Em um emaranhado a la “Ligações perigosas”, dissipando sentimentos como ganância, orgulho e vingança, “O Sedutor” comprova que possui uma grande história. Um atraente conto de ascensão social a qualquer custo, que, por escolhas duvidosas da produção, como escolha do protagonista, acaba deixando muito de seu potencial desperdiçado. Crítica completa no blog CinemaX:
A viagem do cineasta à Itália inevitavelmente sofrerá comparações com o maravilhoso “Meia-noite em Paris”. Um confronto desleal, já que “Para Roma, Com amor” é um filme menor do diretor. Suas histórias são divertidas e de um humor delicioso, mas, no geral, não possuem uma mensagem definida. Resultam apenas em agradáveis análises sobre o comportamento humano, combinadas de forma tão interessante que conquistam a simpatia e provocam muitos risos.
Sem sair-se bem na comédia, no drama ou no “terror”, “Sombras da Noite” fracassa em tentar igualar-se aos demais projetos da dupla Tim Burton e Johnny Depp. É uma “sessão da tarde” simpática, perfeita na reconstrução de época e até com um certo charme. O universo do filme é rico em personagens curiosos. Ótimos atores esforçam-se para conferir veracidade aos moradores da mansão dos Collins, mas a história fraca e previsível impede qualquer aprofundamento ou sequer investida no carisma dessas figuras. "Sombras da Noite" possui uma última chance de conseguir envelhecer bem e, quem sabe, obter um caráter cult no futuro.
"Projeto X" convida o espectador a acompanhar a maior festa adolescente jamais imaginada. A garotada assistiu o filme e aprovou as loucuras de "Projeto X", transformando-o em hit entre os adolescentes e influenciando a reproduzir na realidade festas naquelas proporções. Os adultos, principalmente os pais, torcerão o nariz para o filme, mas a Geração Y vibrará com cada excesso cometido em cena. Apesar da polêmica, "Projeto X" provavelmente será a festa mais insana que o espectador está convidado a participar.
A história real sobre o homem que inventou o vibrador é bastante interessante, mas o tom de comédia, o acúmulo de clichês e o formato convencional não ajudam. Além disso, o roteiro acaba investindo muito mais nas dúvidas amorosas do protagonista, dividido entre as filhas do doutor, interpretadas por Felicity Jones e Maggie Gyllenhaal – os três extremamente competentes em seus papéis. Infelizmente, a atração principal do projeto, o vibrador, fica de lado e somente mostra a que veio nos 20 minutos finais da produção.
Sabe aqueles filmes que são feitos para confundir e não explicar nada? É assim “Martha Marcy May Marlene”, produção americana lançada ano passado em circuito alternativo que tem como destaque a atuação de Elizabeth Olsen, a terceira irmã das gêmeas Mary-Kate e Ashley. Mistura de alucinação e realidade em uma trama que pode ou não estar invertida. Isso faz algum sentido? Não muito. O filme é um quebra-cabeças lento (leia-se muito lento), de momentos tensos e com uma história pesada.
“Branca de Neve e o Caçador” é tudo que “Alice no país das maravilhas”, de Tim Burton, não conseguiu ser: uma releitura envolvente e interessante sobre um conto infantil. E este recente lançamento tem vantagens, como o tom sombrio, as imagens deslumbrantes (sem ser carnavalescas) e o clima épico do início ao fim. Porém, para curtir essa aventura, é preciso desprender-se do texto original e embarcar em adaptação livre sobre a fábula dos irmãos Grimm.
"Branca de Neve e o Caçador" é tudo que "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, não conseguiu ser: uma releitura envolvente e interessante sobre um conto infantil. E este novo ainda é sombrio, de imagens deslumbrantes (sem ser carnavalesco) e épico do início ao fim. Sem falar no brinde, ao final, com a arrebatadora canção da Florence.
“Uma história de amor e êxtase”. A frase do cartaz de "Paraísos Artificais" traduz duas das principais vertentes deste novo e ousado exemplar do cinema nacional. O drama ambientado nos anos 2000 é sobre o relacionamento do jovem casal Erika e Nando, que encontram-se no Rio de Janeiro, Pernambuco e Amsterdam, em meio ao universo de música eletrônica, drogas e muito sexo. É o conjunto desses novos elementos à produção cinematográfica brasileira que definem o fôlego e o caráter de novidade apresentada pelo filme de Marcos Prado.
