Após construir com cuidado o primeiro ato, o diretor larga de mão a narrativa para investir nas cenas de fuga. O que resta da história nesse momento é a transformação do protagonista em um Robin Hood moderno. O potencial de uma ficção científica inteligente e de presença é desperdiçado em um acúmulo de cenas de explosão, deixando claro a intenção de ser uma peça de puro entretenimento.
Juntamente com “O Artista” e “A Invenção de Hugo Cabret”, o biográfico “Sete Dias com Marilyn” é mais um concorrente do Oscar 2012 que aborda o cinema do passado. Desta vez, não chega a ser uma homenagem, mas funciona como um retrato de uma estrela problemática no auge de sua carreira. Michelle Williams, que não é nada parecida com a atriz, convence como uma Marilyn frágil, deslumbrante, insegura, encantadora e de um talento natural para os filmes.
Difícil imaginar Martin Scorsese à frente de uma adaptação infanto-juvenil. As dúvidas sobre qual seria a contribuição do diretor famoso por seus filmes violentos ao universo das crianças pipocavam até o lançamento do novo projeto. E de forma positiva, Scorsese correspondeu com um comando interessante, valorizando o tom de fábula da história e apostando em uma direção de arte impecável, que lembra a atmosfera dos contos natalinos. O único entrave de “A Invenção de Hugo Cabret” é toda parte que não realiza uma homenagem ao cinema.
Confira o restante da crítica em: blogcinemax.blogspot.com
Se você não quer saber spoilers, não leia a seguir. São muitas versões sobre o final do filme, mas minha interpretação descarta qualquer cunho apocalíptico da trama. Considero verdadeiro apenas o suporte psicológico.
Saiba sobre o final do filme em www.blogcinemax.blogspot.com
A indicação de “Tão Forte e Tão Perto” como Melhor Filme no Oscar só pode ser resultado do amor da Academia pelo diretor Stephen Daldry. Todos os seus filmes (“Billy Elliot”, “As Horas” e “O Leitor”) foram indicados na categoria. Todos merecidamente, é claro. Com exceção deste último. “Tão Forte e Tão Perto” é de longe o pior filme do cineasta, não tanto por sua direção pouco inspirada desta vez, mas principalmente por um roteiro absurdamente irregular.
Crítica na íntegra em: www.blogcinemax.blogspot.com
Houve esforço sobre-humano para acompanhar, entender e gostar de "O Espião que Sabia Demais". Reconheço que o filme tenha uma bela direção de Alfredson e ótimas atuações do elenco, principalmente Gary Oldman, mas não é um filme que me agrade. Complicado, de muito falatório, arrastado e massante. Filme de espião que provoca uma luta sem fim contra o sono. Não duvido que seja um bom filme, mas não faz meu gênero.
"Kill List" foi realizado com um pequeno orçamento, conseguiu relativamente bons atores e possui uma a construção narrativa muito interessante, repleta de simbologias. Porém, o resultado é de um mau gosto tremendo. Não é o tipo de filme que me agrada. Doentio demais. Uma experiência perturbadora sem propósito.
"Amores Imaginários" é um filme fascinante. Um roteiro simples, porém recheado de situações de fácil identificação. Afinal, quem nunca teve um amor platônico?
Mas, acima de tudo, o filme é de uma beleza estúpida. São planos, sequências e cores de deixar qualquer cinéfilo besta frente ao trabalho do diretor Xavier Dolan. Seria ele um jovem Almodóvar?
Ainda estou em êxtase após assistir "Amores Imaginários".
Larry Crowne é demitido porque não tem um diploma.O que inicia como uma péssima notícia transforma-se em sua salvação. A partir daí, tudo dá certo na vida de Larry, sem exceções. E, assim, previsível, bobinho e sem nenhum conflito termina o filme. Pode até ser gostoso de assistir, mas desperdiça o talento de Tom Hanks e Julia Roberts em uma produção sem muito a oferecer.
Um bom filme. Suas melhores partes são as cenas dramáticas sobre o fim do relacionamento. Como comédia, deixa a desejar. Falta um humor inteligente ou mais sutil. Apela para o pastelão em certos momentos. Mas, ao final, é bonitinho e tem ótimos atores, o que o fortalece.
Uma ótima ideia que poderia render um ótimo filme. Porém, opta-se por um enredo previsível, sem graça e patético. O personagem de Kevin Spacey termina exagerado demais, irreal. A chefe protagonizada pela Jennifer Aniston seria muito mais interessante se fosse uma mocréia, do que gostosa. Aí sim seria uma chefe terrível mesmo.
Uma pena terem perdido uma baita premissa. Ficou na intenção.
