Assisti Filhas do Sol (2018) de Eva Husson no Telecine Cult. Que filme! Fundamental! Não conhecia. Eu adoro a Golshfteh Farahini, está maravilhosa em um personagem tremendamente difícil. É sobre as mulheres que lutam na Síria. Uma jornalista (Emmanuelle Bercot) chega ao grupo. Além de toda a trama local, o filme fala dos jornalistas que se arriscam vivendo entre os soldados para registrar e contar ao mundo essas histórias, dar as notícias dos conflitos. Aos poucos conhecemos as histórias dessas mulheres, principalmente da protagonista. As mulheres e crianças são constantemente sequestradas. Os homens mortos e elas levadas para servir do outro lado. As mulheres sexualmente, e os meninos para serem treinados como soldados. A protagonista conta que foi vendida 4 vezes, mas que estava preocupada se continuaria viva, já que os homens preferem meninas de 9 a 12 anos e ela estava ficando velha. Ela vê no cativeiro com outras mulheres, uma mulher falando na televisão que comprava as mulheres desses homens para salvá-las e dá o número do celular. A protagonista consegue que o grupo seja salvo e levado para o outro lado da fronteira. Mas quer voltar para buscar o seu filho que está sendo treinado para a guerra. O pavor que sentimos é desconcertante. Imaginar vidas dessa forma é inimaginável. Essas mulheres tem dificuldade até de conseguir soldados do lado delas porque o machismo é absurdo. Sim, o filme é difícil, mas vê-lo dá muito para mensurarmos nossas vidas. Claro, não podemos minimizar nossas lutas, mas não dá pra comparar com essas vidas tão ceifadas de tudo, dignidade, de vida, com tanta violência.
Assisti O Limite da Traição (2020) de Tyler Pery na Netflix. Na trama, a inexperiente advogada Jasmine Bryant (Bresha Webb) se torna a encarregada de um caso que está em evidência na mídia: Grace Waters (Crystal Fox), uma mulher mais velha que aparentava não ter defeitos, é acusada de assassinar brutalmente o marido (Mehcad Brooks) e sumir com o corpo. A resolução parece ser simples, principalmente quando Grace assume a autoria do crime e aceita que um acordo seja feito para que ela fique encarcerada perto da família. É aí que Jasmine, mesmo contra a vontade do chefe, resolve investigar um pouco mais e, bem, nem tudo é o que parece. Escrito, dirigido e coestrelado por Perry, mais conhecido em Hollywood por ser um empresário bem sucedido, o longa entrega poucas ambições narrativas. Conhecemos a história de Grace narrada por suas memórias e aprendemos que Shannon, o falecido, é tão charmoso quanto pilantra. Em poucos minutos, vamos do golpe dado pelo amante nem-tão-bonzinho-assim à jovem que quer se provar como profissional e salvar a sua cliente. Diversos clichês são jogados em tela e, apesar do esforço de Crystal e Phylicia Rashad (que vive a melhor amiga de Grace, Sarah) para trazer alguma dramaticidade à trama, fica clara a falta de qualidade do roteiro. O esforço das atrizes veteranas merece ser destacado muito por conta do péssimo trabalho de Webb. Encarregada de ser o ponto de equilíbrio da trama, a atriz é incapaz de fazer com que se torça por sua personagem. Sua Jasmine sofre com uma discrepante falta de carisma, talvez por conta da agilidade com que foi gravada a produção – Previsível, a trama também sofre com a tentativa de Tyler de criar expectativas. Toda a construção do julgamento de Grace, que deveria ser parte importante de sua história, parece preguiçosa. O relógio avança e as cenas parecem perder o seu propósito, como se o resultado estivesse definido desde o primeiro momento. Tivesse o diretor um pouco mais de clareza para conduzir sua própria criação, o resultado poderia ser menos decepcionante. Apesar dos inúmeros problemas, um ponto forte do filme é a direção de Perry, neste quesito ele faz uma direção muito digna, acertando a mão em alguns ângulos de câmera, em algumas tomadas para favorecer alguns personagens em cenas mais dramáticas ou cenas para maior entendimento. Com tantos erros em seu desenvolvimento, nem as reviravoltas do terceiro ato salvam. Realmente esperava mais de 'O Limite da Traição', pois têm uma boa premissa, uma narrativa que poderia ter sido mais bem explorado e conduzido, além de ter um elenco que poderia ter feito um trabalho mais acima da média se tivessem um roteiro mais completo e abrangente em mãos.