"Como Agarrar Meu Ex-namorado" é mais um comédia de ação no estilo "Par Perfeito" e "Caçador de Recompensas". Ou seja, pelas referências já dá para perceber que este lançamento tem tudo para ser uma bomba. E realmente é. Começando pela brilhante capacidade que os tradutores tem para esculhambar com os títulos nacionais. "Como Agarrar Meu Ex-namorado" não tem nada de comédia romântica. No original, "One For The Money" (algo como 'Nessa por dinheiro') é mais condizente com a proposta. Além de "enganar" espectadores ao cinema, o filme não convence nos gêneros de ação, comédia, romance e qualquer outro que talvez tivesse alguma intenção.
Sabe aqueles filmes que são feitos para confundir e não explicar nada? É assim "Martha Marcy May Marlene". Mistura de alucinação e realidade em uma trama que pode ou não estar invertida. Isso faz algum sentido? Não. O filme é um quebra-cabeças lento (leia-se muito lento), de momentos tensos e com uma história pesada. Vale principalmente pela qualidade técnica: brilhante direção (é de Sean Durkin toda carga dramática e o tom melancólico da produção), fotografia (tons pastéis de uma beleza sublime), edição (fusões inteligentes entre passado/presente) e boas atuações de Sarah Paulson, Hugh Dancy, John Hawkes e, principalmente, de Elizabeth Olsen - surpreendente como a protagonista. Apesar de todo aparato de produção funcionando, o roteiro confuso deixa a desejar. "Martha Marcy May Marlene" é uma experiência desconfortante.
Nova franquia cinematográfica adolescente, “Jogos Vorazes” voa mais longe que seus antecessores “Percy Jackson”, “Crepúsculo” e, inclusive, “Harry Potter” porque foca no lado humano dos personagens e não nas peculiaridades de um universo fantástico. Dessa forma, suas chances em atingir o grande público, que desconhece a origem literária, são maiores. Somado a isso, a história extremamente atual captura o espectador em um mix de ação, violência, romance, política e ficção científica que provoca uma tensão progressiva incapaz de desgrudar um segundo do que está acontecendo no jogo de vida ou morte. Crítica completa no CinemaX:
"À Beira do Abismo" vira um thriller de ação e roubo mirabolante, que, apesar de basear-se em clichês, tem uma boa ideia. Pode não converser muito ao final, mas seu desenrolar é divertido. O time astros competentes (Ed Harris, Edward Burns, Kyra Sedgwick e Jamie Bell) também contribuem para este sofisticado e surpreendente exercício cinematográfico.
O diretor Cao Hamburger, de "Castelo Rá-Tim-Bum" e "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", realiza longos intervalos de um filme a outro, mas a espera de até sete anos entre cada lançamento é recompensadora: sempre entrega uma obra caprichada sobre o tema que decidiu apresentar ao público. Desta vez, com “Xingu”, ele entra de cabeça na luta dos irmãos Villas-Bôas e, além de contar um pedaço da história brasileira, também promove a discussão sobre o papel do índio no contexto atual.
Depois de "O Segredo de Brokeback Mountain" não houve um filme que retratasse o relacionamento gay de forma tão verdadeira como a produção inglesa "Weekend". Em uma história romântica e atual, o diretor Andrew Haigh mostra que o amor pode surgir quando menos se espera – e por que não entre pessoas do mesmo sexo? O filme virou cult de forma espontânea, divulgado principalmente pela internet, e ainda venceu mais de 15 prêmios em festivais pelo mundo - muitos deles sem temática gay. "Weekend" é um belo romance que pode atingir plateias universais. Basta não ter preconceito.
São poucos os filmes que conseguem retratar tão bem um período ou uma época. "Shame" é um filme que aborda sem pudores algumas feridas da sociedade moderna, como a solidão, o individualismo, a busca pelo prazer e os vícios que chegam a provocar vergonha. O diretor e artista plástico Steve McQueen coloca seu ator fetiche, Michael Fassbender, com o qual já havia trabalhado em "Hunger", em um jogo de sexo e sofrimento ao extremo.
