Relatos Selvagens funciona no esquema de pequenos curtas únicos sobre um único tema: vingança. E a vingança é mostrada sobre vários aspectos: a bem estruturada, a que surge a partir de um ato menor, a que dá certo, a que dá errado e a que, no final, até resulta para o bem.
Não vou comentar sobre as histórias porque não vou acabar com a alegria alheia, mas queria falar dos atores: Assisti o filme principalmente por Ricardo Darín (amor eterno, amor verdadeiro desde O Segredo de Seus Olhos), mas gostei muito de vários outros: a senhora da história que se passa na lanchonete, a dupla que fica à beira da estrada, o senhor rico e poderoso (e seu filho tb) e, especialmente, a noiva da última história (me conquistou)!
Henry tem marcas profundas no coração, marcas que ele irá levar por toda a vida e que influenciam o modo como ele leva a vida (em especial o modo como ele gere sua carreira).
Apesar do que passou, Henry é essencialmente bom, gentil e realmente vê as pessoas e se importa com elas: seja os adolescentes com problemas, seja o professor frustado e profundamente desmotivado, seja o avô convalescente. Mesmo sem, querer, Henry conquista as pessoas e deixa um pedaço de si dentro delas.
Mas Henry não aprendeu a receber o amor. Não espere isso dele: Henry não sabe o fazer com esse sentimento que os outros demonstram por ele, apesar de, mesmo inconscientemente, ele espalhar amor, Henry não sabe colhê-lo, não consegue demonstrá-lo. E isso também influencia o rumo que sua vida toma (tanto para o bem como para o mal).
Mas há a esperança de que tudo irá ficar bem. E fica, mesmo que não seja como se imaginou no início.
Filme poético, bela fotografia e ótimas atuações: não é tanto a história, mas os sentimentos que ela provoca que ficam em você por um bom tempo após ter assistido o longa.
Lembrei desse filme AGORA (mais precisamente da Marianne) e, após fazer todas as combinações possíveis no Google (Marianne soldado/ Marianne boinas verdes etc) passei uns 10 minutos tentando lembrar de algo que me ajudasse a achar o filme. Daí lembrei que tinha assistido no Intercine (há bem uns 10 anos) porque tinha o Kiefer Sutherland. Daí cheguei aqui.
Teria sido mais fácil se tivesse tido fé na obviedade dos títulos que dão para os filmes aqui no Brasil xD
Enfim, a história é boa, vale o tempo usado pra vè-la!
Achei o roteiro pouco envolvente e algumas situações um pouco forçadas, mas ainda recomendo o filme. Por quê?
Duas palavras: Colin Firth. Ele dá alma ao filme (isso fica mais do que claro na cena final) de uma forma que poucos, muito poucos atores conseguiram fazer.
Me encantei com tudo: o roteiro, que beira a tragicomédia mas não cai na pieguisse; os atores, todos ótimos (até Owen Wilson) e o roteiro cheio de aventuras e beirando ao realismo fantástico.
Destaque para o sempre ótimo Ralph Fiennes e Tony Revolori: fizeram uma dupla brilhante e afinada.
É um daqueles filmes que, mesmo sendo leves e pra descontrair, ficam na cabeça depois que você sai do cinema =)
Efeitos especiais e sonoplastia: perfeitos e nem quero imaginar quantas pessoas da equipe de produção entraram em colapso nervoso pra conseguir colocar tanto detalhe nesse filme.
Roteiro: o ritmo estava muito bom e nisso eles realmente estão de parabéns (o filme começa acelerado, com um monte de coisa acontecendo, e depois se prende mais a uma única história de uma forma bem natural). E o desenvolvimento da história da metade para o final até que convenceu.
Elenco: a maioria beeem dispensável (ninguém passou vergonha, mas sem dúvida os melhores foram Bryan Cranston [o engenheiro pai do Ford] e Juliette Binoche [a mãe] que seguraram com competência uma cena que tinha tudo pra ser piegas).
