelo que foi dito a verão sul coreana dos jogos é a 'melhor' o que significa que deve ter em outros países, ne?
MINHA CENA PREFERIDA:
o policial com a arma na cabeça daquele rico nojento
Palmas especiais pra fotografia, luz, cores, trilha sonora e produção artística no geral. Arrasaram mto. Não é uma série maravilhoooooosa, mas é maravilhosa.