"Para Sempre" alterna romance e drama em uma mistura gostosa de assistir. A química entre McAdams e Tatum funciona tão bem que, mesmo sem ela reconhecer o amado, pode-se sentir a conexão entre os dois. O filme é meloso na medida e não exagera nos clichês. Um passatempo perfeito para os românticos.
Vida de imigrante nos Estados Unidos já foi abordada por inúmeros filmes. O que “Uma Vida Melhor” propõe é um olhar sincero sobre essas pessoas que apostam todas suas fichas em uma chance que pode ou não dar certo. Damien Bichir é a alma do projeto. A sua interpretação é tão poderosa que através de apenas um olhar ele transmite todo desespero de um homem em seu limite. É o papel de sua vida e certamente uma das melhores atuações de 2011.
"A Mulher de Preto" é um exemplo de que uma ambientação assustadora pode provocar mais calafrios do que uma cena de mutilação na linha de "Jogos Mortais". A mansão é o ponto forte do filme. Afastada da cidade e cercada de recifes que são encobertos quando a maré sobe, a casa permanece por diversos momentos como uma ilha, deixando Arthur preso em um terreno pertencente ao sobrenatural. Essa situação confere o clima de terror ideal para trabalhar com tensão constante e sustos cada vez mais intensos. Em uma sequência de deixar os cabelos em pé, o advogado passa cerca de 15 minutos sendo atormentado continuamente pela habitante da casa. Sufoco total.
"O Despertar" pontua a narrativa com sustos eficientes. Cada aparição do fantasma faz o espectador saltar da poltrona. E não são poucas vezes. A ambientação soturna é a chave do bom funcionamento da produção. A casa gigantesca e distante de qualquer princípio de contato humano ganha tons assustadores quando as crianças deixam o local para passar as férias com suas famílias. A história, então, passa a utilizar mais e mais os ambientes mergulhados na escuridão, a fim de colocar à prova o ceticismo da protagonista perante fatos sem explicação científica. Um exemplo é a desesperadora cena da casa das bonecas.
Dois dos principais mestres da ciência moderna foram amigos durante anos, parceiros em longas discussões teóricas, inclusive trocando confidências íntimas a fim de contribuir com seus estudos. Esse diálogo se rompe quando uma paciente tratada por ambos coloca tudo a perder. Mostrar essa curiosa relação e principalmente o marco da rivalidade entre Jung e Freud é o trunfo do novo filme do diretor David Cronenberg, “Um Método Perigoso”. O longa-metragem coloca três astros do cinema atual em um jogo de desejo e manipulação que acabou definindo os rumos da psicanálise.
Martin e Mariana formam um casal de personalidades e gostos similares que ainda não se conhece. As duas histórias correm em paralelo, ameaçando uma fusão que pode ou não ocorrer ao final.
A crítica completa de Medianeras está em www.blogcinemax.blogspot.com
"Jovens Adultos" é recheado de ironias e cinismos, mostrando o trágico retrato de uma ex-rainha de baile de escola americana. Mavis (Charlize Theron) é amarga, malvada, alcoólatra e, acima de tudo, egoísta. Por ser bela e popular, desenvolveu uma superioridade que não se sustenta mais. Ela é uma pessoa problemática, insatisfeita com a vida, justamente porque esta não se transformou no tão planejado conto de fadas.
Confira a crítica completa em: www.blogcinemax.blogspot.com.br/2012/03/jovens-adultos.html
Bel Ami - O Sedutor
2.6 454 Assista AgoraEm um emaranhado a la “Ligações perigosas”, dissipando sentimentos como ganância, orgulho e vingança, “O Sedutor” comprova que possui uma grande história. Um atraente conto de ascensão social a qualquer custo, que, por escolhas duvidosas da produção, como escolha do protagonista, acaba deixando muito de seu potencial desperdiçado.
Crítica completa no blog CinemaX:
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraA viagem do cineasta à Itália inevitavelmente sofrerá comparações com o maravilhoso “Meia-noite em Paris”. Um confronto desleal, já que “Para Roma, Com amor” é um filme menor do diretor. Suas histórias são divertidas e de um humor delicioso, mas, no geral, não possuem uma mensagem definida. Resultam apenas em agradáveis análises sobre o comportamento humano, combinadas de forma tão interessante que conquistam a simpatia e provocam muitos risos.