O que eu não gostei - o argumento para sustentar a participação do Godzilla na história: tentaram endeusar uma criatura que na verdade está pouco se lixando se a humanidade respira ou deixa de respirar.
Resumo da ópera: o filme não é ruim, mas também é daqueles que não acrescentam nada na vida (a não ser que vc seja fanático por efeitos especiais ou por Godzilla ou pelas duas coisas).
"- Péssima notícia: estamos fazendo Thor 2 e pensa num filme que vai ser um desperdício ENORME de dinheiro.
- Queisso", não dá pra perder dinheiro não! Bora fazer mais um "Homem de Ferro"!
- Não dá: estamos sem um roteiro bom e não vai dar pra fazer uma boa trilha sonora, sem falar que não temos ideia de quem poderia ser o vilão dessa vez.
- Que nada: enche o negócio de efeito especial, bota um vilão que na verdade não é vilão (mas nem se preocupa muito com o argumento) coloca o Robert falando em terceira pessoa, pra dar um ar mais cult pro filme e aproveita e bota ele também pra fazer amizade com uma criança bonitinha que o povo nem vai reparar que o filme é uma droga =) "
Roteiro muito bem feito (tirando umas partes com umas piadinhas sem graça, mas parece que deve haver uma lei que obriga os blockbusters a fazer isso), cenas de ação sensacionais e efeitos especiais na medida. Com certeza vale o ingresso!
Só pecaram um pouco na maquiagem: em algumas cenas Scarlett Johansson parecia que tinha acabado de tomar um bronze na praia e o Chris Evans, em alguns takes, parecia ser feito de plástico de tanta camada de maquiagem que passaram no homem xD
Literalmente falando, é versão longa do curta. Então como o curta é "lindimais" não tinha como esse filme não ser fantástico!
O roteiro foi muito fiel ao argumento que originou o filme, que utilizou diversas referências de "Eu não quero voltar sozinho": diálogos, figurino e personagens (não só os principais) estão presentes e fazem muito bem o seu papel.
A história acompanhou o crescimento do trio e mostra cenas que já condizem mais com a condição de "quase adultos" que eles já possuem,o que achei ótimo. Então esperem por umas tomadas mais ousadas, por assim dizer.
Gostei muito da inclusão dos pais do Leonardo na história, em especial do pai, que demonstrou muita sensibilidade em tentar compreender o filho e caminhar junto com ele em sua busca pela independência.
O trio é ótimo mas a Giovana de Tess Amorim ganhou meu coração! Fez uma Giovana com seus defeitos, mas muito humana =)
E uma grande salva de palmas para Daniel Ribeiro, responsável pelo roteiro e direção dessa história tão delicada e apaixonante: o mundo precisa mais delas!
É um filme com grandes conflitos: tanto o primeiro (filha raptada) como o segundo (pai que volta do nada) e que sabe como balanceá-los para que a história não descambe pra pieguice ou ficasse com alguma cena incompleta.
Atuações muuito boas tanto do time estelar (Aaron, Cate e Tommy foram perfeitos nos papéis que lhe cabiam) como do grupo coadjuvante (em especial a Evan Rachel Wood [Lilly] e Jenna Boyd [Dot]), que se dedicaram nesse filme tanto na filmagem de filme de época, que são mais trabalhosas, como no empenho em aprender a pronunciar [bem] os outros idiomas falados durante o longa.
História muito bem construída e que soube explorar muito bem o apoio do figurino, fotografia e trilha sonora.
Filme que vale muuito a pena ser visto e não faço ideia do porquê ele ser desconhecido.
Como muitos disseram abaixo, não chega a ser tão bom como o primeiro, mas vale assistir pois eles conseguiram fazer com que a parte "filha ajuda a resgatar o pai e a mãe" ficasse bem verossímil e nenhum um pouco "forçação" de barra.
Ele demora um pouco pra engatar, mas vale o tempo assistido!
Tirei o chapéu ao responsável pela adaptação do roteiro: condensou a história mantendo os fatos mais importantes e sem perder a qualidade em momento algum.
