Pô, achei bem divertido, uma pena ter flopado nas bilheterias, o filme tem ótimo ritmo, já sabia da virada porque os trailers entregaram muito, foi ridículo o que fizeram, sabotaram legal um tanto da experiência, mas mesmo assim o filme ainda teve surpresa pra entregar na reta final, todo mundo atuando bem, nunca gostei da atuação da Melissa Barreira, a primeira vez que vi ela foi em Pânico 5 e parecia toda robótica, ai no Pânico 6 ela melhorou mas ainda tava capenga, agora aqui pra mim ela tá atuando bem, tomara que seja assim pra melhor, a garotinha atuando é um show a parte, que desenvoltura, sai de uma menina fragil pra uma predadora com muita facilidade, sem contar o jogo de manipulação que ela faz, só da certo porquê a atuação convence muito, enfim, é isso, valeu a pena assistir.
Não achei tão ruim quanto andam dizendo, mas é um filme perdido, não sabe se banca a nova geração de ghostbusters ou faz um meio termo, tenta atirar pra todo lado e não faz nada bem por nenhuma das partes, uma quantidade consideravel de personagens escanteados pois tem de botar muita gente na tela, é um filme ok e mais nada.
O filme demora a engrenar um pouco, mas quando engrena é uma montanha russa só de descida de tragédia e surrealismo, ótimas atuações, Kristen Stewart já se provando boa atriz faz tempo, Katy O'Brien mandando bem demais também, tem umas bizarrices que eu acho que pesaram um tanto a mão, mas no geral é um thriller muito bem feito, valeu a pena assistir.
ter matado o bebe no fim foi um desdobramento perfeitamente compreeensível tendo em vista tudo que ela passou ao ter seu corpo violado por um abuso e toda a tortura física e psicológica depois disso por causa dessa gestação forçada, ela simplesmente foi tratada como uma jumenta parideira de luxo e nada mais.
plot twist vira um lugar comum com a final girl tendo de sobreviver aos seus perseguidores
, Sydney Sweeney atuando bem como já faz a um tempo e todo o elenco acompanhando no mesmo nível, é um filme até bem realizado no geral, mas se o desdobramento dessa história fosse mais "sofisticado" em seu fim seria muito mais significante, foi um potencial desperdiçado no tema, mas valeu a assistida mesmo assim.
Não sou chegando nos filmes do Wes Anderson, acho muita pompa pra pouca entrega na maioria dos casos, mas não nesse, filme agradável, história simples, mas cativante, cinematografia vistosa como é de praxe do diretor aliada a personagens excêntricos que só ele sabe fazer, pra mim só faltou mais desenvolvimento do resto do grupo dos escoteiros pra gente ficar mais investido na jornada deles quando mudam a chave e decidem ajudar o casalzinho, os atores mirins são bons, então pra mim ficou um potencial desperdiçado nisso, como o filme é curto tinha como espichar uns 15 minutinhos e dar mais substância pra eles pra serem um grupo tão bom quanto em Os Goonies e outras obras com grupo de crianças bem formado.
Mas ainda assim valeu bem a pena, filme good vibes bem feito que valeu a assistida.
Medíocre com M de muito, tem uns momentos que eram pra ser grandiosos mas só são meio vergonha alheia mesmo, acho a Millie boa atriz, mas aqui nem ela se garantiu, atuação chinfrim com um texto precário e direção capenga, pelo menos agora a Netflix tem uma khaleesi pra chamar de sua rs
Tem um filme nessa mesma pegada de princesa empoderada com aquela atriz protagonista da Barraca do Beijo que apesar de também ser um filme meia barrela ao menos é mais movimentado e massa véio, aqui é só lerdeza, melodrama, diálogos robóticos e atuações qualquer coisa, sem condições rs
Olha só rapaz, se não é o trilionésimo Lolita wanna be da história do cinema rs
Mais um dos milhões de filmes iguais a esse de lesco lesco entre aluna e professor, ai bota aquele verniz intelectualoide de literatura por cima e pronto, trocentas narrações em off de trechos literarios pra tentar dar uma ar mais sofisticado pra coisa toda, mas o negócio é bem simples, um cara de meia idade frustrado com a vidinha banal e uma esposa que é uma pela saco, ai do outro lado tem a Jenna Ortega tentando encabeçar a sequencia de um clássico do nosso cinema adulto nacional, fiz 18 e quero dar, vestindo uns cosplays que são uma mescla de roupinha de estudante da Blazzers com a da novela Rebelde rs
Ai a Jenna Ortega avança e o professor ficou esperando o contato, o contato veio, então Jenna Ortega ficou que nem pinto no lixo achando que ia ter um teacher pra chamar de seu, mas como o cara é um gala rala deu pra trás e só ficaram no sabãozinho mesmo, Jenna Ortega ficou puta e começou a ficar trevoza fazendo cara de Wandinha e pensou, já que não consegui foder com esse véio vou foder de outro jeito, resultado, véio fodido, e é essa a lição que aprendemos, se o véio não fosse gala rala podia ter se dado mal igual mas ao menos teria furunfado, melhor ser culpado de algo que fez do que de algo que não fez rs
Pra mim a melhor cena dessa pataquada é aquela que o professor vai devolver o celular e a Jenna Ortega sai de casa com aquele vestido de seda botando banca de fêmea fatal em câmera lenta com chuva caindo pra depois rolar o beijo molhado, cara, como eu ri, que breguice do caramba kkkk
Uma trivia boba sobre esse filme é que uma sugestão de busca do tik tok pra Jenna Ortega no Brasil é Jenna Ortega e o velho, ai fiquei pensando cara, esse podia ser o nome do filme por aqui, Jenna Ortega e o velho, não tem como resumir melhor, perfeitamente honesto rs
Outra coisa que dei risada foi ao ver o titulo da versão pirata que baixei, millers.girl.2024.1080p.web.h264-31yearagedifference kkkk
Eles fizeram, os desgraçados fizeram uma versão trasheira de Corra kkkk
Sinceramente cara, filminho xexelento, benza Deus, só usaram o pano de fundo da imigração pra fazer um terrorzinho de meia pataca por cima, a comédia só soa boba mesmo, enfim, que desperdício, fico com pena da Jenna Ortega, tão nova e já com dívidas de jogo a pagar pra se submeter a uma merda dessas e depois fazer Miller's Girl em sequência, que fase hein rs
Todo fim de ano vejo esse filme agora, é capaz de virar meu filme de dramédia favorito, faz comédia quando tem de fazer, fala sério quando tem de falar, ótimas atuações, bom ritmo, boa direção e um roteiro profético que envelheceu como vinho, guardadas as devidas proporções e passados dois anos só consigo acreditar que o ser humano em geral é quase essa merda mesmo, estamos na borda da terra plana prestes a cair enquanto nos entorpecemos de futilidades, presos nas nossas bolhas digitais de conforto enquanto existe um mundo ai fora precisando da nossa atenção, e o mais tragicômico é que não vai ser um cometa ou agente externo a acabar conosco, provável que seja nós mesmos que nos destruamos, por ação ou por omissão, na nossa realidade não precisamos literalmente olhar pra cima, mas urgentemente para os lados.