Confira a crítica na íntegra no CinemaX:
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraSem sair-se bem na comédia, no drama ou no “terror”, “Sombras da Noite” fracassa em tentar igualar-se aos demais projetos da dupla Tim Burton e Johnny Depp. É uma “sessão da tarde” simpática, perfeita na reconstrução de época e até com um certo charme. O universo do filme é rico em personagens curiosos. Ótimos atores esforçam-se para conferir veracidade aos moradores da mansão dos Collins, mas a história fraca e previsível impede qualquer aprofundamento ou sequer investida no carisma dessas figuras. "Sombras da Noite" possui uma última chance de conseguir envelhecer bem e, quem sabe, obter um caráter cult no futuro.
Crítica completa do filme em:
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista Agora"Projeto X" convida o espectador a acompanhar a maior festa adolescente jamais imaginada. A garotada assistiu o filme e aprovou as loucuras de "Projeto X", transformando-o em hit entre os adolescentes e influenciando a reproduzir na realidade festas naquelas proporções. Os adultos, principalmente os pais, torcerão o nariz para o filme, mas a Geração Y vibrará com cada excesso cometido em cena. Apesar da polêmica, "Projeto X" provavelmente será a festa mais insana que o espectador está convidado a participar.
Confira a crítica completa no blog CinemaX:
Histeria
3.6 404A história real sobre o homem que inventou o vibrador é bastante interessante, mas o tom de comédia, o acúmulo de clichês e o formato convencional não ajudam. Além disso, o roteiro acaba investindo muito mais nas dúvidas amorosas do protagonista, dividido entre as filhas do doutor, interpretadas por Felicity Jones e Maggie Gyllenhaal – os três extremamente competentes em seus papéis. Infelizmente, a atração principal do projeto, o vibrador, fica de lado e somente mostra a que veio nos 20 minutos finais da produção.
Confira a crítica completa no blog CinemaX:
Martha Marcy May Marlene
3.4 270Sabe aqueles filmes que são feitos para confundir e não explicar nada? É assim “Martha Marcy May Marlene”, produção americana lançada ano passado em circuito alternativo que tem como destaque a atuação de Elizabeth Olsen, a terceira irmã das gêmeas Mary-Kate e Ashley. Mistura de alucinação e realidade em uma trama que pode ou não estar invertida. Isso faz algum sentido? Não muito. O filme é um quebra-cabeças lento (leia-se muito lento), de momentos tensos e com uma história pesada.
Confira crítica na íntegra no blog CinemaX:
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista Agora“Branca de Neve e o Caçador” é tudo que “Alice no país das maravilhas”, de Tim Burton, não conseguiu ser: uma releitura envolvente e interessante sobre um conto infantil. E este recente lançamento tem vantagens, como o tom sombrio, as imagens deslumbrantes (sem ser carnavalescas) e o clima épico do início ao fim. Porém, para curtir essa aventura, é preciso desprender-se do texto original e embarcar em adaptação livre sobre a fábula dos irmãos Grimm.
Confira a crítica na íntegra no blog CinemaX:
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista Agora"Branca de Neve e o Caçador" é tudo que "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, não conseguiu ser: uma releitura envolvente e interessante sobre um conto infantil. E este novo ainda é sombrio, de imagens deslumbrantes (sem ser carnavalesco) e épico do início ao fim. Sem falar no brinde, ao final, com a arrebatadora canção da Florence.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista Agora“Uma história de amor e êxtase”. A frase do cartaz de "Paraísos Artificais" traduz duas das principais vertentes deste novo e ousado exemplar do cinema nacional. O drama ambientado nos anos 2000 é sobre o relacionamento do jovem casal Erika e Nando, que encontram-se no Rio de Janeiro, Pernambuco e Amsterdam, em meio ao universo de música eletrônica, drogas e muito sexo. É o conjunto desses novos elementos à produção cinematográfica brasileira que definem o fôlego e o caráter de novidade apresentada pelo filme de Marcos Prado.