Gostei da Kate Backinsale como Emma, além dela ter um perfil mais "gente como a gente", que facilita a identificação.
Uma das coisas que acho mais maravilhosas no mundo do cinema é que quando assistimos um filme o olhar que temos sobre ele é único. Mesmo que seja bem similar ao das outras pessoas com quem você foi assisti-lo ou que já conhecia a história, em alguma cena , algum momento, o significado será único pra você.
Foi assim que me senti ao terminar de ver Her (Ela), um filme que me deixou com muita vontade de ver o resto do trabalho de Spike Jonze, porque se for tão bom como esse foi estou perdendo coisas bem interessantes na vida.
Conduzido de forma totalmente bem-feita, com a dosagem certa de humor (NÃO VEJA esse filme com seus pais, a nãos ser que eles sejam BEEEM liberais), drama e momentos reflexivos, esse é um dos filmes que vejo com grande potencial de virarem referência (nem que seja nos meios cults da vida), porque dá um grande prazer assisti-lo.
Isso também acontece devido ao talento de todo o elenco: Joaquim Phoenix foi –per-fe-i-to do começo ao fim, Roney Mara, mesmo sem grandes falas, já conseguiu deixar uma forte impressão de que como era Catherine, Scarlet Johansson, mesmo não aparecendo, foi ótima e deu uma contribuição musical ao filme que vai ficar por muito tempo na minha cabeça (a trilha em si também foi outro espetáculo) e Amy Adams, mesmo com uma personagem mais periférica, por assim dizer, também deixou seu recado.
A história conta a vida de Theodore, um homem que vive num futuro não tão distante assim, em que todos os comandos tecnológicos são feitos por voz e que onde a tecnologia conseguiu se embrenhar totalmente no círculo de relações humanas e que em linhas gerais acaba se relacionando de forma amorosa com um sistema operacional . Gostei de vários pontos levantados durante a história, mas acho que os encarei por um lado diferente da maioria do que, para mim, foi o ponto central do filme.
Em todas as críticas que li fala-se muito sobre como os seres humanos estão propensos a redirecionar sua afetividade a um sistema operacional a estabelecer relações sociais como se fosse a descoberta do futuro. Esse tipo de comportamento eu chamo de “renomeação do que já existe”: conheço um monte de gente (eu inclusa) que redireciona os sentimentos para animais, objetos pessoais, eletrônicos e até a bolas de golfe (em casos de naufrágio) ou a bonecas chamadas Maria Eugênia (em caso de BBB’s).
Claro que existem alguns pontos um pouco preocupantes (como a tendência bem tangível de tornar-nos seres totalmente auto centrados e um pouco sem interesse real pelo outro), mas o meu olhar neste filme foi um pouco mais além do que é mostrado logo de cara.
O ponto alto do filme foi mostrar como a convivência com Samanta (o sistema operacional cuja voz é da sempre linda Scarlet Johansson) ajudou Theodore a amadurecer o modo como ele via os relacionamentos, em especial o que mantinha com sua ex-mulher.
E isso se deve muito ao modo como Theodore foi criado e apresentado: um homem com uma profissão cujo sucesso exige muita sensibilidade e conhecimento da alma humana. Vendo os sentimentos dele, também me foi possível analisar os meus e começar a entender o que de todo esse filme iria influenciou meu modo de pensar.
Pra mim, essa foi a mensagem mais valiosa do filme: infelizmente é tão comum vermos casais terminando em vias de cortar a garganta do outro, dizendo barbaridades uns aos outros e amaldiçoando o dia em que se encontraram que esquecemos que toda a relação traz algo de importante na vida e, mesmo quando acaba, deixa um pouco de si conosco.
Além de Mansfield Park, já li/assisti Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade.
Como achei o roteiro desse romance bem mais fraco que os outros dois, não estava esperando muita coisa da adaptação para o cinema. E foi mesmo o que achei.