Não dava nada por esse filme, fui ver pelo Tommy Lee Jones e a Jenna Ortega e sai positivamente surpreso, o filme tem bom ritmo, as coisas vão escalonado muito bem, são pessoas "desajustadas" tentando tocar a vida fazendo o melhor que podem com o que tem, lidando com a merda do jeito que ela vem e aprendendo a contar uns com os outros no processo, não estou tentando romantizar
nem nada, mas você vê que não são pessoas ruins, só tomaram decisões merda em suas vidas, não esperava que o filme fosse pelo caminho que tomou, foi uma espiral de desgraça e tanto rs
redenção que fica no limiar da forçação de barra, optaria por um final mais sóbrio, mas mesmo assim não achei ruim e até um tanto bonito na medida do possível, teve uma hora que eu jurava que estavam bolando um plano maluco pra libertar o Eldridge, ai eu pensei não, não é possível que vão fazer uma cagada megalomaníaca dessas, tava indo bem e vão ferrar tudo agora, ainda bem que foi só pra fazer uma ceninha pra ele e mostrar que o sacrifício do cara valeu a pena, Tommy Lee Jones está muito bem de fato, por isso que essa cena final apesar de meio forçada é gratificante pois apesar de ele ter sido um pai merda pro Tom na maior parte da vida ele o amava e salvou o filho nos termos dele é claro, não dava pra ser de outro jeito ao ver como o personagem foi sendo desenhado ao longo da história e de como a situação estava.
Enfim, não dava nada pelo filme e acabou me prendendo, boa direção, atuações, uma história com bom ritmo, um bom filme honesto no que entrega, valeu a pena.
Rapaz, fizeram muito com pouco hein, espremeram até a ultima gota do que podiam, gostei bastante, é um filme denso, pesaroso, um tanto funebre, mas com esperança de dias melhores na dose certa, é praticamente uma releitura do clássico de 1954, o design do Godzilla é sensacional, uma mistura de Godzilla da era Heisei com o Godzilla GMK e uma pitada do Godzilla da Legendary, já é uma das melhores caracterizações dele de longe.
E que bom ver um filme do Godzilla onde os humanos agregam na historia ao invés de te fazer ter raiva deles, personagens redondos, um drama bem delineado, arco de personagem bem feito, aprende ai Legendary/Warner rs
No quesito efeitos especais o filme é praticamente um milagre, o Japão nunca foi conhecido pelo seu bom cgi em filmes, mas aqui é de tirar o chapéu pra um filme de míseros 15 milhões de doletas de orçamento, você sente a textura dos efeitos e o ambiente reagindo bem as ações da criatura, o antecessor Shin Godzilla por vezes tinha texturas muito chapadas na computação gráfica e truncagem no movimento do Godzilla, o cgi gritava de tão falso as vezes, mas aqui não, tudo orgânico, com esmero, e o que você vê de mais aparente no cgi você sabe que foi pela falta de grana e não por falta de empenho, mas ainda assim enche os olhos em certos momentos, o filme não recorre a recursos baratos como cenas a noite e chuva pra esconder os "defeitos especiais", não senhor, temos Godzilla de dia em todo o seu esplendor sim senhor, tem câmera focando na cara do bicho sim senhor, tomadas de corpo inteiro, de baixo pra cima e por ai vai, sabiam que tinham algo bom em mãos pra mostrar.
Quanto a temática do filme é um desdobramento mais sofisticado sobre o belicismo e a lavagem cerebral que ele promove em relação ao filme original de 1954 com uma mensagem pró vida, no filme de 54 acho que existia um equilíbrio maior entre o Godzilla ser algoz e ao mesmo tempo vitima de toda a situação, sinto que em Minus One ele é mais algoz, mas entendo a abordagem de deixá-lo mais aterrorizante e mortal pra historia que o filme conta, funciona embora eu ache que o filme de 54 seja mais significante por esse equilíbrio de ver o lado da criatura e o pesar da sua morte como uma situação inescapavelmente lamentável.