Confira a crítica na íntegra no CinemaX:
Como Agarrar Meu Ex-Namorado
2.6 685"Como Agarrar Meu Ex-namorado" é mais um comédia de ação no estilo "Par Perfeito" e "Caçador de Recompensas". Ou seja, pelas referências já dá para perceber que este lançamento tem tudo para ser uma bomba. E realmente é. Começando pela brilhante capacidade que os tradutores tem para esculhambar com os títulos nacionais. "Como Agarrar Meu Ex-namorado" não tem nada de comédia romântica. No original, "One For The Money" (algo como 'Nessa por dinheiro') é mais condizente com a proposta. Além de "enganar" espectadores ao cinema, o filme não convence nos gêneros de ação, comédia, romance e qualquer outro que talvez tivesse alguma intenção.
Crítica completa em
Martha Marcy May Marlene
3.4 270Sabe aqueles filmes que são feitos para confundir e não explicar nada? É assim "Martha Marcy May Marlene". Mistura de alucinação e realidade em uma trama que pode ou não estar invertida. Isso faz algum sentido? Não. O filme é um quebra-cabeças lento (leia-se muito lento), de momentos tensos e com uma história pesada. Vale principalmente pela qualidade técnica: brilhante direção (é de Sean Durkin toda carga dramática e o tom melancólico da produção), fotografia (tons pastéis de uma beleza sublime), edição (fusões inteligentes entre passado/presente) e boas atuações de Sarah Paulson, Hugh Dancy, John Hawkes e, principalmente, de Elizabeth Olsen - surpreendente como a protagonista. Apesar de todo aparato de produção funcionando, o roteiro confuso deixa a desejar. "Martha Marcy May Marlene" é uma experiência desconfortante.
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraNova franquia cinematográfica adolescente, “Jogos Vorazes” voa mais longe que seus antecessores “Percy Jackson”, “Crepúsculo” e, inclusive, “Harry Potter” porque foca no lado humano dos personagens e não nas peculiaridades de um universo fantástico. Dessa forma, suas chances em atingir o grande público, que desconhece a origem literária, são maiores. Somado a isso, a história extremamente atual captura o espectador em um mix de ação, violência, romance, política e ficção científica que provoca uma tensão progressiva incapaz de desgrudar um segundo do que está acontecendo no jogo de vida ou morte.
Crítica completa no CinemaX:
Estamos Juntos
2.9 245 Assista AgoraDecepção. Sem sentido algum, perdido em intenções e com um argentino mala. Não convenceu. "Estamos juntos" é bobagem que tenta ser intelectual.
À Beira do Abismo
3.5 915 Assista Agora"À Beira do Abismo" vira um thriller de ação e roubo mirabolante, que, apesar de basear-se em clichês, tem uma boa ideia. Pode não converser muito ao final, mas seu desenrolar é divertido. O time astros competentes (Ed Harris, Edward Burns, Kyra Sedgwick e Jamie Bell) também contribuem para este sofisticado e surpreendente exercício cinematográfico.
Crítica completa no blog CinemaX:
Xingu
3.6 425O diretor Cao Hamburger, de "Castelo Rá-Tim-Bum" e "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", realiza longos intervalos de um filme a outro, mas a espera de até sete anos entre cada lançamento é recompensadora: sempre entrega uma obra caprichada sobre o tema que decidiu apresentar ao público. Desta vez, com “Xingu”, ele entra de cabeça na luta dos irmãos Villas-Bôas e, além de contar um pedaço da história brasileira, também promove a discussão sobre o papel do índio no contexto atual.
Confira a crítica no blog CinemaX:
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraDepois de "O Segredo de Brokeback Mountain" não houve um filme que retratasse o relacionamento gay de forma tão verdadeira como a produção inglesa "Weekend". Em uma história romântica e atual, o diretor Andrew Haigh mostra que o amor pode surgir quando menos se espera – e por que não entre pessoas do mesmo sexo? O filme virou cult de forma espontânea, divulgado principalmente pela internet, e ainda venceu mais de 15 prêmios em festivais pelo mundo - muitos deles sem temática gay. "Weekend" é um belo romance que pode atingir plateias universais. Basta não ter preconceito.