Mas devo dizer uma coisa beeem legal dessa versão:
Elas deram a Fanny Price uma vivacidade que ela absolutamente não tem no livro> nussss, dá uma raiva imensa pensar que ela fez a mosca morta durante toda a história e só ficou com o Edmundo porque Austen deixou o personagem sem opção.
Esse filme não é impactante como o primeiro, mas traz seus grandes momentos de questionamento: como quem decide a guerra não está lá para morrer por ela, como se destrói uma cidade por ideias que muitas vezes os próprios soldados não entendem e como homens com mulher, irmã, mãe e amigas se torna um monstro ao pisar em outras terras.
Mas também vimos que muitas vezes a bondade, candura e esperança vem de onde menos esperamos. Que atos de solidariedade e desprendimento são possíveis até quando viver no inferno parece a única perspectiva possível. E são esses momentos que fazem desse filme uma película memorável =)
PS: impossível ver Christian Bale num filme com diálogos em chinês e não lembrar do maravilhoso "Império do Sol" =D
Gosto do cinema francês porque ele sempre me lembra de que há modos e modos de se fazer um bom filme.
Os fortes momentos do filme acontecem de maneira fria. Civilizada, para ser mais precisa. Não é só a vida de Thérèse que é toda certinha, com o destino planejado: sua personalidade também vive reprimida e isolada em um "mundo de almas simples".
Por não enxergar em ninguém ao seu redor um verdadeiro ombro amigo, que ouvisse os males que afligem sua alma, suas verdadeiras dúvidas e incertezas, ela mesma se amarrou desesperadamente numa vida convencional, tentando se adequar ao papel que lhe foi atribuído.
Mas mentira tem perna curta e um dia aparece. Às vezes de maneiras um pouco terríveis e inexplicáveis para quem "está de fora", como vimos por aqui.
Acabei de descobrir que existe outra versão desse filme, uma de 1968. Depois tentarei assisti-la para ver como é!
Apesar de focado na realidade feminina, achei que Miss Representation mostra muito do que as mulheres ao redor do mundo vivem.
A luta por igualdade e real libertação feminina é longa, mas acredito que o primeiro passo a nos amarmos. De verdade.
E o que é nos amarmos de verdade? É GOSTAR MESMO de quem nós somos. Das escolhas que fizemos, dos nossos dias de bom humor e daqueles que preferiríamos nem ter saído de casa. Gostar da gente quando o cabelo é nosso melhor amigo e quando ele não está ligando muito pra nossa opinião. Gostar da gente sem precisar encarar uma balança regularmente só pra "ter certeza de que está tudo sob controle" (!).
É você gostar de você por aquilo que você e não querer mudar nada em você, porque senão você seria outra pessoa. Acho que isso já faria uma diferença tremenda.
Além disso, é primordial começarmos a acreditar mais em nós mesmas e ignorar por completo aquela voz que fica no fundo da nossa cabeça dizendo que "não somos capazes disso ou daquilo".
Roteiro bem previsível: destaque para Charlize Theron, que divou o filme inteiro, e a galera que responsável pelo figurino, fotografia e efeitos visuais. Trabalho impecável nesses quesitos.
Relatos Selvagens
4.4 2,9K Assista AgoraRelatos Selvagens funciona no esquema de pequenos curtas únicos sobre um único tema: vingança. E a vingança é mostrada sobre vários aspectos: a bem estruturada, a que surge a partir de um ato menor, a que dá certo, a que dá errado e a que, no final, até resulta para o bem.
Não vou comentar sobre as histórias porque não vou acabar com a alegria alheia, mas queria falar dos atores: Assisti o filme principalmente por Ricardo Darín (amor eterno, amor verdadeiro desde O Segredo de Seus Olhos), mas gostei muito de vários outros: a senhora da história que se passa na lanchonete, a dupla que fica à beira da estrada, o senhor rico e poderoso (e seu filho tb) e, especialmente, a noiva da última história (me conquistou)!
Enfim, se puder assistir, vá sem medo =)
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraHenry tem marcas profundas no coração, marcas que ele irá levar por toda a vida e que influenciam o modo como ele leva a vida (em especial o modo como ele gere sua carreira).