Assisti Anon (2018) de Andrew Niccol na Netflix. Eu estava olhando os filmes distraída e comecei a ver. Me deparei com um filme incrível. Tem surgido filmes muito bem realizados sobre tecnologia e esse é um deles. Clive Owen é um detetive. Os policiais podem ver os registros das pessoas, nome, profissão e uma infinidade de detalhes, só olhando, só pelo olho. Ele estranha uma pessoa não ter identificação. Eles descobrem que umas pessoas apagam as identificações, são hackers e depois descobrem que apagam também o histórico das pessoas pra não conseguir fazer a identificação nem do rosto. Um desses hackers é interpretada por Amanda Seyfried. Mas a complicação só aumenta. Um serial killer está matando as pessoas e confundindo os seus históricos e tempos. O detetive vai seguir a mulher, está dentro de um metrô, depois o metrô o atinge. As pessoas sem identificação modificam os tempos e os espaços, confundem os outros, colocando-os em risco. É um filme muito inteligente. O elenco é bem enxuto, embora aparecem alguns personagens o tempo todo é mais os dois mesmo.
Assisti Mary Shelley (2017) de Haifaa Al-Mansour na Netflix. Não conhecia a história da autora. Ela veio de uma família fora dos padrões da época. Sua mãe quis largar o marido para viver com um casal em ménage. Ela acaba ficando com a família e morre logo depois do parto da sua filha Mary. Mary Goldwin nasceu de uma família de escritores. Seus pais eram escritores respeitados. Ele tinha uma livraria. O pai não gostava muito dos textos da filha, que sempre falavam de temas macabros. Ela ia muito ao cemitério e ao túmulo de sua mãe escrever. Mary Goldwin escrevia muito e o tempo todo. O pai casa-se de novo, tem outros filhos. Mary tem muitos desentendimentos com a madrasta conservadora. Mary, aos 16 anos, vai a Escócia onde conhece o grande poeta Peter Shelley. Eles se apaixonam, mas ele é casado e tem uma filha. Ela foge com a irmã pra viver com ele. O filme insinua o tempo todo que o poeta teria vários relacionamentos além da esposa e com a irmã. A esposa desconfia. O filme vai mostrando como as ideias do livro Frankestein e o Monstro foram sendo construídas. Em um determinado momento o trio conhece Lord Byron e vão passar um tempo na mansão dele. Lá é feito o desafio pra quem escrever a história mais macabra. Felizmente Mary Shelley volta, mas com a ideia que surgiu e escreve seu livro. O médico que fazia parte do grupo escreve na mansão do Lord Byron que publica o livro como sendo dele. Mary Goldwin, ainda não estava casada com Peter Shelley porque ele ainda era casado, não consegue publicar o seu livro. Assustador que vários editores duvidam que o livro seja dela, insinuam que ele escreveu por ela ou com ela. Para conseguir publicar, ela aceita que o livro saia anônimo com prefácio de Peter Shelley, então todos acham que o livro é dele. Vende horrores, ganha inúmeras críticas favoráveis. Peter fica viúvo, eles se casam, e o pai dela que publica o livro com o nome dela. O filme tem um olhar muito feminino, não é à toa que a diretora e roteirista é uma mulher. Fica claro o olhar sobre as agruras de ser mulher. Se já é difícil provar o talento agora, imagine no passado Ellen Fanning está muito bem como Mary Shelley, como o filme passa-se no período que ela tem 16 a 18 anos, ficou perfeito. E é uma grande atriz. Mary Goldwin sofreu muito, nunca teve uma vida fácil nem financeiramente. O que teve mesmo foi uma sólida formação e muita literatura. Sua irmã é interpretada por Bel Powley. Peter Shelley por Douglas Booth. William Goldwin por Stephen Dillane. Lord Byron por Tom Sturridge.