Enfim, essa é uma obra que estava faltando pro Godzilla nos últimos tempos, uma revisita ao conceito original da criatura sendo feita com a abordagem correta, sem bateção de monstros, sem muita pirotecnia rocambolesca, voltar a essência, Godzilla vs humanos e os desdobramentos desse drama de sobrevivência com bons personagens e uma historia sólida e engajante, é bom ver que o legado do filme original ainda é levado pra frente a despeito de toda a mercantilização enlatada que promovem em cima do Godzilla, valeu muito a pena.
Eu gostei, acho que merecia uma média maior mesmo o filme não sendo grande coisa, a ambientação e fotografia são os maiores destaques de fato, vi pessoas aqui comentando que se decepcionaram pela falta de terror ou de algum momento mais drástico, mas acho que foram pelo caminho do thriller de suspense mesmo, de como a Maria
, a Sophia Lillis entrega uma boa atuação, o garoto que faz o irmão nem tanto, e a atriz da bruxa manda muito bem, rouba a cena de fato, agora um momento decepcionante mesmo é
o confronto da Maria contra a Bruxa, foi muito rapido e facil pra Maria,
ficou bem forçado, pra mim essa parte é a mais sintomatica da fata de desenvolvimento de algumas coisas no filme, mas é isso, poderia ter sido bem melhor, mas o que foi entregue pra mim foi digno, valeu a assistida.
entre a Hanna e a Liv, depois que a Liv fica bêbada do nada vira uma chave na cabeça dela e passa a odiar a Hanna e ser escrota com ela sem um motivo aparente, tá certo que as pessoas perdem a noção com bebida, mas parece que ela tinha algo sério contra a Hanna o tempo todo e a bebida só ajudou a botar pra fora, tinha até uma rusga aqui e ali, mas pra chegar a tanto...
Enfim, valeu pela atuação da Julia Garner e da Jéssica Henwick, seguram muito bem o protagonismo.
O que se salva nesse filme são as atuações porquê não faço ideia do porquê diabos fizeram suspense com algo que é absolutamente previsível, se você não vai entregar um plot twist nem subverter nada ao menos não enrole em ir para o ponto final, só parece perda de tempo, o filme dá uma auto importância ao que está fazendo com esse subtexto de fanatismo religioso doentio, mas tem trocentos filmes que fazem isso muito melhor ao mesmo tempo que te instigam com o que estão mostrando, enfim, vi pela Julia Garner e como sempre está atuando bem, ao menos isso rs
Achei que não ia curtir pelo tom de comédia, mas o filme consegue misturar bem humor com slasher, e esse trunfo da viajem no tempo tira ele do lugar comum, um filme bacaninha.
Eu gostei, mas foi mais pelo clima do filme do que por qualquer outra coisa, pra mim ele consegue passar bem essa atmosfera de um lugar bucólico para um homem amargurado em busca de paz, a ação é escassa, mas nem me importei, fui mais fisgado por esse clima que falei e algumas atuações, destaque claro é pro Denzel, a Dakota Fanning está bem também, mas cara, a personagem dela não faz nada, incrível como ela só está lá pra empurrar a bola pro gol depois do Robert fazer tudo, chega a ser até engraçado ela repetindo as falas do Robert pra outros personagens depois dos encontros com ele kkkk
A dinâmica dela com o Denzel continua ótima pelo menos, vi chamas da vingança um dia antes desse filme e a química dos dois juntos funciona muito bem ainda, é isso, pra mim esse já seria um encerramento digno pra essa franquia, espero que saibam quando parar.
Gostei, o Denzel e a Dakota carregam o filme, só tenho uma ressalva que sempre vejo nesses filmes quando eles querem tornar a criança esperta é que acabam adultescendo ela, uma criança dessa idade nunca teria a sagacidade e articulação que ela tem, quando ela fala não parece uma criança falando, fica muito irreal ver ela conversando de igual pra igual com o Denzel e as vezes botando ele nas cordas durante as conversas rs
Na porção de ação o filme é competente, não faz feio, mas também não é nada de outro mundo, de resto está tudo em seu devido lugar tirando a edição com aqueles cortes tremidos que são muito intrusivos, é isso, valeu a assistida.
Olha, eu gostei, mas achei o começo muito letárgico, acho que perde muito tempo na contextualização da relação pai e filha e depois no suspense que você sabe exatamente onde vai dar, se o filme apostasse em uma estrutura menos linear durante toda a sua duração ele se sairia melhor, ele até arrisca isso bem na cena inicial, mas depois vai ficando bem linear até voltar pra essa cena lá nos finalmentes do filme, o ideal pra mim seria intercalar trechos do presente com flashbacks do passado da protagonista conforme a trama se desenrola, o filme até faz isso em alguns momentos pra ressignificar alguns ocorridos, mas aí junta isso com a linearidade e vai ficando meio inchado, demora um tanto até a história engatar, mas quando engata entrega algo satisfatório ao meu ver.
Em termos de atuação os destaques são de quem se espera, Daisy Ridley e Ben Meldensohn entregam um bom trabalho, a relação conflituosa entre eles é bem palpável, os dois carregam o filme, outro destaque é a fotografia que consegue capturar bem a atmosfera da floresta ao mesmo tempo que destaca como os arredores se desenvolveram mesmo que ainda exista essa parte intocada que preserva não só a natureza mas também o passado desses personagens, enfim, achei um bom filme com essas ressalvas, mas valeu o ingresso.