Apesar do que passou, Henry é essencialmente bom, gentil e realmente vê as pessoas e se importa com elas: seja os adolescentes com problemas, seja o professor frustado e profundamente desmotivado, seja o avô convalescente. Mesmo sem, querer, Henry conquista as pessoas e deixa um pedaço de si dentro delas.
Mas Henry não aprendeu a receber o amor. Não espere isso dele: Henry não sabe o fazer com esse sentimento que os outros demonstram por ele, apesar de, mesmo inconscientemente, ele espalhar amor, Henry não sabe colhê-lo, não consegue demonstrá-lo. E isso também influencia o rumo que sua vida toma (tanto para o bem como para o mal).
Mas há a esperança de que tudo irá ficar bem. E fica, mesmo que não seja como se imaginou no início.
Filme poético, bela fotografia e ótimas atuações: não é tanto a história, mas os sentimentos que ela provoca que ficam em você por um bom tempo após ter assistido o longa.
A Namorada do Soldado
3.5 7Lembrei desse filme AGORA (mais precisamente da Marianne) e, após fazer todas as combinações possíveis no Google (Marianne soldado/ Marianne boinas verdes etc) passei uns 10 minutos tentando lembrar de algo que me ajudasse a achar o filme. Daí lembrei que tinha assistido no Intercine (há bem uns 10 anos) porque tinha o Kiefer Sutherland. Daí cheguei aqui.
Teria sido mais fácil se tivesse tido fé na obviedade dos títulos que dão para os filmes aqui no Brasil xD
Enfim, a história é boa, vale o tempo usado pra vè-la!
Magia ao Luar
3.4 569 Assista AgoraAchei o roteiro pouco envolvente e algumas situações um pouco forçadas, mas ainda recomendo o filme. Por quê?
Duas palavras: Colin Firth. Ele dá alma ao filme (isso fica mais do que claro na cena final) de uma forma que poucos, muito poucos atores conseguiram fazer.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraFui sem esperar nada e me surpreendi! Esse é um dos filmes que conseguem ser melhores que o trailer!
Juntos e Misturados
3.5 1,1K Assista AgoraImpossível sair do cinema sem rir nem que seja uma única vez
Quase tive um ataque de riso interminável quando o Adam chamou o filho mais velho da Drew de Frodo xD
O Grande Hotel Budapeste
4.2 3,0KMe encantei com tudo: o roteiro, que beira a tragicomédia mas não cai na pieguisse; os atores, todos ótimos (até Owen Wilson) e o roteiro cheio de aventuras e beirando ao realismo fantástico.
Destaque para o sempre ótimo Ralph Fiennes e Tony Revolori: fizeram uma dupla brilhante e afinada.
É um daqueles filmes que, mesmo sendo leves e pra descontrair, ficam na cabeça depois que você sai do cinema =)
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraTrashera de alta qualidade
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraComentário que ouvi no cinema, assim que o filme acabou:
"Meu, você não sabe como eu tô feliz. Agora sim eu vou poder ENTERRAR aquele X Men 3 da minha memória"!
Acho que isso resume tudo.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraDefinindo Malévola
Uma palavra.
Quatro letras:
D-I-V-A
Alguns pontos no enredo poderiam ter sido melhor elaborados (tipo o ódio de Stephan e coisas assim), mas gente esse filme é deslumbrante!
Estrela de ouro pra galera do figurino, fotografia, maquiagem, cenário e efeitos especiais: vocês deram um show
E, cá pra nós, Angelina Jolie nasceu pra fazer esse filme: ela ficou impecável
PS: ô grupinho recalcado, o das "fadas do bem"
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraVamos lá:
Efeitos especiais e sonoplastia: perfeitos e nem quero imaginar quantas pessoas da equipe de produção entraram em colapso nervoso pra conseguir colocar tanto detalhe nesse filme.
Roteiro: o ritmo estava muito bom e nisso eles realmente estão de parabéns (o filme começa acelerado, com um monte de coisa acontecendo, e depois se prende mais a uma única história de uma forma bem natural). E o desenvolvimento da história da metade para o final até que convenceu.