Um filme menor de Woody Allen, "Setembro" concentra seus personagens em uma casa de campo para desencadear uma série de situações dramáticas. O ritmo lento ajuda para conhecer as motivações dos participantes. Interessante resultado, porém faltou algo para arrematar a proposta.
Gosto muito da série e odeiei o filme. Traiu o essencial do programa da tv: um grupo de garotas nova-iorquinas discutindo sobre assuntos femininos, baladas, sexo,etc. A fórmula aqui é somar sutilidade com situações exageradas. A tal viagem a Abu Dhabi não significa nada ao todo. Os problemas que elas deixam antes de partir rumo aos Emirados Árabes são resolvidos apressadamente nos cinco minutos finais. Esse filme foi motivo para uma profusão de gags - sendo poucas realmente engraçadas. Fraco de doer. Um triste fim para "Sex and the City".
O pequeno conto, como pode ser reconhecido este projeto de Coppola, vem depois do pretensioso “Maria Antonieta” justamente para mostrar o retorno às raízes da diretora. “Um Lugar Qualquer” é um filme lento, de poucas falas, com fotografia sutil e uma filmagem certas vezes amadora. Aqui, o transcorrer da narrativa não tem pressa, concentrado em explicitar como a vida de Johnny é vazia, apesar de possuir tudo ao seu alcance. O caminho é conhecer o personagem até ele realmente se enxergar como aquela figura sem forma, vista na cena em que utiliza maquiagem para ficar envelhecido.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraApós construir com cuidado o primeiro ato, o diretor larga de mão a narrativa para investir nas cenas de fuga. O que resta da história nesse momento é a transformação do protagonista em um Robin Hood moderno. O potencial de uma ficção científica inteligente e de presença é desperdiçado em um acúmulo de cenas de explosão, deixando claro a intenção de ser uma peça de puro entretenimento.
Confira a crítica completa em www.blogcinemax.blosgpot.com
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraJuntamente com “O Artista” e “A Invenção de Hugo Cabret”, o biográfico “Sete Dias com Marilyn” é mais um concorrente do Oscar 2012 que aborda o cinema do passado. Desta vez, não chega a ser uma homenagem, mas funciona como um retrato de uma estrela problemática no auge de sua carreira. Michelle Williams, que não é nada parecida com a atriz, convence como uma Marilyn frágil, deslumbrante, insegura, encantadora e de um talento natural para os filmes.
O restante da crítica em blogcinemax.blogspot.com
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraDifícil imaginar Martin Scorsese à frente de uma adaptação infanto-juvenil. As dúvidas sobre qual seria a contribuição do diretor famoso por seus filmes violentos ao universo das crianças pipocavam até o lançamento do novo projeto. E de forma positiva, Scorsese correspondeu com um comando interessante, valorizando o tom de fábula da história e apostando em uma direção de arte impecável, que lembra a atmosfera dos contos natalinos. O único entrave de “A Invenção de Hugo Cabret” é toda parte que não realiza uma homenagem ao cinema.
Confira o restante da crítica em: blogcinemax.blogspot.com
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraSe você não quer saber spoilers, não leia a seguir. São muitas versões sobre o final do filme, mas minha interpretação descarta qualquer cunho apocalíptico da trama. Considero verdadeiro apenas o suporte psicológico.
Saiba sobre o final do filme em www.blogcinemax.blogspot.com
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraA indicação de “Tão Forte e Tão Perto” como Melhor Filme no Oscar só pode ser resultado do amor da Academia pelo diretor Stephen Daldry. Todos os seus filmes (“Billy Elliot”, “As Horas” e “O Leitor”) foram indicados na categoria. Todos merecidamente, é claro. Com exceção deste último. “Tão Forte e Tão Perto” é de longe o pior filme do cineasta, não tanto por sua direção pouco inspirada desta vez, mas principalmente por um roteiro absurdamente irregular.
Crítica na íntegra em: www.blogcinemax.blogspot.com
O Espião que Sabia Demais
3.4 744 Assista AgoraHouve esforço sobre-humano para acompanhar, entender e gostar de "O Espião que Sabia Demais". Reconheço que o filme tenha uma bela direção de Alfredson e ótimas atuações do elenco, principalmente Gary Oldman, mas não é um filme que me agrade. Complicado, de muito falatório, arrastado e massante. Filme de espião que provoca uma luta sem fim contra o sono. Não duvido que seja um bom filme, mas não faz meu gênero.
Kill List
3.3 199"Kill List" foi realizado com um pequeno orçamento, conseguiu relativamente bons atores e possui uma a construção narrativa muito interessante, repleta de simbologias. Porém, o resultado é de um mau gosto tremendo. Não é o tipo de filme que me agrada. Doentio demais. Uma experiência perturbadora sem propósito.
