A trilha sonora, o pragmatismo e também um jovem que faz de tudo para garantir a felicidade da sua mãe são pontos fantásticos desse filme. O contrassenso que ele trás entre um capitalismo (que é muito bom para alguns) e o socialismo (que é mediano para todos) é interessantíssimo, como vários imigraram para o lado ocidental para arriscar e outros buscaram a tranquilidade do lado oriental (de fato, fugindo de um capitalismo selvagem). Tive medo de ser um filme de panfletagem yankee mas não era nada disso, não pecam em mostrar a realidade com medo de serem imparciais.
A violência policial matou crianças na candelária, deixou esse garoto escapar com um testemunho da crueldade do homem, esse garoto já não era mais uma criança. O FEBEM cuidou para que ele entrasse de tal modo na vida dos erros que nunca mais pudesse sair. Mesmo diante dessa violência, quem matou a refém não foi ele, mas mais violência policial. A mesma violência que mata ele na cena seguinte. Mesmo com tudo isso, ainda há quem diga que a solução é mais violência.
Mas o cinema brasileiro é absolutamente fantástico. Um filme gravado em um português tão arcaico que parece grego. Lindo, a forma como é retratado Ximeno (um cristão novo), e tantos outros personagens tão bem trabalhados. Pena que é um filme brasileiro intelectual e cultural, ou seja, não faz sucesso no exterior e é ignorado ou duramente criticado por uma população alienada que prefere assistir os clássicos da sessão da tarde.
Esse tipo de filme geralmente me faz sentir um sono imenso e não consegue me prender Mas foi diferente dessa vez Tomei umas cervejas para assistir então fiquei mesmo sonolento, mas o filme tem uma sutileza, uns diálogos tão simples e ao mesmo tempo bem estruturados, não é difícil entender a genialidade de Hitchcock.
Só achei que a personagem Emily poderia ter sido melhor explorada (aposto que é, no livro), pelo pouco tempo que ela fica em cena da pra notar uma mulher incomum: decidida a fazer o que quer e também uma feminista disposta a morrer pelo que acredita. Filme maravilhoso!
As vezes há uma era dourada bem embaixo do seu nariz. Nada errado com a nostalgia, as grandes obras que ficaram no passado, conquanto que ainda temos uma era de inovações por todas as partes (incluindo na arte), por isto não se deve tapar um olho para enxergar o passado e se fechar para o presente. Porém, aquilo que já passou sempre parece mais vivo...
É uma daquelas comédias trash de família da sessão da tarde, mas me fez rir muito Também é um daqueles filmes bonitinhos com final feliz Mesmo assim foi um dos que marcou minha infância, e não é difícil entender o motivo assistindo ele cerca de 8 anos depois da primeira vez.
Pra quem quer entender a diferença de um filme conceituado como hollywoodiano e a arte que é o cinema francês, basta ver a Teoria de Tudo e fazer um comparativo com esse filme. O detalhismo é fantástico, como a parte em que a fonoaudióloga tenta ajudar ele a mover a língua e faz um exemplo com sua boca (Jean-Ba até reclama por ser injusto ela fazer algo tão insinuativo), enfim, detalhes estes que passam despercebidos em um filme comum mas que agraciamos em filmes muitas vezes ditos como "cult".
Uma vez oprimido, sempre oprimido. Quanto mais você acha que está tentando melhorar as coisas, mais elas pioram. PS: não tem como essa mulher ser a Charlize Theron, mano do céu!
Esse filme me intrigou muito, minhas reflexões foram muito adversas: Será que é algum lado pervertido de Kubrick? É raro, mas as vezes consigo notar semelhanças nos filmes do Kubrick e Scorsese, como a garota de 14 anos que era prostituta em Taxi Driver. Humbert teve uma infância perturbada, o que podemos tirar disso é que o único amor de sua vida morreu jovem, portanto sua visão de amor se remete a uma garota que ele conheceu no colegial. Isso é diferente de um pedófilo convencional, afinal, ele não é propriamente dito um tarado em garotinhas (apesar das cenas de sedução, aos poucos ele começa a ver Lô mais com o coração e menos com uma fome de sexo). Humbert passa por um amadurecimento do seu amor infantil, como ele nunca pode intermediar uma relação (amou uma garota nova e depois não conseguiu sentir o mesmo por garotas velhas pois eram muito diferentes do seu primeiro amor) ele passa a amar Lô independente da idade dela (só ver o final pra entender), mas ele nunca teria se apaixonado por Lô se sua primeira visão dela fosse uma garota de 17 anos. Já Clare Quilty é um pedófilo completo, não tem paixão pelas garotas apenas um tesão insaciável (que se contenta observando por causa da sua disfunção erétil), mas este causa um charme aparentemente irresistível nas garotas sem se envolver. O filme mostra o confronto entre ambos, dois tipos de pessoas sem lugar na sociedade que acabam por se destruir no final. Não é um filme tão complexo quanto 2001: Uma Odisseia no Espaço, mas é outro daqueles filmes de milhões de interpretações possíveis. Essa foi a minha, e se alguém achar algum sentido lendo isso, então valeu a pena escrever isso.