Assisti Ma (2019) de Tate Taylor no TelecinePremium. Voltei na data pelo controle remoto para assistir já que o filme não entrava no TelecinePlay. O roteiro é de Scotty Landes. Eu amo a Octavia Spencer! E que personagem complexo, que atuação, que atriz! O filme até é mediano, mas ver Spencer brilhar vale cada segundo do filme. Um grupo de adolescentes, vários imbecis, ficam na frente de um mercado esperando que um maior de idade aceite comprar bebida alcoólica pra eles. Ma aceita! Inicialmente achei que fosse um filme de fantasminha ou ela fizesse isso por carência, pra ter amigos. Ela vai ganhando a confiança dos jovens até que eles aceitem ir beber no porão de sua casa. Tudo o que eles comentam que seria ótimo ter no lugar, na festa seguinte está lá. É em uma dessas festas que eu achei mesmo que era por carência, ela se veste toda moderna e participa animadamente da festa como uma adolescente. Ma trabalha em uma clínica veterinária e comecei a desconfiar que desviava remédios veterinários e colocava na bebida dos rapazes. De novo achei que era para abusar deles, ou pra ter eles pra ela. Mas aos poucos há flashes backs da adolescência de Ma e da maldade juvenil. É um bom roteiro. O filme é Ma, é Octavia Spencer, todo o resto é acessório. Bravíssima! Eu fiquei na dúvida se perdi alguma coisa. Descobrimos ao longo do filme que Ma é mãe de uma menina doente. Fiquei achando que a doença era criada pela mãe com os remédios que ela mesma injetava, mas não ficou claro no final. Inclusive achei que a mãe tentava proteger a filha de sofrer alguma violência preconceituosa na escola fazendo ela doente e tendo que ficar em casa. Mas nada fica claro ou perdi alguma coisa.
Filhas do Sol
4.1 79Assisti Filhas do Sol (2018) de Eva Husson no Telecine Cult. Que filme! Fundamental! Não conhecia. Eu adoro a Golshfteh Farahini, está maravilhosa em um personagem tremendamente difícil. É sobre as mulheres que lutam na Síria.
Uma jornalista (Emmanuelle Bercot) chega ao grupo. Além de toda a trama local, o filme fala dos jornalistas que se arriscam vivendo entre os soldados para registrar e contar ao mundo essas histórias, dar as notícias dos conflitos. Aos poucos conhecemos as histórias dessas mulheres, principalmente da protagonista.
As mulheres e crianças são constantemente sequestradas. Os homens mortos e elas levadas para servir do outro lado. As mulheres sexualmente, e os meninos para serem treinados como soldados. A protagonista conta que foi vendida 4 vezes, mas que estava preocupada se continuaria viva, já que os homens preferem meninas de 9 a 12 anos e ela estava ficando velha. Ela vê no cativeiro com outras mulheres, uma mulher falando na televisão que comprava as mulheres desses homens para salvá-las e dá o número do celular. A protagonista consegue que o grupo seja salvo e levado para o outro lado da fronteira. Mas quer voltar para buscar o seu filho que está sendo treinado para a guerra. O pavor que sentimos é desconcertante. Imaginar vidas dessa forma é inimaginável. Essas mulheres tem dificuldade até de conseguir soldados do lado delas porque o machismo é absurdo. Sim, o filme é difícil, mas vê-lo dá muito para mensurarmos nossas vidas. Claro, não podemos minimizar nossas lutas, mas não dá pra comparar com essas vidas tão ceifadas de tudo, dignidade, de vida, com tanta violência.