Elenco: a maioria beeem dispensável (ninguém passou vergonha, mas sem dúvida os melhores foram Bryan Cranston [o engenheiro pai do Ford] e Juliette Binoche [a mãe] que seguraram com competência uma cena que tinha tudo pra ser piegas).
O que eu não gostei - o argumento para sustentar a participação do Godzilla na história: tentaram endeusar uma criatura que na verdade está pouco se lixando se a humanidade respira ou deixa de respirar.
Resumo da ópera: o filme não é ruim, mas também é daqueles que não acrescentam nada na vida (a não ser que vc seja fanático por efeitos especiais ou por Godzilla ou pelas duas coisas).
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista Agora"- Péssima notícia: estamos fazendo Thor 2 e pensa num filme que vai ser um desperdício ENORME de dinheiro.
- Queisso", não dá pra perder dinheiro não! Bora fazer mais um "Homem de Ferro"!
- Não dá: estamos sem um roteiro bom e não vai dar pra fazer uma boa trilha sonora, sem falar que não temos ideia de quem poderia ser o vilão dessa vez.
- Que nada: enche o negócio de efeito especial, bota um vilão que na verdade não é vilão (mas nem se preocupa muito com o argumento) coloca o Robert falando em terceira pessoa, pra dar um ar mais cult pro filme e aproveita e bota ele também pra fazer amizade com uma criança bonitinha que o povo nem vai reparar que o filme é uma droga =) "
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraRoteiro muito bem feito (tirando umas partes com umas piadinhas sem graça, mas parece que deve haver uma lei que obriga os blockbusters a fazer isso), cenas de ação sensacionais e efeitos especiais na medida. Com certeza vale o ingresso!
Só pecaram um pouco na maquiagem: em algumas cenas Scarlett Johansson parecia que tinha acabado de tomar um bronze na praia e o Chris Evans, em alguns takes, parecia ser feito de plástico de tanta camada de maquiagem que passaram no homem xD
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraLiteralmente falando, é versão longa do curta. Então como o curta é "lindimais" não tinha como esse filme não ser fantástico!
O roteiro foi muito fiel ao argumento que originou o filme, que utilizou diversas referências de "Eu não quero voltar sozinho": diálogos, figurino e personagens (não só os principais) estão presentes e fazem muito bem o seu papel.
A história acompanhou o crescimento do trio e mostra cenas que já condizem mais com a condição de "quase adultos" que eles já possuem,o que achei ótimo. Então esperem por umas tomadas mais ousadas, por assim dizer.
Gostei muito da inclusão dos pais do Leonardo na história, em especial do pai, que demonstrou muita sensibilidade em tentar compreender o filho e caminhar junto com ele em sua busca pela independência.
O trio é ótimo mas a Giovana de Tess Amorim ganhou meu coração! Fez uma Giovana com seus defeitos, mas muito humana =)
E uma grande salva de palmas para Daniel Ribeiro, responsável pelo roteiro e direção dessa história tão delicada e apaixonante: o mundo precisa mais delas!
Desaparecidas
3.3 107 Assista AgoraÉ um filme com grandes conflitos: tanto o primeiro (filha raptada) como o segundo (pai que volta do nada) e que sabe como balanceá-los para que a história não descambe pra pieguice ou ficasse com alguma cena incompleta.
Atuações muuito boas tanto do time estelar (Aaron, Cate e Tommy foram perfeitos nos papéis que lhe cabiam) como do grupo coadjuvante (em especial a Evan Rachel Wood [Lilly] e Jenna Boyd [Dot]), que se dedicaram nesse filme tanto na filmagem de filme de época, que são mais trabalhosas, como no empenho em aprender a pronunciar [bem] os outros idiomas falados durante o longa.
História muito bem construída e que soube explorar muito bem o apoio do figurino, fotografia e trilha sonora.
Filme que vale muuito a pena ser visto e não faço ideia do porquê ele ser desconhecido.