Um romance lindo e bem detalhado, me faz pensar sobre outras linhas temporais que talvez existam por aí, e também pensar muito sobre uma caralhada de outras coisas. Quando não existe um movimento melhor, Mr. Nobody prefere ficar parado a fazer uma escolhe arriscada.
Dire Straits na abertura? Nossa que fantástico! E na cena da igreja tocano Free Bird do Lynyrd Skynyrd, fora as trilhas que apareciam só pra dar uma referência, tipo as do james bond
Alguém pode avisar ao Daniel Craig que ele não precisa ser o gostosão pegador em todos os filmes dele? HAHAHAHAH, mal posso esperar para ver o sueco original, se for tão melhor quanto dizem então deve ser super esplêndido.
Alguém me explica pq Arrow não seguiu a mesma qualidade desse filme? Será que é o ator que é playboy na hora de ser herói e vira mocinho na hora de ser o empresário irresponsável? Será que é o fato de não ter Nolan na direção da série? É o que?! Não sei bem esse estilo noir que os filmes bons do batman (entende-se por aqueles dirigidos por Christopher Nolan), mas Arrow é apenas uma série hollywoodiana com um teor de violência de personagens não tão rasos mas que são mal-explorados.
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraA trilha sonora, o pragmatismo e também um jovem que faz de tudo para garantir a felicidade da sua mãe são pontos fantásticos desse filme.
O contrassenso que ele trás entre um capitalismo (que é muito bom para alguns) e o socialismo (que é mediano para todos) é interessantíssimo, como vários imigraram para o lado ocidental para arriscar e outros buscaram a tranquilidade do lado oriental (de fato, fugindo de um capitalismo selvagem).
Tive medo de ser um filme de panfletagem yankee mas não era nada disso, não pecam em mostrar a realidade com medo de serem imparciais.
Última Parada 174
3.5 601A violência policial matou crianças na candelária, deixou esse garoto escapar com um testemunho da crueldade do homem, esse garoto já não era mais uma criança.
O FEBEM cuidou para que ele entrasse de tal modo na vida dos erros que nunca mais pudesse sair.
Mesmo diante dessa violência, quem matou a refém não foi ele, mas mais violência policial. A mesma violência que mata ele na cena seguinte.
Mesmo com tudo isso, ainda há quem diga que a solução é mais violência.
Desmundo
3.5 115Mas o cinema brasileiro é absolutamente fantástico. Um filme gravado em um português tão arcaico que parece grego.
Lindo, a forma como é retratado Ximeno (um cristão novo), e tantos outros personagens tão bem trabalhados.
Pena que é um filme brasileiro intelectual e cultural, ou seja, não faz sucesso no exterior e é ignorado ou duramente criticado por uma população alienada que prefere assistir os clássicos da sessão da tarde.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraEsse tipo de filme geralmente me faz sentir um sono imenso e não consegue me prender
Mas foi diferente dessa vez
Tomei umas cervejas para assistir então fiquei mesmo sonolento, mas o filme tem uma sutileza, uns diálogos tão simples e ao mesmo tempo bem estruturados, não é difícil entender a genialidade de Hitchcock.
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 411 Assista AgoraNicolas Cage vai ser algum político charlatão ligado a NSA ou um policial figurante atrás de Snowden? É um cara bem versátil mesmo
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraSó achei que a personagem Emily poderia ter sido melhor explorada (aposto que é, no livro), pelo pouco tempo que ela fica em cena da pra notar uma mulher incomum: decidida a fazer o que quer e também uma feminista disposta a morrer pelo que acredita.
Filme maravilhoso!
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraAs vezes há uma era dourada bem embaixo do seu nariz. Nada errado com a nostalgia, as grandes obras que ficaram no passado, conquanto que ainda temos uma era de inovações por todas as partes (incluindo na arte), por isto não se deve tapar um olho para enxergar o passado e se fechar para o presente.
Porém, aquilo que já passou sempre parece mais vivo...
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraUm relato melhor que o outro, e todos são realmente selvagens!
Um Herói de Brinquedo
2.9 584 Assista AgoraÉ uma daquelas comédias trash de família da sessão da tarde, mas me fez rir muito
Também é um daqueles filmes bonitinhos com final feliz
Mesmo assim foi um dos que marcou minha infância, e não é difícil entender o motivo assistindo ele cerca de 8 anos depois da primeira vez.