Filmaralhaço, rápido e energético, edição primorosa e os personagens muito bem conceituados, não dava muita coisa antes de ver e fiquei muito surpreso, Guy Ritchie mandou bem demais.
Legalzinho, confesso que não me conquistou em praticamente nada, só fiquei mal pelo garoto, mas de resto não me senti investido, filmes de terror sobrenatural não mexem comigo, como tava muita gente falando que esse era fora da casinha achei que pudesse ser diferente agora, mas não rs
Rapaz, eu não tinha a mínima intenção de ver esse filme no cinema a princípio, mas tava saindo tanta tirinha com cenas dele Internet afora e ele tá fazendo tanta bilheteria que percebi que vai demorar bem pra ele sair no streaming, então eu seria spoilado de tanta coisa que o jeito foi ver logo rs
Bem, eu gostei, sabia que o filme teria muita bobeira pois afinal é um filme da Barbie, não dá pra fazer nada 100% sério com isso, ai sim seria ridículo de um jeito ruim rs
Mas enfim, o filme é mais do que uma bobeira realmente, tem considerações a serem feitas e é bem mais abrangente do que achei que seria, é um filme que consegue ser empático com o outro lado a despeito de todos os que estão criticando dizendo que é um filme "anti-homem", sim, os homens são retratados de um jeito esteriotipado, mas todos no filme são, a própria Barbie é, as mocinhas do filme também são,
uma é a famosa aborrecente, a outra é o estereótipo da mulher frustrada e entediada com a vida, e a Barbie é uma fascis, digo, uma alienada encastelada no mundinho cor de rosa dela, todas tem seus contras, e tá tudo bem, porque o filme fala que ser perfeito não importa, o que importa é tentar ser melhor do que você é agora.
Outra coisa que gostei é que tentam passar a mensagem de que
nem o patriarcado nem o matriarcado conseguem ser justos, enquanto no mundo "humano" os homens mandam e as mulheres ficam em segundo plano isso ocorre inversamente no mundo das Barbies, o mundo delas foi feito por elas e para elas, palavras da própria Barbie, e aí você vê que o Ken é totalmente escanteado por ela nesse mundo, é só um acessório praticamente, ela não quer saber da companhia dele para além do "necessário", nem uma casa ele tem, ele e os demais Kens devem dormir na rua, que horrível rs
Enfim, aí quando Barbie e o Ken saem pro mundo lá fora o Ken se sente acolhido pelo patriarcado pois antes ele era um ninguém, o próprio presidente da Mattel diz que o Ken não importa, só podia dar nisso, o cara virou um red pill que subverteu o mundo da Barbie pra fazer o seu patriarcado e dar o troco nela, alias tem uma cena no filme que mostra que os homens não são bobos assim, o ken conversa com um engravatado dizendo que queria fundar o seu patriarcado, ai o gravata fala que hoje em dia é mais difícil, só que ai você tem de ser mais "sutil" pra manter a dianteira.
E bem, ao invés de só sentir raiva do Ken por tudo que fez a Barbie entende a frustração e raiva dele, vê que tinha sido injusta com ele em certos aspectos e o acolhe, e as outras Barbies fazem o mesmo com os outros Kens, tem a iniciativa de integrá-los na concepção de uma sociedade mais justa e equitativa para todos, sem a predominância de um gênero sobre outro.
Achei isso bem bacana pois como o filme tem esse aspecto feminista acreditei que ia focar muito no lado da Barbie e que o "Ken não importa", mas importou sim, a gente tem de se importar com todo mundo, não dá pra fazer acepção de pessoas pelo que elas tem no meio das pernas, homens e mulheres importam porque todo mundo é ser humano com defeitos e virtudes, ao invés de perdermos tempo com disputas e segregação deveríamos nos unir mais em torno do bem comum de fato ao invés de só apontar os defeitos do outro sem fazer uma auto crítica pois todo mundo meio que se acha o herói da própria história, todo mundo quer se vender como algo lindo e maravilhoso como a Barbie fazia, mas até ela conseguiu ver suas limitações e melhorar, se um filme de boneca é consciente a tal ponto de não se deixar deslumbrar por uma zona de conforto feminista mais "panfletária" e "unilateral" e enxergar o aspecto amplo da coisa nós também podemos fazer melhor.
Achei um bom filme, mas não fui arrebatado por ele, pra mim as três horas pesaram. excelentes atuações e boa direção, mas acho que faltou mais cartase ao filme, muita gente falando que é uma experiência cinematográfica, veja na maior tela que puder e por aí vai.
Sinceramente? É o filme mais normal que o Nolan já fez rs
Se você não for ver no cinema a única coisa que vai perder vai ser a potência do som das explosões que na sala de cinema são insuperáveis mesmo, mas mesmo no que seria o ápice da cinematografia do filme que seria na cena de
a cena agrada, mas não impressiona como se fazia entender no marketing do filme, ah, são só efeitos práticos e etc, bom, foi legal, mas pra mim faltou mais impacto sabe rs
Enfim, é isso, me agradou, mas não vai ser aquele filme que vou querer ver outra vez.