Busca Implacável 2
3.5 1,2K Assista AgoraComo muitos disseram abaixo, não chega a ser tão bom como o primeiro, mas vale assistir pois eles conseguiram fazer com que a parte "filha ajuda a resgatar o pai e a mãe" ficasse bem verossímil e nenhum um pouco "forçação" de barra.
Ele demora um pouco pra engatar, mas vale o tempo assistido!
Emma
3.3 14Tirei o chapéu ao responsável pela adaptação do roteiro: condensou a história mantendo os fatos mais importantes e sem perder a qualidade em momento algum.
Gostei da Kate Backinsale como Emma, além dela ter um perfil mais "gente como a gente", que facilita a identificação.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUma das coisas que acho mais maravilhosas no mundo do cinema é que quando assistimos um filme o olhar que temos sobre ele é único. Mesmo que seja bem similar ao das outras pessoas com quem você foi assisti-lo ou que já conhecia a história, em alguma cena , algum momento, o significado será único pra você.
Foi assim que me senti ao terminar de ver Her (Ela), um filme que me deixou com muita vontade de ver o resto do trabalho de Spike Jonze, porque se for tão bom como esse foi estou perdendo coisas bem interessantes na vida.
Conduzido de forma totalmente bem-feita, com a dosagem certa de humor (NÃO VEJA esse filme com seus pais, a nãos ser que eles sejam BEEEM liberais), drama e momentos reflexivos, esse é um dos filmes que vejo com grande potencial de virarem referência (nem que seja nos meios cults da vida), porque dá um grande prazer assisti-lo.
Isso também acontece devido ao talento de todo o elenco: Joaquim Phoenix foi –per-fe-i-to do começo ao fim, Roney Mara, mesmo sem grandes falas, já conseguiu deixar uma forte impressão de que como era Catherine, Scarlet Johansson, mesmo não aparecendo, foi ótima e deu uma contribuição musical ao filme que vai ficar por muito tempo na minha cabeça (a trilha em si também foi outro espetáculo) e Amy Adams, mesmo com uma personagem mais periférica, por assim dizer, também deixou seu recado.
A história conta a vida de Theodore, um homem que vive num futuro não tão distante assim, em que todos os comandos tecnológicos são feitos por voz e que onde a tecnologia conseguiu se embrenhar totalmente no círculo de relações humanas e que em linhas gerais acaba se relacionando de forma amorosa com um sistema operacional . Gostei de vários pontos levantados durante a história, mas acho que os encarei por um lado diferente da maioria do que, para mim, foi o ponto central do filme.
Em todas as críticas que li fala-se muito sobre como os seres humanos estão propensos a redirecionar sua afetividade a um sistema operacional a estabelecer relações sociais como se fosse a descoberta do futuro. Esse tipo de comportamento eu chamo de “renomeação do que já existe”: conheço um monte de gente (eu inclusa) que redireciona os sentimentos para animais, objetos pessoais, eletrônicos e até a bolas de golfe (em casos de naufrágio) ou a bonecas chamadas Maria Eugênia (em caso de BBB’s).
Claro que existem alguns pontos um pouco preocupantes (como a tendência bem tangível de tornar-nos seres totalmente auto centrados e um pouco sem interesse real pelo outro), mas o meu olhar neste filme foi um pouco mais além do que é mostrado logo de cara.
O ponto alto do filme foi mostrar como a convivência com Samanta (o sistema operacional cuja voz é da sempre linda Scarlet Johansson) ajudou Theodore a amadurecer o modo como ele via os relacionamentos, em especial o que mantinha com sua ex-mulher.
E isso se deve muito ao modo como Theodore foi criado e apresentado: um homem com uma profissão cujo sucesso exige muita sensibilidade e conhecimento da alma humana. Vendo os sentimentos dele, também me foi possível analisar os meus e começar a entender o que de todo esse filme iria influenciou meu modo de pensar.