O Limite da Traição
3.2 597Assisti O Limite da Traição (2020) de Tyler Pery na Netflix. Na trama, a inexperiente advogada Jasmine Bryant (Bresha Webb) se torna a encarregada de um caso que está em evidência na mídia: Grace Waters (Crystal Fox), uma mulher mais velha que aparentava não ter defeitos, é acusada de assassinar brutalmente o marido (Mehcad Brooks) e sumir com o corpo. A resolução parece ser simples, principalmente quando Grace assume a autoria do crime e aceita que um acordo seja feito para que ela fique encarcerada perto da família. É aí que Jasmine, mesmo contra a vontade do chefe, resolve investigar um pouco mais e, bem, nem tudo é o que parece. Escrito, dirigido e coestrelado por Perry, mais conhecido em Hollywood por ser um empresário bem sucedido, o longa entrega poucas ambições narrativas. Conhecemos a história de Grace narrada por suas memórias e aprendemos que Shannon, o falecido, é tão charmoso quanto pilantra. Em poucos minutos, vamos do golpe dado pelo amante nem-tão-bonzinho-assim à jovem que quer se provar como profissional e salvar a sua cliente. Diversos clichês são jogados em tela e, apesar do esforço de Crystal e Phylicia Rashad (que vive a melhor amiga de Grace, Sarah) para trazer alguma dramaticidade à trama, fica clara a falta de qualidade do roteiro. O esforço das atrizes veteranas merece ser destacado muito por conta do péssimo trabalho de Webb. Encarregada de ser o ponto de equilíbrio da trama, a atriz é incapaz de fazer com que se torça por sua personagem. Sua Jasmine sofre com uma discrepante falta de carisma, talvez por conta da agilidade com que foi gravada a produção – Previsível, a trama também sofre com a tentativa de Tyler de criar expectativas. Toda a construção do julgamento de Grace, que deveria ser parte importante de sua história, parece preguiçosa. O relógio avança e as cenas parecem perder o seu propósito, como se o resultado estivesse definido desde o primeiro momento. Tivesse o diretor um pouco mais de clareza para conduzir sua própria criação, o resultado poderia ser menos decepcionante. Apesar dos inúmeros problemas, um ponto forte do filme é a direção de Perry, neste quesito ele faz uma direção muito digna, acertando a mão em alguns ângulos de câmera, em algumas tomadas para favorecer alguns personagens em cenas mais dramáticas ou cenas para maior entendimento. Com tantos erros em seu desenvolvimento, nem as reviravoltas do terceiro ato salvam. Realmente esperava mais de 'O Limite da Traição', pois têm uma boa premissa, uma narrativa que poderia ter sido mais bem explorado e conduzido, além de ter um elenco que poderia ter feito um trabalho mais acima da média se tivessem um roteiro mais completo e abrangente em mãos.
Anon
2.8 268 Assista AgoraAssisti Anon (2018) de Andrew Niccol na Netflix. Eu estava olhando os filmes distraída e comecei a ver. Me deparei com um filme incrível. Tem surgido filmes muito bem realizados sobre tecnologia e esse é um deles.
Clive Owen é um detetive. Os policiais podem ver os registros das pessoas, nome, profissão e uma infinidade de detalhes, só olhando, só pelo olho. Ele estranha uma pessoa não ter identificação. Eles descobrem que umas pessoas apagam as identificações, são hackers e depois descobrem que apagam também o histórico das pessoas pra não conseguir fazer a identificação nem do rosto. Um desses hackers é interpretada por Amanda Seyfried.
Mas a complicação só aumenta. Um serial killer está matando as pessoas e confundindo os seus históricos e tempos. O detetive vai seguir a mulher, está dentro de um metrô, depois o metrô o atinge. As pessoas sem identificação modificam os tempos e os espaços, confundem os outros, colocando-os em risco. É um filme muito inteligente. O elenco é bem enxuto, embora aparecem alguns personagens o tempo todo é mais os dois mesmo.
Mary Shelley
3.7 224Assisti Mary Shelley (2017) de Haifaa Al-Mansour na Netflix. Não conhecia a história da autora. Ela veio de uma família fora dos padrões da época. Sua mãe quis largar o marido para viver com um casal em ménage. Ela acaba ficando com a família e morre logo depois do parto da sua filha Mary.