Fraquinho hein, só é menos pior que o péssimo Vendetta e aquele que foi picotado pra virar série na Netflix rs
Só vale por ver o grupo de protagonistas reunidos, mas nem as interações deles são bacanas, é o básico do básico, a trama é o de sempre pra esses filmes cgi,
vilão amargurado com o mundo que resolve destruí-lo ou coisa parecida e blá-blá-blá,
pra mim o Resident evil Damnation continua sendo o melhor filme em CGI de longe, consegue ter uma ação bem mais inspirada e um enredo minimamente interessante
Abigail
3.2 127Pô, achei bem divertido, uma pena ter flopado nas bilheterias, o filme tem ótimo ritmo, já sabia da virada porque os trailers entregaram muito, foi ridículo o que fizeram, sabotaram legal um tanto da experiência, mas mesmo assim o filme ainda teve surpresa pra entregar na reta final, todo mundo atuando bem, nunca gostei da atuação da Melissa Barreira, a primeira vez que vi ela foi em Pânico 5 e parecia toda robótica, ai no Pânico 6 ela melhorou mas ainda tava capenga, agora aqui pra mim ela tá atuando bem, tomara que seja assim pra melhor, a garotinha atuando é um show a parte, que desenvoltura, sai de uma menina fragil pra uma predadora com muita facilidade, sem contar o jogo de manipulação que ela faz, só da certo porquê a atuação convence muito, enfim, é isso, valeu a pena assistir.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 65Não achei tão ruim quanto andam dizendo, mas é um filme perdido, não sabe se banca a nova geração de ghostbusters ou faz um meio termo, tenta atirar pra todo lado e não faz nada bem por nenhuma das partes, uma quantidade consideravel de personagens escanteados pois tem de botar muita gente na tela, é um filme ok e mais nada.
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
3.6 112O filme demora a engrenar um pouco, mas quando engrena é uma montanha russa só de descida de tragédia e surrealismo, ótimas atuações, Kristen Stewart já se provando boa atriz faz tempo, Katy O'Brien mandando bem demais também, tem umas bizarrices que eu acho que pesaram um tanto a mão, mas no geral é um thriller muito bem feito, valeu a pena assistir.
Imaculada
3.1 153Então esse é o tal filme que é polêmico pelo final?
Sinceramente, se for relativo a ela
ter matado o bebe no fim foi um desdobramento perfeitamente compreeensível tendo em vista tudo que ela passou ao ter seu corpo violado por um abuso e toda a tortura física e psicológica depois disso por causa dessa gestação forçada, ela simplesmente foi tratada como uma jumenta parideira de luxo e nada mais.
Enfim, o filme começa bem, mas depois do
plot twist vira um lugar comum com a final girl tendo de sobreviver aos seus perseguidores
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraNão sou chegando nos filmes do Wes Anderson, acho muita pompa pra pouca entrega na maioria dos casos, mas não nesse, filme agradável, história simples, mas cativante, cinematografia vistosa como é de praxe do diretor aliada a personagens excêntricos que só ele sabe fazer, pra mim só faltou mais desenvolvimento do resto do grupo dos escoteiros pra gente ficar mais investido na jornada deles quando mudam a chave e decidem ajudar o casalzinho, os atores mirins são bons, então pra mim ficou um potencial desperdiçado nisso, como o filme é curto tinha como espichar uns 15 minutinhos e dar mais substância pra eles pra serem um grupo tão bom quanto em Os Goonies e outras obras com grupo de crianças bem formado.
Mas ainda assim valeu bem a pena, filme good vibes bem feito que valeu a assistida.
Donzela
3.1 290 Assista AgoraMedíocre com M de muito, tem uns momentos que eram pra ser grandiosos mas só são meio vergonha alheia mesmo, acho a Millie boa atriz, mas aqui nem ela se garantiu, atuação chinfrim com um texto precário e direção capenga, pelo menos agora a Netflix tem uma khaleesi pra chamar de sua rs
Tem um filme nessa mesma pegada de princesa empoderada com aquela atriz protagonista da Barraca do Beijo que apesar de também ser um filme meia barrela ao menos é mais movimentado e massa véio, aqui é só lerdeza, melodrama, diálogos robóticos e atuações qualquer coisa, sem condições rs
Miller's Girl
2.2 38Olha só rapaz, se não é o trilionésimo Lolita wanna be da história do cinema rs
Mais um dos milhões de filmes iguais a esse de lesco lesco entre aluna e professor, ai bota aquele verniz intelectualoide de literatura por cima e pronto, trocentas narrações em off de trechos literarios pra tentar dar uma ar mais sofisticado pra coisa toda, mas o negócio é bem simples, um cara de meia idade frustrado com a vidinha banal e uma esposa que é uma pela saco, ai do outro lado tem a Jenna Ortega tentando encabeçar a sequencia de um clássico do nosso cinema adulto nacional, fiz 18 e quero dar, vestindo uns cosplays que são uma mescla de roupinha de estudante da Blazzers com a da novela Rebelde rs
Ai a Jenna Ortega avança e o professor ficou esperando o contato, o contato veio, então Jenna Ortega ficou que nem pinto no lixo achando que ia ter um teacher pra chamar de seu, mas como o cara é um gala rala deu pra trás e só ficaram no sabãozinho mesmo, Jenna Ortega ficou puta e começou a ficar trevoza fazendo cara de Wandinha e pensou, já que não consegui foder com esse véio vou foder de outro jeito, resultado, véio fodido, e é essa a lição que aprendemos, se o véio não fosse gala rala podia ter se dado mal igual mas ao menos teria furunfado, melhor ser culpado de algo que fez do que de algo que não fez rs