Pra mim, essa foi a mensagem mais valiosa do filme: infelizmente é tão comum vermos casais terminando em vias de cortar a garganta do outro, dizendo barbaridades uns aos outros e amaldiçoando o dia em que se encontraram que esquecemos que toda a relação traz algo de importante na vida e, mesmo quando acaba, deixa um pouco de si conosco.
Palácio das Ilusões
3.6 103Além de Mansfield Park, já li/assisti Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade.
Como achei o roteiro desse romance bem mais fraco que os outros dois, não estava esperando muita coisa da adaptação para o cinema. E foi mesmo o que achei.
Mas devo dizer uma coisa beeem legal dessa versão:
Elas deram a Fanny Price uma vivacidade que ela absolutamente não tem no livro> nussss, dá uma raiva imensa pensar que ela fez a mosca morta durante toda a história e só ficou com o Edmundo porque Austen deixou o personagem sem opção.
Flores do Oriente
4.2 774 Assista AgoraEsse filme não é impactante como o primeiro, mas traz seus grandes momentos de questionamento: como quem decide a guerra não está lá para morrer por ela, como se destrói uma cidade por ideias que muitas vezes os próprios soldados não entendem e como homens com mulher, irmã, mãe e amigas se torna um monstro ao pisar em outras terras.
Mas também vimos que muitas vezes a bondade, candura e esperança vem de onde menos esperamos. Que atos de solidariedade e desprendimento são possíveis até quando viver no inferno parece a única perspectiva possível. E são esses momentos que fazem desse filme uma película memorável =)
PS: impossível ver Christian Bale num filme com diálogos em chinês e não lembrar do maravilhoso "Império do Sol" =D
Therese D.
3.4 159Gosto do cinema francês porque ele sempre me lembra de que há modos e modos de se fazer um bom filme.
Os fortes momentos do filme acontecem de maneira fria. Civilizada, para ser mais precisa. Não é só a vida de Thérèse que é toda certinha, com o destino planejado: sua personalidade também vive reprimida e isolada em um "mundo de almas simples".
Por não enxergar em ninguém ao seu redor um verdadeiro ombro amigo, que ouvisse os males que afligem sua alma, suas verdadeiras dúvidas e incertezas, ela mesma se amarrou desesperadamente numa vida convencional, tentando se adequar ao papel que lhe foi atribuído.
Mas mentira tem perna curta e um dia aparece. Às vezes de maneiras um pouco terríveis e inexplicáveis para quem "está de fora", como vimos por aqui.
Acabei de descobrir que existe outra versão desse filme, uma de 1968. Depois tentarei assisti-la para ver como é!
Mulheres na Mídia
4.4 52Apesar de focado na realidade feminina, achei que Miss Representation mostra muito do que as mulheres ao redor do mundo vivem.
A luta por igualdade e real libertação feminina é longa, mas acredito que o primeiro passo a nos amarmos. De verdade.
E o que é nos amarmos de verdade? É GOSTAR MESMO de quem nós somos. Das escolhas que fizemos, dos nossos dias de bom humor e daqueles que preferiríamos nem ter saído de casa. Gostar da gente quando o cabelo é nosso melhor amigo e quando ele não está ligando muito pra nossa opinião. Gostar da gente sem precisar encarar uma balança regularmente só pra "ter certeza de que está tudo sob controle" (!).
É você gostar de você por aquilo que você e não querer mudar nada em você, porque senão você seria outra pessoa. Acho que isso já faria uma diferença tremenda.
Além disso, é primordial começarmos a acreditar mais em nós mesmas e ignorar por completo aquela voz que fica no fundo da nossa cabeça dizendo que "não somos capazes disso ou daquilo".
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraRoteiro bem previsível: destaque para Charlize Theron, que divou o filme inteiro, e a galera que responsável pelo figurino, fotografia e efeitos visuais. Trabalho impecável nesses quesitos.
Por um Punhado de Dólares
4.2 421 Assista AgoraUm sonho (nenhum pouco politicamente correto): fazer um remix só com as tomadas dos tiros dados pelo Clint. Sensacionais!