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraA minha vida é esse filme
exceto quando eles finalmente se encontram, isso aí só nos contos de fada
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraTrama adolescente incomum, poderia ser um livro de John Green mas graças a deus não é
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KPra quem quer entender a diferença de um filme conceituado como hollywoodiano e a arte que é o cinema francês, basta ver a Teoria de Tudo e fazer um comparativo com esse filme. O detalhismo é fantástico, como a parte em que a fonoaudióloga tenta ajudar ele a mover a língua e faz um exemplo com sua boca (Jean-Ba até reclama por ser injusto ela fazer algo tão insinuativo), enfim, detalhes estes que passam despercebidos em um filme comum mas que agraciamos em filmes muitas vezes ditos como "cult".
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraUma vez oprimido, sempre oprimido. Quanto mais você acha que está tentando melhorar as coisas, mais elas pioram.
PS: não tem como essa mulher ser a Charlize Theron, mano do céu!
Salve-se Quem Puder
2.5 67Essa porra conseguiu ser mais ilógica que o jogo.
Um filme trash, sendo clichê ao extremo
Adorei!
Lolita
3.7 823 Assista AgoraEsse filme me intrigou muito, minhas reflexões foram muito adversas:
Será que é algum lado pervertido de Kubrick? É raro, mas as vezes consigo notar semelhanças nos filmes do Kubrick e Scorsese, como a garota de 14 anos que era prostituta em Taxi Driver.
Humbert teve uma infância perturbada, o que podemos tirar disso é que o único amor de sua vida morreu jovem, portanto sua visão de amor se remete a uma garota que ele conheceu no colegial. Isso é diferente de um pedófilo convencional, afinal, ele não é propriamente dito um tarado em garotinhas (apesar das cenas de sedução, aos poucos ele começa a ver Lô mais com o coração e menos com uma fome de sexo).
Humbert passa por um amadurecimento do seu amor infantil, como ele nunca pode intermediar uma relação (amou uma garota nova e depois não conseguiu sentir o mesmo por garotas velhas pois eram muito diferentes do seu primeiro amor) ele passa a amar Lô independente da idade dela (só ver o final pra entender), mas ele nunca teria se apaixonado por Lô se sua primeira visão dela fosse uma garota de 17 anos.
Já Clare Quilty é um pedófilo completo, não tem paixão pelas garotas apenas um tesão insaciável (que se contenta observando por causa da sua disfunção erétil), mas este causa um charme aparentemente irresistível nas garotas sem se envolver.
O filme mostra o confronto entre ambos, dois tipos de pessoas sem lugar na sociedade que acabam por se destruir no final.
Não é um filme tão complexo quanto 2001: Uma Odisseia no Espaço, mas é outro daqueles filmes de milhões de interpretações possíveis. Essa foi a minha, e se alguém achar algum sentido lendo isso, então valeu a pena escrever isso.
Ensina-me a Viver
4.3 873 Assista AgoraUm dos melhores filmes que eu pude assistir no Telecine Cult
Sr. Ninguém
4.3 2,7KUm romance lindo e bem detalhado, me faz pensar sobre outras linhas temporais que talvez existam por aí, e também pensar muito sobre uma caralhada de outras coisas.
Quando não existe um movimento melhor, Mr. Nobody prefere ficar parado a fazer uma escolhe arriscada.
Wildlike
3.1 43 Assista AgoraFiquei meio encuscado com esse final, mas o final é bem legalzinho e lembra um pouco o clássico dos mochileiros hippies (Into The Wild, claro!).
Liga da Justiça: Ponto de Ignição
4.2 445 Assista AgoraNa minha opinião essa animação só perde para a do Batman: Atack on Arkham.
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraDire Straits na abertura? Nossa que fantástico! E na cena da igreja tocano Free Bird do Lynyrd Skynyrd, fora as trilhas que apareciam só pra dar uma referência, tipo as do james bond
Howard: O Super-Herói
2.7 240 Assista AgoraUm clássico, só fui conhecer depois de uma cena em que o Howard aparece na cena pós-créditos de Guardiões da Galáxia.
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraI'm batman
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraAlguém pode avisar ao Daniel Craig que ele não precisa ser o gostosão pegador em todos os filmes dele? HAHAHAHAH, mal posso esperar para ver o sueco original, se for tão melhor quanto dizem então deve ser super esplêndido.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraAlguém me explica pq Arrow não seguiu a mesma qualidade desse filme?
Será que é o ator que é playboy na hora de ser herói e vira mocinho na hora de ser o empresário irresponsável? Será que é o fato de não ter Nolan na direção da série? É o que?!
Não sei bem esse estilo noir que os filmes bons do batman (entende-se por aqueles dirigidos por Christopher Nolan), mas Arrow é apenas uma série hollywoodiana com um teor de violência de personagens não tão rasos mas que são mal-explorados.