Pra mim a melhor cena dessa pataquada é aquela que o professor vai devolver o celular e a Jenna Ortega sai de casa com aquele vestido de seda botando banca de fêmea fatal em câmera lenta com chuva caindo pra depois rolar o beijo molhado, cara, como eu ri, que breguice do caramba kkkk
Uma trivia boba sobre esse filme é que uma sugestão de busca do tik tok pra Jenna Ortega no Brasil é Jenna Ortega e o velho, ai fiquei pensando cara, esse podia ser o nome do filme por aqui, Jenna Ortega e o velho, não tem como resumir melhor, perfeitamente honesto rs
Outra coisa que dei risada foi ao ver o titulo da versão pirata que baixei, millers.girl.2024.1080p.web.h264-31yearagedifference kkkk
Pânico Americano
2.4 27 Assista AgoraEles fizeram, os desgraçados fizeram uma versão trasheira de Corra kkkk
Sinceramente cara, filminho xexelento, benza Deus, só usaram o pano de fundo da imigração pra fazer um terrorzinho de meia pataca por cima, a comédia só soa boba mesmo, enfim, que desperdício, fico com pena da Jenna Ortega, tão nova e já com dívidas de jogo a pagar pra se submeter a uma merda dessas e depois fazer Miller's Girl em sequência, que fase hein rs
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraTodo fim de ano vejo esse filme agora, é capaz de virar meu filme de dramédia favorito, faz comédia quando tem de fazer, fala sério quando tem de falar, ótimas atuações, bom ritmo, boa direção e um roteiro profético que envelheceu como vinho, guardadas as devidas proporções e passados dois anos só consigo acreditar que o ser humano em geral é quase essa merda mesmo, estamos na borda da terra plana prestes a cair enquanto nos entorpecemos de futilidades, presos nas nossas bolhas digitais de conforto enquanto existe um mundo ai fora precisando da nossa atenção, e o mais tragicômico é que não vai ser um cometa ou agente externo a acabar conosco, provável que seja nós mesmos que nos destruamos, por ação ou por omissão, na nossa realidade não precisamos literalmente olhar pra cima, mas urgentemente para os lados.
Finestkind
2.8 21Não dava nada por esse filme, fui ver pelo Tommy Lee Jones e a Jenna Ortega e sai positivamente surpreso, o filme tem bom ritmo, as coisas vão escalonado muito bem, são pessoas "desajustadas" tentando tocar a vida fazendo o melhor que podem com o que tem, lidando com a merda do jeito que ela vem e aprendendo a contar uns com os outros no processo, não estou tentando romantizar
banditismo
O final pra mim trouxe uma
redenção que fica no limiar da forçação de barra, optaria por um final mais sóbrio, mas mesmo assim não achei ruim e até um tanto bonito na medida do possível, teve uma hora que eu jurava que estavam bolando um plano maluco pra libertar o Eldridge, ai eu pensei não, não é possível que vão fazer uma cagada megalomaníaca dessas, tava indo bem e vão ferrar tudo agora, ainda bem que foi só pra fazer uma ceninha pra ele e mostrar que o sacrifício do cara valeu a pena, Tommy Lee Jones está muito bem de fato, por isso que essa cena final apesar de meio forçada é gratificante pois apesar de ele ter sido um pai merda pro Tom na maior parte da vida ele o amava e salvou o filho nos termos dele é claro, não dava pra ser de outro jeito ao ver como o personagem foi sendo desenhado ao longo da história e de como a situação estava.
Enfim, não dava nada pelo filme e acabou me prendendo, boa direção, atuações, uma história com bom ritmo, um bom filme honesto no que entrega, valeu a pena.
Godzilla: Minus One
4.1 292Rapaz, fizeram muito com pouco hein, espremeram até a ultima gota do que podiam, gostei bastante, é um filme denso, pesaroso, um tanto funebre, mas com esperança de dias melhores na dose certa, é praticamente uma releitura do clássico de 1954, o design do Godzilla é sensacional, uma mistura de Godzilla da era Heisei com o Godzilla GMK e uma pitada do Godzilla da Legendary, já é uma das melhores caracterizações dele de longe.
E que bom ver um filme do Godzilla onde os humanos agregam na historia ao invés de te fazer ter raiva deles, personagens redondos, um drama bem delineado, arco de personagem bem feito, aprende ai Legendary/Warner rs
No quesito efeitos especais o filme é praticamente um milagre, o Japão nunca foi conhecido pelo seu bom cgi em filmes, mas aqui é de tirar o chapéu pra um filme de míseros 15 milhões de doletas de orçamento, você sente a textura dos efeitos e o ambiente reagindo bem as ações da criatura, o antecessor Shin Godzilla por vezes tinha texturas muito chapadas na computação gráfica e truncagem no movimento do Godzilla, o cgi gritava de tão falso as vezes, mas aqui não, tudo orgânico, com esmero, e o que você vê de mais aparente no cgi você sabe que foi pela falta de grana e não por falta de empenho, mas ainda assim enche os olhos em certos momentos, o filme não recorre a recursos baratos como cenas a noite e chuva pra esconder os "defeitos especiais", não senhor, temos Godzilla de dia em todo o seu esplendor sim senhor, tem câmera focando na cara do bicho sim senhor, tomadas de corpo inteiro, de baixo pra cima e por ai vai, sabiam que tinham algo bom em mãos pra mostrar.
Quanto a temática do filme é um desdobramento mais sofisticado sobre o belicismo e a lavagem cerebral que ele promove em relação ao filme original de 1954 com uma mensagem pró vida, no filme de 54 acho que existia um equilíbrio maior entre o Godzilla ser algoz e ao mesmo tempo vitima de toda a situação, sinto que em Minus One ele é mais algoz, mas entendo a abordagem de deixá-lo mais aterrorizante e mortal pra historia que o filme conta, funciona embora eu ache que o filme de 54 seja mais significante por esse equilíbrio de ver o lado da criatura e o pesar da sua morte como uma situação inescapavelmente lamentável.