Mary Goldwin nasceu de uma família de escritores. Seus pais eram escritores respeitados. Ele tinha uma livraria. O pai não gostava muito dos textos da filha, que sempre falavam de temas macabros. Ela ia muito ao cemitério e ao túmulo de sua mãe escrever. Mary Goldwin escrevia muito e o tempo todo. O pai casa-se de novo, tem outros filhos. Mary tem muitos desentendimentos com a madrasta conservadora.
Mary, aos 16 anos, vai a Escócia onde conhece o grande poeta Peter Shelley. Eles se apaixonam, mas ele é casado e tem uma filha. Ela foge com a irmã pra viver com ele. O filme insinua o tempo todo que o poeta teria vários relacionamentos além da esposa e com a irmã. A esposa desconfia. O filme vai mostrando como as ideias do livro Frankestein e o Monstro foram sendo construídas.
Em um determinado momento o trio conhece Lord Byron e vão passar um tempo na mansão dele. Lá é feito o desafio pra quem escrever a história mais macabra. Felizmente Mary Shelley volta, mas com a ideia que surgiu e escreve seu livro. O médico que fazia parte do grupo escreve na mansão do Lord Byron que publica o livro como sendo dele. Mary Goldwin, ainda não estava casada com Peter Shelley porque ele ainda era casado, não consegue publicar o seu livro. Assustador que vários editores duvidam que o livro seja dela, insinuam que ele escreveu por ela ou com ela. Para conseguir publicar, ela aceita que o livro saia anônimo com prefácio de Peter Shelley, então todos acham que o livro é dele. Vende horrores, ganha inúmeras críticas favoráveis. Peter fica viúvo, eles se casam, e o pai dela que publica o livro com o nome dela. O filme tem um olhar muito feminino, não é à toa que a diretora e roteirista é uma mulher. Fica claro o olhar sobre as agruras de ser mulher. Se já é difícil provar o talento agora, imagine no passado
Ellen Fanning está muito bem como Mary Shelley, como o filme passa-se no período que ela tem 16 a 18 anos, ficou perfeito. E é uma grande atriz. Mary Goldwin sofreu muito, nunca teve uma vida fácil nem financeiramente. O que teve mesmo foi uma sólida formação e muita literatura. Sua irmã é interpretada por Bel Powley. Peter Shelley por Douglas Booth. William Goldwin por Stephen Dillane. Lord Byron por Tom Sturridge.
Ma
2.6 633 Assista AgoraAssisti Ma (2019) de Tate Taylor no TelecinePremium. Voltei na data pelo controle remoto para assistir já que o filme não entrava no TelecinePlay. O roteiro é de Scotty Landes.
Eu amo a Octavia Spencer! E que personagem complexo, que atuação, que atriz! O filme até é mediano, mas ver Spencer brilhar vale cada segundo do filme. Um grupo de adolescentes, vários imbecis, ficam na frente de um mercado esperando que um maior de idade aceite comprar bebida alcoólica pra eles. Ma aceita! Inicialmente achei que fosse um filme de fantasminha ou ela fizesse isso por carência, pra ter amigos.
Ela vai ganhando a confiança dos jovens até que eles aceitem ir beber no porão de sua casa. Tudo o que eles comentam que seria ótimo ter no lugar, na festa seguinte está lá. É em uma dessas festas que eu achei mesmo que era por carência, ela se veste toda moderna e participa animadamente da festa como uma adolescente.
Ma trabalha em uma clínica veterinária e comecei a desconfiar que desviava remédios veterinários e colocava na bebida dos rapazes. De novo achei que era para abusar deles, ou pra ter eles pra ela. Mas aos poucos há flashes backs da adolescência de Ma e da maldade juvenil. É um bom roteiro. O filme é Ma, é Octavia Spencer, todo o resto é acessório. Bravíssima!
Eu fiquei na dúvida se perdi alguma coisa. Descobrimos ao longo do filme que Ma é mãe de uma menina doente. Fiquei achando que a doença era criada pela mãe com os remédios que ela mesma injetava, mas não ficou claro no final. Inclusive achei que a mãe tentava proteger a filha de sofrer alguma violência preconceituosa na escola fazendo ela doente e tendo que ficar em casa. Mas nada fica claro ou perdi alguma coisa.