Confira a crítica completa no CinemaX:
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraSão poucos os filmes que conseguem retratar tão bem um período ou uma época. "Shame" é um filme que aborda sem pudores algumas feridas da sociedade moderna, como a solidão, o individualismo, a busca pelo prazer e os vícios que chegam a provocar vergonha. O diretor e artista plástico Steve McQueen coloca seu ator fetiche, Michael Fassbender, com o qual já havia trabalhado em "Hunger", em um jogo de sexo e sofrimento ao extremo.
Crítica completa no blog CinemaX:
Para Sempre
3.6 2,0K Assista Agora"Para Sempre" alterna romance e drama em uma mistura gostosa de assistir. A química entre McAdams e Tatum funciona tão bem que, mesmo sem ela reconhecer o amado, pode-se sentir a conexão entre os dois. O filme é meloso na medida e não exagera nos clichês. Um passatempo perfeito para os românticos.
Crítica completa em:
Uma Vida Melhor
3.6 159 Assista AgoraVida de imigrante nos Estados Unidos já foi abordada por inúmeros filmes. O que “Uma Vida Melhor” propõe é um olhar sincero sobre essas pessoas que apostam todas suas fichas em uma chance que pode ou não dar certo. Damien Bichir é a alma do projeto. A sua interpretação é tão poderosa que através de apenas um olhar ele transmite todo desespero de um homem em seu limite. É o papel de sua vida e certamente uma das melhores atuações de 2011.
Crítica completa em:
A Mulher de Preto
3.0 2,9K"A Mulher de Preto" é um exemplo de que uma ambientação assustadora pode provocar mais calafrios do que uma cena de mutilação na linha de "Jogos Mortais". A mansão é o ponto forte do filme. Afastada da cidade e cercada de recifes que são encobertos quando a maré sobe, a casa permanece por diversos momentos como uma ilha, deixando Arthur preso em um terreno pertencente ao sobrenatural. Essa situação confere o clima de terror ideal para trabalhar com tensão constante e sustos cada vez mais intensos. Em uma sequência de deixar os cabelos em pé, o advogado passa cerca de 15 minutos sendo atormentado continuamente pela habitante da casa. Sufoco total.
Crítica completa em:
O Despertar
3.4 914 Assista Agora"O Despertar" pontua a narrativa com sustos eficientes. Cada aparição do fantasma faz o espectador saltar da poltrona. E não são poucas vezes. A ambientação soturna é a chave do bom funcionamento da produção. A casa gigantesca e distante de qualquer princípio de contato humano ganha tons assustadores quando as crianças deixam o local para passar as férias com suas famílias. A história, então, passa a utilizar mais e mais os ambientes mergulhados na escuridão, a fim de colocar à prova o ceticismo da protagonista perante fatos sem explicação científica. Um exemplo é a desesperadora cena da casa das bonecas.
Crítica completa em:
Um Método Perigoso
3.5 1,1KDois dos principais mestres da ciência moderna foram amigos durante anos, parceiros em longas discussões teóricas, inclusive trocando confidências íntimas a fim de contribuir com seus estudos. Esse diálogo se rompe quando uma paciente tratada por ambos coloca tudo a perder. Mostrar essa curiosa relação e principalmente o marco da rivalidade entre Jung e Freud é o trunfo do novo filme do diretor David Cronenberg, “Um Método Perigoso”. O longa-metragem coloca três astros do cinema atual em um jogo de desejo e manipulação que acabou definindo os rumos da psicanálise.
Crítica em:
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraMartin e Mariana formam um casal de personalidades e gostos similares que ainda não se conhece. As duas histórias correm em paralelo, ameaçando uma fusão que pode ou não ocorrer ao final.
A crítica completa de Medianeras está em www.blogcinemax.blogspot.com
Jovens Adultos
3.0 874 Assista Agora"Jovens Adultos" é recheado de ironias e cinismos, mostrando o trágico retrato de uma ex-rainha de baile de escola americana. Mavis (Charlize Theron) é amarga, malvada, alcoólatra e, acima de tudo, egoísta. Por ser bela e popular, desenvolveu uma superioridade que não se sustenta mais. Ela é uma pessoa problemática, insatisfeita com a vida, justamente porque esta não se transformou no tão planejado conto de fadas.
Confira a crítica completa em: www.blogcinemax.blogspot.com.br/2012/03/jovens-adultos.html