Enfim, essa é uma obra que estava faltando pro Godzilla nos últimos tempos, uma revisita ao conceito original da criatura sendo feita com a abordagem correta, sem bateção de monstros, sem muita pirotecnia rocambolesca, voltar a essência, Godzilla vs humanos e os desdobramentos desse drama de sobrevivência com bons personagens e uma historia sólida e engajante, é bom ver que o legado do filme original ainda é levado pra frente a despeito de toda a mercantilização enlatada que promovem em cima do Godzilla, valeu muito a pena.
Trocados
2.8 105 Assista AgoraLegalzinho
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 527Eu gostei, acho que merecia uma média maior mesmo o filme não sendo grande coisa, a ambientação e fotografia são os maiores destaques de fato, vi pessoas aqui comentando que se decepcionaram pela falta de terror ou de algum momento mais drástico, mas acho que foram pelo caminho do thriller de suspense mesmo, de como a Maria
se tornaria uma bruxa
o confronto da Maria contra a Bruxa, foi muito rapido e facil pra Maria,
The Royal Hotel
2.9 26 Assista AgoraPutz, a maior quantidade de pau no cool por metro quadrado, elas deviam
ter juntado todos eles dentro da espelunca antes de tacar fogo rs
Só acho que perderam um pouco a mão na hora de criar um conflito
entre a Hanna e a Liv, depois que a Liv fica bêbada do nada vira uma chave na cabeça dela e passa a odiar a Hanna e ser escrota com ela sem um motivo aparente, tá certo que as pessoas perdem a noção com bebida, mas parece que ela tinha algo sério contra a Hanna o tempo todo e a bebida só ajudou a botar pra fora, tinha até uma rusga aqui e ali, mas pra chegar a tanto...
Enfim, valeu pela atuação da Julia Garner e da Jéssica Henwick, seguram muito bem o protagonismo.
Somos o Que Somos
2.8 381 Assista AgoraO que se salva nesse filme são as atuações porquê não faço ideia do porquê diabos fizeram suspense com algo que é absolutamente previsível, se você não vai entregar um plot twist nem subverter nada ao menos não enrole em ir para o ponto final, só parece perda de tempo, o filme dá uma auto importância ao que está fazendo com esse subtexto de fanatismo religioso doentio, mas tem trocentos filmes que fazem isso muito melhor ao mesmo tempo que te instigam com o que estão mostrando, enfim, vi pela Julia Garner e como sempre está atuando bem, ao menos isso rs
Dezesseis Facadas
3.3 392Achei que não ia curtir pelo tom de comédia, mas o filme consegue misturar bem humor com slasher, e esse trunfo da viajem no tempo tira ele do lugar comum, um filme bacaninha.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 219Eu gostei, mas foi mais pelo clima do filme do que por qualquer outra coisa, pra mim ele consegue passar bem essa atmosfera de um lugar bucólico para um homem amargurado em busca de paz, a ação é escassa, mas nem me importei, fui mais fisgado por esse clima que falei e algumas atuações, destaque claro é pro Denzel, a Dakota Fanning está bem também, mas cara, a personagem dela não faz nada, incrível como ela só está lá pra empurrar a bola pro gol depois do Robert fazer tudo, chega a ser até engraçado ela repetindo as falas do Robert pra outros personagens depois dos encontros com ele kkkk
A dinâmica dela com o Denzel continua ótima pelo menos, vi chamas da vingança um dia antes desse filme e a química dos dois juntos funciona muito bem ainda, é isso, pra mim esse já seria um encerramento digno pra essa franquia, espero que saibam quando parar.
Chamas da Vingança
3.9 676 Assista AgoraGostei, o Denzel e a Dakota carregam o filme, só tenho uma ressalva que sempre vejo nesses filmes quando eles querem tornar a criança esperta é que acabam adultescendo ela, uma criança dessa idade nunca teria a sagacidade e articulação que ela tem, quando ela fala não parece uma criança falando, fica muito irreal ver ela conversando de igual pra igual com o Denzel e as vezes botando ele nas cordas durante as conversas rs
Na porção de ação o filme é competente, não faz feio, mas também não é nada de outro mundo, de resto está tudo em seu devido lugar tirando a edição com aqueles cortes tremidos que são muito intrusivos, é isso, valeu a assistida.
A Filha do Rei do Pântano
2.8 48 Assista AgoraOlha, eu gostei, mas achei o começo muito letárgico, acho que perde muito tempo na contextualização da relação pai e filha e depois no suspense que você sabe exatamente onde vai dar, se o filme apostasse em uma estrutura menos linear durante toda a sua duração ele se sairia melhor, ele até arrisca isso bem na cena inicial, mas depois vai ficando bem linear até voltar pra essa cena lá nos finalmentes do filme, o ideal pra mim seria intercalar trechos do presente com flashbacks do passado da protagonista conforme a trama se desenrola, o filme até faz isso em alguns momentos pra ressignificar alguns ocorridos, mas aí junta isso com a linearidade e vai ficando meio inchado, demora um tanto até a história engatar, mas quando engata entrega algo satisfatório ao meu ver.
Em termos de atuação os destaques são de quem se espera, Daisy Ridley e Ben Meldensohn entregam um bom trabalho, a relação conflituosa entre eles é bem palpável, os dois carregam o filme, outro destaque é a fotografia que consegue capturar bem a atmosfera da floresta ao mesmo tempo que destaca como os arredores se desenvolveram mesmo que ainda exista essa parte intocada que preserva não só a natureza mas também o passado desses personagens, enfim, achei um bom filme com essas ressalvas, mas valeu o ingresso.