Amores Imaginários
3.8 1,5K"Amores Imaginários" é um filme fascinante. Um roteiro simples, porém recheado de situações de fácil identificação. Afinal, quem nunca teve um amor platônico?
Mas, acima de tudo, o filme é de uma beleza estúpida. São planos, sequências e cores de deixar qualquer cinéfilo besta frente ao trabalho do diretor Xavier Dolan. Seria ele um jovem Almodóvar?
Ainda estou em êxtase após assistir "Amores Imaginários".
Larry Crowne: O Amor Está de Volta
3.0 714 Assista AgoraLarry Crowne é demitido porque não tem um diploma.O que inicia como uma péssima notícia transforma-se em sua salvação. A partir daí, tudo dá certo na vida de Larry, sem exceções. E, assim, previsível, bobinho e sem nenhum conflito termina o filme. Pode até ser gostoso de assistir, mas desperdiça o talento de Tom Hanks e Julia Roberts em uma produção sem muito a oferecer.
Amor a Toda Prova
3.8 2,1K Assista AgoraUm bom filme. Suas melhores partes são as cenas dramáticas sobre o fim do relacionamento. Como comédia, deixa a desejar. Falta um humor inteligente ou mais sutil. Apela para o pastelão em certos momentos. Mas, ao final, é bonitinho e tem ótimos atores, o que o fortalece.
Quero Matar Meu Chefe
3.4 1,7K Assista AgoraUma ótima ideia que poderia render um ótimo filme. Porém, opta-se por um enredo previsível, sem graça e patético. O personagem de Kevin Spacey termina exagerado demais, irreal. A chefe protagonizada pela Jennifer Aniston seria muito mais interessante se fosse uma mocréia, do que gostosa. Aí sim seria uma chefe terrível mesmo.
Uma pena terem perdido uma baita premissa. Ficou na intenção.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraUm filme muito bom, um verdadeiro e merecido clássico.
Amor, Felicidade Ou Casamento
2.5 193Muito bobinho.
Uma Noite Mais Que Louca
3.0 420 Assista AgoraUm "feel good movie" sobre os anos 80. Previsível, mas divertido e muito bacana.
Dear Zachary: Um Caso Chocante
4.4 251Lindo, triste e poderoso. Provavelmente o melhor documentário que eu vi.
Grandes Esperanças
3.8 263Sou apaixonado por esse filme.
Uma Manhã Gloriosa
3.4 737 Assista AgoraUm "Diabo Veste Prada" menor. Bem menor.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraPoderoso. Combinação perfeita de roteiro, direção, ator e edição.
Setembro
3.6 106Um filme menor de Woody Allen, "Setembro" concentra seus personagens em uma casa de campo para desencadear uma série de situações dramáticas. O ritmo lento ajuda para conhecer as motivações dos participantes.
Interessante resultado, porém faltou algo para arrematar a proposta.
Sex and the City 2
3.3 736 Assista AgoraGosto muito da série e odeiei o filme.
Traiu o essencial do programa da tv: um grupo de garotas nova-iorquinas
discutindo sobre assuntos femininos, baladas, sexo,etc.
A fórmula aqui é somar sutilidade com situações exageradas.
A tal viagem a Abu Dhabi não significa nada ao todo. Os problemas que elas
deixam antes de partir rumo aos Emirados Árabes são resolvidos apressadamente nos
cinco minutos finais. Esse filme foi motivo para uma profusão de gags - sendo poucas
realmente engraçadas. Fraco de doer. Um triste fim para "Sex and the City".
Um Lugar Qualquer
3.3 810 Assista AgoraO pequeno conto, como pode ser reconhecido este projeto de Coppola, vem depois do pretensioso “Maria Antonieta” justamente para mostrar o retorno às raízes da diretora. “Um Lugar Qualquer” é um filme lento, de poucas falas, com fotografia sutil e uma filmagem certas vezes amadora. Aqui, o transcorrer da narrativa não tem pressa, concentrado em explicitar como a vida de Johnny é vazia, apesar de possuir tudo ao seu alcance. O caminho é conhecer o personagem até ele realmente se enxergar como aquela figura sem forma, vista na cena em que utiliza maquiagem para ficar envelhecido.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraFoi uma decepção [2].
Pagemaster, o Mestre da Fantasia
3.7 233Eu tenho o livro a la "Onde Está o Wally?". O mais legal são os livros: terror, fantasia e aventura.
O Anjo Malvado
3.6 992 Assista AgoraFilma da infância. Muito bom.