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraFilmaralhaço, rápido e energético, edição primorosa e os personagens muito bem conceituados, não dava muita coisa antes de ver e fiquei muito surpreso, Guy Ritchie mandou bem demais.
Fale Comigo
3.6 964 Assista AgoraLegalzinho, confesso que não me conquistou em praticamente nada, só fiquei mal pelo garoto, mas de resto não me senti investido, filmes de terror sobrenatural não mexem comigo, como tava muita gente falando que esse era fora da casinha achei que pudesse ser diferente agora, mas não rs
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraRapaz, eu não tinha a mínima intenção de ver esse filme no cinema a princípio, mas tava saindo tanta tirinha com cenas dele Internet afora e ele tá fazendo tanta bilheteria que percebi que vai demorar bem pra ele sair no streaming, então eu seria spoilado de tanta coisa que o jeito foi ver logo rs
Bem, eu gostei, sabia que o filme teria muita bobeira pois afinal é um filme da Barbie, não dá pra fazer nada 100% sério com isso, ai sim seria ridículo de um jeito ruim rs
Mas enfim, o filme é mais do que uma bobeira realmente, tem considerações a serem feitas e é bem mais abrangente do que achei que seria, é um filme que consegue ser empático com o outro lado a despeito de todos os que estão criticando dizendo que é um filme "anti-homem", sim, os homens são retratados de um jeito esteriotipado, mas todos no filme são, a própria Barbie é, as mocinhas do filme também são,
uma é a famosa aborrecente, a outra é o estereótipo da mulher frustrada e entediada com a vida, e a Barbie é uma fascis, digo, uma alienada encastelada no mundinho cor de rosa dela, todas tem seus contras, e tá tudo bem, porque o filme fala que ser perfeito não importa, o que importa é tentar ser melhor do que você é agora.
Outra coisa que gostei é que tentam passar a mensagem de que
nem o patriarcado nem o matriarcado conseguem ser justos, enquanto no mundo "humano" os homens mandam e as mulheres ficam em segundo plano isso ocorre inversamente no mundo das Barbies, o mundo delas foi feito por elas e para elas, palavras da própria Barbie, e aí você vê que o Ken é totalmente escanteado por ela nesse mundo, é só um acessório praticamente, ela não quer saber da companhia dele para além do "necessário", nem uma casa ele tem, ele e os demais Kens devem dormir na rua, que horrível rs
Enfim, aí quando Barbie e o Ken saem pro mundo lá fora o Ken se sente acolhido pelo patriarcado pois antes ele era um ninguém, o próprio presidente da Mattel diz que o Ken não importa, só podia dar nisso, o cara virou um red pill que subverteu o mundo da Barbie pra fazer o seu patriarcado e dar o troco nela, alias tem uma cena no filme que mostra que os homens não são bobos assim, o ken conversa com um engravatado dizendo que queria fundar o seu patriarcado, ai o gravata fala que hoje em dia é mais difícil, só que ai você tem de ser mais "sutil" pra manter a dianteira.
E bem, ao invés de só sentir raiva do Ken por tudo que fez a Barbie entende a frustração e raiva dele, vê que tinha sido injusta com ele em certos aspectos e o acolhe, e as outras Barbies fazem o mesmo com os outros Kens, tem a iniciativa de integrá-los na concepção de uma sociedade mais justa e equitativa para todos, sem a predominância de um gênero sobre outro.
Achei isso bem bacana pois como o filme tem esse aspecto feminista acreditei que ia focar muito no lado da Barbie e que o "Ken não importa", mas importou sim, a gente tem de se importar com todo mundo, não dá pra fazer acepção de pessoas pelo que elas tem no meio das pernas, homens e mulheres importam porque todo mundo é ser humano com defeitos e virtudes, ao invés de perdermos tempo com disputas e segregação deveríamos nos unir mais em torno do bem comum de fato ao invés de só apontar os defeitos do outro sem fazer uma auto crítica pois todo mundo meio que se acha o herói da própria história, todo mundo quer se vender como algo lindo e maravilhoso como a Barbie fazia, mas até ela conseguiu ver suas limitações e melhorar, se um filme de boneca é consciente a tal ponto de não se deixar deslumbrar por uma zona de conforto feminista mais "panfletária" e "unilateral" e enxergar o aspecto amplo da coisa nós também podemos fazer melhor.
Oppenheimer
4.0 1,1KAchei um bom filme, mas não fui arrebatado por ele, pra mim as três horas pesaram. excelentes atuações e boa direção, mas acho que faltou mais cartase ao filme, muita gente falando que é uma experiência cinematográfica, veja na maior tela que puder e por aí vai.
Sinceramente? É o filme mais normal que o Nolan já fez rs
Se você não for ver no cinema a única coisa que vai perder vai ser a potência do som das explosões que na sala de cinema são insuperáveis mesmo, mas mesmo no que seria o ápice da cinematografia do filme que seria na cena de
teste da bomba atômica
Enfim, é isso, me agradou, mas não vai ser aquele filme que vou querer ver outra vez.
Resident Evil: A Ilha da Morte
2.9 74 Assista AgoraFraquinho hein, só é menos pior que o péssimo Vendetta e aquele que foi picotado pra virar série na Netflix rs
Só vale por ver o grupo de protagonistas reunidos, mas nem as interações deles são bacanas, é o básico do básico, a trama é o de sempre pra esses filmes cgi,
vilão amargurado com o mundo que resolve destruí-lo ou coisa parecida e blá-blá-blá,